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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 3

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Palavras: 1852
Acessos: 1133   |  Postado em: 28/04/2025

Capitulo 13 - Conhecendo Manu

 

Camila

Se existia uma coisa difícil de fazer é conseguir me concentrar com Mariana estando a poucos metros de mim. Suspiro recomeçando a ler pela terceira vez o mesmo documento. Até que consegui focar no meu trabalho. 

Já passava do meio dia quando escutei alguém bater, mandei que entrasse, mas não tirei os olhos do que fazia. Senti o cheiro familiar invadir minhas narinas, ela estava parada me olhando. 

- Oi! Mariana. 

- Eu, eu... Estava saindo para almoçar com a Manu, pensei em te convidar. 

Agradeci por estar sentada, pois teria caído caso não o tivesse. Mais cedo falávamos de limites, agora ela quer me levar para almoçar com a sobrinha. Percebendo minha expressão completou em seguida: 

- Eu entendo se você não quiser ir. – Sorriu sem graça. 

- Como você me convida e desconvida? – Tentei amenizar minha cara de poucos amigos. 

- Achei que você não havia gostado da ideia. 

- Mariana, você precisa me perguntar antes de deduzir. 

- Então vamos, ela está esperando lá fora. 

- Vamos. 

Até mesmo caminhar ao seu lado era uma verdadeira tortura. Reparei em uma menina sentada balançando as pernas, só poderia ser Manu ao reparar nossa aproximação levantou os olhos curiosos em nossa direção. 

- Manu, essa é a Camilla. Camilla, essa é a Manu. - Mariana nos apresentou. 

- Prazer, Manu. – Ao ouvir meu nome ela estreitou os olhos.

- Prazer Camilla, tia, essa é a mesma Camilla daquele seu sonho? 

Se existe um ser que é puro, com certeza são as crianças. Ela perguntou encarando os olhos aflitos de sua tia, que estava em um misto de espanto e vergonha. Observei-a detalhadamente, não posso negar que adorei saber que estava povoando os sonhos de Mariana. Pena que não éramos apenas nós duas que aguardávamos sua resposta.  Até mesmo Andreia estava como telespectadora, nos observando. 

- Sim, Manu, essa é a mesma Camilla. Podemos ir agora? – Confirmou e eu não contive um sorriso. Ela não teve coragem de me olhar, apenas saiu caminhando segurando a mão da sobrinha. 

Eu não fiquei um único momento sem que não precisasse responder alguma pergunta vinda de Manu, ela queria saber tudo ao meu respeito, desde a idade até meu signo. 

- Você tem filhos?

- Eu não tenho filhos, Manu, mas tenho uma afilhada linda. Você iria adorar conhecê-la. 

- Olha tia! Você deveria me levar na casa da Camilla. – Seu tom era de animação.

- Manu, ela não te convidou, apenas disse que você ia adorar conhecer a Lívia. – Ponderou Mariana. 

- Mas para eu conhecer tenho que ir lá não é Camilla? – Insistiu a menina. 

- É sim Manu, vamos marcar um filme qualquer dia desses. – Respondi e olhei para Mariana, queria que ela soubesse que não seria incômodo para mim. 

- Sabe o que seria melhor, vocês irem um dia lá em casa. – Manu falou. 

- Não. – Minha resposta veio de imediato, quase uma súplica.  

- Porquê? – Manu indagou. 

- É Camilla, por qual motivo você não pode ir lá em casa? – Questionou sem tirar os olhos do trânsito. 

- Sua mãe não iria gostar. – Falei e não pude deixar de me sentir triste, a mãe dela jamais aceitaria. 

- Mas a casa também é nossa, né, tia?

- Isso mesmo Manu, a casa também é nossa. – Resolvi não mais responder. 

O silêncio que se instalou chegou a ser incômodo, cada uma perdida em seus pensamentos. Não posso negar que adoraria conhecer a casa delas, porém conhecendo Amélia como eu conheço isso seria um problemão, e não quero problemas. 

Mariana parou o carro em frente ao restaurante, atenciosamente abriu a porta para que eu saísse, depois ajudou Manuela. Escolhemos uma mesa, fizemos nossos pedidos e a única alternativa era esperar. 

- Então, Manu, como está a escola? – Iniciei a conversa. 

- Tudo bem, o mais difícil é acordar cedo, porém quando estou lá dificilmente quero voltar para casa. – Comentou triste. – Minha tia demora muito a chegar, e aí eu sempre fico com a Esmeralda, ou sozinha com a vovó, mas ela não gosta muito de mim. 

- Manu, já conversamos sobre isso. – Mariana interveio. 

Tive pena da criança, mas confesso que me senti aliviada ao saber que eu não era a única pessoa na terra que ela não gostava. Se até a neta, que é sangue do sangue, aquela mulher não consegue amar, imagina eu, uma simples funcionária.

- Vou ao banheiro. – Manu falou saindo da mesa. 

- Desculpa. Ela está naquela fase de querer saber de tudo. 

- Mari, não precisa justificar. A Manu é encantadora, igual a tia. – Ela deu um largo sorriso. 

- Então eu sou a Mari? – Questionou e eu senti meu rosto arder, nem me toquei que havia usado um apelido. Mas eu não poderia sair por baixo. 

- E eu sou a Camilla do sonho? – Foi a vez de ela corar, sorrimos em cumplicidade. – Eu quero saber dessa história depois.  

- Que história?

- Nada Manu, coisa de trabalho. – Tentou consertar.

Almoçamos em meio às muitas risadas que Manuela nos arrancava, a menina era uma peça rara. Divertida, inteligente, com uma educação sem igual. Não tinha como não reparar também o quanto Mariana era cuidadosa, atenciosa e dedicada sempre a auxiliar. 

- Posso ir pagar a conta? 

- Pode sim, toma o meu cartão, olha o valor direitinho. 

- Não, tia, eu pago. – Saiu com a mochila. Mariana riu. 

- Essa menina me surpreende a cada dia. 

- Mariana, sério que ela tem dinheiro para pagar essa conta? – Questionei curiosa. 

- A Manu é responsável, apesar de ter apenas oito anos, desde os cinco eu ensinei a como ser responsável com o dinheiro. Ela tem um cartão onde eu deposito a mesada e ela sempre faz as economias dela. Segundo ela quando completar dezoito anos irá se dar de presente um carro. – Era impossível não rir com o pensamento daquela menina. – Confesso que ela já tem uma boa quantia nesses três anos. 

- Você está fazendo um ótimo trabalho com ela. – Vi seus olhos brilharem. 

- É a primeira vez que alguém me diz isso, além do meu pai. – Buscou minha mão e enlaçou seus dedos aos meus. 

Sempre era assim, bastava meu olhar se prender ao dela e eu simplesmente esquecia onde estava. O tempo parava e eu sentia meu coração descompassado no peito. Ela viu que Manu se aproximava e soltou minha mão devagar, meio a contragosto. 

- Vamos para casa agora?

- Ah tia, queria poder ficar com a senhora na empresa, prometo ficar quietinha fazendo as minhas lições. 

- Manu, eu não posso ficar com você na empresa, tenho uma reunião agora. 

- Mas eu não quero ir, sei que a vovó estará em casa. – Olhando o bico que ela me fazia nem conseguia acreditar que era a mesma menina que havia ido pagar a conta com seu próprio dinheiro. 

- Olha, não sou a tia Mariana, mas se você quiser pode ficar na minha sala. Até que ela volte. 

- Posso mesmo? – Animou-se e eu reparei aquele mesmo brilho no olhar que Mariana. 

- Camilla, não precisa se incomodar. 

- Mas não é incomodo. 

- Vai, tia, deixa. – Mariana pensou alguns segundos. 

- Tudo bem. 

Mariana nos deixou na empresa e seguiu para a reunião. Fomos para minha sala e Manu começou a fazer suas lições e eu voltei ao trabalho. Ela não deu um mínimo de trabalho, fez todas as lições, não me interrompeu em momento nenhum. Olhei a hora e já eram quase cinco da tarde, como recompensa resolvi levá-la a um lugar.

- Manu, como sua tia está demorando e creio que nós já acabamos aqui, que tal irmos a um lugar que eu creio que a senhorita vai adorar?

- Eu vou adorar? Só pode ser sorvete.

- Você é uma menina bem espertinha. – Me aproximei. – Então pega sua mochila e vamos? Vou mandar uma mensagem para sua tia avisando que estaremos lá. 

Atravessamos a rua, entramos na sorveteria e Manu foi logo servir. Colocou uma quantia que eu não considerei que fosse o que de fato ela queria comer, porém sabia que era assim que Mariana havia a educado. 

- Vai para mesa que eu vou pagar. 

- Você é legal. 

- Você também é muito legal Manuela. 

- Por que não tem namorado? – Perguntou sem tirar os olhos do sorvete. 

- Nem sei, acho que não apareceu a pessoa certa. 

- Entendi, a minha tia diz que não tem tempo para romance. – Confessou baixinho. – Mas na verdade acho que ela está gostando de alguém. – Eu quase me engasguei, que menina esperta. – Eu até perguntei, mas ela não me disse. Me deixa te contar um segredo. - Chegou ainda mais perto de mim. – Acho que a minha professora é apaixonada pela minha tia, ela me perguntou se ela namorava. 

- Manu, vai ver ela estava apenas curiosa. 

- Não era não, ela é lésbica, então eu acho que está interessada na minha tia. Eu até já falei para ela.

- E o que sua tia falou? – Isso Camilla, interroga uma criança para saciar essa sua curiosidade em Mariana. 

- Ela disse que não estava namorando. Mas eu não me importaria que ela namorasse. 

- Mesmo que fosse a sua professora?

- Por mim não tem problema, só quero que ela seja feliz. Olha, acho que vocês seriam um lindo casal. 

 De que planeta veio essa criança? Sério isso não é possível, tanta maturidade em tão pouca idade. Tomamos nossos sorvetes e pouco tempo depois Mariana chegou, estava com um ar de cansaço. 

- Obrigada por cuidar dela. Acabei demorando mais que o esperado. – Forçou um sorriso. 

- Não tem problema, você está bem? 

- Sim. Apenas cansaço. Vamos Manu? 

- Vamos, tia. 

- Vou te deixar em casa. – Me falou quando saímos da sorveteria, a Manu caminhava um pouco à frente. 

- Não precisa, você está cansada. 

- Então me deixa ao menos te pagar um táxi. – Já ia tirar a carteira da bolsa, quando eu impedi seu movimento. 

- Mariana, não precisa, eu posso pagar um táxi. 

- Não quis te ofender, pensei que poderia te recompensar por ter tomado conta da Manu. 

- Não fiz esperando um pagamento, gostei dela. Não foi sacrifício nenhum. 

- Me deixa te levar para casa, quero apenas mais alguns minutos na sua companhia. 

- Tudo bem, se é por esse motivo eu aceito. 

Fomos para o carro, Mariana me deixou em casa. Estranhei o seu silêncio durante toda a viagem, mas preferi não perguntar o que estava acontecendo quando ela se sentisse à vontade me contaria. 

- Obrigada pela carona. 

- Foi um prazer. – Nos encaramos. – Eu preciso entrar. 

- Até amanhã. 

- Até. Quando a Manu acordar dá um beijo nela. 

- Darei sim, pode deixar. 

Nos despedimos e esperei o carro sumir para depois entrar no prédio. 


Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capitulo 13 - Conhecendo Manu:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Lindas, as três.

Responder

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Sinto que teremos momentos difíceis....tá tudo muito calmo ....

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Lea
Lea

Em: 02/05/2025

A Camilla já arrumou uma família completa!!


maktube

maktube Em: 03/05/2025 Autora da história
O pacote ideal.


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