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O som do silêncio por shoegazer

Ver comentários: 3

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Palavras: 1530
Acessos: 182   |  Postado em: 13/05/2025

Notas iniciais:

A você que me lê, desculpe o breve sumiço!

Infelizmente ainda não posso prometer constância, mas já adianto que estarei mais presente nos próximos dias.

No mais, espero que gostem desse capítulo e desejo que compartilhem se assim desejar suas impressões do que pode ocorrer nos próximos capítulos.

 

Atenciosamente, 

 

A autora que vos escreve.

 

 

 

 

Um quarto silencioso

 

“Na verdade, a adaptação de Helena tem sido excelente.” Proferia sua médica para o casal entusiasmado dos tios, enquanto lançava para ela um sorriso amigável do estilo que confirmava a sua também empolgação.

Já para Helena, nenhuma objeção. Não via como algo demais, mas sim algo a ser feito para alcançar um propósito, um objetivo. Acabou sendo perguntado o que a tinha ajudado a ter um progresso tão rápido comparado aos demais.

“É que Daniele, a amiga dela, tem ajudado muito com isso.”

Até porque, provavelmente, se não fosse por Daniele, nada daquilo tivesse acontecido. Desde a motivação primordial da curiosidade de Helena para ouvi-la, tanto por sua música ou apenas por sua voz fora a força motriz para que a levasse ao uso do aparelho.

No entanto, não era só aquilo que a instigava a continuar. Se não houvesse o cuidado e amparo que Daniele tinha pela mesma, descrito de forma discreta pelas insistências de seus atos e demonstrações de carinho veladas – e retribuídas, mas isso nunca dito em voz alta – decerto de que aquilo não teria prosseguido ao nível que chegou.

“Bem, seja quem for, está ajudando a fazer um trabalho extraordinário na adaptação de Helena.”

O que demonstrava que há certas coisas em nossa vida a quais são necessárias a interferência externa para que acontecem, seja naquilo que vemos, mas, principalmente, naquilo que não gostamos de admitir para nós mesmos.

“Com quem está conversando?” indagou Olívia, mesmo sabendo a resposta, assim que viu a amiga olhando para o telefone. Poucos segundos depois, o som de notificação ecoou no ambiente.

Sem resposta imediata, um sorrisinho de canto, o prévio ignorar do que a amiga tinha perguntado até responder a mensagem confirmando que iriam se encontrar mais tarde.

Não repetiu a pergunta, prestando-se a observar a amiga. Apesar de sua personalidade extrovertida e carismática, sabia que não tinha tantos motivos para sorrir. A amiga que encarava a cena sabia que, no fundo, o falatório frívolo sobre sua vida que se evidenciava cada dia mais após o incidente com Helena e as constantes idas à sua casa, ainda mais evidenciadas com um pai cretino e uma mãe sedenta por aprovação de terceiros.

No fundo, queria dizer que estava feliz em ver a amiga mais radiante, mas também não queria falar o que motivava a mesma. Tinha nome e sobrenome, mas não deveria ser dito assim.

Era como se todo mundo pudesse ver, menos as pessoas que estão ali. Ou pelo menos era translúcido como a água corrente de um rio que procurava em seus caminhos as vazões. Daniele tinha desenvoltura para muitas coisas, mas quando tratava de si mesmo, ainda soava como uma aprendiz de si o suficiente para não perceber as reais intenções da sugestão da amiga quando sugeriu que as três comessem uma pizza em sua casa naquela noite.

E não era como se Helena não estivesse pensando sobre isso durante todo o dia, praticamente ignorando a felicidade familiar em vê-la indo bem ao uso do aparelho. Mas, não exatamente ignorar, só que, para ela, o iria fazer de noite soava mais interessante do que tudo aquilo.

Pensamento que se seguiu até que seu olhar compenetrado encontrou aqueles olhos verdes quase sempre esperançosos, chocando-se com aqueles castanhos escuros que diziam muito sem dizer nada. Em uma fração de segundos, o sorriso vindo de forma sincronizada.

“Por favor, fique à vontade”, disse Olívia para a recém-chegada, que agradeceu. Pediu para que não reparasse a bagunça e que seguissem logo para o quarto, no qual, segundo a dona da casa, era o lugar mais interessante da casa. Helena nunca tinha entrado ali. No máximo, tinha deixado Daniele na frente por uma ou duas vezes antes dos seus costumeiros ensaios, e logo se deparou com o violão, o computador e o que pudesse entreter alguém naquela casa além da conversa e companhia entre elas.

Sentaram-se uma ao lado da outra, e logo entraram no mundo em que aqueles que viam não ousavam intervir. Daniele falava empolgada sobre a música que estava compondo – e estava quase pronta, faltando só um e outro detalhe – e Helena concordava com breves acenos, tentando ignorar o que estava sentindo para além do breve nervosismo.

Apesar de todos os elogios, Helena não falava sobre o quão cansativo era tudo aquilo. Melhora significativa e um punhado de outras palavras não se comparava ao esforço que tivera que fazer para estar ali, para muito além do físico e mais profundo do que aquilo que estava disposta a compartilhar com quem quer que fosse.

Até porque, naquele dia em especial, estava cansada. Havia dormido mal – notado por suas olheiras difíceis de esconder – e todo o falatório durante o dia tinha consumido boa parte da sua mente. Ainda assim, não desmarcaria aquilo por nada, por mais que soasse tentador desligar seu aparelho, deitar-se naquela cama e dormir.

E esse era o problema quando você começava a conhecer tão bem a outra pessoa. Daniele sabia de tudo aquilo por mais que Helena não tivesse proferido uma palavra sobre. Sabia sobre o cansaço evidente e do que nunca fora dito para ninguém, mas que, ainda assim, estava ali. Encarou-a por um período, e viu seus olhos encararem o chão, sem nada a dizer. Olívia pediu licença e saiu com o telefone em mãos, alegando que iria pedir a pizza.

“Se não estava bem para vir, era só ter dito.” Disse Daniele como em um sussurro, no qual Helena negou.

“Mas eu quero estar aqui.”

Silêncio. O apontar para o violão antes que Daniele pudesse expressar qualquer menção de vergonha.

“E quero ouvir o que você fez.”

Um sorriso tímido de canto tão discrepante da personalidade daquela que o dava, que logo aproveitou a deixa e mostrou a música para a pessoa que mais queria que ouvisse. Posicionou-o entre as pernas, as mãos posicionadas, a caixa ligada no volume mínimo e os primeiros breves acordes.

Desconforto, a testa franzida no mínimo arranhar das cordas de aço, parecendo que cada vibração dali fizesse que, em vez de notas, breves espinhos pinicassem do começo ao final de sua cabeça. Daniele, que abriu os olhos procurando pela reação de Helena, ao ver aquilo e um filme passar na sua cabeça em uma fração de segundos, parou o que fazia e, em um movimento rápido, desligasse o aparelho.

Logo a feição de alívio atrelada ao desapontamento. Precisava ouvir aquilo. Desejava por mais que trouxesse sofrimento. Não se importaria de ter que passar por aquilo em mais alguns segundos se pudesse ver a satisfação de Daniele, mas ela não podia saber.

Em vez disso, aquela sensação de que estava bom ali, por mais que nem ela mesmo entendesse o sentimento de que, quando estava cercada com o ruído, era uma impostora confusa. Só que, ali, ela só queria uma coisa.Tirou o aparelho e o guardou na caixa que nunca saía do seu bolso. Um breve expirar o esticar das mãos até tocar as cordas do violão.

“Eu ainda quero te ouvir.”

Segurou suas mãos na menção para que continuasse tocando. É claro. Em uma de suas pesquisas, soube que som nada mais era do que vibrações que se chocam com um objeto e nisso, se criava o som. As notas eram tocadas e soavam de um jeito específico por conta da posição dos dedos, entre outros fatores. Já tinha visto Helena fazer isso mais de uma vez. O toque das mãos, a concentração. Ela estava ouvindo.

E ali decidiu que, se fosse para ouvi-la, queria que o fizesse de fato.

“E eu quero que me ouça.”

O violão fora para suas mãos. A estática roçava por seus dedos, mas não mais do que percorreu seu corpo assim que viu que Daniele se sentou atrás e, com as pernas que a cercavam de um lado ao outro, segurou suas mãos e apoiou a cabeça em seu ombro.

O tórax tocava as costas de Helena, que tentou fingir que aquilo não era nada e se desafiou a continuar olhando para a frente enquanto Daniele colocava cada um dos dedos de uma mão na casa certa das escalas do violão e os dedos da outra para seguir no ritmo que havia escolhido para a música.

Aquela vibração ao longe. Era sua voz, cantarolando o que já tinha ouvido vez ou outra, mas, ali, era diferente. Poderia ser pelo seu coração que denunciava para si o que sentia, mas que, para além do desejo de ouvir, o de que não ouvisse.

Mas, não o suficiente para que ficasse notado que não prestava atenção nas vibrações em suas mãos, e sim no calor que emanava naquilo que a guiava. Daniele sentiu que os dedos afrouxavam aos poucos, a ponto de que já não se importavam em segurar o violão. Olhou para o lado. Olhos fechados, feição séria, e dedos já não procuravam pelas cordas.

No lugar, mãos mornas, macias e dedos calejados. O respirar quente próximo ao pescoço em um abraço que se consumia em uma lenta combustão ao toque uma da outra.

Elas sabiam. Só não queriam admitir. Ou talvez já estivessem admitindo em um silêncio que dizia mais do que quaisquer outras palavras ditas.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Um quarto silencioso:
Mmila
Mmila

Em: 17/05/2025

Como falei anteriormente, a sincronia entre as duas é muito grande.

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 16/05/2025

Seja bem vinda de volta, adorei o capítulo, e já ansiosa para ver o vai acontecer 

Responder

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Raf31a
Raf31a

Em: 13/05/2025

Que bom que voltou. Excelente capítulo!

 

Quem será que tomará a iniciativa para o primeiro beijo?

 

 

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