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A Lei do Desejo por lenass

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Palavras: 1323
Acessos: 1489   |  Postado em: 19/04/2025

Capitulo 46

Nos dias que se seguiram ao confronto, a tensão na delegacia era palpável. Não apenas dentro do prédio, mas na cidade inteira. O relacionamento entre Gabriela e Olívia se tornara o principal assunto da pequena cidade, e todos, de alguma forma, tinham uma opinião sobre o que estava acontecendo. O caso do assassino estava sendo deixado de lado, substituído por um drama que parecia ser ainda mais envolvente para os moradores locais.

Gabriela sentia-se cada vez mais incomodada com o peso dos olhares. As fofocas corriam soltas pelas ruas, os sussurros ecoando até nas esquinas da praça principal. A cidade, que antes parecia ser o lugar mais acolhedor do mundo, agora parecia uma gaiola onde cada movimento seu era observado.

Ela tentava se concentrar no caso, mas as conversas à sua volta eram inevitáveis. "Olívia e Gabriela, hein? O que será que o Lucas pensa disso?", ouviu de um grupo de colegas da delegacia, que falavam como se ela e Olívia fossem apenas mais um item de fofoca local. Mas para Gabriela, aquilo era muito mais do que um simples escândalo. Era a sua vida, e ela sabia que, embora a cidade parecesse estar em calma, todos estavam esperando por algum tipo de resolução.

Por sua parte, Olívia parecia indiferente às fofocas. Ela estava focada no trabalho, o que ajudava a desviar a atenção de sua vida pessoal. Mas, ao contrário de Gabriela, Olívia sabia que as aparências poderiam ser manipuladas. Ela não se importava com o que diziam, porque a verdadeira batalha estava na maneira como ela lidava com as emoções e as expectativas dos outros. Porém, ela sabia que Gabriela estava sentindo o peso das acusações, e isso a deixava tensa.

Lucas, por sua vez, ainda não conseguia digerir o que havia acontecido. Ele se via como o traído, o protetor de Gabriela, mas tudo parecia estar escapando de suas mãos. Ele não entendia como as coisas haviam chegado até ali, e as palavras que Gabriela havia dito ainda o martelavam na cabeça. "Isso não é sobre você", ela havia dito. Aquelas palavras ecoavam em seus ouvidos, mas ele não sabia como aceitá-las. Ele tinha expectativas, achava que sempre teria Gabriela, de alguma forma, e agora a ideia de vê-la com Olívia parecia mais do que ele poderia suportar.

Naquele dia, ele foi até a praça para tentar clarear a mente. A cidade estava tranquila, mas havia uma sensação de inquietação no ar. Ele se sentou em um banco, observando o movimento das pessoas, e pensou em tudo o que havia perdido. Ele ainda se lembrava da infância, quando ele e Gabriela eram inseparáveis. Mas agora, tudo estava diferente. Ela estava com Olívia, e ele, com o coração partido, não sabia o que fazer com isso.

Enquanto isso, no centro da cidade, Gabriela e Olívia estavam conversando. As palavras de Olívia, firmes e objetivas, eram um alicerce para Gabriela. Ela estava aprendendo a lidar com as adversidades, e Olívia era a força que ela precisava para continuar.

— Não se deixe abalar por isso — disse Olívia, sua voz baixa, mas cheia de autoridade. — A cidade fala, e sempre vai falar. Mas o que importa é o que nós sentimos. E agora estamos aqui para resolver algo que precisa ser resolvido.

Gabriela olhou para Olívia, sentindo-se segura, mas também com um aperto no peito.

— Mas não é justo. Não precisamos ser o assunto de todos. Eu não tenho culpa de... de tudo isso, de como as coisas estão acontecendo.

Olívia a olhou com um sorriso enigmático, segurando as mãos de Gabriela.

— A culpa não é nossa, mas a cidade não vai entender isso. Eles precisam de algo para falar, e nós, pra variar, somos o alvo da vez, aparentemente nosso romance é mais interessante que crimes em série. O que importa agora é o que está à nossa frente. O caso. O resto... deixamos para trás.

Gabriela assentiu, respirando fundo. As palavras de Olívia a ajudavam a encontrar um pouco de paz, mas a verdade era que ela ainda se sentia exausta com tudo o que estava acontecendo.

Lucas, por mais que tentasse, não conseguia tirar Olívia e Gabriela da sua mente. Ele havia sempre visto Gabriela como alguém especial, alguém por quem ele teria dado tudo. Mas nunca houve nada entre eles, não da forma que ele queria. O que ele sentia por ela sempre foi confundido com uma amizade intensa, e, ao olhar para o que acontecia agora, ele não sabia mais o que pensar.

Naquela noite, a cidade se reuniu para a festa anual da igreja. Todos estavam lá, mas os olhos de todos estavam voltados para o trio que havia se tornado o centro das atenções. Gabriela, Olívia e Lucas, cada um em sua própria luta interna, mas todos ali, forçados a conviver com a situação, de uma forma ou de outra.

Quando Lucas viu Gabriela e Olívia, de mãos dadas, rindo entre si, algo se rompeu dentro dele. Ele queria que as coisas voltassem ao que eram, mas sabia que isso nunca aconteceria. Gabriela nunca tinha rido assim com ele, e Olívia nunca a tomou porque Gabriela nunca foi dele para começar, mas talvez poderia ter sido.

 Todos sabiam que, por trás das risadas e das conversas, havia um drama digno de novela das 9, e ele se desenrolava bem ali, entre os olhares furtivos, os sussurros e os gestos carregados de significado.

Gabriela e Olívia, de mãos dadas, pareciam alheias aos olhares que as seguiam. Elas estavam focadas uma na outra, compartilhando uma história e momentos que só elas compreendiam. Gabriela, apesar de toda a tensão, se sentia em paz ao lado de Olívia. A confiança e a proteção que ela sentia eram inconfundíveis, e Olívia parecia ser o ponto de ancoragem em meio ao turbilhão de emoções que a cidade, e principalmente Lucas, estavam provocando.

Olívia, por sua vez, estava tranquila. Ela sabia o que estava em jogo, e não estava disposta a deixar que as expectativas alheias moldassem sua vida. Ela olhou para Gabriela com um sorriso suave, um gesto que transmitia apoio e segurança. Sabia que a pressão estava sendo maior para ela, mas também sabia que Gabriela era forte o suficiente para lidar com isso.

Enquanto isso, Lucas estava do outro lado da praça, observando. Seu olhar fixo em Gabriela e Olívia não passava despercebido. Ele se sentia como um estranho no meio de algo que ele não conseguia entender, mas que o consumia por dentro. Ele nunca pensou que veria Gabriela daquela forma, de mãos dadas com Olívia, rindo e sendo feliz. A sensação de perda era avassaladora. Não era apenas a perda de uma amizade; era a perda de algo que ele nunca teve e que agora parecia estar fora de seu alcance.

A cada risada de Gabriela, a cada gesto de carinho entre as duas, o coração de Lucas apertava. Ele se perguntava como havia chegado ali, a ponto de assistir sua melhor amiga se afastar dele, mas não sabia como lidar com essa mudança. Olívia parecia ser o reflexo do que ele não podia ser: confiante, segura, e, acima de tudo, capaz de oferecer a Gabriela o que ele nunca conseguiu. Ele não conseguia tirar da cabeça a conversa que teve com ela, o impacto das palavras que ela havia dito: "Isso não é sobre você."

Lucas se afastou da praça, o coração pesado e a mente turva. Ele queria acreditar que, se tentasse, poderia reverter as coisas, que poderia ganhar o lugar de Olívia no coração de Gabriela. Mas sabia, lá no fundo, que não era isso que ela queria. O que ela queria não estava mais ao seu alcance.

Enquanto ele se afastava, um silêncio estranho tomou conta da praça, como se o mundo ao redor estivesse esperando algo acontecer. Gabriela e Olívia estavam alheias a isso, imersas em sua própria bolha de entendimento mútuo. Mas dentro de Lucas, algo estava quebrado. 




Fim do capítulo


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