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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 2

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Palavras: 1803
Acessos: 954   |  Postado em: 29/04/2025

Capitulo 14 – Delegacia

 

Mariana 

Não tive escolha a não ser deixar Manuela com Camilla, não que isso me preocupasse, afinal sei que Camilla cuidará muito bem de minha sobrinha, meu medo na verdade é de Manu falar algo que não deva, como já havia feito comentando do sonho. 

Parei o carro no local onde seria a reunião com um empresário que tinha interesse em investir na empresa, ao menos era o que eu esperava.  Longas, longas horas de conversa, de aguentar cantadas de um velhote, tudo em nome dos negócios. Alguns sorrisos foram forçados apenas por educação, até que ele falou algo que me espantou. 

- Como pode sua mãe está vendendo a empresa se os números vão tão bem? 

- Isso deve ser um engano Antônio, não estamos vendendo a empresa. 

- Não foi o que ela me disse, se mostrou interessada em que eu comprasse a empresa. – Mas essa agora, onde já se viu minha mãe com uma história maluca dessas. 

- Posso lhe assegurar que não temos interesse nenhum em vender a Carvalho Imobiliária. 

- Oh, sinto muito. Posso ter entendido errado. 

- Possivelmente, eu preciso ir. Ficamos acertados então?

- Sim. 

O sol já se punha quando eu fui encontrar Camilla e Manu em uma sorveteria próxima a empresa. Não consegui esquecer a história da venda da empresa, será mesmo possível que dona Amélia iria vendê-la. 

- Obrigada por cuidar dela. Acabei demorando mais que o esperado. – Agradeci a Camilla que me encarava com ar preocupado. 

- Não tem problema, você está bem? – Indagou. 

- Sim. Apenas cansaço. Vamos Manu? – Menti, não queria deixá-la preocupada, afinal havia começado a trabalhar a pouco tempo. 

- Vamos, tia. 

- Vou te deixar em casa. – Afirmei quando estávamos na saída da sorveteria.

- Não precisa, você está cansada. – Respondeu compreensiva. 

- Então me deixa ao menos te pagar um táxi. – Peguei a bolsa para buscar a carteira, ela segurou meu braço impedindo o movimento. 

- Mariana não precisa, eu posso pagar um táxi. – Respondeu séria. 

- Não quis te ofender, pensei que poderia te recompensar por ter tomado conta da Manu. – Tentei justificar, deixá-la chateada comigo era tudo o que eu menos precisava.

- Não fiz esperando um pagamento, gostei dela. Não foi sacrifício nenhum. 

- Me deixa te levar para casa, quero apenas mais alguns minutos na sua companhia. – Não era mentira, pois naquele momento olhando aqueles olhos eu até havia esquecido a conversa da reunião. 

- Tudo bem, se é por esse motivo eu aceito. 

No carro fomos, fizemos o percurso em silêncio. Manu dormia no banco de trás com a cabeça apoiada na janela do carro, acho que a tarde dela havia sido animada.  

- Obrigada pela carona. - Agradeceu

- Foi um prazer. – Nos encaramos. – Eu preciso entrar. 

- Até amanhã. 

- Até, quando a Manu acordar dá um beijo nela. 

- Darei sim, pode deixar. 

Pelo retrovisor vi que ela esperou o carro sumir para entrar. Alguns minutos depois estacionei em casa. Acordei Manu que correu direto para o quarto. A casa estava silenciosa como em todas as noites. Sentei-me no sofá e servi uma dose de uísque, antes de ingerir o líquido escutei o barulho dos saltos de mamãe. 

- Filha, chegou tarde. Nem te esperei para o jantar. 

- Estou sem fome.

- Está tudo bem? 

- Você que precisa me responder dona Lindalva, fui a reunião com Antônio Campos. A senhora não imagina a surpresa que eu tive quando ele me perguntou o motivo de estarmos vendendo a empresa se está nos rendendo um bom dinheiro. 

- Então essa sua cara é por conta de uma bobagem dessas? – Falou dissimulada. 

- Bobagem? São quase nove anos, nove anos que eu dou a vida por aquele lugar. Larguei a medicina, para ocupar um lugar que era de Marina. E a senhora chama de bobagem? 

- Não fale de Marina. 

- Claro, a santa Marina. – Respondi alterada, levantei e encarei a janela com mais um copo em mãos.  

- Mariana, isso são modos de falar de sua irmã? E outra até onde eu me lembre a empresa é minha. Enquanto eu viver ela é apenas minha, posso fazer o que bem entender com ela, inclusive colocar aquela sua “amiguinha” para fora. 

- Você consegue ser ainda pior do que eu pude um dia imaginar. A empresa é da Manu, a criança que você não faz esforço em conhecer. E não se atreva a envolver Camilla nisso. O que fará quando o dinheiro dessa venda acabar? Pois até onde eu me lembre nem mesmo o pai te aguenta mais. – Acusei e pude sentir a raiva lhe consumindo. 

- Como você ousa? Envolver meu casamento no meio desta conversa. 

- A senhora começou envolvendo terceiros. – Desafiei-a.

- Claro, havia esquecido que você está se envolvendo romanticamente com aquela pobretona. 

- Como você sabe? Está me seguindo? Era só o que me faltava, ter que te dar satisfação sobre as pessoas que me envolvo. 

- Acha que ninguém notaria vocês aos beijos dentro do seu carro Mariana? Em frente a empresa ainda por cima. Uma ofensa. 

- Eu não vou ficar aqui discutindo isso com você. 

- Mariana, Mariana volte aqui. – Escutei sua voz aos berros gritando meu nome. 

 E agora o que eu iria fazer? Ela já sabia sobre a Camilla. Era questão de tempo até que ela fosse fazer algo para nos afastar, pois ninguém pode ir contra a vontade de Lindalva Carvalho. Soquei a direção do carro, bebi o restante do líquido que havia no copo e sai da garagem. 

Azar pouco é bobagem, sei que é totalmente errado beber e dirigir, mas eu só precisava ir para longe da minha mãe antes que eu a matasse. Mal saí do condomínio e dei de cara com policiais em uma blitz. O mais estranho é que eles não pararam os carros que passaram na minha frente, foi único e exclusivamente o meu. 

- Boa noite, a senhora poderia sair do veículo?

- Claro. 

Sai e ele deu uma verificada no carro, no banco de trás encontrou o maldito copo que eu não havia deixado em casa. 

- A senhora poderia nos acompanhar até a delegacia?

Ótimo, foi ela, minha maldita mãe havia avisado aos guardas. Nem em minha adolescência rebelde eu havia ido para a delegacia, agora com quase quarenta anos, lá estava eu andando em uma viatura. 

- Preciso ligar para minha advogada. 

- Senhorita Carvalho o telefone fica ali. – Apontou o delegado. 

Disquei o número de Camilla, sim eu já havia decorado. Chamou uma, duas, três, quatro e foi para a caixa de mensagem. Disquei mais uma vez.

- Atende Camilla, atende. 

- Alô. 

- Camilla? Graças a Deus você me atendeu, sou eu a Mariana. 

- Eu sei que é você, o que aconteceu?

- Desculpa te ligar a essa hora, mas é que eu estou na delegacia e preciso da sua ajuda. 

- Espera! Eu entendi direito?

- Sim, eu estou na delegacia. Preciso que venha me ajudar. 

- Claro, me manda só o endereço. 

Falei o endereço e fiquei aguardando até que ela chegasse. O que levou quase uma hora. Até que ela adentrou na delegacia usando um terninho cinza, os cabelos presos em um coque no alto da cabeça. 

- Você está bem? – Perguntou e notei a aflição em sua voz. 

- Sim, só me tira daqui. – Supliquei. 

Ela acenou e foi conversar com o delegado, alguns minutos depois ela voltou. A expressão de poucos amigos novamente. 

- Vamos, você está liberada. 

- E o meu carro? 

- Eu vou dirigir. – Mostrou a chave. 

Sentei no banco do carona e ela deu partida no carro. 

- Obrigada. 

- Não precisa me agradecer, mas não tive como evitar a sua multa e a perda de pontos na sua carteira. 

- Não me importo. 

- Onde é sua casa, preciso ir te deixar. 

- Não me leva para casa, qualquer lugar menos lá, me deixa em um hotel. 

Seguiu caminho sem dizer nada, percebi o rumo que ela estava tomando, com certeza me levaria para sua casa. 

- Pronto. - Desligou o carro.

- Me desculpa por ter te alugado essa hora. 

- Mariana, vamos entrar, você toma um banho, te dou algo para vestir, te faço um chá e você me conta o que aconteceu. 

Eu não teria como recusar. Saímos do carro, ela me mostrou o banheiro, me deu toalhas limpas e uma camisola vermelha. Tomei um longo banho e ao sair a encontrei sentada no sofá com dois copos com chá. Ela já estava com uma roupa confortável. 

- Toma. – Estendeu-me a caneca. 

- Obrigada. – Tomei um gole. – Mais uma vez, sinto muito em te incomodar a essa hora. 

- Você se desculpa a cada dois minutos, já reparou? – Ela fez graça e eu relaxei. 

- Sint... melhor não. – Sorrimos. 

- Eu sei que você não estava bem desde cedo. Mas o que deu em você de sair de casa depois de beber? Ainda mais a essa hora? 

- Minha mãe. Está pensando em vender a empresa. – Vi que sua expressão ficou ainda mais preocupada. – Antes da morte de Marina, ela era responsável por administrar ao lado da mamãe. 

- O que você fazia? 

- Eu? Na verdade, eu sou médica. – Ela ficou surpresa. – Depois que Marina morreu eu não tive escolha, larguei o hospital e tive que administrar a Carvalho Imobiliária. Agora aquela mulher, fútil, sem coração, sem escrúpulos, quer vender apenas por birra. Meu pai pediu o divórcio, ela não aceitou e tenho certeza que o fato de eu não a ajudar fez com que resolvesse vender a empresa, apenas por uma vingança infantil. 

- Ela não seria capaz. – Falou inocente. 

- Camilla, você não faz ideia de quem seja a minha mãe. Inclusive seu nome surgiu na conversa. Ela já sabe que estamos juntas. 

- Como? – Ficou levemente pálida. 

- Nos viu no carro hoje de manhã. 

Ficou em silêncio, eu deixei a caneca na mesinha e fui até o sofá onde ela estava. 

- Não precisa se preocupar, jamais deixaria que ela te fizesse alguma coisa. 

- Você fala isso como se fosse mesmo capaz, sabia que o delegado me falou que ela quem ligou para eles?

- Eu imaginei. Mas você não precisa ficar com medo, ela é maluca, mas sei que tem limites. Você está sozinha?

- Sim, Diana está de plantão. 

- Posso te beijar? 

Não esperei resposta, tomei sua boca com saudade e desejo. Ela suspirou sentindo meus dedos tocarem suas costas por baixo da blusa. Ao menos alguma coisa boa naquela situação estava me dando. Uma noite na casa de Camilla. 


Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite. Espero que estejam bem. Um beijo enorme. E comentemmmmm, preciso saber o que estão achando.


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Comentários para 14 - Capitulo 14 – Delegacia:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

E lá vem pedreira.

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Lea
Lea

Em: 02/05/2025

Essa Lindalva tem que ser internada!!


maktube

maktube Em: 03/05/2025 Autora da história
Bruxa demaissss


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