• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Nem o Tempo Curou
  • Capitulo 4 - Lésbica?

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Duas
    Duas faces
    Por ROBERSIM
  • Minha vida é você
    Minha vida é você
    Por amandanasnuvens

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2016
Acessos: 1189   |  Postado em: 20/04/2025

Capitulo 4 - Lésbica?

 

Mariana 

Enquanto espero Camila voltar, fiquei observando o apartamento. Era pequeno, simples, porém bem decorado, dava para ver cada detalhe cheio de amor. Avistei uma foto e por curiosidade peguei para ver. Ela estava na companhia de outra mulher e uma criança que deveria ter quatro, talvez cinco anos. O sorriso no rosto das três, era verdadeiro, como o amor que se pode constatar no olhar. Eram sem dúvida uma linda família.

Soltei a foto ao perceber que ela havia voltado, odiaria que pensasse que eu era uma curiosa. Expliquei como consegui entrar no prédio, e fomos para a empresa. Ela parecia com medo de respirar no carro. Pensei em brincar com ela, porém já havia extrapolado a intimidade naquele dia. 

Chegamos à empresa, expliquei o que precisava. Ela entendeu tudo, me parecia muito inteligente. Poderia até nem ter tanta experiência, porém era esperta e atenta. Não pude deixar de observá-la de relance vez ou outra. Levaria um tempo até que eu apagasse a imagem dela quase nua em minha frente.  Nem sei porque me chamava tanto atenção, talvez fosse seu jeito despojado, leve. Sorridente, e que sorriso era aquele. 

— Não vai atender? 

Questionei ao ouvir o celular tocar, no mínimo deveria ser a esposa. Minha suspeita se confirmou quando ela encerrou a ligação dizendo “também te amo”. Então eram mesmo um casal, o que significava que ela era lésbica. A primeira vez que eu teria uma funcionária lésbica, ao menos que eu soubesse. Não que isso fosse problema para mim, não sou preconceituosa, na verdade, talvez até tenha mais pessoas gays na empresa, eu que não sei. Parei com meus devaneios e voltei a trabalhar. 

Eu precisava ir para casa antes do almoço, pois prometi almoçar com a Manu e tomarmos sol na piscina depois. Resolvi encerrar aquele meio expediente. Levei a Camila até em casa, antes que ela subisse eu pedi para que se desculpasse com a esposa, por eu ter a feito ficar toda a manhã na empresa. 

Dirigi para casa com pressa. Cheguei e para minha felicidade, não encontrei minha “mãegera” em nenhum lugar. Fui até o quarto da Emanuela. 

— Tia, pensei que ia me dar bolo. — Fez bico. 

— Claro que não, eu jurei de mindinho não foi? 

— Sim. 

— Então, eu honro os meus compromissos. Eu não ganho beijo? — Ela me beijou. — Onde a vovó está? 

— Acho que ela saiu para almoçar com as amigas dela. 

— Ótimo, assim podemos aproveitar melhor, só nós duas. Vou tomar um banho, colocar o biquíni e vamos almoçar lá na piscina. Okay?

— Ebaaaa! 

— Toma banho, e troca de roupa. Eu já volto. 

Tirei minha roupa e fui para o banho, peguei o celular para pôr uma música. E por curiosidade resolvi salvar o número da Camila, pena que não pude nem ao menos ver sua foto, era bloqueado e ela não havia salvado meu número. Nem sei porque isso me incomodou. 

Tomei banho, pus o biquíni e desci. Manu ria de algo na cozinha, a Neide, cozinheira da casa deixou-a cuidar das panelas, ela adorava ajudar na cozinha. 

— Esse almoço sai? — Pularam com o susto. 

— Dona Mariana, pensei que era sua mãe, se ela sonha que eu deixo a Manuzinha mexer nas panelas eu fico sem emprego. 

— E eu de castigo por uma eternidade. 

— Calma gente, prometo que não conto. Então, Manu vamos para a piscina? 

Desceu às pressas do banquinho que servia de escada para conseguir observar o fogão. Correu me puxando pela mão. Parou na borda da piscina e virou-se para mim. 

— Você está linda, posso tirar uma foto sua? — Entreguei meu celular e ela se posicionou para fotografar. — Imagina que eu estou fazendo cócegas em você tia e você está quase fazendo xixi na roupa. 

Como não sorrir com aquela conversa? Abri meu melhor sorriso, que apenas a Manu conseguia tirar de mim. Ela fez o registro, me entregou para eu olhasse. 

— Ficou linda. Obrigada princesa. — Beijei a ponta de seu nariz. 

Correu para a piscina e se atirou. Eu larguei o celular e fui me juntar a ela. Brincamos por horas, até que o sol nos venceu. Manu havia comido demais e misturado ao cansaço por conta do sol acabou cochilando em uma espreguiçadeira. O vento frio da noite já dava o seu sinal, peguei o celular e a foto ainda estava aberta, cliquei para compartilhar e postei no status. 

Já estava ficando tarde, resolvi que deveríamos entrar. Deixei a Manu no quarto, depois de muita relutância ela acabou me vencendo e dormiu sem tomar banho. Fechei a porta e fui para meu quarto. Tomei um banho demorado, como de costume deitei sem roupa alguma. 

Peguei o celular para ver as redes sociais, e para minha surpresa Camila havia visualizado meu status. Isso de certa forma me deixou feliz, e eu ainda não entendia o porquê. Mas se ela havia armazenado meu número era por existir um motivo. Claro Mariana, o motivo é você ser a chefe dela, não viaja. Vi que ela havia publicado uma foto com a esposa, elas possivelmente estavam comemorando o novo cargo de Camila. 

Deixei meu celular de lado, me entreguei ao sono sem dificuldade alguma. Acordei no domingo perto do meio-dia, a Manu dormiu toda a manhã, e para meu azar minha mãe estava em casa. 

— Isso são horas? 

— Bom dia! Para a senhora também. 

— Boa tarde! Onde já se viu acordar essa hora? Aquela menina vai acabar virando uma encostada, deveria estar estudando. Ao invés disso, passa o sábado na piscina e o domingo dormindo. 

— Mamãe, ela é apenas uma criança. Tem mais que se divertir mesmo, e não diga que ela será uma encostada, ela é sua neta. — Ela não falou mais nada. — Papai está trabalhando? 

— Sim, chegará para o almoço. Você já conseguiu contactar a outra advogada? 

— Já a levei ontem à empresa. Espero que a senhora não a espante como a última. 

— Basta ter competência, assim me agradará. 

— Camila é competente, inteligente e sagaz. — Ergueu a sobrancelha, baixando os óculos para me olhar. — O quê?

— Você passou três horas com a moça e já está elogiando-a dessa forma. É no mínimo curioso. 

Não respondi nada, apenas fugi de seu olhar investigador. Agradeci quando meu pai entrou. 

— Boa tarde! — Beijou meu rosto e apenas olhou para minha mãe. 

— Pensei que não viria mais. 

— Lindalva, você sabe que tenho responsabilidades no hospital. 

— Sei, com os rabos de saia. 

— Mamãe, por favor. 

— Deixa ela, Mari. Não adianta tentar pedir respeito a sua mãe, ela não sabe nem ao menos o significado desta palavra. Vou subir e tomar um banho.

O silêncio se instalou.  Não entendo como o casamento dos dois havia chegado a esse ponto, me lembro bem o quanto eram apaixonados e agora minha mãe fazia questão de ser desagradável com meu pai sempre que tinha oportunidade.

Pergunto-me o porquê de não se divorciarem logo. Afinal era nítido que não havia mais amor. Estavam apenas se desgastando ainda mais. O almoço foi tranquilo. Manu desceu quando já estávamos quase terminando, o que fez com que dona Lindalva desse uma bronca na menina. Levei-a para a cozinha, esperei que ela terminasse de comer e fomos jogar vídeo game. 

O restante do dia foi apenas de preguiça, não toquei no celular, na verdade, parecia que ele nem existia. Dormi quase onze horas da noite, com a Manu me empurrando da cama. Amo minha sobrinha, mas era pedir demais poder dormir sozinha, sem roupa? 

Como todas as manhãs, acordei a Manu, fiz ela ir tomar banho. Tomamos café e fui deixá-la na escola. Depois segui para a empresa. 

— Bom dia! Andreia. 

— Bom dia! Dona Mariana. Sua mãe deixou recado, avisando que precisa de sua presença no almoço com o Erik hoje. Temos duas reuniões para apresentar a nova proposta das casas ecológicas. A nova funcionária já está na sala, chegou cedo. — Ótimo. Pensei. 

— Obrigada, se minha mãe ligar fale que estou em reunião. Preciso falar com os engenheiros, quando chegarem os traga aqui. E quanto a Camila, dê todo o suporte que ela precisar. 

— Pode deixar. 

Liguei meu computador e comecei a trabalhar. Duas horas se passaram, escutei batidas na porta. Pensando se tratar de Andreia com os engenheiros, mandei que entrassem. 

— Pode entrar. — Não tirei os olhos da tela do computador. 

Senti um perfume invadir a sala, um misto de sensações dominou meu corpo. Nunca havia sentido aquilo. Sabia que não era Andreia, pois ela estava há pouco na sala e eu não senti aquele cheiro amadeirado. Envolvida pelo perfume inebriante, levantei meus olhos para fitar a dona daquele cheiro delicioso.

— Bom dia! — Senti um leve tremor. Era Camila.

— Bom dia! Camila. Entre. — Por mais que por dentro algo estivesse me tirando do eixo, por fora consegui fingir bem.  

— Desculpa ir entrando, mas a Andreia falou que a senhora estava sozinha.

— Não tem problema. Sente-se. — Observei-a caminhar de forma sensual até a cadeira à minha frente. Espera Ai! Sensual? Como assim? Não posso negar que ela estava bem diferente, usava um terninho alinhado, que valorizava suas curvas, os cabelos presos. E aquele cheiro inebriante. 

— Só queria dizer que resolvi a questão do contrato, eles encerraram. Aparentemente estão falindo, não terão condições de concluir a obra. No entanto, falaram que podem deixar tudo que já foi feito, e comprado até agora, se deixarmos que a quebra no contrato não seja cobrada. 

— Entendo. O que você acha? 

— Dado a circunstância da falência, e mesmo que judicialmente a senhora resolva cobrar o valor, eles não teriam como pagar. Fora que pelo avançar da obra e a quantidade de material que se encontra lá, o valor poderá até passar do valor da quebra do contrato. Mas quanto a isso, a senhora pode agendar uma visita ao local com um engenheiro, assim ele poderá avaliar mais precisamente.

— Primeiro, você não precisa me chamar de senhora. — Ela corou levemente. — Segundo, eu sabia que não me arrependeria de ter te contratado. E terceiro, preciso que você veja a possibilidade de um dia com o Lucas, o engenheiro. Assim que agendarem basta você me informar que darei um jeito de ir.

— Pode deixar. Bom era só isso. — Sorriu e levantou-se para sair, porém, a porta foi aberta com força. 

— Mariana, como você se atreve a mandar sua secretária mentir para mim? 

— Mamãe, isso são modos? — Indaguei observando a cara de assustada de Camila. 

— Não me venha com essa. Você se importa em nos deixar sozinhas? — Olhou severamente para Camila que ficou pálida. 

— Com licença. — Sumiu porta afora. 

— Só me falta agora a senhora fazer com que a Camila desista também. — Suspirei sentando-me na cadeira. 

— Então essa é a nova advogada?

— Sim, mamãe é. 

— Muito nova. 

— Nova, mas conseguiu resolver em um dia o contrato que o Hernandes levou cinco meses. Ela tem competência. 

— Hum! Não pense que você vai fugir da reunião com o Erik hoje. 

— Mamãe, quando a senhora vai entender que eu não quero nada com o Erik? E que a senhora pode tratar de negócios com ele sem ser necessária a minha presença? 

— Não entendo essa sua resistência com o rapaz, ele é de boa família, educado, fino, rico, e o principal ele gosta de você. 

— Aí está o problema, eu não gosto dele. 

— E você gosta de quem? Nunca teve um namorado, até parece que é...

— O quê? 

— Você sabe... Que não gosta de homem. 

— Mamãe me poupe, eu não sou lésbica. E se fosse eu não teria problema nenhum com isso. 

— Não se atreva, Mariana. Não se atreva! — Vociferou e saiu batendo à porta. 

Era só o que me faltava, eu lésbica. Será? Lésbica? Atiro-me na cadeira remoendo meus pensamentos. 

 



Fim do capítulo

Notas finais:

Já estou na reta final para concluir a história. Confesso que criei um apego grande por essa narrativa. Estou simplesmente escrevendo o final e chorando junto. 

Não sei se pela tpm ou se de fato ter ficado emocionante. 

Boa leitura e feliz pascoa. 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Capitulo 4 - Lésbica?:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Eita, que mãe é essa!?!?!?!?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

jake
jake

Em: 08/05/2025

Eita já não bastava a falta de amor ainda é homofóbica....

Caprichou em autora rsrsrs


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Tá ensaiando para tomar o lugar do capiroto


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 21/04/2025

Lésbica, será?? Ohhh

Sinto o cheiro. Kk


maktube

maktube Em: 22/04/2025 Autora da história
Se tem dúvida da heterossexualidade já está com o pé no vale. kkk


Responder

[Faça o login para poder comentar]

soninhu
soninhu

Em: 20/04/2025

Posta mais um capítulo para alegrar nosso domingo de Páscoa :)


maktube

maktube Em: 22/04/2025 Autora da história
kkkk. Vou postar diariamente.


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web