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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 4

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Palavras: 1918
Acessos: 888   |  Postado em: 05/05/2025

Capitulo 24 – Surpresa

 

Camila

Nem acredito que a sexta enfim chegou, meu cansaço já era mais que evidente, analisar os documentos antigos me roubou boa parte das minhas energias, mas aproveitei essa desculpa para evitar que Mariana fosse até lá em casa. Não estava preparada para contar ao Samuel que eu namoro uma mulher. Para meu desagrado, Mariana resolveu ir me deixar em casa. 

- Obrigada pela carona. – Agradeci quando paramos. 

- Não vai nem ao menos me chamar para subir? – Estava dada a largada para mais uma discussão. 

- Amor, você sabe que o Samuel ainda está ficando comigo. 

- Camila, não te entendo. Quer dizer que se ele continuar morando com você por um ano eu não poderei ir à sua casa? – Questionou irritada. 

- Mari, não é bem assim. É provisório. Daqui alguns dias ele vai embora. 

- Que medo todo é esse? Acha que ele não vai aceitar? Não que eu ache que você precise de aprovação dele ou de ninguém para tomar alguma decisão na sua vida. 

- Não quero discutir. – Tentei fazer carinho e ela não aceitou. 

- É um pouco tarde para isso. Preciso ir. 

-  Tudo bem. Eu te amo. 

- Também te amo. 

Sai do carro e ela seguiu para casa, assim eu espero. Subi as malditas escadas e ao chegar no apartamento encontrei Diana, Samuel e Lívia assistindo um filme. Atirei-me no meio deles. 

- Boa noite. 

- Oi Cami. Tudo bem? – Diana me perguntou. 

- Tudo sim, vou tomar um banho e depois comer alguma coisa. 

- Okay. 

Fui tomar banho. Vesti algo leve e deitei por dois minutos. Acordei com o celular tocando, Mariana me convidando para sair com ela e Charlotte. Claro que eu aceitei, não permitiria que ela saísse apenas com a amiga, até porque não sei até que ponto as duas têm apenas uma amizade mesmo. Me arrumei do jeito que sempre gosto, o mais despojada possível. Saí do quarto e escutei as piadinhas do meu irmão e de Diana. 

- Nossa, pronta para matar. 

- Irmã, quem é o sortudo? – Olhei para Diana que soltou um riso meio acanhado. 

- Vou sair, não sei que horas volto. – Ignorei a pergunta do meu irmão. 

Quando desci as meninas já me esperavam, sorri feliz ao notar que Mariana ficou completamente sem voz ao me ver. Porém não posso negar que me segurei ao máximo para não a olhar por longos minutos, ela estava simplesmente linda.

Chegamos ao tal lugar, e percebi os olhares se voltarem em nossa direção. O que deixou Mariana nitidamente incomodada. Escolhemos uma mesa e assim que o álcool entrou nos soltamos mais. Charlotte era de fato uma figura um tanto rara. Escutar suas aventuras era ter uma crise de riso seguida da outra. 

Se existe algo ruim em tomar cerveja é o fato de ter que ir ao banheiro de dois em dois minutos, e eu estava precisando usar os dois primeiros minutos. Pedi licença e fui em direção ao banheiro. Esperei alguns minutos na fila até que consegui usar.

 Saindo do box esbarrei em alguém, ao me desculpar com a pessoa tive vontade de afogá-la em uma das privadas. 

- Desculpa, eu não te vi. – Segurei o braço da mulher. 

- Mila? Pelo visto você continua desastrada. – Diante de mim estava minha ex-melhor amiga. Helen Cavalcante. 

- Eu preciso ir. – Cortei antes que ela pudesse puxar assunto.  

- Espera, há quanto tempo a gente não se vê. – Falou segurando meu braço. 

Naquele momento até mesmo o fato de estar dividindo meu oxigênio com ela me deixava ainda mais irritada. Para ela parecia que nada havia acontecido, como se o que ela fez tivesse simplesmente sido apagado das nossas vidas. Encarei seus dedos segurando meu braço, depois olhei seu rosto. Ela continua linda, e o fato de conseguir observar isso me deixa com raiva de mim mesma. 

- Helen, eu preciso mesmo ir.

Não esperei resposta, apenas fiz com que ela soltasse meu braço e fui em direção à mesa. A noite não tinha como ficar melhor, uma criatura estava se atirando para cima de Mariana. Meu sangue ferveu ainda mais, aproveitei a raiva que já estava e sem medo da fulana desferi minhas grosserias. 

- Que palhaçada é essa?   

- Como diz o Tropa de Elite: “Agora o bicho vai pegar”. – Charlotte comentou claramente se divertindo com a situação.  

- Amor, não é nada disso. – Mariana estava aflita em tentar se explicar. 

- O que não é nada disso? Essa ruiva de farmácia quase te beijando ou você de olhos nesse silicone de clínica clandestina? – Não poupei elogios para a fulana.

- Escuta aqui pirralha, meu ruivo é natural...- Antes que ela pudesse completar o raciocínio eu interrompi.

- Assim como teu silicone? –

- Melhor eu voltar para minha mesa. – A mulher caminhou constrangida até a mesa. 

Olhei Mariana com raiva, sai por dois minutos e ela vai xavecar com uma desconhecida. Por um segundo meus olhos foram para o lado de fora, e como se minha noite já não tivesse sido suficientemente um desastre, posso jurar que vi meu irmão atracado com um rapaz. Sem nem ao menos falar nada caminhei para fora. 

- Samuel, que palhaçada é essa? – Falei parada ao lado dos dois. 

- Camila? O que você está fazendo aqui? – Indagou tentando esconder sua cara de culpado.

- Amor, me deixa te explicar o que aconteceu. – Mariana caminhava pouco atrás de mim. 

- Amor? Então esse é o cara que vai te deixar no carrão? 

- E você quem é? – Mariana questionou curiosa. 

- Sou o Samuel, irmão da Camila. - Ele estende a mão em sua direção.

Mariana olhou para meu irmão com uma das mãos estendida em sua direção e a outra segurando a do rapaz que o acompanhava depois começou a rir descontroladamente. Encarei-a de forma furiosa e ela com dificuldade falou entre risos: 

- Desculpa, amor, mas esse é o seu irmão que você lutou tanto para me apresentar. E ele também é do vale. – Desatou a rir de novo. 

- Mariana, para. E você quando a gente chegar em casa conversaremos. – apontei para ele. 

Caminhei para o estacionamento, precisava organizar minhas ideias. Precisava entender o que mais mexeu comigo nesta noite, se foi ter visto Helen, ou ter flagrado Mariana de paquera com a ruiva de farmácia, ou o fato do meu querido irmão ser tão homossexual quanto eu.

- Camila, me ajuda! Estou de salto, ao menos me espera. – Suplicou. Encostei-me próximo ao carro e ela colocou-se em minha frente. - Você percebe que estamos discutindo por bobagem? Primeiro pelo seu irmão que não poderia me conhecer, pois na sua cabeça ele não aceitaria. E ele é gay, isso é um verdadeiro drama mexicano. 

- Meu irmão não vem ao caso. 

- Aquela mulher tentou dar em cima de mim, na verdade havia acabado de chegar à nossa mesa. Nem tive tempo de dizer que namoro, você a fez correr igual criança que perde o doce. – Confesso que dessa vez eu ri, como eu tive coragem de enfrentar uma mulher que tem quase o dobro do meu tamanho? A resposta era apenas uma, ciúmes. 

- Imagino que se eu tivesse demorado mais alguns minutos ela teria te beijado, né? 

- Amor, que bobagem. Jamais ficaria com outra pessoa a não ser você. – Enlaçou minha cintura e roçou a ponta do nariz no meu pescoço. 

Senti meus pelos arrepiarem com o carinho. Ela beijou minha pele, mordiscou minha orelha, e como em um passe de mágica minha raiva havia passado. Tomou meus lábios em um beijo delicado e eu retribui a altura. Ao finalizarmos o beijo ela me abraçou, apoiei meu queixo em seu ombro e ao abrir meus olhos, encontrei o olhar penetrante de Helen a alguns metros de nós. Ela parecia triste, decepcionada na verdade, acredito que nosso encontro despertou lembranças há muito adormecidas.

Uma pessoa se aproximou dela e chamou sua atenção, voltou para o bar e não olhou para trás. Mariana me soltou lentamente. 

- Você está bem? 

- Sim. – Respondi ainda olhando Helen caminhar. 

- Quem era? 

- Uma pessoa que conheci há algum tempo. Será que podemos ir para casa? 

- Sim, vou chamar um Uber e avisar a Charlotte. 

Enquanto esperávamos o Uber ficamos conversando. 

- Você está linda. Aliás você é linda. – Me fez sorrir. 

- Digo o mesmo de você. Usou esse vestido para me provocar? – Foi sua vez de rir. – Se sim, só quero que saiba que funcionou. 

- Nunca pensei que você pudesse ser tão brava. Colocou a mulher para correr em dois tempos. 

- Ela teve sorte de não levar uns bons tapas. 

- Você não teria coragem. 

- Você tem dúvida? 

- Não minha maluquinha. Não tenho. 

Me abraçou apertado. No Uber decidimos ir dormir na minha casa, afinal agora não havia mais motivos para esconder meu relacionamento. Tomamos banho juntas, depois deitamos sem roupas. Tratei de trancar a porta tudo o que eu menos precisava era que alguém abrisse e nos pegasse nuas. Depois que fizemos as pazes da melhor forma possível, caímos exaustas adormecendo em seguida. 

Acordei ouvindo risadas na sala. Procurei Mariana na cama e não a encontrei. Fiz minha higiene matinal, me vesti e me juntei a Diana e Mari que conversavam animadas. 

- Bom dia! Meu amor. – Sorriu-me abrindo espaço para que eu sentasse em seu colo. 

- Bom dia! Você caiu da cama?

- Não, você me empurrou. – Brincou. 

- Qual o motivo de tanta risada, posso saber? 

- Você, amiga. 

- Mariana, o que você estava contando? 

- Sobre a sua cena de ciúmes ontem. 

- Quem manda aquela ruiva de farmácia dar em cima de você. 

- Quem te viu quem te vê né, dona Camila. Armando barraco por causa da namorada.

- Ei, pera lá, não é qualquer namorada também. 

- Sim, é a mulher mais linda, perfeita e maravilhosa do mundo. 

- Ihhh! Minha glicose até subiu. 

- Bom, a conversa está muito agradável, porém eu preciso ir para casa pois tem uma criaturinha me esperando. Por falar nisso, prometi levá-la ao cinema com você e a Lívia. 

- Que horas eu concordei com isso? – Me fiz de difícil. 

- Eu preciso ir. Te amo, até mais tarde. 

- Até. – Bateu à porta quando saiu. 

Diana me observou atentamente, percebendo que havia algo que eu precisava contar, algo que Mariana não tomou conhecimento na noite passada. 

- Desembucha. 

- Como assim? 

- Você está fazendo aquela coisa com a boca, quando tem algo te chateando. – Odeio que me conheça tanto assim. 

- Esbarrei na Helen ontem. 

- Antes ou depois do show que você deu? 

- Antes. 

- Isso explica o motivo de tanta raiva para brigar com a mulher. 

- Eu fiquei com muita, muita raiva. Ela me tratou como se nada tivesse acontecido. 

- Vocês nunca conversaram. Helen nunca teve a chance de te explicar o que aconteceu. Normal que ela aja dessa forma. 

- Não consigo. Não consigo olhar para a cara dela. É mais forte do que eu. 

 - Será que esse sentimento é mesmo ódio? – Questionou-me. 

- Ela me viu beijando a Mari. Achei a atitude dela estranha, parecia triste, sei lá. 

- Camilla, às vezes me pergunto se você é cega ou se faz de desentendida. – Saiu me deixando sozinha com meus pensamentos. 


Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capitulo 24 – Surpresa:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

Será que vai dar ruim para essas duas?

Responder

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Pelo amor Autora....


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Nem foi tão ruim assim.


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cris05
cris05

Em: 06/05/2025

Ah, não! Quem é essa Helen na fila do pão?

Amo Camilla e Mariana! 

Autora, querida, essa história é sobre elas, né? 


maktube

maktube Em: 06/05/2025 Autora da história
A história é sobre amores.


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Lea
Lea

Em: 05/05/2025

PARA TUDO!! ESSA ESTÓRIA NÃO É SOBRE A MARIANA E CAMILLA?? 

É SÉRIO ISSO?? JÁ ESTOU AMANDO ESSAS DUAS. 

AUTORA QUERIDA, VOCÊ VAI APRONTAR DE NOVO?!?!??


maktube

maktube Em: 06/05/2025 Autora da história
Kkkk. Calmaaaa. Tudo no tempo certo.


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