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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 3

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Palavras: 1933
Acessos: 787   |  Postado em: 11/05/2025

Capitulo 36 – Jantar em família

 

Camila

A semana passou mais rápido do que esperávamos. Durante todos os dias Helen e eu saímos para correr. Criamos meio que uma rotina nossa. Corremos de manhã cedo, depois saímos para trabalhar, almoçamos, ao final do expediente voltamos para casa juntas, e algumas noites vemos filmes ou só conversamos por mensagem. O assunto entre nós parecia nunca acabar. 

Hoje é sexta, véspera da tal festa que eu disse que iria. Já começo a me arrepender da ideia. Queria mesmo era minha cama e uma boa noite de sono. A semana foi cheia, o que significa que estamos mesmo fazendo sucesso. 

- Será que podemos comprar o presente do Beto? – Peço usando a minha melhor cara de cachorrinho. 

- Podemos sim. Afinal, hoje é sexta, eu quero mesmo comprar umas roupas novas. 

- Vamos fechar? Mas nem é meio-dia. 

- As vantagens de ser sua própria chefe. Se não tem trabalho, não tem porque trabalhar. – Diz rindo. 

- Bom conselho. – Concordo. – Vou desligar as coisas na sala e te encontro na recepção. 

Faço o que disse. Junto minhas coisas e vou para a recepção. 

- Beto já foi? 

- Pelo fogo no rabo, acredito que já deve estar bêbado. – Conta sorrindo. 

Seguimos para as melhores lojas. Na primeira, adorei os óculos de sol que correspondia bem com estilo de Beto. 

- Ele vai adorar. – Encoraja a compra. 

- Então vou levar. Você embrulha para presente? – Questiono a moça. 

- Sim. Volto em um instante. 

- O que acha desse conjuntinho? – Ela exibe um conjunto azul. 

- Bem gay. Ele vai adorar. – Rimos juntas. 

- Fato. Vou levar esse. Embrulha também? 

- Sim, senhora. 

Helen segue olhando as peças. Até que ela se depara com um vestido floral. Combinaria perfeitamente com ela. Vira-se em minha direção exibindo o vestido. 

- O que acha? 

- Lindo. Deveria experimentar. 

- Me ajuda a provar? Preciso de ajuda com o zíper do vestido. – Explica. 

- Claro. 

Aponto os provadores. Deixo nossas pastas na cadeira. A moça diz que vai cuidar para nós. Sigo Helen até o provador. Minhas mãos estão suadas. Ela fica de costas, segura o cabelo para o lado, deixando à mostra seu pescoço. Eu respiro fundo. Aproximo-me e com os dedos trêmulos abro o zíper. O vestido não demora a tocar o chão.

Eu tento fechar os olhos, mas antes disso desvio o olhar para outro lugar. Só não esperava que o lugar fosse o espelho e que Helen estivesse vendo meu desespero. Ela sorri discretamente. Não consigo controlar minha curiosidade para ver a tatuagem por completo. É uma rosa. Uma rosa bem no meio de seus seios, linda, em um vermelho vivo e convidativo. A delicadeza da tatuagem é de impressionar, os traços finos, precisos. 

- Gostou? – Ela pergunta. 

- Sim! – Respondo rapidamente. – É perfeita. Naquele dia lá em casa não deu para ver o que era. 

- Deveria ter pedido para ver. Eu teria mostrado. – Diz como se não fosse nada demais. Eu mal consigo respirar. 

Ela prova o vestido. Se vira para mim. 

- E então? 

- Maravilhoso. – Confesso. 

- Vou levar. 

Tira o vestido da loja e veste  usava antes. Eu me posicionei atrás dela. Meus dedos ainda estão incertos sobre o que estou fazendo. Puxo o zíper até o final, o travando. Ela continua segurando os cabelos de lado, deixando seu pescoço à mostra. Seu cheiro delicioso invade minhas narinas. Aproximo meu nariz de sua pele, ela fecha os olhos quando sinto o seu aroma. Seus pelos arrepiam. Eu sorrio. Beijo o topo e sua cabeça, me afastando em seguida. 

- Prontinho. – Digo saindo do provador. 

Não sei de onde tirei forças para caminhar. Helen está mexendo comigo ou é a falta de sex* que está me deixando louca? Tomo o copo de água que a moça me oferece quando observa que eu estou prestes a desmaiar ou vomitar. Suponho que ela não quis arriscar ver qual seria. 

- Vou levar esse também. – Helen estica para ela. 

Seguimos para casa com nossos presentes comprados. Ela me deixa em casa e depois segue caminho. Fico a noite inteira martelando a minha atitude naquele provador. Não deveria ter feito aquilo. Ensaio mil vezes o que deveria escrever para ela, me desculpar. Ou dizer que foi um surto. Apago todas as tentativas frustradas. 

Deixo o celular de lado e resolvo dormir. Acordo com o barulho do lado de fora. Espio brevemente pela porta e vejo meu pai no carro. Aceno dizendo que já vou. 

- Oi! Papai. 

- Vim te buscar para o jantar. Sua mãe me obrigou a passar aqui e te arrastar. – Diz sorrindo. 

- Tudo bem. – Entro no carro. – Papai, o senhor ligou para o Samuka? 

Ele ignorou minha pergunta. Para o carro na garagem. 

- Papai, estou falando. – Saio em seu encalço. 

- Não liguei. Ele que deveria ligar. Os filhos devem procurar os pais. 

- Pai, o senhor disse muita coisa dura para ele. Samuka é só um garoto. 

- Ele é meu menino. Sempre foi. Sonhei com netos. E olha só. Um filho gay e uma filha lésbica. – Ele diz magoado. 

- Sua preocupação é essa? Netos? Papai, adoção existe, barriga de aluguel, inseminação. Existem tantos meios. Não precisa colocar seu filho para fora da sua vida. – Ele para, refletindo o que eu disse. 

Abre a porta e antes que eu possa o alcançar escuto vozes na sala. Reconheço a risada da minha mãe, assim como a de Helen. Mas a terceira voz, eu não me lembro bem. 

- Camila, como você está linda. – Eleanor diz sorrindo. Sua voz saiu arrastada, cansada. Quase em um sopro. Observo o oxigênio ao seu lado. 

- Não sabia que tínhamos companhias ilustres para o jantar. – Brinco. – É um prazer revê-la. – Sorrio a abraçando. 

- Só assim para eu vê-la. Helen não tira o seu nome da boca, mas não te leva lá em casa para que eu possa conversar com você. – Fito Helen que está levemente corada pelo comentário da mãe. 

- É apenas a falta de tempo. Mas é bom te ver. – Dou leve tapinhas em suas mãos. – Como vai, mamãe? – Beijo seus cabelos recém-lavados. 

- Melhor agora. 

- Oi! – Fico próxima a Helen sem saber direito o que devo fazer. 

- Oi! – Responde sorrindo. 

Nos abraçamos de forma desajeitada. Mas demoramos tempo demais. Sei que nossas mães nos olham curiosas. Até que meu pai entra na cozinha e faz um barulho com a garganta, como se indicasse que chega de abraço. Nos afastamos. 

- Cerveja? – Ele indaga para nós. 

- Sempre. – Respondemos juntas. 

Ele joga duas latinhas na nossa direção, depois some para a sala. Nossas mães conversam animadas sobre algo que eu não consigo entender, pois estou distraída com o cheiro de Helen que o vento insiste em trazer até mim. 

- Poderíamos marcar algo lá em casa amanhã. – Eleanor diz. 

- Não podemos, mamãe. Temos o aniversário do nosso assistente. Eu te falei, lembra? 

- Claro. Eu lembro. Rute disse que vai ver novela comigo. 

- Isso mesmo. – Mamãe concorda. 

- Onde é a festa? 

- Em uma chácara. Não sei direito o nome. 

- Vão dormir por lá? 

- Acho que não. – Ela dá de ombros. 

- Pelo amor de Deus, Helen, não vai beber e inventar de dirigir. 

- Não vou. Pode deixar. 

Elas seguem conversando e eu sigo como expectadora das três. Não conseguia desgrudar meus olhos de Helen. O que não passava despercebido pelo olhar atento de nossas mães. Cansada de ser pega no flagra, dou uma desculpa qualquer e vou para a sala. Sento na poltrona, fito a TV, um jogo de futebol. Isso explica meu pai cedo em casa. 

- Está tudo bem? – Ele questiona. 

- Sim. Porquê?

- Parece nervosa. – Comenta sem importância. – Acho que a Helen te deixa assim. 

Eu me engasgo com a cerveja. Meu pai homofóbico, afirmando que eu fico nervosa na presença de uma garota. É para lascar ou quem sabe me matar engasgada. 

- Não. 

- Se você diz. – Ele volta a assistir o jogo. – Ela é uma boa moça, boa filha, boa advogada. Só não sei se é boa namorada. Ninguém nunca soube dela de namorico pela cidade. 

- Papai. 

- Só estou dizendo. – Dá de ombros. 

- Vou para o meu quarto. Preciso deitar um pouco. 

Sem dúvidas eu precisava mesmo. Subi as escadas com pressa. Fugir de situações como essas de hoje sempre foi o meu forte. Meu quarto era o meu refúgio. Abro a porta e vou para o tapete. Apoiando a cabeça na cama. Helen me vem à mente. Seu reflexo no espelho, a tatuagem. O beijo em seu pescoço. Meu pai dando a aprovação. 

- Dou um chocolate pelos seus pensamentos. – Ela diz da porta. 

- Só se for meu preferido. – Respondo sem abrir os olhos. 

- Sempre foi fácil te agradar com bis. – Sei que ela sentou ao meu lado, apenas por seu cheiro invadir com força minhas narinas. 

- Você ainda lembra? – Fico surpresa. 

- Tem certas coisas que não tem como esquecer. – Ela sorri. Coloca meu cabelo atrás da orelha. Nossos olhos se cruzam, em seguida buscam nossos lábios em simultâneo. – Sua mãe me mandou te chamar. O jantar está pronto. 

- Estou indo. Só precisava deitar. – Sorrio. 

Ela se levanta. Eu faço o mesmo e seguimos para a sala de jantar. Não sei se foi algo armado, mas eu tive que sentar ao lado de Helen. Meu pai não escondeu um pequeno sorriso ao ver o meu constrangimento. Para quem não quer filhos lgbt ele me parece bem disposto a me arranjar uma namorada. 

O jantar segue tranquilo. No fim da noite seguimos para a varanda e conversamos por quase duas horas. Era bom me sentir acolhida novamente. Faltava apenas Samuka para tudo estar completo. 

- Vou pegar o celular no quarto. Acho que esqueci lá. – Digo percebendo a falta do aparelho. 

- Vou com você. – Helen se prontifica. Subimos as escadas em silêncio. 

Encontro o aparelho sem dificuldade. Helen está próxima a mim. 

- Adorei a noite. – Sorri. – Falta apenas uma coisa. 

- O quê? – Questiono. 

- Isso. 

Dois passos, essa era a distância que ela fez até segurar meu pescoço e me puxar em direção a sua boca. Nossos lábios se grudam, fazendo um misto de sensações percorrem meu corpo. Aquela boca é conhecida, me deu o mundo e me tirou a paz, aqui, neste mesmo quarto. Tudo começou e terminou. E aparentemente recomeçava. Helen estava despertando sentimentos que eu pensei não existirem mais. 

Sua língua é macia e delicada. Deslisa sobre a minha com suavidade, precisão. Eu solto um leve gemido contra sua boca. A mão direita em minha nuca, à esquerda na minha cintura, e entre minhas pernas a mesma loucura que ela deixava quando me roubava beijos antes de pular a janela e ir embora quando éramos adolescentes. Colo ainda mais nossos corpos, acaricio sua cintura. Ela está quente. Sinto que posso derreter em seu calor. 

Ela se afasta. Cola nossas cabeças. Sorri. Eu ainda sinto o gosto de seu beijo. 

- É exatamente como eu me lembrava. – Acaricia meu rosto. – Boa noite! – Se afasta me deixando completamente em choque. Busco o ar que parece ainda mais escasso. Busco apoio na cama, sentindo meu coração saltitar no peito. 



Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite, feliz dia das mães para todas as mamães que me acompanham. 

Pensando em postar mais de dois hoje como presente, o que me dizem? 


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Comentários para 36 - Capitulo 36 – Jantar em família:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

 Nem sei se gosto ou não.

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jake
jake

Em: 13/05/2025

Nossa Autora pra quem estava apaixonada esqueceu rapidinho...Mari dançou... parabéns Camila 

Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 12/05/2025

Lindas!!! E a Nari, hein? Foi pro ralo rapidinho 

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