AMOR
HELENA
Fui dirigindo até em casa e na minha cabeça só vinha a voz de Rafaela dizendo que estava apaixonada por mim. Eu sabia que algo grande estava acontecendo entre nós, mas quando ela se declarou fiquei paralisada. Eu não sabia o que dizer. Nunca nem me senti atraída por uma mulher e de repente lá estava eu com os quatro pneus arriados diante da mulher mais linda do mundo dizendo que estava apaixonada por mim.
E o que eu faria de agora em diante? Eu correspondia aos sentimentos dela mas tudo era tão recente. Nos conhecíamos tão pouco e tinha tantas outras coisas que nos impedia de estar juntas. Por mais que meu casamento e de Carlos fosse uma fachada, mas ainda assim eu era casada e qualquer coisa que eu fizesse atingiria diretamente o grupo Albuquerque. Tinha também Davi e Stella no meio de tudo, meus pais, os pais de Carlos. Minha vida não era um mar de rosas, mas eu já havia me acostumado com cada etapa, mas a chegada de Rafaela fez meu mundo virar de cabeça para baixo.
- Meu Deus, o que eu vou fazer?
Cheguei até mesmo cogitar me afastar totalmente dela e fingir que ela jamais existiu, mudaria Stella de escola e não iria mais à academia. Mas e meu cérebro? E meu coração? Como eu esconderia ela deles?
Só de pensar não vê-la eu senti uma dor insuportável e meu estômago embrulhou. Débora já tinha levado as crianças para o banho e eu esperei que eles saíssem para se despedir.
- Filhos, mamãe vai para academia e depois vai resolver umas coisinhas tá?
- Que coisinhas mãe? Stella perguntou
- Coisas de adulto filha. Obedeçam a tia Débora.
Dei um beijo na testa de cada um e sai. Meu horário era sempre o último com Rafaela. Chamaria ela pra conversar e resolvermos essa situação de uma vez por todas.
Cheguei na academia 15 minutos mais cedo, entrei e vi Rafaela alongando uma morena que conversava sorridente com ela. Cerrei os dentes e falei para mim mesma:
- Sossega Helena, ela só está fazendo o trabalho dela.
Ela me avistou de longe e parece ter percebido o meu desconforto, pois ajudou a mulher a se levantar e encerrou o atendimento.
Veio andando na minha direção com um short larguinho e um top que deixava a mostra seu abdômen sarado, consegui contar as gotinhas de suor que desciam de seu tanquinho. Não pude deixar de passar a língua nos lábios.
- Olha quem chegou cedo?
- Fiquei com medo de me atrasar.
- Pensei que estava com saudades… Stella me recebe com mais entusiasmo.
- Convencida!
Rimos
- Vou ao banheiro lavar as mãos e volto pra gente começar.
- Te espero.
Rafaela tinha o dom de deixar tudo mais leve. No carro eu vinha pensando em como seria o nosso primeiro contato após aquela conversa no restaurante do shopping, mas ela era muito profissional. Se eu quisesse falar algo com ela seria depois do treino.
- Bora começar?
Acenei com a cabeça em sinal positivo. Rafaela me alongou e eu gostaria de ter o autocontrole dela. O treino correu de forma leve e ela não tocou no assunto sobre nós. No fim, como nos outros dias ela se dirigiu a um dos armários, pegou uma bolsa e fomos juntas até a calçada.
- Já vou indo Helena
- Rafa, eu queria fala com você…
- Pode falar
- Aqui não. É uma conversa delicada, vamos a um lugar mais reservado.
Rafaela colocou a mão no queixo e me olhou com um olhar travesso
- Quer ir a minha casa?
- RAFAELA!!! Estou falando sério.
- Eu também estou falando sério. Fica tranquila que não vou te morder.
Ela sorriu e concordou
- Então vamos na sua casa.
- Vou com meu carro na frente e você me segue.
Esperei que ela buscasse o carro na rua de trás e segui. Eu já sabia o caminho, mas deixei que ela fosse na frente. Chegando lá ela abriu a garagem e entrou, fiquei esperando do lado de fora, mas ela apareceu no portão e fez sinal para que eu entrasse com o carro. Estacionei na garagem dela e de repente me dei conta que estava prestes a conhecer uma parte de Rafaela que eu até então não conhecia. Entramos e lá estava eu em sua sala.
- Fique à vontade, vou subir rapidinho e tomar um banho. Já volto.
Rafaela subiu a escada a passos largos e eu me vi ali mergulhada em sua realidade. A casa dela era muito menor do que a que eu morava, mas tinha cara de lar. Tinha uma estante de livros, muitos porta retratos e miniaturas de personagens de desenho animado. Em uma parede tinha três violões e eu nem sabia que ela tocava algum instrumento. Na estante de tv tinha alguns troféus e medalhas. E no cantinho da sala tinha um piano. Levantei a tampa e passei os dedos nas teclas.
- Não sabia que você tocava.
Levei um susto e notei que Rafaela já tinha retornado do banho.
- Não toco nadica de nada. Estou surpresa por você ter tantos instrumentos em casa.
- Eu arranho alguma coisinha de vez em quando…
- Preciso descobrir muitas coisas sobre você…
- E você quer descobri?
Rafa falou se aproximando e colocando as mãos na minha cintura. Por um instante me perdi naqueles olhos. Ela estava com uma regata branca e um short jeans. Era perceptível que não estava de sutiã, mas seus seios eram tão durinhos que a vontade de apertar foi instantânea. mas me recompus rapidamente:
- Rafa, precisamos conversar.
- Tá bom.
Ela sorriu o sorriso mais travesso do mundo e se sentou no sofá cruzando as pernas e se virando pra mim. Olhei tudo ao meu redor e as palavras me faltaram. Aquele momento era só eu e Rafaela. Não tinha Carlos, nem as crianças e nem o garçom para interromper.
- Rafa hoje de manhã quando você me falou que… Que…
- Que eu estou apaixonada por você?
Ela completou a minha fala
- Eu fiquei sem ação pois tudo isso é muito novo pra mim. Não me envolvi com muitas pessoas nessa vida, então tenho uma certa dificuldade em falar de sentimentos. Mas eu quero falar com você a forma que eu sinto assim como você fez comigo. Já peço desculpas antecipadamente pela minha falta de jeito.
Rafaela segurou minhas mãos e olhou no fundo dos meus olhos com aqueles olhos lindos.
- Helena, fala do jeitinho que você se sente à vontade. Estou aqui pronta pra te ouvir.
- Eu não tive uma vida fácil Rafa, sou do Interior de Minas Gerais. Meus pais não são ricos e eu era uma menina do interior que sonhava em crescer e se tornar uma advogada. Meus pais eram funcionários da família de Carlos e eu não conhecia nada fora das fronteiras de minha cidades. Com 17 anos fomos convidados a ir à casa de praia do Albuquerque e foi a primeira vez que vi o mar. A noite Carlos e seus amigos me convenceram a beber com eles e eu como era ingênua aceitei. Acordei horas depois em uma cama com Carlos. Não lembrava de nada e ele ainda me tratou como um lixo, como se ele tivesse feito o que fez porque eu queria.
- Carlos? Esse Carlos que é seu marido?? Que canalha!
- Calma Rafa, deixa eu contar. Na época me senti culpada por ter aceitado a garrafa de bebida e a família de Carlos era a mais rica da cidade, ninguém acreditaria em mim. Então preferi guardar para mim aquele momento, mas depois de voltar para minha cidade descobri que estava grávida. Meu pai me obrigou a casar com Carlos e como ele estava sendo um filho rebelde seu pai ameaçou tirá-lo do testamento. Eu não contei a ninguém as circunstâncias da concepção de Davi, apenas aceitei o meu destino. Carlos deixou claro desde o início que só estava casando porque havia sido ameaçado e me traia desde o começo. Davi nasceu e ele nunca se importou. Tudo piorou quando recebemos o diagnóstico de autismo dele. Nós tivemos poucas relações sexuais e em todas eu precisava fingir prazer porque nunca tive vontade de estar com aquele homem. Dormíamos em quartos separados pois Davi chorava e ele não suportava. Depois de uns anos ele quis ter outro filho e optamos por um procedimento de reprodução assistida, então concebemos Stella que também foi rejeitada pelo pai por ser menina. De lá pra cá Carlos e eu só aparecemos como casal em público. Em casa não nos falamos e eu agradeço por isso.
- Helena esse homem é um monstro! Não merece nem viver no mesmo teto que vocês.
- Eu já estava acostumada com essa vida Rafa. Nunca senti falta de sex* e por muito tempo achei que era assexuada. Nunca estive com outro homem e nem sequer olhei para uma mulher com olhares diferentes. Mas você chegou e meu mundo virou de pernas para o ar. Comecei a sentir coisas que nunca senti antes e não falo só de sentimentos, mas também no aspecto físico.
Falei e abaixei a cabeça sorrindo. Rafa levantou meu queixo e novamente aqueles olhos lindos iriam me levar a perdição.
- Helena posso te fazer uma pergunta:
- Claro
- Se você nunca tinha sentido prazer, isso significa que nunca tinha goz*do?
Ela falou e eu achei lindo a sua sobrancelha arqueada me interrogando.
- Não. Nunca até o dia que fizemos aquilo por telefone. Mas o que quero dizer é que tudo é muito confuso pra mim…
- Você tem confusão em relação ao que sente por mim?
- Não se trata de uma confusão Rafa. Eu não conheci o amor sabe, fazer sex* por prazer é algo que não passava pela minha cabeça. Todas as vezes que fiz sex* foi por objetivos específicos e nunca senti prazer até…
- E você superou tudo que aconteceu? Eu no seu lugar estaria me desmanchando em lágrimas.
- Aprendi a lidar com isso. Hoje não me dói mais, mas já doeu.
- Entendo.
- Você parece ter tido uma vida muito diferente da minha.
- Tive. Eu nasci e cresci aqui nesta cidade mesmo, tenho 2 irmãos mais velhos e meus pais sempre foram amorosos. Até o dia em que sua única filha se assumiu lésbica. Minha mãe aceita e me entende, mas meu pai e eu cortamos todos os laços. Sai de casa e fui morar com umas amigas em uma república, me formei e comprei uma casa. Nunca casei e meus relacionamentos não passavam de 3 meses.
Ela falou rindo e eu sorri também
- Então você já deve ter feito amor com muitas mulheres…
- Não. Nunca fiz amor com nenhuma mulher.
- Como assim? Então você é virgem?
- Não. Já fiz sex*, mas amor nunca.
- Agora estou confusa…
- Fazer sex* e fazer amor são duas coisas totalmente diferentes.
- Como assim?
- Já ouviu a música Amor & Sexo da Rita Lee?
- Já, mas nunca prestei atenção na letra.
- Espera ai…
Ela correu na parede, pegou um dos violões e retornou para onde eu estava
- Você vai tocar?
- Uhum, presta atenção na letra
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh, oh, uh
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem
Amor sem sex*
É amizade
Sexo sem amor
É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh, oh, uh
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal
E tal e coisa
Uh, uh, uh
Ai, o amor
Hum, o sex*
Rafa cantava me olhando nos olhos e você caro leitor não pode mensurar a sensação de plenitude que me alcançava. Como poderia haver uma mulher tão perfeita nesse mundo? Tocava com maestria e uma voz doce, baixinha e linda. Quando terminou a música ela me lançou um sorriso e disse:
- Gostou?
- Rafa você tem algum defeito?
Ela sorriu e disse:
- Vários
- Não vejo nenhum…
Ela sorriu timidamente e me perguntou:
- Entendeu o sentido da música?
- Sexo é ruim e amor é bom?
- Nããããão. Sexo é bom mas é uma resposta química, então você consegue fazer com qualquer coisa que te atraia, mas o amor… Ah esse vem de alma… Transcende. E a música fala disso… Sexo é escolha, mas o amor não. Amor é sorte.
Falou a última parte segurando as minhas mãos
- Tem muita coisa acontecendo dentro de mim. Não somos crianças e sabemos o que está acontecendo entre nós. Aqui fora tem meus filhos, tem Carlos e mais um monte de coisas que rodeiam. Eu não sei o que vamos fazer daqui pra frente, ainda é muito cedo para tomar qualquer decisão. Mas hoje eu tive certeza do que eu sinto. Não fique chateada comigo, mas já até pensei em me afastar, mas só de pensar nisso eu senti dor. Sei que é o seu trabalho, mas quando cheguei na academia e te vi lá com outra mulher eu queria te tirar de lá. Sei que é o seu trabalho, mas eu senti ciúmes porque não posso te ter só pra mim…
Rafaela colocou o violão em cima de uma mesinha de centro, se sentou novamente no sofá se curvou um pouco e eu pude sentir seu perfume. Chegou bem pertinho do meu ouvido e disse:
- Helena, pra eu ser sua, basta você querer.
E desceu beijando meu pescoço. Minha pele respondeu no mesmo momento se arrepiando e provavelmente Rafaela conseguiria ouvir as batidas do meu coração. Nós duas estávamos ali vulneráveis, falando de sentimentos e meu objeto de desejo estava a centímetros de mim… A boca de Rafaela.
Virei o rosto e os olhos dela me atingiram como uma flecha. Eu sentia sua respiração em minha boca e a partir daquele momento eu não tive mais dúvidas… Eu estava perdidamente apaixonada por aquela mulher.
Rafaela era muito mais rápida e mais forte do que eu, mas isso não me impediu de jogar o meu corpo sobre o dela e empurrá-la no sofá. Grudei os nossos lábios de forma urgente e Rafaela respondeu imediatamente. Suas mãos seguraram meus cabelos que teimam em descer nos nossos rostos colados. Beijei seu pescoço que estava com um cheiro delicioso de sabonete de erva doce. Eu queria mais… Eu precisava de mais… Fui até o ouvido de Rafaela e falei:
- Seja minha!
O arrepio daquela pele cor de bronze poderia ter sido percebido a metros de distância. Rafaela não respondeu com palavras, apenas virou o rosto e beijou-me novamente segurando o meu rosto com as duas mãos. Desfiz o contato do beijo e desci mordendo o seu pescoço. Olhei para os seus seios e pude ver que seus bicos estavam rígidos, passei a mão como se precisasse uma obra de arte. Ela apenas me olhava.
Passei a mão pela sua barriga que parecia ter sido esculpida pelos Deuses e ela arqueou a coluna. Eu não sabia como era trans*r com uma mulher e só me dei conta disso quando Rafaela retirou sua blusa. Acho que a insegurança bateu no meu rosto nesse momento, pois ela disse:
- Eu estou aqui para você, siga seu instinto. Se você me quer, serei sua.
Segurei Rafaela pela cintura e a deitei suavemente no sofá. Eu não queria urgência. Queria provar cada pedacinho do corpo de Rafaela. Fechei meus olhos e beijei sua boca ela respondeu da mesma forma. Passei o nariz no seu pescoço e aspirei o cheiro que tem povoado os meus pensamentos nos últimos dias. Desci até o seu seio e ch*pei levemente o bico e nesse momento ouvi seu primeiro gemido. Foi baixinho, gostoso como uma gatinha manhosa. Comecei a ch*par seus dois seios de forma mais intensa e com movimentos circulares. Rafaela olhava diretamente nos meus olhos com o cenho franzido e isso me desequilibrava. Desci pelo seu abdômen sem pressa e ali depositei algumas leves mordidinhas que se intensificaram à medida que Rafaela soltava um gemido. Devagar tirei seu short e passei a mão pela sua região íntima ainda coberta pela calcinha. Nesse momento seus lindos olhos estavam fechados e ela passava a língua nos lábios. Desci até seu calcanhar e subi alternando entre ch*padas e mordidas até chegar em sua zona de prazer. Ch*pei ainda por cima da calcinha e Rafaela se contorceu abrindo ainda mais as pernas. Me ajoelhei e retirei o restante de tecido que nos atrapalhava sem desfazer nosso contato visual. Beijei a boca de Rafaela e desci deslizando a língua pelo seu abdômen até chegar novamente no local que eu tanto almejava. Fechei os olhos e deixei o meu instinto me guiar. A lubrificação de Rafaela já jorrava de sua zona de prazer e não precisamos trocar palavras. Salivei diante da cena. Beijei o interior das coxas e ch*pei seu clítoris pela primeira vez. A sensação de liberdade era indescritível. Ouvi um gemido mais alto e isso me fez entender que estava no caminho certo. Sua mão grande segurou meu cabelos atrás da nuca e seu quadril se contorcia em minha boca. A outra mão apertava seu próprio seio. Eu poderia não chegar ao paraíso, mas naquele momento eu conseguia vê-lo. O sabor de Rafaela era inebriante e quanto mais eu ch*pava, mais líquido era liberado por aquela maravilha. O rebol*r dela em minha boca se tornou mais intenso e ela fez uma tentativa de fechar as pernas. Segurei e continuei bebendo aquilo que para mim era a bebida mais deliciosa já provada na vida.
- Hel… Hele… Eu…Vou goz..ar…
- Goz* Rafa. É isso que eu quero.
- Não quero goz*r na sua boca. Me da sua mão…
Rafaela era a voz da experiência ali e eu não iria contrariá-la. Ela me puxou para sua boca e eu lhe entreguei minha mão. Ela parou o beijo. Segurou dois dedos da minha mão e os ch*pou de forma delicada. Desceu a minha mão até a sua entrada e falou no meu ouvido:
- Me come Helena. Quero goz*r com você dentro de mim…
Ela segurou minha mão e introduziu meus dedos e gem*u alto revirando os olhos. Inexplicável a onda que me arrastou naquele momento
- Agora é com você Helena.
Comecei fazendo movimentos leves de vai e vem. Eu não sabia a intensidade que poderia usar. Tinha medo de machucá-la.
- Mais forte Helena
- Estou com medo de te machucar.
- Não vai meu amor, se doer eu te aviso.
Helena tinha acabado de me chamar de “meu amor” e me dado aval para fazer do jeito que eu tinha vontade… Mais forte. Iniciei estocadas mais forte e com a outra mão segurava aquela bunda linda de Rafa. Sua pele brilhava e as primeiras gotinhas de suor já brotavam de sua pele.
- Assim Helena… Continua…
- Está gostoso assim?
- Uhummm… Aah… Não para…
Nem se meu braço ameaçasse cair eu pararia, nunca tinha visto algo tão lindo. Uma onda de calor me invadia e eu sentia que no meu ventre também jorrava umidade. Ela gemia descontroladamente enquanto os meus dedos entravam e saindo dela.
- Helena faz assim com os dedos…
Me mostrou uma espécie de ganchinho e o movimento que eu deveria fazer. Obedeci o que ela me pediu
- Rafa quero te fazer uma pergunta…
Falei sem parar os movimentos. Ela abriu os olhos
- Agora? Ah… Não para
- Sim… Precisa ser agora…
- Fa… Faz…
- Estamos fazendo sex* ou amor?
- Não para Helena… Eu vou goz*aaar
Continuei com os movimentos cada vez mais frenéticos e Rafa arqueava o corpo. De repente senti meus dedos serem ainda mais apertados dentro dela e suas pernas começaram a tremer sem parar. Rafa emitiu um gemido alto e seu peito subia e descia sem parar. Assustada retirei os dedos de dentro dela. Ela passava as mãos pelo rosto e pelo cabelo enquanto eu fiquei paralisada tentando entender o que estava acontecendo.
- Rafa, está tudo bem???
Ela sorriu e me puxou para seu peito me beijando na testa. Chegou pertinho do meu ouvido e disse:
- Nós fizemos amor Helena.
Fim do capítulo
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