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Nem o Tempo Curou por maktube

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Palavras: 2415
Acessos: 763   |  Postado em: 14/05/2025

Capitulo 43 Fim de férias

 

Cinco anos depois

Camila

A claridade invade meus olhos. Busco pelo corpo de Helen na cama, porém não encontro nada. As cortinas abertas revelam o azul intenso do mar bem à nossa frente. Basta sair do quarto. Espreguiço-me, enquanto me sento. Sorrio ao ver minha esposa correndo na areia da praia. Olho a hora, o relógio marca pouco mais de seis da manhã. Nem em nossas férias ela perde essa mania de acordar cedo para correr. 

Pego o roupão que repousa sobre o encosto da cadeira ao lado da cama. Envolvo-o em meu corpo, dou dois passos em direção a parte de fora. O cheiro delicioso de maresia invade minhas narinas. Helen abre um sorriso quando me vê. 

- Você não cansa? – Questiono sentando na espreguiçadeira. 

- Nunca. – Responde rindo. Corre até mim, toma meus lábios entre os seus. Segurando os lados do roupão. Seu rosto está vermelho pelo esforço. – Pensei que dormiria até mais tarde. 

- Sabe que sem seu corpo fica impossível. – Abraço-a mais apertado envolvendo sua cintura. 

- Manhosa. – Passa o indicador no meu nariz. – Devíamos aproveitar e dar um mergulho. – Sugere. 

- Claro. Vou ligar pedindo o café aqui. – Dou as costas indo até o quarto. Ligo dando o número do nosso bangalô. Depois troco meu pijama por um biquíni e me junto a Helen. 

  Nos divertimos nadando, brincando na água. Parecemos duas crianças bobas. Sempre é assim quando resolvemos tirar férias juntas. O que acontece todo ano, já que conseguimos entrar em nossas carreiras basicamente na mesma data. Helen conseguiu se tornar promotora, e eu, bem, consegui virar juíza. Abdicamos de muitas coisas por quase dois anos seguidos. Nada de festas, bebedeiras. Planejamos aproveitar tudo depois que estivéssemos estabilizadas financeiramente. 

No dia que nossos resultados saíram, eu a pedi em casamento. Um ano depois nos casamos. Continuamos morando na mesma cidade. Mas hoje, temos uma casa maior. Conseguimos investir em um escritório maior, Beto se formou em Direito, assim como Samuel. Os dois hoje são nossos sócios. 

- Nem acredito que temos que voltar amanhã. – Lamenta. – Poderíamos fugir por mais alguns dias, não acha? – Questiona com ar pensativo. 

- Sua sogra vem nos buscar aqui. 

- Verdade. Esqueço que ela morre de saudades de mim. 

- De você? Que convencida. – Dou de ombros. 

Sentasse no meu colo, uma perna de cada lado da cadeira. Roça seu nariz em meu pescoço. Sinto meu corpo inteiro arrepiar. Estar nos braços dela, à mercê dos seus carinhos parece ser sempre a primeira vez. 

- Eu amo você. – Sussurro para ela. 

- Eu sei. Seu corpo me diz isso, sempre que eu toco. – Sussurra sorrindo com satisfação. 

- Vamos para o quarto? – Proponho. 

- Quarto? Pra quê? Posso te amar aqui, ninguém vai ver. – Ela sorri com malícia. 

Não demoro a sentir sua língua no meu mamilo. Seguro um gemido. Suas habilidades me impressionam cada vez mais. Desce pelo meu abdômen deixando um rastro quente. Afasta meu biquíni, desliza seu dedo na minha entrada molhada. Esboça um sorriso malicioso. 

- Nem cheguei no principal e você já está assim? 

- Não tenho culpa se você mexe comigo. 

Ela não responde. Seu dedo me invade de forma firme, o movimento é lento. O vai e vem me faz delirar a cada estocada. Meu corpo já não me obedece mais, deixo que ele rebole de encontro a ela, sem pudor nenhum. 

- Goz* para mim? Quero te beber inteira. – Meu corpo estremece quando sinto sua língua me invadir, dividindo espaço com seu dedo ágil, feroz. 

- Amor!!! Me ch*pa mais forte, me devora por inteiro, minha mulher. – Minha voz sai falha. Meu corpo é tomado por tremores. 

Helen sorri limpando a boca. Deita-se ao meu lado. 

- Amo quando você me chama de minha mulher. – Confessa acariciando o topo da minha cabeça. 

- Mas é isso que você é, doutora, minha mulher. – afirmo tomando seus lábios. 

Minhas mãos passeiam em seu corpo. Logo estou possuindo-a por completo. Suas unhas bem feitas arranham minhas costas. Ela diz coisas desconexas em meu ouvido. Sorrio satisfeita quando ela chega ao ápice do prazer. 

- Uau! Poderia passar horas goz*ndo para você. 

- Nas nossas próximas férias podemos ir para um lugar frio, ficar na cama o dia inteiro apenas fazendo amor. Seria perfeito. – Ela gargalha. 

- Vou me lembrar dessa proposta. Depois você esquece. 

Na hora do almoço decidimos dar uma volta pela praia. Caminhamos algum tempo até achar a parte que os banhistas podem ocupar, já que parte da praia é privativa. 

- Podemos almoçar aqui, o que acha? 

Olho o ambiente. De fora me parece agradável. Concordo com sua escolha. Entramos, somos acompanhadas até uma mesa. Helen está entretida com o cardápio, nem nota as pessoas à nossa volta. Aproveitamos nosso almoço para conversar sobre como a vida vai ser depois que voltarmos a trabalhar. Ao fim da tarde caminhamos na beira do mar. 

- Ainda não consigo acreditar que estamos juntas há tanto tempo. 

- Eu disse que pretendia passar o resto dos meus dias ao seu lado. Não disse? 

- Sim. Disse. Mas juro que no fundo sempre pensei que em algum momento você voltaria atrás, perceberia que não era eu a mulher que amava. 

- Não diga bobagens. – Peço parando de caminhar. 

- Eu só...

- Amor, por favor. – Imploro. – Você é a única mulher que eu quero ao meu lado. Vamos morrer bem velhinhas. Eu jurei te amar para sempre, e é exatamente isso que farei. Enquanto eu viver, te amarei eternamente. – Tomo seus lábios em um beijo. 

Nossa despedida do hotel foi regada a vinho e muito amor. Na manhã seguinte pegamos um voo de volta para casa. Apesar de ser um voo curto, estávamos exaustas. Dispensamos os convites para jantar, deixando tudo para o dia seguinte depois do trabalho. Dormimos feito pedras. Quando desço para o café da manhã, encontro minha mãe e Helen conversando na cozinha. 

- Bom dia! Não sabia que tínhamos visita. – Digo beijando minha mãe. 

- Amor, sua mãe é de casa. – Helen reclama. Tomo seus lábios em um beijo. 

- Deixa só essa ingrata. Deveria nem ter vindo cuidar do café da manhã de vocês. – Mamãe diz com falsa indignação. 

- Não me inclua nesse pacote dona Rute. Amo ter a senhora perto. – Helen a abraça. 

- Nossa! Que puxa saco que você é, Hell. – Ela sorri ainda abraçada à mamãe. 

- Ela é minha nora preferida. Isso sim. 

- Mamãe, ela é sua única nora. – Digo pegando um pedaço do bolo. 

Tomamos café em um clima descontraído. É sempre muito bom ter minha mãe nos mimando vez ou outra. Essa sem dúvidas foi uma das coisas que mais me fez sentir saudade de morar aqui enquanto estive com Diana. Hoje mamãe me agradece por ter conseguido trazer até Samuel de volta. Embora ele não more com meus pais, minha mãe fica feliz em tê-lo na mesma cidade. 

Por falar em Diana. Estou analisando o próximo júri, em meu gabinete, quando meu celular toca. A foto dela e de Lívia aparece na tela. 

- Quem é vivo sempre aparece. – Ela reclama assim que me vê. – Olha só esse bronze. – Sorri. 

- Oi! Amiga, eu não morri. E sim me bronzeei. Aquele lugar é lindo. Por mim teríamos ficado pelo menos mais uma semana, mas o dever nos chama. – Mostro toda a papelada em cima da mesa. 

- Percebi que não queriam vir embora. E posso até imaginar o quanto de trabalho você precisa recuperar. Como está Helen? 

- Bem. Estamos muito bem. 

- É bom saber disso. Sabe que fico feliz em te ver feliz. E mesmo tendo que conviver com a distância sei que você ter ido para Santa Cecília fez muito bem a você. Mas já faz um tempo que não nos vemos pessoalmente. Não acha que está na hora de vir conhecer minha casa nova? 

Diana mudou de casa há pouco mais de dois anos. Romero fez questão que as duas fossem morar com ele. Luan foi um problema no início. Acredito que por influência de Lindalva, pois Diana acabou descobrindo que o ex-namoro e a ex-esposa de Romero estavam se envolvendo amorosamente. O romance já vinha antes mesmo do casamento ter acabado. 

A última vez que nos vimos foi no nosso casamento. Diana veio com Romero e Lívia. Desde então não nos vimos mais. Não consegui conciliar minha agenda com a data dos aniversários de Lívia, tenho que confessar que isso me pesa um pouco na consciência. Sempre amei aquela menina como se fosse minha filha também, e não era justo toda essa distância por conta do que aconteceu no meu passado com Mariana. 

Depois da minha conversa com Helen no meu antigo quarto, decidi que precisava mesmo de terapia. Algumas semanas depois iniciei meu tratamento. A essa altura não sinto mais raiva de Mariana, e consegui principalmente me perdoar pelo que fiz a ela. 

- Detesto quando você fica avoada pensando no passado. – Diana reclama. – Você deixou de nos visitar para não encontrar com Mariana. 

- Você sabe que não é apenas isso. – Defendo-me. 

- Claro que é. Mariana povoa seus pensamentos de forma sombria ainda. E nem adianta negar. Vejo isso nos seus olhos sempre que falo sobre você vir nos visitar. 

- Eu só estou cheia de trabalho. Acabei de voltar de férias. 

- Isso para mim soa apenas como uma desculpa idiota. Sabe que não moramos tão longe assim. Hoje você tem carro, não é como se fosse passar horas dentro de um ônibus. 

- O que está acontecendo? – Percebo que toda aquela raiva é apenas algo que está escondido. 

- Nada. – Mente. 

- Eu te conheço. O que aconteceu?  

- Eu estou grávida. – Prendo o ar por alguns segundos. 

- Diah, isso é maravilhoso. – Sorrio. 

- Não é. Você está longe e literalmente me obrigou a contar por telefone. Você nem ao menos pode me dar um abraço. – Diz melosa. – Sinto sua falta, Cams. 

Fico comovida por sua observação. Sentindo-me culpada por minha ausência em sua vida. Ela continua me fitando. 

- Eu posso ir te ver hoje. O que me diz? – Sorri aberto. 

- Está falando sério? 

- Sim. Mas é apenas um jantar e venho embora hoje mesmo. 

- Aceito o mínimo que está me oferecendo, apenas por estar morrendo de saudades. E por precisar mesmo conversar com você. Ainda não contei a ninguém. Você é a primeira. 

- Assim como me contou sobre Lívia. Acho justo. – Sorrio. – Vou encerrar meu dia mais cedo, depois passar para ver Helen e avisar que irei até Nova Esperança para te ver. 

- Eu amo você, estou ansiosa para te ver. 

- Até daqui a pouco. 

- Até. 

Encerro a ligação e rumo para o escritório de Helen. Sua assistente me anuncia. Ao entrar na sala vejo-a conversar ao telefone com alguém. Nem ao menos notou minha presença. Sento-me sem fazer barulho, acho-a extremamente atraente quando está trabalhando. 

- Não me importa. A essa altura já temos provas suficientes para fazer a denúncia, não ligo se ele é filho do papa. O que importa para mim é o crime que vem sendo cometido. Aqueles engravatados precisam ser parados, e nós faremos isso. – Gira na cadeira. Sorri ao me ver. – Tudo bem, preciso desligar agora. – Encera a ligação. – Que surpresa boa. – Caminha até mim. Não sabia que viria me ver. Isso já é saudade? 

- Sim. Sempre é por saudade sua. – Sorrio beijando-a. – Caso novo? 

- Não, é antigo. E tem me dado dor de cabeça. Quando essa bomba explodir tenho até medo do que aconteça. – Diz cansada. Isso é o máximo de informação que trocamos sobre nossos casos. 

- Pelo visto está prestes a mexer em um vespeiro. – Falo preocupada. 

- Essa é minha função. 

Admiro Helen como mulher, amiga, esposa, filha, mas minha maior admiração por ela é toda sua dedicação com o trabalho. Helen não tem medo de executar seu papel com precisão, mesmo que isso mexa com pessoas importantes. O que acarreta em muitas inimizades. 

- Não me deixe preocupada. Sabe que isso tudo é arriscado. 

- Eu sei, amor. Por isso tenho seguranças. – Suspira. – Mas me diz, encerrou seu expediente mais cedo?

- Sim. Diana me ligou. 

- Foi? Como ela está? 

- Na verdade, ela precisa de mim. Então vou até Nova Esperança para jantar com ela. – Helen me fita curiosa. Acredito que por estranhar que repentinamente eu apareça dizendo que vou até a cidade que evitei até tocar o nome nos últimos cinco anos. – Quer vir? 

- Adoraria, mas não posso. Ainda tenho muita coisa para fazer antes que o dia acabe. Porém, fico feliz que resolveu voltar lá depois de tanto tempo. É um bom sinal, não? 

- Estou indo por Diana. Apenas isso. Volto hoje mesmo. – Mudo de assunto sabendo bem onde ela queria chegar. 

- Tudo bem. Vou aproveitar para jantar com seus pais hoje. 

- Não vá falar mal de mim na minha ausência. – Brinco abraçando-a. 

- Pode deixar. Só direi sobre a sorte de ter você como esposa. – Beija-me os lábios. – Até mais tarde. 

- Até. Eu te amo. 

- Também te amo. – Sorri. Dou dois passos até a porta. – Ah! Se por acaso ver Mariana, deveria ter aquela conversa que falta. – Travo apenas por imaginar que esse encontro possa acontecer. 

- Pode deixar. – Forço um sorriso. 

Saio do escritório dela. Dentro do carro, coloco algo para tocar. Ligo GPS e para mim é estranho colocar um endereço que me leva quase de volta ao passado. Como se o destino conspirasse contra mim, a música The Scientist começa a tocar. 

- Só pode ser brincadeira. – Resmungo mudando a música. 

Dou partida no carro e sigo viagem pensando no que minha esposa disse sobre Mariana. Sempre que o nome dela surgia em alguma conversa, Helen insistia em dizer que nossa história não teve um ponto final, embora eu discorde dela, acredito mesmo que a única coisa que falta para pôr um ponto final em tudo o que houve é um pedido de desculpas meu. E honestamente não sei quando estarei pronta para que isso aconteça. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 43 - Capitulo 43 Fim de férias:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

-m-O-O-m-

Responder

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jake
jake

Em: 15/05/2025

Helen tem meu respeito....

Responder

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