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O som do silêncio por shoegazer

Ver comentários: 2

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Palavras: 944
Acessos: 127   |  Postado em: 03/08/2025

Notas iniciais:

Depois de um tempo em hiato, cá estou de volta!

Infelizmente, não prometo constância, mas, vamos seguindo.

Dançando no escuro

Helena estava mais quieta do que de costume. Toda vez que sua tia a encontrava, seu olhar compenetrado a mostrava imersa em outro lugar, em pensamentos no quais ninguém se atrevia a irromper. Prestou-se a negar com a cabeça, preferindo voltar para onde estava.

Pensava nela mais do que gostaria.

A lajota desbotada abaixo de seus pés descalços, a boca cerrada, o breve pressionar dos dentes no lábio superior, a feição séria perdida no horizonte.

Daniele.

A vibração do seu corpo contra o dela. Maldito era seu pensamento que a tomava como uma pulsão terrivelmente reprimida que tomava conta dela à força. Era mais fácil pensar que estava confundindo as coisas do que se fosse simplesmente correspondido.

Podia ver Cassandra vociferando as palavras “você prometeu não causar problemas.” Mas, e quando o problema a cercava com o abraço mais reconfortante que sentiu na vida? Não é como se ela não tivesse evitado ao máximo o que sentia.

Quem a culparia por se afeiçoar a alguém?

Como a vida já tinha demonstrado o suficiente a ela, havia o livre arbítrio que confortava as pessoas ao saberem que podem ter controle sobre a sua própria vida, mas, poucas vezes pode se fugir do que o destino por vezes acaba proporcionando em sua sádica roda da fortuna no qual nunca se sabe exatamente o que sairia dali.

A mesma que, quando girou, levou seus pais e sacramentou seu desprezo pelas pessoas. Quando girou novamente, colocou Daniele na sua vida, mostrando que as pessoas poderiam ser toleráveis novamente.

Porém, era cautelosa, desconfiada e teimosa. Jamais fazia alguma coisa se não tivesse convicção o suficiente para isso. Dos seus dedos, uma moeda de cinco centavos que deslizava por entre eles, porque por detrás de suas constantes linhas de pensamentos, ia de um “o que estou fazendo da minha vida?” a um...

“Por que vocês ainda não se beijaram?”

Naquele dia, Olívia não quis interromper o momento. Nem mesmo quando a encomenda chegou as chamou. Esperava que acontecesse algo demais, tinha deixado tudo pronto para isso, mas elas apenas ficaram naquela posição por incontáveis minutos. Nem um virar de rosto, uma declaração, um toque ousado, nada.

Ao pareceram voltar a si, se soltaram, foram até a cozinha, comeram junto com Olívia e se despediram como se nada tivesse acontecido, por mais que as bochechas vermelhas de Daniele a denunciassem logo em seguida que viu Helena saindo pelo portão. Desde então, a indagação, e a resposta dessa pergunta seria igual por ambas:

“Não tenho certeza se ela sente o mesmo por mim.”

E nem mesmo no trabalho, no dia posterior, trouxe algum sinal de solução de tal questionamento. Com ele, olhares escusos, um cumprimento tímido seguido do cumprir dos deveres. Helena a encarava de canto de olho, sabendo que toda vez que sentia seu olhar, os desvios prosseguiam. Na hora do intervalo, o encontro foi inevitável. Daniele sentada à frente de sua amiga, fingindo que aquela tensão não estava explícita e insistente em aflorar até mesmo em público.

Helena, por outro lado, aparentemente não se importava. Encarava as mãos de Daniele que portavam talheres que passavam pacientemente pela comida e seguiam o caminho até a sua boca, local aquele que chamava sua atenção quase sem querer.

Já seu coração, em compassos errados, clamava por uma resposta, ou qualquer indício que dissesse que sim ou que não.

A luz oscilou por alguns segundos.

“Anda tendo muita queda de energia esses dias, né?” dizia Daniele a uma Helena distraída, que se prestou a concordar e deslizar os dedos despretensiosamente pela mesa. Assim como suas pernas, que se apoiaram na cadeira à sua frente, como se esse gesto nada fosse.

E, como resposta, o toque da palma da mão e cinco dedos que cravavam devagar sobre o jeans que as cobriam.

Continuaram como se nada estivesse acontecendo. A perna que tocava a coxa, a mão que deslizava lentamente para o debaixo da mesa, os olhares que evitavam se encontrar e que assim se seguiu até a hora de sair do refeitório, já longe daqueles que observavam.

Cada uma tomou seu posto em silêncio. Helena estava enjoada, mal tinha tocado na comida, e Daniele tinha comido mais do que o habitual e se culpava. Tentou se distrair mexendo nas papeladas de entrada dos clientes assim como, em uma sala não tão distante dali alguém voltava a contar os itens da nova leva de mantimentos.

Então, a escuridão se fez presente.

Helena encarou a luz de emergência. Não havia nada mais a fazer além de esperar.

Então, o bater da porta que já conhecia, e com ele o enjoo que piorava na medida em que Daniele entrava no local.

“Só vim ver se estava tudo bem.”

Conhecia ela bem o suficiente para saber do seu receio de ficar sozinha no escuro. Acenou mais uma vez. Apoiou-se na porta sem nada dizer. Isso já dizia bem mais do que qualquer palavra que pudesse ser dita de ambas.

O andar lento na penumbra que sucedeu a um tímido trancar de porta. Helena a encarou enquanto mordia o lábio inferior, desejando que o embrulhar do seu estômago acabasse de uma vez.

E a solução para isso deu três passos para frente, hesitando no último. Desejou recuar, mas antes que pudesse concretizar o pensamento, Helena a segurou com suas mãos frias e ficou brevemente de ponta de pé, tocando aquilo que mais desejava em segredo.

Ainda assim, o receio a paralisou a partir dali.

E a resposta que tanto procurava veio em mãos que a tomaram pela cintura e o breve impulso para frente, explorando o caminho que finalmente desabrochava, e o “não sei”, era lentamente substituído pelo “eu sinto”.

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Dançando no escuro:
Raf31a
Raf31a

Em: 04/08/2025

Que bom que voltou e que esse beijo finalmente aconteceu. 

 

Aguardo por mais (capítulos e beijos entre as duas). laughing

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Lea
Lea

Em: 03/08/2025

Boa noite,Shoegazer.

Sou boba,por essas duas mulheres.!

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