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Entre os Silêncio do Coração por Anônima23

Ver comentários: 2

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Palavras: 1170
Acessos: 276   |  Postado em: 21/04/2025

Capitulo 7

Capítulo 7 – Sofia

Um mês depois

 

Acordar com o som dos galos e o cheiro de café fresco parecia, enfim, ter voltado a ser uma bênção. Já fazia um tempo desde que Sofia começara, de fato, a comandar a fazenda, e pela primeira vez em muito tempo, ela sentia que as coisas estavam fluindo. Ainda havia saudade — da presença forte do pai, das decisões que ele tomava sem pestanejar, do jeito prático e, ao mesmo tempo, protetor com que resolvia os problemas — mas a dor começava a dar lugar a algo diferente: responsabilidade com raízes.

 

Na varanda, com a caneca de café nas mãos, ela olhava os campos que se estendiam até onde a vista alcançava. O verde parecia mais vivo, o céu mais azul. Talvez fosse só o coração mais leve, ou quem sabe a certeza de que, apesar do luto, ela estava no caminho certo.

 

Eunice apareceu na porta, secando as mãos num pano de prato florido.

 

— Dormiu bem, filha?

 

Sofia assentiu com um sorriso.

 

— Dormi. E você?

 

— Eu? Dormi igual pedra. Mas sonhei com seu pai de novo. Dessa vez ele estava naquela rede ali — apontou para a rede amarela presa entre os dois pilares da varanda —, rindo de alguma besteira que o Naldo falou. Acordei com saudade, mas com o coração aquecido.

 

Sofia caminhou até a mãe e a abraçou. Um gesto simples, mas que dizia tudo.

 

— Ele deve estar orgulhoso da gente — sussurrou.

 

— E como está — Eunice respondeu, firme, mas com os olhos marejados. — Da filha corajosa que não fugiu da responsabilidade e ainda sorri, mesmo com o coração remendado.

 

Sofia sorriu e puxou a mãe para se sentarem na rede. Ficaram ali por alguns minutos, em silêncio, apenas sentindo a brisa e o cheiro de mato. A vida, de alguma forma, estava recomeçando.

 

Mais tarde, já na área externa da casa principal, os funcionários da fazenda se movimentavam com ritmo. O curral novo estava quase pronto, e a pequena reforma no galpão de armazenamento já mostrava resultado. Sofia fazia questão de estar presente, ouvir, aprender. Tinha consciência de que ainda havia muito a entender sobre aquele universo.

 

— Dona Sofia, bom dia! — gritou Naldo, com o chapéu de palha balançando na mão. — Já vi que a senhora chegou cedo, como sempre!

 

— Se eu não chegar cedo, vocês acham que eu virei madame da cidade — ela respondeu, rindo. — E nada disso! Hoje eu quero aprender como funciona aquele sistema novo de irrigação que vocês instalaram no pasto de cima.

 

Naldo sorriu, satisfeito.

 

— Eu disse pro Tonho que a senhora ia querer saber. Essa nova geração não foge do batente, não.

 

— Essa geração não tem escolha, Naldo. Tem que aprender, tem que fazer dar certo — disse ela, caminhando até os fundos com ele.

 

Enquanto Naldo explicava o novo sistema, Sofia prestava atenção em cada detalhe. Era uma forma de honrar o legado do pai e, ao mesmo tempo, imprimir sua própria maneira de liderar.

 

Pouco depois, Júlia chegou, estacionando seu carro poeirento perto da entrada lateral. Vestia jeans, camisa de algodão e botas — padrão “visita de amiga que quer ajudar mas vai acabar só fofocando”.

 

— Olha quem resolveu aparecer — provocou Sofia, com os olhos brilhando de alegria.

 

— Olha quem resolveu ter uma vida social de novo — devolveu Júlia, vindo em sua direção de braços abertos. — Estou tão orgulhosa de você, Sofi.

 

O abraço delas foi longo e sincero.

 

— Vem, vou te mostrar como ficou o galpão — disse Sofia, puxando a amiga pela mão.

 

Caminharam juntas pela propriedade, conversando sobre tudo e sobre nada. Júlia ouvia as atualizações sobre a fazenda com entusiasmo genuíno, e Sofia, por sua vez, sentia que aquela amizade era um dos seus pilares mais fortes.

 

— E sua mãe? — perguntou Júlia, ao se encostarem numa cerca para observar o gado pastando.

 

— Tá melhor. Mais animada, rindo mais. Ontem ela me fez ouvir aquelas músicas antigas que ela e meu pai dançavam. Ficamos na sala, comendo pão de queijo e chorando. Mas foi bom. Foi bonito, sabe?

 

Júlia assentiu.

 

— Você tem ideia do quanto está crescendo?

 

— Crescendo?

 

— É. Você virou essa mulher firme, carinhosa, dona de si. E mesmo com toda dor, com tudo que enfrentou, olha só: você tá aqui. Cuidando da fazenda, da sua mãe, de você mesma. Isso é grande, Sofia. Muito grande.

 

Sofia sorriu, os olhos marejados, mas com o coração leve.

 

— Obrigada por estar aqui. Sempre.

 

— Sempre estarei. E agora me leva pra tomar aquele café com bolo da sua mãe. Eu sei que ela assou ontem à noite.

 

De volta à casa, Eunice as recebeu com um sorriso caloroso e a mesa posta. Bolo de fubá com goiabada, café forte e pão caseiro quentinho. A cozinha estava cheia de aromas e memórias.

 

— Eu ouvi risadas de longe — disse Eunice, servindo mais café para as duas. — Que bom ver vocês assim. A alegria de vocês me alimenta.

 

— A gente tava precisando disso, mãe. De rir de novo, de falar besteira.

 

— Pois continuem — disse ela, com um olhar maternal. — Mas não esqueçam de descansar. A alegria também se cultiva no sossego.

 

Durante a tarde, Sofia acompanhou o pessoal na plantação de milho, ajudou a organizar os estoques e ainda encontrou tempo para conversar com Zefa, a cozinheira, que trazia notícias fresquinhas da vila.

 

— Dona Sofia, você soube da nova médica do hospital? — perguntou Zefa, enquanto amassava a massa de pão com força e destreza.

 

— Nova médica? Não. Chegou alguém novo?

 

— Chegou sim. Dizem que veio de São Paulo. Moça bonita, educada, mas meio na dela. Parece que passou por umas coisas difíceis.

 

Sofia inclinou a cabeça, curiosa.

 

— Como é o nome dela?

 

— Bianca, se não me engano. Doutora Bianca. Vi de longe, mas achei ela com uma cara de quem carrega o mundo nos ombros. Tomara que goste daqui.

 

Sofia ficou em silêncio por um segundo, sem saber o porquê daquele nome ter ficado em sua mente por mais tempo do que o necessário. Talvez fosse só empatia. Ou curiosidade. Mas o nome ecoou por dentro como uma semente recém-plantada.

 

Mais tarde, já ao entardecer, ela voltou à varanda, agora sozinha, com outra caneca de café nas mãos. As árvores dançavam com o vento leve, o céu tingido de rosa e dourado. A paz que sentia ali era diferente. Não era ausência de problemas, mas a presença de um novo tipo de certeza.

 

 

A fazenda era sua casa. Seu chão. Sua raiz. E ela, enfim, estava florescendo de novo.

 

 

---

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Mmila
Mmila

Em: 24/04/2025

Uma sementinha plantada....

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Raf31a
Raf31a

Em: 21/04/2025

A história é boa e estou gostando do enredo e da sua escrita, mas se me permitir o feedback: a sinopse está muito longa e confusa (para mim, óbvio). Eu mesma quase não acessei a história quando postou o primeiro capítulo. Se for possível a edição acho que vale a pena dar uma sintetizada. 

Eu não gosto ou costumo dar feedback negativo nas histórias, mas me permiti fazê-lo dessa vez, pois realmente achei a história boa. Estou na expectativa pelo encontro entre Bianca e Sofia.

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