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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 3

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Palavras: 1763
Acessos: 905   |  Postado em: 03/05/2025

Capitulo 21 – Flores

 

Mariana

Perdi-me completamente no trabalho. Depois do almoço agradável que tivemos a Manu ficou o restante da tarde no quarto. O que me deu bastante tempo para trabalhar sem ser interrompida. Volta e meia meu pensamento ia visitar o sorriso lindo de Camila. Eu que sempre fui tão indiferente em relação a relacionamento agora me derreto toda sempre que estou perto dela. 

Terminei de organizar minhas coisas já era quase noite. Antes de sair do escritório, vi um papel em cima da mesa de centro. A fatura do cartão de dona Lindalva, ao julgar pela quantidade de folhas, ela estava planejando nos levar à falência. 

Curiosa como sou, resolvi dar uma olhada. Cheguei a me assustar com a quantidade de vezes que ela havia ido para um hotel no centro da cidade. O que será que ela estaria fazendo em um quarto de hotel em plena semana? 

- Muito estranho. 

Coloquei a folha no mesmo lugar, apaguei a luz do escritório e saí. Depois que tomei banho resolvi ligar para Camilla, mas confesso que me arrependi. Acabei me irritando por conta do medo dela em relação à minha mãe. Até mesmo quando não está presente, a dona megera consegue fazer o mal. 

Dormir irritada nunca foi uma coisa boa para mim. Lembro que desde pequena meu pai sempre que eu me irritava tentava me fazer esquecer o motivo da minha irritação, caso contrário eu passaria a noite inteira tendo pesadelos. O que não foi diferente nessa noite. 

Acordei com a Manuela me apressando como de costume. Tomei banho, fizemos uma rápida refeição e seguimos para a escola. 

- Manu, eu preciso te contar uma coisa. 

- Tia se for sobre você e a Camila eu já saquei. – Eu apenas sorri. 

- Então, tudo bem por você? 

- Claro, o que importa é que você está feliz.  

- Obrigada, meu amor. – Sorri e ela me olhou também sorrindo. – Mas eu tenho outra coisa para te dizer. Eu comprei uma casa. 

- Você comprou uma casa? – Falou surpresa. 

- Sim comprei, e quero saber se você quer vir morar comigo. 

- Jura? Pensei que você tinha comprado para morar com a Camila. – É, linda, eu também pensei nisso, mas Camila é dura na queda. 

- Não, ao menos por enquanto. Seremos só nós duas, o que me diz? 

- Seria perfeito, tia. Mas e a vovó vai deixar?

- Não se preocupe com isso. Eu me entendo com ela. Agora vai, boa aula. 

- Até mais tarde. – Beijou meu rosto e saiu. 

Cheguei à empresa e passei logo minha agenda do dia, não teria tempo livre até o horário do almoço. Reuniões, telefonemas, contratos, locações. Lembrei que não havia falado com Camilla desde a ligação na noite anterior. Mas aparentemente ela também não estava muito preocupada em ter notícias minhas. 

- Pode entrar. – Por um segundo até pensei que poderia ser ela. 

- Estou saindo para almoçar. Quer alguma coisa? 

- Não, Andreia, obrigada. – Antes que ela fechasse a porta eu a chamei. – Andreia, Camila está na empresa? 

- Sim, hoje ela está um tanto atolada de trabalho. 

- Certo. Era só isso. Obrigada. 

Ao menos eu sabia qual o motivo de não ter recebido notícias de minha namorada. Voltei minha atenção para a tela do computador. Passados alguns minutos assustei-me ao ouvir a porta ser aberta repentinamente. 

- Então, é aqui que você está se escondendo Mariana banana? – Não poderia ser, apenas uma pessoa me chamava assim. 

- Charlotte, que surpresa adorável. – Sorri caminhando até a figura à minha frente. 

- Que saudades de você, amiga. – Me abraçou apertado. – Você não mudou nada, continua linda, está mergulhada no formol? – Segurou meu rosto entre as mãos. 

- Posso dizer o mesmo de você, ainda sabe fazer uma entrada triunfal não é mesmo?

- Certos costumes nunca mudam, ao menos no meu caso. Quem diria que você um dia abandonaria o centro cirúrgico. 

- Longa história. 

- Ótimo, estou com tempo, então vamos almoçar, tomar uns drinks e você me conta. Que tal? – Essa era uma das vantagens de ser a chefe. 

- Vamos, ainda não comi nada. 

Ela enlaçou o braço ao meu e caminhamos para fora da sala. Ao sairmos demos de cara com Camilla, sem nem ao menos disfarçar seus olhos foram para nossos braços cruzados. 

- Boa tarde, Mariana. – Falou educadamente, mas seus olhos me pediam uma explicação. 

- Boa tarde, Camila. Essa é Charlotte, uma velha amiga. 

- Velha é tua mãe. – Respondeu Charlotte. – Muito prazer, Camila. – Estendeu a mão educadamente. 

- O prazer é meu, Charlotte. – Sorriu forçadamente. 

- Estamos saindo para almoçar, quer nos acompanhar? – Convidei para que ela soubesse que não era nada demais, apenas um almoço.

- Não, acabei de almoçar. Mas obrigada pelo convite. – Camila estava morrendo de ciúmes.

- É uma pena mesmo, iria adorar sua companhia. – Minha amiga soltou cheia de charme. Agora foi minha vez de ficar com ciúmes e Camila não deixou passar, sorriu vitoriosa. 

- Fica para a próxima. 

- Olha que eu venho cobrar viu. 

- Vem, Charlotte, vamos comer. 

Arrastei Charlotte para longe de Camila. Antes de sairmos ainda trocamos um olhar. Já no restaurante depois que fizemos os pedidos Charlotte virou-se para mim: 

- Então, qual o lance daquela tua funcionária? Tem namorada? 

- Como sabe que seria uma namorada?

- Está escrito na cara de sapatão dela. – Respondeu sem filtro. 

- Charlotte, desde quando você sabe reconhecer se alguém é ou não? 

- Amiga, foram mesmo longos anos sem nos falarmos, né? – Concordo com a cabeça. 

- A última vez que nos falamos você estava namorando. 

- Cheguei a ficar noiva, acredita? 

- E o que houve? 

- Me apaixonei pela irmã dele. – Nessa hora eu cuspi todo o vinho que estava prestes a beber. 

- Você o quê? 

- Não se faça desentendida. Eu me apaixonei pela irmã dele, acabamos nos envolvendo. E eu resolvi terminar o noivado. 

- Nada mais que sua obrigação.

- Nem vem com sermão que não sou eu que estou comendo a funcionária. 

- Mas, como?

- Amiga, podemos até ter passado muitos anos distantes, mas te conheço muito bem. Há quanto tempo?

- Pouco mais de um mês. 

- Ela é linda. Quem diria que um dia você aceitaria sua bissexualidade. 

- Quem disse que sou bissexual? 

- Pelo que me lembre você teve alguns namorados. 

- Sim. 

- E Camila não foi sua primeira mulher. 

- Como você fala com tanta certeza? 

- Qual é Mariana, sério que você não lembra daquela festa da faculdade?

- Não. 

- Amnésia alcoólica é o nome disso. 

- Me lembro de ter dormido no seu apartamento e ter acordado com uma baita ressaca. 

- Bem que eu suspeitei o fato de todos esses anos e você nunca ter comentado aquilo que aconteceu. Achei apenas que você queria manter a amizade. 

- Mas eu não lembro. – Afirmei e ela sorriu. – Estou falando sério, Charlotte. 

- Mariana, relaxa, isso já faz muito tempo. 

- Claro que não, preciso saber se você abusou de mim enquanto eu estava vulnerável. 

- Banana, você estava tudo, menos vulnerável àquela noite. – Ela gargalhou e eu corei. Era impossível que ela estivesse inventando algo como aquilo. - Já disse, passaram-se muitos anos. Seria bobagem remoer esse assunto. 

- Você tem razão. – Concordo. – Mas o que te traz de volta?

- Saudades. – Encarou a taça quase vazia. 

- Mentirosa. 

- O ditado é a pura verdade, deva muito dinheiro, mas não dê intimidade. – Sorriu sem graça. – Na verdade, o que me fez voltar foi coração partido. 

- Então seu namoro com a cunhada não deu certo? – Indaguei sarcástica. 

- Isso! Chuta cachorro morto. – Rimos cúmplices, sempre fomos assim, riamos das nossas próprias desgraças. – Na verdade, não deu certo mesmo. Ela voltou com a ex-namorada e eu não pensei duas vezes e voltei para casa. 

- Seja bem-vinda. 

- Obrigada. 

- Já tem emprego? Não que você precise. 

- Nem começa, há anos não uso aquele dinheiro sujo do meu pai. Mas adoraria voltar para o centro cirúrgico. 

- Posso falar com o meu pai. Quem sabe ele resolve contratar a melhor Ginecologista e Obstetra do país. 

- Eu iria adorar. Mas me diz, você abandonou a medicina?

- Marina faleceu e eu tive que cuidar do patrimônio da minha sobrinha. 

- Marina morreu? Nossa amiga, sinto muito. Como sua mãe reagiu?

- Parou no tempo, não gosta da Manuela por culpá-la pela morte de Marina. Não segue em frente, virou uma mulher amarga. Por conta disso o casamento está desmoronando. 

- Muitas coisas aconteceram nesses últimos anos. Sinto muito não estar aqui para você. – Segurou minha mão carinhosamente. 

- O que importa é que você voltou e espero eu que para ficar. 

- Com certeza amiga. Com certeza. 

Saímos do restaurante e combinamos de jantarmos juntas qualquer dia. Fiquei de levar Camilla para que elas pudessem se conhecer melhor. Como já era quase final de tarde decidi que não voltaria para o escritório. 

Passei em uma floricultura e escolhi um lindo buquê de rosas vermelhas e esperei pela Camilla duas ruas antes da empresa. Não demorou e avistei-a, buzinei e ela se assustou quase derrubando as pastas que levava nas mãos. Entrou no carro com a cara de poucos amigos. Não sei se ainda pelo ciúme de Charlotte ou pelo susto da buzina. 

- Oi! Meu amor. – Sorri e ela mantinha a postura séria. 

- Você está querendo me matar do coração? 

- Desculpa, não quis te assustar. Só queria te fazer uma surpresa. – Peguei as flores no banco de trás. – São para você. – Ela me encarou séria. 

- Mariana Carvalho, o que você aprontou para estar me dando flores? – Ergueu a sobrancelha e eu desatei a rir. – Ainda por cima ri da minha cara. 

- Amor, não é nada disso. Desde quando preciso aprontar alguma coisa para te dar flores?

- Isso é típico de homem que quer se redimir. 

- Ainda bem que não sou homem. – Brinquei. – Amor, só quis te dar flores, posso?

- Pode sim. Mas isso não muda o fato que eu estou chateada com você. 

- Posso pensar em mil coisas para me redimir, se você quiser eu começo agora. – Passei a mão em sua perna. 

 

- Vamos sair daqui. – Sugeriu com um sorriso safado. 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21 – Flores:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Novos acontecimentos.

Responder

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Amando cada capítulo....


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Felizzz demais


Responder

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Lea
Lea

Em: 04/05/2025

Charlotte me agradou!


maktube

maktube Em: 06/05/2025 Autora da história
Charlotte é uma graça. Típica lésbica safada


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