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Entre os Silêncio do Coração por Anônima23

Ver comentários: 2

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Palavras: 978
Acessos: 257   |  Postado em: 21/04/2025

Capitulo 3

 

Capítulo 3 – Sofia

 

O campo nunca parecia tão vasto quanto naquele momento. Sofia observava as colinas ao longe, a brisa suave acariciando sua pele, mas havia um peso no peito que ela não conseguia deixar de sentir. O peso da responsabilidade, o peso de um novo começo. A fazenda era tudo o que ela conhecia, mas agora, de alguma forma, ela não se sentia tão pertencente àquele lugar. Como se estivesse em um lugar que ainda não era totalmente seu.

 

Ela passava os dias organizando a rotina dos peões, supervisando a plantação de soja e o manejo do gado, mas a sua mente, sempre atenta aos detalhes, voltava constantemente para o vazio deixado pelo pai. Não era apenas uma questão de trabalho. A falta dele se manifestava em cada canto, em cada ação cotidiana. A ausência dele era palpável, uma sombra que se estendia por cada tarefa que ela tinha que fazer sozinha agora.

 

Ela estava acostumada a trabalhar duro, mas havia uma diferença entre trabalhar para alguém e trabalhar para si mesma. E, com a responsabilidade de liderar a fazenda, Sofia se viu lutando para ser mais do que a filha que sempre foi. Agora, ela precisava ser a líder, mas a dúvida se enraizava em seu coração. Ela estava realmente pronta para isso?

 

No fim da tarde, quando o sol começava a se esconder atrás das montanhas, ela se sentou na varanda da casa grande. O mesmo lugar onde tantas vezes vira seu pai trabalhar, tomar café, planejar o futuro. Era ali que ele ficava, sempre tão seguro de si. Agora, Sofia sentava-se nesse mesmo lugar, mas sentia-se distante, como se estivesse tentando preencher um vazio imenso.

 

Júlia apareceu no fim da tarde, como sempre fazia nas tardes de sábado. Ela estava com o cabelo solto, um vestido colorido e o sorriso largo. Júlia sempre foi a luz nos dias de Sofia, a amiga que a conhecia como ninguém.

 

— Ei, minha fazendeira favorita — ela disse, sentando-se na cadeira ao lado de Sofia. — Como vai essa liderança de fazenda?

 

Sofia sorriu, embora seu sorriso fosse mais um esforço do que uma expressão genuína.

 

— Vai indo. Mas, tem dias que sinto que a responsabilidade é maior do que eu consigo carregar.

 

Júlia a olhou com uma expressão compreensiva. Sabia exatamente o que sua amiga estava sentindo. Ela havia perdido o pai e agora precisava assumir um legado que era maior do que qualquer um poderia imaginar.

 

— Eu sei que não é fácil. Mas você tem mais força do que imagina. Seu pai sempre soube que você seria capaz.

 

Sofia suspirou, olhou para o horizonte. A vida no campo nunca foi fácil, mas ela sabia que não era apenas o trabalho árduo que a fazia se sentir sobrecarregada. Era a ausência do pai, o peso de um legado. O medo de não conseguir honrar tudo o que ele construiu. Ela queria se sentir à altura de tudo isso, mas, muitas vezes, parecia uma tarefa impossível.

 

— Às vezes, me pergunto se estou fazendo o certo — disse Sofia, mais para si mesma do que para Júlia.

 

A amiga colocou a mão sobre a dela, apertando com carinho.

 

— Sofia, você está fazendo o certo. Não precisa se cobrar tanto. Você não está sozinha. Estou aqui. E Eunice está aqui. Todo mundo que ama a sua família está ao seu lado.

 

Aquelas palavras de Júlia trouxeram um pouco de alívio, mas a verdade era que Sofia ainda se sentia perdida. O que ela queria não era ser apenas a sucessora do pai, mas ser alguém que pudesse fazer por si mesma, alguém que construísse sua própria história.

 

Mas, por enquanto, ela continuava lidando com as sombras. As lembranças de como seu pai lhe dava conselhos sobre o futuro, como lhe dizia que, um dia, ela precisaria tomar as rédeas da fazenda, a forma como ele nunca a tratou como uma simples filha, mas como uma parceira. A dor da perda não se apagava, mas a responsabilidade o tornava mais presente a cada dia.

 

— Eu não sei se estou conseguindo lidar com tudo isso — disse Sofia, com a voz trêmula, como se tivesse sido tomada por uma emoção que ela não queria deixar transparecer.

 

Júlia a olhou com ternura. Ela sabia que Sofia carregava mais do que as palavras podiam dizer. E sabia também que, apesar da dureza que a amiga demonstrava, por dentro ela estava quebrada.

 

— A única coisa que eu sei é que você vai dar conta disso. Você tem a força do seu pai dentro de você. Ele te preparou para isso, mesmo que não tenha dito.

 

O vento soprou forte, balançando as árvores ao redor da casa. Sofia fechou os olhos por um momento, permitindo que o som da natureza a acalmasse, ainda que temporariamente.

 

— Eu espero que ele esteja orgulhoso de mim — disse, em um suspiro quase imperceptível.

 

Júlia não respondeu de imediato. Sabia que não havia palavras que pudessem aliviar aquela dor. Apenas o tempo, e o peso das escolhas que Sofia precisava fazer sozinha, poderiam trazer alguma paz.

 

As duas ficaram ali, sentadas em silêncio, observando o pôr do sol. O calor do dia começava a desaparecer, dando lugar a uma noite fria e silenciosa. As estrelas, tímidas, começaram a brilhar no céu, e Sofia sentiu, pela primeira vez em muito tempo, que talvez não estivesse tão sozinha quanto pensava. Mesmo com a dor, ela ainda tinha uma rede de apoio. Ela só precisava aprender a confiar nela mesma.

 

E, assim, com o vento suave acariciando seu rosto e o céu estrelado à sua frente, Sofia sentiu que estava, talvez, começando a encontrar seu caminho.

 

 

---

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Zanja45
Zanja45

Em: 26/04/2025

Hum! É bom ter pessoas em que se apoiar. - superar sozinha os medos e as as incertezas não é nada fácil- - Porém com amigos como a Júlia e uma mãe como dona Eugênia, os pesos para se carregar ficam mais leves.

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Mmila
Mmila

Em: 23/04/2025

Sofia está sendo uma guerreira.

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