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Perto do céu por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 2209
Acessos: 595   |  Postado em: 09/05/2025

Capítulo 21

Eu estava sentada no sofá, o notebook no meu colo mostrando um filme que ainda não tinha me convencido de que era bom. Dei um pulo involuntário quando ouvi o barulho na porta. Deixei o notebook de lado, mas permaneci sentada, paralisada de medo por alguns segundos. Me levantei e caminhei até a porta, que não tinha sequer um olho mágico. Apesar de apavorada, minha voz saiu:

— Quem é?

Meu alívio ao reconhecer a voz de Ciça foi tão grande que nem consegui conjecturar o que ela estava fazendo ali àquela hora, quando só deveria voltar no dia seguinte. 

— Que susto você me deu…

Quando ia perguntar o que tinha acontecido, ela avançou em minha direção. Não tive tempo de reação. Apesar da surpresa, a recebi nos meus braços. Ciça me abraçava quase com desespero. Quando nossas bocas se afastaram, perguntei finalmente:

— O que aconteceu?

Ela fechou a porta atrás de nós e respondeu:

— Nada… Não aguentei de saudades.

Eu quase derreti com aquela declaração. Sorri para ela sem nem perceber. Ciça me pegou pela mão e me levou para o quarto. Só então perguntou:

— Eu te acordei?

Fiz que não com a cabeça:

— Eu estava vendo um filme na sala.

Ela se aproximou de mim e me puxou pela cintura:

— Ótimo… quer dizer que não está com sono.

Me beijou ardentemente. Eu estava longe de querer reclamar, mas estranhei aquela chegada súbita e aquele arroubo de paixão. 

Ciça beijou meu pescoço, voltou a beijar a minha boca e então parou. Me olhou nos olhos:

— Você não quer?

Eu sorri levemente, sabendo que ela tinha percebido minha hesitação:

— Claro que eu quero… Só… tá tudo bem mesmo?

Ela segurou meu rosto entre as mãos e soprou:

— Eu te amo, Marcela. Não consegui ficar nem doze horas longe de você. 

Me beijou de novo e depois continuou:

— Nada tem sentido se você não estiver comigo. 

Eu fiquei completamente muda, extasiada, deliciada. 

Daquela vez fui eu quem procurei a boca dela. Beijei Ciça com o mesmo ímpeto com que ela tinha me beijado. Tiramos nossas roupas em pé, uma de frente para a outra e depois nos deitamos. Ciça embaixo de mim, completamente entregue, gem*ndo como eu nunca tinha visto ela fazer, numa sensualidade quase ingênua, verdadeira, que jamais poderia ser encenada. 

Eu percebi o que ela queria e me pedia sem palavras. Tomei as rédeas, passei meus lábios pelo corpo dela, que me recebia passivamente, sem barreiras. Boca, pescoço, seios, barriga, sex*. Esquadrinhei cada pedaço de pele que minha boca podia alcançar. A fiz virar de costas para mim, beijei as costas, as nádegas, subi até a nuca… beijei, mordi, incitei. Ciça gemia de olhos fechados. Minha mão direita pediu passagem e Ciça levantou um pouco o corpo para que eu pudesse encontrar o ponto completamente molhado entre suas pernas, acariciei enquanto beijava sua nuca, passeando pelas costas dela, encontrando o lóbulo da orelha. Sussurrei palavras que só podiam ser ditas naquele contexto, pedi coisas que pareceriam ofensivas fora daquela cama. E ela me deu. Cedeu, se abriu, obedeceu, fazendo tudo que eu pedia enquanto gemia de uma forma que me enlouquecia. 

Senti os espasmos no corpo de Ciça, acelerei o movimento das minhas mãos. Minhas palavras foram ficando cada vez mais possessivas, invasivas, mas quanto mais ela se entregava para mim, mais apaixonada eu ficava. 

Quando Ciça sussurrou quase sem força:

— Ai, amor…

Eu perdi qualquer fagulha de razão que ainda habitasse meu corpo. Me esfreguei nela, acompanhando o movimento da minha mão e não demorou para sentir o corpo embaixo do meu tremer deliciosamente. 

Só quando senti o corpo de Ciça completamente imóvel e relaxado soprei no ouvido dela:

— Eu também te amo.

*****

Marcela ainda estava com o corpo em cima do meu quando meu celular tocou mais uma vez. Já tinha perdido as contas de quantas vezes eu havia escutado e sabia que ela também. Suspirei e finalmente tive forças para dizer:

— Eu preciso atender. 

Ela girou o corpo e deitou ao meu lado na cama. Eu me levantei, coloquei a blusa e a calcinha e peguei o aparelho. Olhei para ela antes de dizer:

— Já volto. 

Só atendi quando cheguei na sala:

— Oi, mãe. 

Não sei quanto tempo demorou para perceberem minha ausência:

— Eu vim pra casa… Não, tá tudo bem, só quis dormir em casa.

Sentei no sofá enquanto ouvia ela falar.

— Não sei, mãe… Talvez eu almoce por aqui mesmo. Na casa de Isabela… Eu te aviso. 

Voltei para o quarto quando consegui tranquilizá-la e desligar. Marcela estava deitada, mexendo no próprio celular. Assim que eu me deitei ao lado dela, largou o aparelho e se virou para mim. Me olhou em silêncio por alguns segundos, depois acariciou meu rosto:

— Tá tudo bem mesmo? Ou não quer falar sobre isso?

Eu suspirei e fechei os olhos. Não sabia muito bem o que dizer. Ainda estava arrumando aqueles sentimentos todos dentro de mim. Falei o que pude:

— Eu só… me senti deslocada lá no meio deles. Não sei explicar, foi uma coisa meio estranha. Eu precisei voltar, sair de lá, te ver.

Marcela continuou acariciando meu rosto sem dizer nada. 

— Era como se eu estivesse em um lugar que não é mais meu.

*****

— É sério, Marcela. Não precisa mudar seus planos por minha causa. Sua tia vai ficar chateada. 

Deixei a panela ainda vazia em cima do fogão e me virei para Ciça:

— Eu quero almoçar com você. Como sei que você não vai querer ir pra casa da minha tia, vamos comer aqui. 

Me virei novamente para o fogão e enchi a panela com óleo e alho para refogar o arroz. 

Ciça apareceu do meu lado, tocando meu braço:

— Sua tia não vai entender você almoçar sozinha no dia do Natal. 

Eu me virei para ela:

— Mas eu não vou almoçar sozinha. 

Ciça baixou o olhar. Eu sabia o que ela estava pensando… que eu contaria para minha tia que iria almoçar acompanhada. E sabia do receio de Ciça de que eu falasse o nome dela:

— Não se preocupa não… Não vou dizer nada demais.

Voltei minha atenção para a panela e liguei o fogo. Ciça pareceu convencida. Devagar começou a me ajudar com o nosso almoço simples.

Como eu já previa, meu celular tocou às onze em ponto. Sem nem olhar eu já sabia quem era:

— Oi, tia. 

Coloquei o aparelho entre minha orelha e o ombro enquanto mexia a panela. 

— Meu almoço já tá pronto aqui. 

Ciça percebeu minha dificuldade de fazer as duas coisas ao mesmo tempo e interveio, pegando a colher da minha mão. Eu sorri para ela em agradecimento enquanto segurava o celular:

— Eu sei, mas preferi comer aqui. Já tá tudo pronto, fica tranquila. 

 Tive que ouvir uma série de protestos completamente indignados antes de conseguir voltar a falar:

— Não se preocupa, tia Rita. Eu vou almoçar com uma pessoa que já tinha combinado… Não… Tá bom, depois eu passo aí. 

Quando enfim desliguei, achei que Ciça falaria alguma coisa. Alguma pergunta. Algum comentário. Mas ela se manteve quieta. Eu também não disse nada. Voltamos para nosso almoço, conversando sobre outras coisas. 

Passamos o dia juntas, deitadas preguiçosamente, revezando entre o sofá e a cama. Mais tarde precisei ir até a casa da tia Rita antes que ela viesse até a minha. Ciça preferiu me esperar no apartamento. Quando cheguei lá, minha tia dramatizou:

— Até que enfim, minha filha… Olha só, tem rabanada, doce de goiaba, pudim… Ou você quer comer alguma coisa salgada primeiro?

Antes que eu tivesse tempo de responder, ela tirou a toalha de mesa que cobria as panelas no fogão:

— Aqui, tem carne assada, o chester que sobrou de ontem, farofa…

Interrompi gentilmente antes que ela completasse o cardápio:

— Obrigada, tia. Vou comer a rabanada e o pudim. 

Érica apareceu com os cabelos molhados, colocando o relógio no pulso:

— Oi, Marcela.

Perguntei com a boca cheia da primeira colherada do meu prato de doces:

— Ué, tá indo pra onde?

Minha prima sentou na cadeira à minha frente e também se serviu:

— Plantão. Entro daqui a pouco e só saio amanhã de noite. 

Tia Rita enfim largou das vasilhas e sentou conosco:

— Você almoçou com quem, Cela?

A minha boca cheia me permitiu ganhar um pouco de tempo para responder. Érica me olhou, depois baixou o olhar. Minha cabeça trabalhou freneticamente. Por mim eu falaria sem o menor problema que, não só tinha almoçado, mas passado a noite com Ciça. Não falei em respeito à ela. Mas também não iria mentir. Apenas omiti:

— Uma amiga. 

A frase saiu rasgando minha garganta. Era o tipo de coisa que eu odiava. Não que fosse mentira, Ciça era, além de tudo, minha amiga. Mas aquele termo que precisava ser usado para mascarar a verdadeira relação que nós tínhamos me incomodou. 

Minha tia perguntou inocentemente:

— Ciça?

Eu olhei para ela e depois para Érica que me olhava como quem diz “eu não falei nada”. 

Pensei por milésimos de segundos. Não tinha porque esconder. Não tinha nem outra justificativa. Com quem mais eu almoçaria naquele lugar se não fosse com minha família ou com Ciça, única “amiga” que tinha. A despeito da promessa que eu tinha feito à ela mais cedo, confirmei:

— Sim. 

Minha tia continuou alheia a tudo que aquela informação continha. 

— Achei que ela ia pra casa dos pais… Eles não foram pro sítio esse ano?

Eu usei o tom mais indiferente que consegui:

— Acho que sim, tia… mas ela voltou antes. 

Tia Rita balançou a cabeça e depois falou com um sorriso:

— Fico tão feliz que vocês ficaram amigas. Ciça é um amor de menina.

Depois se levantou, pegando minha louça e a de Érica — sem que pudéssemos contestar — e foi para a pia.

Minha prima me olhou e sorriu arqueando as sobrancelhas. Eu balancei a cabeça e sorri de volta, tentando adivinhar se minha tia mudaria de opinião se soubesse o que eu e Ciça fazíamos entre quatro paredes. 

*****

No Ano Novo não tivemos o mesmo problema do Natal. Ciça sempre passava com os amigos, na casa deles ou viajando. Naquele ano a comemoração seria na casa de Ricardo, que nos recebeu com uma decoração absolutamente bem feita e de bom gosto. Eu me senti até um pouco desarrumada para o ambiente. 

Léo chegou depois. Isabela passaria na cidade do — enfim oficial — namorado. Além de nós, outros amigos de Ricardo também compareceram. Ciça me apresentou à Diego, amigo que trabalhava com ela e foi muito simpático comigo. 

— Um prazer, viu, Marcela… Ciça fala muito de você. Muito mesmo… Tem hora que é até um pouco chato. 

Rimos juntos da careta que ela fez para nós. A hora passou rápido, eu estava me divertindo, Diego e Léo sentaram conosco e com os dois juntos não tinha como não rir a cada minuto. A mão de Ciça ficou enlaçada na minha o tempo inteiro. Só se distanciava quando ela saía para buscar alguma coisa ou quando uma de nós duas comia. 

De repente alguém anunciou, quase gritando:

— Um minuto, hein!

Todo mundo se levantou e foi até o muro da varanda, de onde conseguiríamos ver os fogos. Ciça me abraçou por trás e me alertou:

— Olha só, aqui vai ser no máximo um minuto de fogos. Dá até pra contar… 

Eu me virei para ela e ri, mas ela reiterou:

— Tô falando sério. Tenho até vergonha que você veja.

Eu a puxei pela cintura colando mais os nossos corpos:

— Independente dos fogos, tenho certeza que é o melhor Ano Novo da minha vida. 

Ela sorriu, mas não conseguiu responder. O barulho das pessoas gritando se misturou ao dos fogos de artifício que riscavam o céu. Não me virei para olhar, em vez disso tentei falar por cima do barulho:

— Feliz Ano Novo, minha linda!

Ela respondeu também tentando ser ouvida:

— Feliz Ano Novo!

Os fogos que vi foram os refletidos nos olhos de Ciça, antes das nossas bocas se buscarem e se encontrarem. 

 

 

Os quatro primeiros dias do ano foram incrivelmente maravilhosos. Com Ciça de recesso até o dia cinco, ficamos juntas vinte e quatro horas por dia, só saímos uma ou duas vezes para encontrar os amigos. 

Eu estava sorrindo abobadamente enquanto lavava a louça do nosso último almoço e Ciça estava no banho. Meu celular tocou no quarto. Enxaguei o copo, sequei as mãos na toalha e fui até lá. Sorri mais ainda quando vi o nome de Vitor. Provavelmente estava me ligando para desejar feliz Ano Novo, apesar da mensagem que trocamos na virada.

— Oi, amigo!

Ele respondeu efusivamente:

— Amiga! Seu ano vai ser maravilhoso! Tá sentada? 

Eu tentei acompanhar meio perdida:

— Não…

Ele falou me atropelando:

— Então senta! Ou melhor, fica em pé mesmo pra poder pular de alegria… Acabei de conseguir um emprego ótimo pra você. 

Meu coração acelerou, minha boca secou e eu não sabia dizer como estava me sentindo quando ele finalizou:

— Você vai voltar pro Rio!

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capítulo 21:
Raf31a
Raf31a

Em: 10/05/2025

Que frio na barriga esse capítulo...

Namoro à distância ou Ciça vai voar do ninho da cidade do interior? (Nem vou considerar a alternativa delas terminarem, pois não tenho psicológico). 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 11/05/2025 Autora da história
Vamos entrar em negação juntas, então… também não quero pensar nelas separadas!
Mas as outras duas opções não são tão simples né :/ o que será que elas vão fazer?


Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 09/05/2025

Eita que a coisa agora pega :/ ou Cida muda para o Rio ou Marcela vai de vez.. sabia que algo assim iria acontecer, um emprego bom pra Marcela justo quando ela queria ficar. E agora?? 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 11/05/2025 Autora da história
Quando, enfim, ela estava bem e nem pensava mais em ir embora, né? A vida tem dessas coisas.
Vamos ver o que elas vão fazer… qual é o seu palpite?


Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 09/05/2025

Tava tudo bom demais pra ser verdade.....chegou o momento que eu mais tinha medo....

Aí minha ansiedade de novo


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 11/05/2025 Autora da história
Tava tudo muito tranquilo, o mar delas estava muito calmo… vamos ver como elas se saem na tempestade…


Responder

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