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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 4

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Palavras: 2032
Acessos: 898   |  Postado em: 07/05/2025

Capitulo 29 – Almoço com Charlotte

 

Mariana

 Ainda sigo tentando manter uma rotina que fosse possível ser seguida. Manu tem feito aulas extras. O que torna meu tempo ainda mais corrido, preciso sair da empresa e levá-la em casa, almoçar e depois levá-la para a aula de música. 

 Assim como a mãe, Manu é apaixonada por piano. O dom parece algo natural para ela. Tal qual parecia para Marina. Era gostoso ver o quanto ela se perdia em um mundo completamente dela enquanto seus dedos tocavam as teclas do piano. Quando minha sobrinha me perguntou se poderia fazer aulas de música não tive escolha a não ser concordar com seu interesse mesmo que isso colocasse ainda mais responsabilidade em cima de mim. 

 Agora estou aqui, presa no trânsito depois de deixá-la na aula. Meus dedos batucavam a direção. Observo o objeto reluzente no meu dedo anelar e sorrio. Ainda não consigo acreditar que consegui encontrar a mulher mais maravilhosa do mundo. Por falar nela seu nome aparece na tela do meu celular. Aperto o botão e atendo. 

- Estava pensando em você. – Conto sorrindo. 

- Pensando em mim? Espero que algo bom. 

- Claro que é algo bom. Você é perfeita. 

- Não seja boba. – ela sorri, eu sei disso. – Você vai demorar? 

- Talvez. O trânsito está parado. Quer algo? 

- Sim. Quero um emprego novo, onde não precise lidar com a sua mãe. – ela suspirou pesadamente, escutei sua cadeira ranger. Sempre que joga seu peso para o encosto ela faz barulho. 

- Aconteceu alguma coisa? 

- Sim. Mas isso não importa. Só queria te dar um beijo. Assim meu dia ficaria mil vezes melhor. 

- Prometo que assim que eu chegar vou direto te beijar. 

- Vou ficar esperando. Até já. 

- Até. 

 Nem sei como Camila tem aguentado minha mãe na empresa. Desde que eu saí de casa ela tem ido todos os dias até a imobiliária. Sei bem que está fazendo isso apenas para infernizar nossas vidas.  

 Nos minutos seguintes o trânsito fluiu melhor. Quando cheguei à empresa Andreia já me parou querendo falar os meus compromissos. 

- A senhora está atrasada para a reunião. Depois disso precisa analisar os contratos novos. 

- Andreia, só um minuto. Eu sei que estou super atrasada, minha rotina está uma loucura. Mas será que você pode esperar só mais alguns segundos? Preciso mesmo ver Camila. – sorrio. 

- Claro. Ela está na sala. 

- Obrigada. 

 Passo por ela, seguindo até a sala de Camila. A essa altura todos já sabiam de nosso envolvimento, afinal usamos alianças iguais, e sempre que podemos estamos juntas. 

- Oi! – Falo assim que abro a porta. 

- Amor, que bom que chegou. Eu estava preocupada. 

 Ela dá a volta na mesa, se aproxima de mim. Por ser mais baixa que eu, seus braços vão de encontro ao meu pescoço. Posso ver que seu esforço em ficar nas pontas dos pés para me beijar. Sentir seus lábios macios de encontro aos meus é o manjar dos deuses. 

- Se sempre que eu demorar a chegar você me receber assim eu vou me atrasar mais vezes. – Brinco tocando seu queixo. 

- Vou pensar no seu caso. – Sorri me beijando mais uma vez. 

-Você está bem? Tô vendo uma ruga de preocupação bem aqui. – Toco sua testa com o dedo indicador. 

- Estou bem. Só tensa. Sua mãe é um osso duro de roer. – Seus ombros desabam momentaneamente. 

- Eu sei. Ela só está nos testando. Isso tudo é parte do jogo dela. Está sem alternativas para nos manipular, então está atirando para todos os lados. 

- Eu sei disso. 

- Mas vejo que não é apenas isso que está te preocupando. 

- Não é. 

- Quer conversar? 

- Podemos fazer isso durante o jantar. Sei que está atrasada e eu tenho muita coisa para fazer. 

- Tudo bem. Me espera depois que o expediente acabar. 

- Sempre. – Beijei-a mais uma vez e nos despedimos. 

 Passava das cinco quando sai da minha sala. Encontrei Camila na recepção e seguimos para minha casa. Durante o percurso conversamos um pouco sobre o trabalho. Esse era um dos nossos acordos, falar de trabalho apenas no trajeto até em casa. Depois disso, o assunto “trabalho” era completamente proibido. 

- Você vai ficar para dormir comigo? – questiono enquanto abro uma garrafa de vinho. 

 Camila estava no fogão tomando conta do que iríamos jantar. Já que provei mais de uma vez que eu e o fogão não é uma boa combinação. 

- Isso é um convite? 

- Não. É uma súplica. – Brinco. Camilla sorri. 

- Onde está Manu? Pensei que ela iria se juntar a nós. 

- Manu me pediu para dormir na casa de uma amiga. Depois que mudamos para cá, ela tem se sentido mais livre. As meninas vêm para cá, ela vai para casa delas. 

- Ela está crescendo. Daqui a pouco compra o carro. 

- Nem me vem com essa ideia. Não estou preparada para os namorados. – Faço careta. 

- Natural que isso um dia vá acontecer. 

- Por enquanto não quero pensar nesse natural. 

- Tudo bem. – Ela dá de ombros. 

- Mas, então, vai me contar o que está te preocupando? – A simples menção no assunto fez com que ela desse um longo suspiro. 

- Eu preciso ir ver meus pais. 

- Isso é bom. Você pode ajudar eles a se entenderem com o Samuka. 

- Não vou criar muitas expectativas. Não depois que Samuka me contou como foi tratado. Acredito que eu receberei o mesmo tratamento. Imagina só para eles aceitarem dois filhos gays. 

- Acho que deveria dar a chance da dúvida. Eles podem te surpreender. 

- Você sempre espera o melhor das pessoas. Por isso eu amo você. – Aponta a colher de pau na minha direção. 

- Pensei que me amava pelo sex*. – Arqueio uma sobrancelha me fingindo de ofendida. 

- Isso com certeza é um bom ponto. 

- Um bom ponto é o ponto G. E esse eu acerto de primeira. – Continuou com um sorriso safado. 

- Você não vale um real. – Ela responde gargalhando. – Mas não posso negar que você é boa em se localizar nos países baixos. 

- Eu sei. Mas agora vamos voltar para o assunto sério. Quando pretende ir? 

- Estava pensando em ir no sábado. Já adiei demais isso. Samuka está sofrendo com essa rejeição. Só queria poder resolver da melhor forma. 

- Se você consegue convencer até minha mãe de algo, vai saber lidar muito bem com seus pais. Eu confio em você. 

- Obrigada. 

 O jantar foi divertido. Conversamos sobre muitos assuntos. O cansaço nos venceu pouco mais das dez horas. Camila dormiu abraçada a mim. Depois que comecei a namorá-la, as melhores noites de sono eram sempre as que ela estava deitada em meu peito. Seu cheiro invadindo minhas narinas, o calor do seu corpo me aquecendo. 

 Saímos para a empresa cedo. Eu precisava compensar as horas de atraso do dia anterior. Sempre que algo saia do planejado na minha agenda, precisava ser compensado depois. 

- Almoça comigo? 

- Amor, não posso. Preciso me organizar para viajar amanhã cedo. 

- Tudo bem. Eu entendo. Vou morrer de saudades. – Confesso. 

 Ainda estamos dentro do carro. Ela solta o cinto e beija minha boca. 

- Prometo voltar o mais rápido possível. – Acaricia meu rosto. Meus olhos se fecham involuntariamente. – Agora vamos trabalhar. 

- Vamos. 

 Logo que meus pés tocam o prédio, como de costume Andreia vem em meu encalço. Dizendo a minha agenda do dia. Assim se inicia minha manhã de trabalho. Nem vi o avançar das horas. Percebi que não havia comido nada quando meu celular tocou. 

- Você esqueceu completamente da minha existência? 

- Não. Eu só estou com muita coisa para fazer. 

- Sei. Vou desculpar apenas por saber o quanto você é responsável com seu trabalho. Mas deveria ao menos sair para almoçar comigo hoje. O que me diz? 

- Me parece uma ótima ideia. Onde te pego? 

- Amiga, não fala assim. Para você estou disponível em qualquer lugar, basta você querer. – Ela diz em tom de brincadeira. 

- Estou falando sério. 

- Eu também. Mas podemos nos encontrar no restaurante aqui perto do hospital. Estou saindo de um plantão agora. 

- Tudo bem. Chego em vinte minutos. 

- Até já. 

 Encerro a ligação. Pelo horário eu precisaria ir buscar Manu. Mas decidi pedir ao meu pai para fazer isso. Digito seu número e no segundo toque ele me atende. 

- Papai, se importa de ir buscar a Manu na escola hoje?

- Oi! Filha, de forma alguma. Posso ir sim. Aproveito e levo-a para ver a Lívia. 

- Papai, o senhor quer apenas uma desculpa para ir até a casa de Diana. – Implico. 

- Talvez. – Ele diz sorrindo. 

- Seja qual for o motivo, apenas busque-a. 

- Tudo bem. Levo-a para o meu apartamento depois?

- Sim. Vou buscá-la mais tarde. 

- Combinado. Beijos. 

- Beijos. 

 Mando mensagem avisando que iria sair para almoçar com Charlotte, convidei Camila, porém como esperava, ela recusou. Dirigi até o restaurante. Sentia saudades de fazer aquele percurso até o hospital. 

- Vem cá, pode me abraçar e matar a saudade do centro cirúrgico. – Charlotte diz como se adivinhasse meus pensamentos. 

- Você é idiota. 

- Mas passei a noite no centro cirúrgico. – Gargalha. 

- Vamos comer antes que eu mude de ideia e vá embora. 

 Fizemos nossos pedidos e ela fez questão de me contar sobre sua noite animada no plantão. Claro que ela estava adorando o novo emprego. Não que ela precise do dinheiro. O pai de Charlotte era um velho rico, mas não rico como meus pais e eu. Ele era podre de rico. Dono de um grande esquema de drogas. O velho antes de morrer ainda conseguiu deixar tudo no nome dela, fazia questão que ela seguisse seus passos no crime. O que nada combinava com o perfil dela. 

- Sua mãe foi me ver. 

- Minha mãe?

- Sim. Ela parece preocupada com seu relacionamento com Camila. 

- Até sei que ela disse que Camila quer meu dinheiro. 

- Exato. Foi isso mesmo que ela disse. 

- Minha mãe está louca. 

- Eu sei. Ela me pareceu desesperada. Com essa coisa do casamento deles acabando, acredito que tenha desestabilizado as emoções dela. 

- Minha mãe não tem emoções. Ela é fria e calculista. 

- Calma. Também não é para tanto. Só acredito que você não deveria ter saído de casa com tanta pressa. Isso só piorou tudo. 

- Charlotte, por Deus! Ela te mandou vir falar comigo? 

- Não. Claro que não. Eu estou apenas dando minha opinião. Talvez esse não tenha sido o melhor momento para vocês terem saído de casa. 

- Ela quis agredir a Manu. 

- Ela me contou. E se arrepende disso.

- Minha mãe nunca se arrepende de nada. – Afirmo. – Por favor, vamos mudar de assunto. Antes que eu perca meu apetite. 

- Tudo bem. Não está mais aqui quem falou. – Ergue os braços em rendição. 

- Obrigada. 

- E a Camila, como está? 

- Estressada. Vai para a casa dos pais contar sobre nós. 

- Nossa! Então as coisas entre vocês são mesmo sérias?

- Claro. Eu a amo. Tenho planos de casar com ela. 

- Então sua mãe tem razão. Sua saída de casa é mais por ela. 

- Não. Sai de casa por Manu e por mim. Minha decisão não teve nada a ver com Camila. Te escutar falando assim, me faz parecer que está do lado da minha mãe. – Digo irritada. 

- Não pense isso. – Toca minha mão. – Estou do seu lado. Sempre estarei. E chega de falarmos disso. Vamos comer. 

 Ela força um sorriso. Ainda não entendi o porquê de minha mãe ir até ela, talvez na esperança de que Charlotte poderia me convencer a voltar para casa. Ou quem sabe até me fazer esquecer os últimos acontecimentos e tentar ao menos uma convivência melhor com minha mãe. Mas há muito tempo deixei de acreditar em milagres. 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capitulo 29 – Almoço com Charlotte:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

Aliada!?!?!
No creo....

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Ola autora li tudo de um fôlego só parabéns amo suas histórias.... 


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Muito obrigada. Fico imensamente feliz.


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jake
jake

Em: 08/05/2025

Rumm....sei não acho que Charlote não é confiável....


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Charlotte é pura safadeza.


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Lea
Lea

Em: 08/05/2025

Já mudei de ideia, Charlotte não me agrada mais!! Que conversa torta é essa??


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
kkk, mulherrr que virada né?


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