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Nem o Tempo Curou por maktube

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Palavras: 2478
Acessos: 788   |  Postado em: 14/05/2025

Capitulo 45 – Novas decisões

 

Camilla

A noite na casa de Diana foi um verdadeiro pesadelo. Não consegui dormir nada durante a madrugada inteira, a vista do quarto de hóspedes era exatamente o quarto de Mariana logo do outro lado da rua. Depois que chorei horrores contando a minha amiga sobre a noite do aniversário de Lívia, senti que tirei parte do peso da culpa que carregava em meus ombros. Durante anos escondi isso de Diana. Mas aquele me pareceu o momento certo para contar tudo. 

Diferente do que imaginava ela foi compreensiva com tudo o que narrei. Porém deixou claro que eu deveria procurar Mariana e me desculpar em algum momento no futuro. Diana não entendia como Mariana depois de tanto tempo não havia contado nada a ela. O que só me fez acreditar que possivelmente ela tenha guardado aquele dia apenas para si. Isso só me preocupa ainda mais. Seus olhos indicavam sua mágoa, e não sei se em algum momento ela poderá me perdoar. 

Saí cedo de Nova Esperança, ainda era madrugada quando peguei a estrada de volta. Cheguei em casa e fui preparar um café da manhã para Helen, queria fazer uma surpresa. Arrumei tudo, coloquei em uma bandeja e subi as escadas. Acredito que pode passar o tempo que for nunca irei me acostumar com toda a beleza dela enquanto dorme serenamente. 

Na cama há alguns papéis espalhados em sua volta. Suas costas apoiadas em três travesseiros fazem com que ela esteja quase sentada, os óculos de grau continuam em seu rosto, o que me faz pensar que ela leu os documentos que segura nas mãos até cair no sono. 

Dou dois passos em sua direção, como se sentisse minha presença ela abre os olhos vagarosamente. Abre um sorriso enquanto passa os dedos em seus olhos. 

- Bom dia! Chegou cedo. – Termina de falar com um bocejo. 

- Peguei a estrada ainda era madrugada. – Deito ao seu lado. – Senti sua falta na cama. – Confesso sentindo seu cheiro. 

- Eu também. Não é à toa que trabalhei até o sono me ganhar. – Conta acariciando minhas costas. – Está tudo bem? – Indaga. Helen me conhece bem, sabe que algo está errado. 

- Está. Só estou cansada. 

- Como foi com Diana? 

- Ela está grávida. 

- Nossa! Que maravilha. Então era isso que ela tinha para contar? 

- Sim. Era isso. 

- Algo mais? – Insiste. Dou um longo suspiro. 

- Encontrei Mariana. – Sinto os braços dela diminuírem a força em volta do meu corpo. 

- E como foi? 

- Tenso. – Confesso. – Não falamos nada demais. Diana mora em frente à casa dela. Mariana foi deixar Manu com ela. Acabou que eu abri a porta e dei de cara com as duas. 

- Por isso não dormiu direito? 

- Também. Mas a verdade é que senti sua falta. – Não era uma mentira. Eu já não sei mais dormir sem sentir o calor de seu corpo. 

- Tentou conversar com ela? – Ignora o que eu disse. 

- Ela me odeia. – Afirmo. – Vi isso em seus olhos. E não havia o que dizer. Ela não me ouviria. 

- Você nem tentou. E continuo dizendo que ainda tem muita coisa por ser conversada entre vocês. Mas sei que no momento certo vai acontecer. – Conclui me beijando. 

- Trouxe seu café. 

- Podemos comer agora, ou... – Fica em cima de mim. – Podemos fazer outra coisa. – Fala beijando meu pescoço em seguida o maxilar. 

Suas mãos ganham vida, saem acariciando meu corpo. Mal me dou conta quando fico nua. Tudo com ela é assim, leve, quase imperceptível. Quando vejo já estou entregue à mercê de seus carinhos.

Acabamos nos atrasando para o trabalho. Nos despedimos na saída de casa enquanto combinamos de nos encontrarmos na hora do almoço. Meu dia foi corrido, sem me restar tempo livre para pensar no meu encontro com Mariana o que eu agradeci. Afinal odiaria ficar mal o dia inteiro por algo que já passou. 

- Dou um doce pelos seus pensamentos. – Samuel diz ao entrar na minha sala. 

- Desde quando você entra sem ser anunciado? – Questiono sem tirar os olhos do computador. 

- Desde que prometi conseguir o número de um boy para sua secretaria. – Fala rindo. 

- Suborno é crime. Sabia? 

- Ela não é um oficial da lei, então não é suborno. Apenas uma troca de favores. 

- O que você quer? Vá direto ao ponto. 

- Vim te ver e sou tratado dessa forma? Vou começar a cobrar caro pelos meus serviços. 

- Helen te mandou aqui? – Ele afirma com a cabeça. 

- Não diga que eu contei. Ela é assustadora quando quer. – Faz careta. Eu apenas dou risada do que ele afirma. 

- Imaginei que tivesse vindo a pedido dela. Pode ficar tranquilo, estou bem. 

- Ela me disse sobre o seu encontro com Mariana. 

- Helen está me saindo uma ótima fofoqueira. – Digo começando a me irritar. 

- Não a culpe por se importar com você. Acredito que ela pense que há algo que você não contou a ela, mas pode contar ao seu mano aqui. 

- Não há mais nada do que eu disse a ela. 

- Helen te ama. E tem medo dessa sua história mal acabada com Mariana. 

- Samuel, não há nada mal acabado. Eu estou casada com Helen. Amo-a mais do que minha própria vida. 

- Então, faça com que ela acredite nisso. 

- Não sei como. Demonstro isso todos os dias, em gestos, palavras, cuidados e muito amor. Mas não parece ser o suficiente. 

- Acho que você encontrar seu passado sem o seu presente está junto é algo que mexe com a insegurança dela. 

- Então, o que eu preciso é apresentá-la a Mariana? 

- Não sei. Talvez. Ela precisa ver com os próprios olhos que não tem mais chance de algo acontecer entre vocês. 

- Mariana me odeia. – Falo com pesar. 

- Ela não te odeia. Ela te fez sofrer, você a fez sofrer. Ninguém é culpado, ninguém é vítima. Vocês só precisam deixar tudo no passado. Helen se sente insegura. Mariana foi a sua primeira namorada. 

- Mas antes disso fiquei com Helen. 

- Aquilo não conta, foi um namorico de adolescentes. E também nem terminou bem. 

- Claro que terminou bem. Nos casamos. 

- Mas antes disso tiveram que se perder para se encontrar. Só estou dizendo que as coisas acontecem no tempo certo. E quando o encontro de vocês três for acontecer, você precisa estar preparada. – Odeio o quanto ele tem razão. – Agora eu vou embora. 

- Obrigada por ter vindo. – Agradeço. 

- Faça sua esposa acreditar no seu amor. – Pisca para mim e sai. 

Odeio essa sensação de que não estou demonstrando o suficiente o quanto Hellen é importante para mim. O ruído da caneta de encontro à mesa é o único barulho que escuto na sala. Revivo diversas vezes meu encontro com Mariana, e o que Samuel me disse sobre me preparar para um encontro de nós três me deixa aflita. Não estou preparada para apresentar Helen a Mariana. Nem sei como minha mulher vai reagir ao estar em sua presença. 

- Droga! – Reclamo girando a cadeira e fechando os olhos. 

Como sei que não irei mais conseguir me concentrar em nada depois da conversa que tive com meu irmão, decido ir buscar Hellen para almoçarmos. Antes passo em uma floricultura e compro um lindo buquê de flores, escolho lírios, as preferidas dela. Paro o carro e mando mensagem avisando que estou do lado de fora. Alguns minutos se passam até que ela aparece. 

- Veio mais cedo. – Constata. – Está tudo bem?

- Sim. Está. Só quis matar a saudade. E te fazer uma surpresa. – Pego as flores no banco de trás. – São para você. 

- Amor, que lindas. – Sorri, seus olhos brilham. – Isso é algum tipo de pedido de desculpa? – Questiona curiosa. 

- Claro que não. Só quis te presentear. É apenas uma forma de agradecer por dividir sua vida comigo. -  Ela sorri me beijando. 

- Obrigada! Amei o presente. Mas agora podemos ir comer, preciso voltar logo. Meu caso está ficando pior do que imaginei. 

- Claro. Podemos ir. 

Escolhemos um restaurante próximo ao local de trabalho dela. Assim evitaremos que possivelmente ela se atrase. Conversamos sobre muitas coisas, evitando apenas falar sobre Mariana ou nossos trabalhos. 

- Mas eu aposto que ele ficará feliz. É uma criança, um filho é benção na vida de um casal. Fora que é fruto de um amor lindo entre os dois. Não há prova maior de amor. – Penso no que Samuel disse, sobre provar meu amor para ela. 

- Deveríamos ter um filho. – Digo enquanto mexo meu sorvete. Ela solta a colher na mesa.

- Oi?! Eu ouvi direito? 

- Sim. Ouviu. Deveríamos ter um filho. Você não quer? 

- Não é isso. É só que nunca falamos sobre isso em todos esses anos. Então acreditei que você não quisesse ter filhos. – Fala de uma vez só. 

- Claro que quero filhos com você. 

- Filhos? Tipo no plural? 

- Pelo menos dois. – Ela sorri. 

- Podemos falar sobre isso à noite? Eu preciso voltar. – Diz olhando o celular. 

- Claro. Vou te deixar. Espera só eu pagar a conta. – Digo ficando de pé. 

O pequeno percurso de volta ao escritório é feito em silêncio. Helen parece refletir sobre o que disse. Sei que ela foi pega de surpresa. Mas não falei apenas por falar. Acho que está na hora de dar netos aos meus pais. 

- Sobre o que você disse. – Começa a falar quando paro o carro. – Eu aceito ter filhos com você. Porém temos muitos detalhes a acertar. Quem vai engravidar, quando podemos começar a tentar. Só que acredito que esse assunto deve ser tratado com mais delicadeza. Não é como se estivéssemos decidindo a compra de uma casa. Um filho é um passo muito grande. 

- Eu daria todos os passos ao seu lado. – Confesso me aproximando dela. Seus lábios estão a poucos centímetros do meus. – Mas concordo que precisamos conversar com mais calma. – Beijo seus lábios. – Eu te amo, você é a mulher da minha vida. Nada vai mudar isso. – Afirmo. 

- Eu também te amo. – Sorri. – Agora eu preciso ir. – Fala pegando o celular que toca insistentemente. 

Observo-a entrar no prédio. Volto para o trabalho. Fica fácil se concentrar depois de vê-la. Helen tem esse poder de me acalmar apenas por estar ao meu lado. Outras vezes apenas por existir. Passa das seis quando vou para casa. Antes decido dar uma passada na minha mãe. 

- Mamãe!? – Chamo-a da sala. 

- Ela foi ao mercado. – A voz do meu pai ecoa na cozinha. Logo em seguida ele aparece com duas cervejas. – É bom te ver, filha. – Abraça-me. 

- Digo o mesmo. O senhor sempre sabe como me agradar. – Sorrio recebendo a cerveja que ele me estende. 

- Um pai conhece os filhos. Vamos para a varanda? – Aponta a porta. 

Ele senta-se na cadeira de balanço. Fita as crianças correndo na rua. Ficamos em silêncio por alguns minutos sentados lado a lado. Cada um perdido em seus pensamentos e no sabor das bolhas de cerveja em nossas bocas. 

- Como vocês estão? 

- Bem. Muito bem. – Afirmo rapidamente. 

- Que bom. Helen é uma menina de ouro. 

- É sim. Eu dei sorte grande. 

- As duas têm sorte. 

- Verdade. Eu sou um partidão. – Brinco e ele sorri. 

- Herdou a modéstia da sua mãe. 

- E a sua beleza. – Falamos juntos. Trocamos um olhar e sorrimos. 

- Hoje conversamos sobre filhos. – Conto. – Acho que já está na hora. 

- Concordo. – Diz animado. – Não vejo a hora de ter netos. – Sorri. 

- Ainda não é certeza. Precisamos conversar algumas coisas. Mas acredito que não esteja longe. 

- Sua mãe vai surtar. 

- Não diga a ela ainda. Por favor. Não conversamos direito Helen e eu. Não quero criar expectativas e depois frustrá-los. 

- Então não deveria ter me contato. Já consigo ver os rostinhos dos meus netos. – Sua frase me faz rir. – Serão lindos como as mães. 

- Obrigada, pai. – Apoio minha cabeça em seu ombro, novamente ficamos em silêncio. Apenas saboreando as cervejas e admirando as crianças brincando na rua. 

Adorava dividir esses momentos com ele. Assim aumentamos nossos laços enquanto dividimos uma cerveja, ou assistimos um jogo durante a semana. Coisas que Samuel detesta. Ele prefere ir ao mercado com a mamãe do que ver um jogo de futebol conosco. Afinal, na última vez que ele veio, ficou apenas comentando sobre as pernas dos jogadores e o quanto eles eram gatos. Acabamos expulsando-o da sala. Porém ele encontrou apoio na cozinha, descobrindo assim que adorava cozinhar. Então pelo menos uma vez na semana nos juntamos aqui, eu para assistir ao jogo com o papai, Samuel para ajudar a mamãe com nosso jantar. Esses são os melhores momentos de nossas semanas. 

Passa das nove quando Helen avisa que está indo para casa. Despeço-me dos meus pais e sigo caminho. Quando chego encontro tudo ainda escuro. O carro dela está na garagem me fazendo acreditar que já chegou. 

- Amor? 

- No quarto. 

Subo as escadas saltando de dois em dois degraus. Sorrio ao ver o quarto completamente preparado. Velas acesas, pétalas de rosas na cama. Hellen usa uma linda lingerie vermelha. Ela sorri ao me ver. 

- Pensei que poderíamos começar a treinar para ter o bebê. – Caminha em minha direção. 

Segura as abas do meu terninho. Toma meus lábios com desejo. 

- Acho que essa é uma ótima ideia. – Sorrio concordando. – Podemos começar no banho? 

Meus olhos ficam presos em seu corpo perfeito. Já consigo imaginar como nossos filhos serão lindos se possuírem metade de sua beleza. 

- Você deveria engravidar. – Afirmo enquanto acaricio seu rosto. 

- Você está falando sério? – Parece surpresa. 

- Sim. Vou amar ter uma mini versão sua. Para eu amar e cuidar, tanto quanto cuido de você, e tanto quanto eu te amo. – Beijo seus lábios. 

- Eu te amo. – Sussurra. 

- Eu...

Não consigo completar a frase, pois seus lábios estão sobre os meus. Devorando-me com urgência e desejo. Perco-me em suas carícias, enquanto ela tira minhas roupas, sem parar de me beijar. Esse é um novo passo para nossa relação. E não me arrependo nada sobre ter tocado nesse assunto. Nunca tive tanta certeza de algo como ter um filho com ela. Helen é a mulher da minha vida. Preciso apenas provar isso a ela todos os dias. 


Fim do capítulo


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Comentários para 45 - Capitulo 45 – Novas decisões:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

Esse casal não tem empolgação, não vejo clima.....

Responder

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Lea
Lea

Em: 15/05/2025

Queria saber como anda a vida da Mariana. Se ela falou com alguém sobre a traição,sobre a agressão que sofreu da Camila. Se ela realmente está saindo com a Charlotte. Como conseguiu a guarda da Manu. (Só queria saber)

Acho que,a Camila está agindo por impulso, até parece que se pisar em falso pode destruir o seu casamento. Se existe amor, companheirismo, respeito, não precisam provar nada uma para a outra.

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