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  • O Nosso Recomeco - 2a Temporada
  • capitulo cinco: limites e consequencias

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O Nosso Recomeco - 2a Temporada por nath.rodriguess

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Palavras: 7311
Acessos: 920   |  Postado em: 12/04/2025

Notas iniciais:

 

capitulo cinco: limites e consequencias

CAPÍTULO 5. LIMITES E CONSEQUENCIAS. 

Eu não conseguia me concentrar no trabalho, era sexta-feira e eu estava completamente dominada pelos acontecimentos do dia anterior. Eu não consegui dormir direito, Amanda estava na minha cabeça o tempo todo, não sabia como ajudá-la, como ia fazer para que ela saísse dessa situação. 

Sempre que dava, eu trocava mensagens com Fernanda, que percebeu minha agitação e quis marcar um happy hour lá em casa hoje, ela disse que eu precisava me distrair desses acontecimentos e disse que ia chamar as meninas, inclusive Adriana, para bebermos. Bem que eu estava precisando mesmo.

Eu não tinha nem forças para lutar contra a ideia de Fernanda, pois Adriana estava arrasada com a situação da filha e não encontrava um caminho para lidar com isso, pensei que a distraindo a gente pudesse chegar a uma conclusão, juntas. 

Cheguei em casa e Cecília tinha ido passar a noite na casa de uma amiguinha, era dia da festa do pijama e ela ainda fez Fernanda escolher o pijaminha que ia usar. Essas ideias da minha filha um dia ainda nos ia deixar doidas. Meu amor estava preparando alguns petiscos e eu fui tomar meu banho, preferi colocar uma calça de moletom e um top, queria ficar mais à vontade hoje. Não queria saber das palavras “advocacia”, “escritório”, “crime”, “flagrante”. Hoje queria ser só a Anna. 

As meninas foram chegando aos poucos e minha casa foi ficando cheia. Logo, Fernanda foi me jogando na piscina e me fazendo sorrir. Toda hora ela vinha com um shot de alguma coisa, me abraçando e conversando com as meninas agarrada em mim. 

Andressa e Adriana estavam namorando fora da piscina, com certeza a Andressa estava fazendo a Dri rir com alguma gracinha, pois ela estava vermelha demais. Eu estava torcendo para as duas conseguirem afastar a vibe ruim que estava no relacionamento delas, ambas mereciam ser felizes. 

Bruna e Fernanda estavam conversando, enquanto eu falava com os pais da amiguinha de Cecília sobre como estava a festinha do pijama, mas de vez em quando, Fernanda me dava uns olhares insinuantes, como se quisesse ir para a cama a qualquer momento. É, ela ainda era fraca para bebida.

Estava olhando os stories no Instagram, até que passei o de Amanda, era de mais cedo, quando estava no pré vestibular. Segundos depois que visualizei o que ela estava fazendo, ela me mandou mensagem.

Mands: 

Eiii, fui uma idiota com vc, me peroda?

Ela não escrevia assim. 

Anna Florence – Adv:

Amanda, você bebeu de novo?

Mands: 

Sim.

Puta. Que. Pariu.

A irritação começou a tomar conta de mim, apertei o celular com força, como se aquele aparelho fosse a cara de Amanda. Ela merecia uns tapas.

Anna Florence – Adv:

Você não aprendeu nada? Você quer se afundar até onde?

Mands: 

Quero falar com você. Vou aí.

Anna Florence – Adv: 

Não. Nem pense nisso. Eu não quero te ver hoje, muito menos nesse estado.


Amanda não respondeu. Suspirei, tentando afastar aquele incômodo e voltar à conversa com as meninas, mas algo dentro de mim não permitia que eu relaxasse. Uma hora depois, o som da campainha ecoou pela casa. Todas pararam e o meu coração se apertou. 

— Annaaaaaaa! Abre aqui! — Disse alguém gritando lá fora. 

— É ela. — Me levantei, já prevendo o desastre.

Quando abri o portão, encontrei Amanda cambaleando, os olhos vermelhos e cheiro de bebida. Estava muito mais fraco que o outro dia, ela não estava completamente bêbada, mas estava meio alta. 

— O que você está fazendo aqui, Amanda? Eu disse pra não vir! — Segurei os braços dela, tentando mantê-la estável. 

Adriana, que já estava atrás de mim, esbravejou ao ver a filha naquele estado.

— Amanda, pelo amor de Deus! O que você está fazendo? De novo isso? — Adriana esbravejou

Amanda soltou um riso sem humor.

— Ah, pronto... lá vem você com o discurso de mãe perfeita. Não sou uma criança, posso fazer o que quiser!

— Não é sobre ser criança, é sobre ser responsável! — Adriana rebateu, a voz oscilando entre raiva e decepção.

A discussão se intensificou rapidamente, as vozes ecoando pela casa. As meninas observavam em silêncio, sem saber se deviam intervir enquanto eu tentava manter a calma, mas quando Amanda parou de discutir com a mãe e voltou sua atenção pra mim, o cenário piorou. 

— E você, ‘dinda’... — Ela se aproximou perigosamente de mim, com um sorriso torto nos lábios, imediatamente meu corpo se contraiu. — Você fica tão linda assim, mandona... Sabia que eu sempre...

— Chega, Amanda! — Interrompi, sentindo o rosto esquentar de vergonha e desconforto.

— Tenha respeito pela sua madrinha! — Adriana ordenou, mas Amanda ignorou.

— Respeito? Eu a amo, mãe. Mas não como madrinha. Como mulher. Eu amo a Anna! — gritou, o peso das palavras atingindo todo mundo ali em cheio. Fernanda colocou as mãos no rosto e balançou a cabeça negativamente.

O silêncio que se seguiu foi avassalador. Adriana arregalou os olhos, ela estava em choque. Sem pensar, ergueu a mão e estalou um tapa no rosto da filha.

— Você enlouqueceu? — Adriana gritou, a voz embargada.

Amanda levou a mão ao rosto, sentindo aquela palmada arder e olhou para Adriana com um misto de dor e raiva. — Eu te odeio! — ela cuspiu as palavras e se virou, tropeçando para longe.

Senti meu peito doer com essas palavras, então corri atrás dela.

— Amanda, espera! — Peguei-a pelo braço e subi com ela para o quarto de hóspedes, tentando segurá-la para que ela não caísse. 

Dentro do quarto, Amanda se jogou na cama, cobrindo o rosto com as mãos. Seu corpo tremia, e não era só pela bebida. Sentei ao seu lado e segurei seu pulso com delicadeza. 

— Você não pode continuar assim, Amanda. Precisa de ajuda. 

Ela riu, mas seus olhos estavam marejados.

 — Me ajuda, então. Me faz te esquecer. 

Suspirei, tentando manter a calma. 

— Você sabe que não é assim. E você precisa entender que... isso não vai acontecer. 

Ela se virou para o lado, fungando. 

— Eu já sei disso. Só não sei como seguir em frente. 

Fiquei ali, sentada ao lado dela, esperando que ela falasse mais alguma coisa. Eu precisava pensar no que fazer. Amanda precisava de um caminho, e eu precisava encontrar uma forma de ajudá-la sem que ela se destruísse ainda mais.

— Amanda... — A chamei.

— Fernanda vai me odiar. Nunca mais vou poder vir aqui.

— Ela já sabia. Foi ela que me contou, aliás. Ela percebeu primeiro.

Ela me olha, surpresa. Então continuei: 

— E ela não te odeia, ela quer te ajudar também. Se preocupa com você.

— Anna, eu queria não sentir. Mas eu sinto. Eu te amo de verdade. — As lágrimas caem do seu rosto e eu seguro suas mãos firmes.

— Eu não posso te corresponder, Amanda. Você é minha afilhada, eu te considero assim. Nunca te vi de outra forma e nem poderia. E, além disso, eu sou casada. Tenho uma família. 

Amanda ficou em silêncio por alguns segundos, apenas me olhando com os olhos vermelhos e brilhantes de lágrimas. De repente, ela se sentou na cama, segurando minhas mãos com força.

— Se eu sou um problema, então resolve ele, Anna. — A voz dela saiu como um desespero sufocado na garganta.

— Para com isso… — Tentei soltar minhas mãos, mas ela apertou ainda mais, como se eu fosse fugir.

— Não! Você quer que eu esqueça você? Então faz eu te odiar. Me dá um motivo pra parar de te amar.

— Amanda, escuta o que você tá dizendo! — Meu coração acelerou, e tentei me afastar, mas ela avançou de um jeito que me fez cair sentada no colchão.

Antes que eu pudesse reagir, Amanda segurou meu rosto entre as mãos e, num impulso, tentou me beijar. Meu corpo travou por um segundo, pego completamente de surpresa, mas então a razão explodiu na minha mente, e eu a empurrei com firmeza.

— PARA! — Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia.

Amanda caiu de volta na cama, respirando pesado, os olhos arregalados. Ela levou as mãos ao rosto e começou a soluçar.

— Eu sou patética… — murmurou, rindo sem humor entre as lágrimas.

Passei as mãos no cabelo, sentindo meu peito subir e descer com a respiração acelerada.

— Isso passou dos limites. Você precisa parar. Agora. — Minha voz estava firme, mas não havia raiva nela. Só cansaço.

Ela não respondeu. Apenas virou o rosto para o travesseiro, chorando silenciosamente.

Levantei da cama e caminhei até a porta, mas antes de sair, respirei fundo e olhei para trás.

— Amanhã de manhã, a gente vai conversar de verdade. E você vai ouvir. Porque do jeito que está, Amanda, você vai se machucar.

Ela permaneceu em silêncio.

Fechei a porta atrás de mim, sentindo meu coração martelar no peito. Eu precisava de um tempo para respirar.

E precisava contar para Fernanda.

Quando desci, Adriana veio direto até mim.

— Onde ela está? Vou levá-la embora. 

A impedi.

— Não, deixa ela. Amanhã eu vou conversar sério com ela.

— Você sabia disso, Anna? — Ela pergunta, arqueando a sobrancelha.

— Soube há pouco tempo. — Respondi

— E por qual razão você achou que eu não tinha o direito de saber? 

— Ela está vulnerável, achei que você ficando sabendo sobre isso traria mais problemas pra ela. Ela precisa de ajuda, muita ajuda. Não de sermão. 

— Amor... Vamos? Você precisa descansar. — Andressa colocou a mão no ombro de Adriana, tentando suavizar a situação.

Adriana me olhou, parecia decepcionada comigo, mas eu não entendia o motivo. Será que ela estava achando que eu a correspondi em algum momento?

Então, ela assentiu e as duas foram embora, restando apenas eu, Fê, Bia e Bruna. 

— Que barra, hein. — Bia se aproximou, me oferecendo uma bebida.

— Nem fala... — Suspirei, pegando o copo e tomando o conteúdo de uma vez. 

— Tem certeza de que precisa de algum procedimento estético? Pelo visto, as mulheres estão caindo aos seus pés. — Ela diz de forma zombeteira 

— Cala a boca, Beatriz. — Digo, fingindo que estou brava a empurrando, mas na verdade, queria rir.

Conversamos sobre a situação e enquanto conversávamos, olhava para Fernanda, que parecia se entreter na conversa com Bruna. Fiquei pensativa sobre como Fernanda ia reagir quando eu contasse que ela tentou me beijar.

— Está com medo do que Fernanda vai falar sobre o assunto? — Bia questiona

— Um pouco. — Suspirei — Bia, Amanda tentou me beijar.

— O quê? — Ela diz, espantada

— Tentou. Agora no quarto. Eu a empurrei e gritei com ela. Agora tenho que contar pra Fê e estou com medo de que ela ache que estou correspondendo de alguma forma. 

— Você não fez nada de errado, Anna. Mas também, Fernanda não tem sangue de barata. Ela pode ser compreensiva, mas no lugar dela, eu ficaria puta pra caralh*. Principalmente por ter acontecido dentro da minha casa.

Olho para ela apreensiva.

— Olha, eu não tô colocando mais lenha na fogueira, mas você precisa afastar essa menina da vida de vocês. É problema. E você mais do que ninguém, conhece sua esposa. Por mais que você ame Amanda como sua afilhada, ela não te ama dessa forma. E digo mais: ela tem duas mães que devem decidir o melhor. Nunca entendi por que a responsabilidade de educar e cuidar ficou pra você. Na verdade, ela já é maior de idade e sabe o que está fazendo. 

Me servi de mais bebida, sentindo o líquido quente descer pela minha garganta. Beatriz estava certa. Eu precisava contar para Fernanda, mas temia a reação dela.

— Eu sei que Fernanda não vai gostar nem um pouco… — Passei a mão no rosto, exausta. — Mas não posso esconder isso.

Beatriz assentiu, séria.

— Melhor contar agora do que ela descobrir depois.

Respirei fundo e tomei coragem. Levantei do sofá e caminhei até Fernanda, que ainda conversava com Bruna, rindo de algo. Assim que me viu se aproximar, ela percebeu que algo estava errado.

— O que foi? — Ela franziu o cenho, a expressão imediatamente se fechando.

— Precisamos conversar. — Falei baixo, mas séria.

Ela trocou um olhar rápido com Bruna, que entendeu o recado e se afastou. Fernanda segurou minha mão e me puxou para um canto mais reservado da sala.

— O que aconteceu? — Sua voz agora tinha um tom mais tenso.

Engoli em seco, sentindo meu estômago se revirar.

— Amanda… tentou me beijar.

A reação de Fernanda foi instantânea. Seus olhos se semicerraram e seu maxilar travou.

— O quê? — Ela praticamente cuspiu a pergunta.

— Ela estava abalada, alterada, e… tentou. Mas eu a afastei na hora. Fê, eu nunca...

— Eu sei que você nunca. — Ela me interrompeu, cruzando os braços e desviando o olhar, respirando fundo, claramente tentando controlar sua irritação.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Então, Fernanda deu um riso sem humor.

— Eu já sabia que ela gostava de você, mas… merd*, Anna. Isso aconteceu dentro da nossa casa. Ela foi totalmente desrespeitosa comigo, com você, com a nossa família.

— Eu sei. E por isso eu precisava te contar.

Ela massageou as têmporas, como se tentasse acalmar um início de dor de cabeça.

— Ela não pode mais vir aqui, pelo menos por um tempo. Você entende isso, né? Amanhã conversa com ela em outro lugar, quero acordar e não quero vê-la aqui dentro, ok?

Assenti, porque, no fundo, minha esposa tinha razão.

Fernanda ergueu os olhos para mim, a raiva agora misturada com algo mais difícil de definir.

— Eu confio em você, Anna. Isso é indiscutível, mas não confio nela.

Aquelas palavras pesaram dentro de mim. Porque, por mais que eu quisesse ajudar Amanda, sabia que Fernanda tinha razão. E juro que não queria que nada disso estivesse acontecendo, mas está.

A noite seguiu com Beatriz e Bruna na piscina, continuamos conversando, tentando afastar o clima ruim que ficou. Enquanto isso, eu e Fernanda ficamos aproveitando cada momento para nos reconectar. 

Meus lábios encontravam os dela constantemente, como se eu precisasse reafirmar, ali, que aquela tentativa de beijo de Amanda não significava absolutamente nada. Fê retribuía com intensidade — não só por paixão, mas como se estivesse marcando território. Havia algo no jeito como seus dedos seguravam meu rosto, como se dissesse sem palavras que eu era dela. E eu era.

Minha esposa sempre foi doce. Ela era cuidadosa, carinhosa até nos silêncios, esse era um dos motivos pelos quais eu me apaixonava por ela todos os dias. Mas bastava alguém cruzar o limite — tocar no que era dela — que a outra versão de Fernanda aparecia. 

Depois do que ela disse sobre Amanda não poder mais ir lá em casa, ela não disse mais uma palavra. Não precisou. Estava ali, na forma como seus olhos azuis queimavam quando me olhavam, como suas mãos me puxavam para perto, como se seu corpo inteiro parecia gritar que eu era dela. E só dela. 

Apesar de ver Amanda como afilhada e Fernanda saber que ela não teria a menor chance, eu soube ali que ela estava completamente tomada pelo ciúme. Um ciúme que, embora contido, era tão intenso que poderia incendiar a sala se alguém se aproximasse de mim de novo.

Durante um momento, enquanto arrumávamos o deck para guardar as coisas da resenha, ouvimos um barulho vindo da piscina. Bia e Bruna haviam se empolgado, e agora se beijavam com fervor. Bruna colocou a perna ao redor da cintura de Bia, aprofundando ainda mais o contato. Olhei para Fernanda, que já me encarava com um sorriso divertido.

— O que foi? — perguntei.

Ela apontou com a cabeça na direção do casal na piscina.

— Olha isso, Anna. Elas esqueceram que a gente tá aqui. — Ela riu, encostando a cabeça no meu ombro.

— Já já estão tirando a roupa e eu vou ter que expulsar elas da minha casa. — Balancei a cabeça, rindo.

— Melhor deixar elas se divertirem um pouco. — Fernanda piscou para mim, maliciosa. — Mas quem devia estar aproveitando agora somos nós.

Fernanda me puxou pela mão até o sofá, mas não havia nenhuma intenção de apenas sentar. Assim que nos sentamos, ela me puxou para o colo dela, e seus lábios voltaram aos meus com urgência. O beijo era quente, profundo, cheio de tudo o que ela ainda não tinha dito em palavras. Suas mãos exploravam minha cintura com firmeza, me apertando contra ela.

Eu já estava toda arrepiada quando ela colocou a mão nos meus seios, mas um barulho vindo lá de cima, fez com que nos afastássemos. Ela ajeitou minha roupa, mas não deixou que eu saísse do seu colo, me aninhando mais a ela. 

— Vou ficar comportadinha agora pra conversar com você — Disse com seu jeito jocoso — Como você tá com isso tudo, amor?

Suspirei, sentindo-me um pouco sobrecarregada, mas aliviada por ter Fernanda ali comigo.

— Confusa... mas bem. E grata por você estar aqui. Você sempre sabe como amenizar as coisas, mesmo não gostando da situação. — Segurei sua mão, apertando de leve.

Ela sorriu e deslizou os dedos pelos meus lábios.

— Eu faço tudo por você, Anna. Mas sabe de uma coisa? Essa boquinha aqui... — Ela beijou meus lábios suavemente, mordiscando de leve. — Só eu posso beijar.

— Só você — murmurei, sentindo meu corpo relaxar sob seu toque.

Ela se aproximou do meu ouvido e sussurrou:

— E outras cositas más...

Soltei uma risada baixa, sentindo-me mais leve pela primeira vez naquela noite.

— Vou tomar um banho e já volto. — Me levantei e deixei meu celular no sofá, próximo a ela.

Segui para o banheiro, deixando a água quente escorrer pelo meu corpo, tentando dissipar qualquer resquício de tensão. Mas meu momento de tranquilidade foi interrompido por gritos vindo do quarto de hóspedes.

— O que será agora...? — Sai do banho rapidamente, vestindo o roupão e indo em direção ao barulho.

Quando cheguei, encontrei Fernanda e Amanda discutindo feio. Amanda estava sentada na cama, o rosto vermelho de raiva e os olhos brilhando, enquanto Fernanda estava de pé, furiosa.

— Como você tem coragem de mandar isso pra Anna? — Fernanda esbravejou, segurando o celular com a tela virada para Amanda.

Meu peito gelou. Eu não sabia o que era, mas algo me dizia que não era nada bom.

— O que está acontecendo aqui? — digo, ríspida 

Fernanda virou-se para mim, bufando.

— Sua afilhada acabou de mandar uma foto dos peitos pra você. E perguntou se você realmente não a quer, nem que seja por uma noite. — Sua voz estava carregada de desprezo.

Senti um misto de raiva e incredulidade. Me aproximei de Amanda, que me olhava de um jeito desafiador, mas ao mesmo tempo, havia um resquício de dor em sua expressão.

— O que você tem na cabeça? — Minha voz saiu fria, mais do que eu imaginava.

Ela abaixou o olhar, mordendo o lábio inferior.

— Eu só queria saber se ainda existia alguma chance... se você poderia... — Sua voz vacilou.

Fernanda não teve paciência para ouvir o resto.

— Some daqui, Amanda. Você não vai passar mais um minuto sequer nessa casa. — Ela apontou para a porta.

Amanda hesitou, me encarando.

— Anna... — Ela sussurrou, como se esperasse que eu intercedesse por ela.

Mas eu não fiz nada. Não disse nada. Apenas a olhei da forma mais gélida que consegui.

— Não me procure nunca mais. — Minhas palavras foram como uma lâmina cortante.

Amanda ficou imóvel por alguns segundos, então pegou sua bolsa e saiu do quarto, os ombros curvados, o olhar baixo.

O silêncio que ficou depois disso era ensurdecedor.

Fernanda suspirou, fechando os olhos brevemente antes de me olhar novamente.

— Você precisa colocar um fim nisso, de uma vez por todas.

E saiu sem olhar pra trás.

No dia seguinte, acordei com a maior dor de cabeça. Olhei para o relógio e eram 9h02, Fernanda já não estava mais em nossa cama. Desci as escadas e fui para a cozinha, encontrei Bia e Bruna tomando café. 

— Bom dia, meninas — Digo bocejando e dando um abraço em cada uma.

Bruna me deu um abraço mais forte e me olhou com preocupação

— Como você está, irmã? 

— Bem... Na medida do possível. Ainda tentando digerir os acontecimentos de ontem. — Digo me servindo de uma xícara de café — E Fernanda, onde está?

— Não vimos, achei que ela estava dormindo com você ainda — Beatriz coloca a mão no queixo — Vocês estão bem depois de ontem?

— Ela me deu um ultimato mais do que merecido, depois disso ela foi dormir. Quando acordei, ela já não estava do meu lado. Vou mandar mensagem pra ela.

Fiquei tomando café da manhã com as meninas e contei sobre o que aconteceu, a situação do nude. Cada uma deu a sua opinião. 

— Que inferno, hein? — Beatriz murmurou.

— É por isso que eu falei que você devia se afastar dessa garota — Bruna acrescentou.

Suspirei, apoiando os cotovelos nos joelhos.

— Eu sei, eu sei. Só que ela é minha afilhada, não é fácil simplesmente ignorar.

— Não é sua responsabilidade resolver os problemas dela, Anna. Tem duas mães e já é maior de idade, se elas não sabem lidar com isso, é um problema que as duas terão que resolver — Beatriz disse, séria. — E, sinceramente, você precisa decidir se quer continuar tendo essa menina na sua vida ou não. Porque ela não parece disposta a respeitar seus limites, nem seu relacionamento e nem sua família.

Fiquei em silêncio, óbvio que Beatriz tinha razão. 

A porta se abriu, o que chamou nossa atenção. Era Fê com algumas sacolas de mercado. Suspirei aliviada e ela percebeu, veio sorrindo na minha direção.

— Você não achou que eu tinha te deixado, achou? — Ela pergunta, me abraçando de lado e pousando seus lábios na minha cabeça 

— Fiquei preocupada, pois acordei e não vi você... — Faço um biquinho 

— E você acha que eu ia deixar minha mulher livre pra concorrência? —  Ela ri — Só se eu fosse louca. 

As meninas dão risada da fala de Fernanda e eu fico um pouco mais aliviada, mas isso não quer dizer que ela não tenha falado sério ontem sobre eu resolver essa situação.

Depois do café da manhã, Bia e Bruna foram embora e Fernanda e eu decidimos que precisávamos de um momento de casal para relaxar aquela tensão. Desligamos os celulares e ela havia passado no mercado para comprar um peixe para o almoço. Eu ia colocar na Airfryer, mas decidi fazer algo especial para nós duas. 

Fê não gostava de peixe frito, então falei para ela que ia fazer na brasa. Minhas habilidades culinárias haviam melhorado muito desde o nosso casamento, sua mãe me ensinou várias receitas e seu pai também. Inclusive, estava fazendo uma das receitas da minha sogra agora: filé de tilápia assado na brasa.

— Amor, alcança o lemon pepper pra mim? — Peço e ela pega prontamente 

Coloco o filé na bacia, ponho o azeite, o sal, a pimenta, o lemon pepper e a páprica picante por cima dele. Misturo os ingredientes no filé e enquanto isso, Fernanda estava fazendo o arroz. 

Eu sugeri anos atrás que tivéssemos uma empregada em casa, mas Fernanda não quis. Depois de ficarmos meses com seguranças dentro de casa no nosso noivado, ela não gostava de gente estranha trabalhando aqui dentro. Ela mesma se encarregava de cuidar da casa e até do jardim. Eu achava muito bonitinho o quanto ela era dedicada e só pagávamos o piscineiro, pois não sabíamos como fazer a manutenção da piscina, pois caso Fernanda soubesse, o dispensaria também. 

Enquanto eu temperava o peixe, minha mente ia e voltava na noite anterior. Eu me pegava repetindo a mesma frase que minha psicóloga havia dito na última sessão: "Você não pode carregar o mundo nas costas, Anna.", "Mostrar para ela que há limites, mas que eles não significam rejeição." 

Eu sempre tive essa mania de querer resolver tudo, de assumir responsabilidades que, no fundo, não eram minhas. Com Amanda, não foi diferente. Desde que ela entrou na minha vida, com seis aninhos, eu a vi como alguém que merecia ser cuidada. Tempos depois, ela começou a me chamar de "dinda", pois tínhamos essa relação: alguém que eu queria proteger, orientar e ajudar a crescer. Conforme ela foi virando adolescente, eu deveria ter imposto alguns limites, mas eu hesitei. Poderia ter conversado com Adriana sobre, mas preferi não fazer em nome de uma relação de lealdade que eu e Amanda tínhamos. 

Agora ela cresceu e quer tentar abalar meu casamento. E o que aconteceu ontem, dentro da nossa casa, claramente Fernanda não merecia. A verdade era que Amanda tinha duas mães. Se alguém precisava intervir na rebeldia dela, eram Adriana e Paola. Eu não tinha obrigação de consertar nada. 

O máximo que eu podia fazer era estar ao lado de Adriana, caso ela precisasse de apoio. Mas Amanda? Não. Não mais.

Por mais que doesse, por mais que eu me sentisse culpada, eu precisava soltar essa corda antes que ela me arrastasse junto.

Eu não deixaria o meu casamento ser abalado por um erro que não era meu.

— O arroz e a salada estão prontos, amor. Vou escolher um vinho, tá? 

Assenti e fui no deck acender a churrasqueira para assar o peixe, fiquei distraída com esse afazer e não percebi que a minha esposa estava demorando. Quando olhei para a porta blindex que separava a área externa da interna, vi a imagem da minha esposa se aproximando. Ela estava... uma deusa. 

Seu biquíni rosa fazendo contraste com sua pele branca e seus cabelos ruivos, um short praia da mesma cor e seus óculos escuros no rosto a deixavam maravilhosa. Ela estava segurando um baldinho com gelo e o vinho dentro, em sua outra mão duas taças. 

Fico paralisada olhando-a e o que me fez voltar para o peixe foi o estalo que a churrasqueira deu. Dou uma risada do meu devaneio e volto a prestar atenção na churrasqueira para que o peixe não queime. 

Como eu podia me preocupar com qualquer outra coisa quando minha esposa era capaz de me deixar sem fôlego assim, apenas existindo?

Ela percebeu meu olhar e sorriu de canto, daquele jeito que sempre me desarmava.

— Gosta do que vê, doutora Florence? — Ela perguntou, pousando o balde com o vinho sobre a mesa e tirando os óculos escuros. Seus olhos azuis brilhavam com malícia.

— Não só gosto, como estou seriamente tentada a esquecer esse peixe e te levar pra outro lugar agora mesmo. — Respondi, me aproximando e deslizando as mãos por sua cintura.

Fernanda riu, mordendo o lábio.

— Hum... Tentador. Mas, se você continuar me olhando desse jeito, a gente vai ficar sem almoço. — Ela apertou meu quadril e sussurrou no meu ouvido: — E eu sei que você fica de mau humor com fome.

Arqueei uma sobrancelha.

— Você está sugerindo que eu pare de olhar para a minha esposa linda e maravilhosa?

Ela fingiu um suspiro pesado.

— Sugiro que vá colocar um biquíni e venha para a piscina. Eu cuido do peixe enquanto isso.

Cruzei os braços, fingindo estar pensativa.

— E se eu preferir ficar aqui, te admirando mais um pouco?

Fernanda revirou os olhos com um sorriso divertido e me deu um tapinha na bunda.

— Anda logo, Florence! Se continuar me provocando, o almoço vai ter que esperar.

Ri alto e, antes de sair, passei as mãos pela bunda dela, sentindo a pele macia sob meus dedos.

— Ok, ok, vou me trocar. Mas só porque o peixe precisa de atenção... Por enquanto.

Ela apenas balançou a cabeça, rindo, e se virou para a churrasqueira.

Eu fui para dentro com um sorriso no rosto e uma certeza: qualquer tensão que a noite passada tivesse deixado entre nós já estava bem longe.

Depois que almoçamos, estávamos bebendo na piscina. Conversávamos sobre como as coisas estavam indo no escritório dela.

— Eu ainda não sei se devo aceitar a proposta de abrir mais um nicho no escritório e nem sei se devo colocar outra pessoa para trabalhar conosco, ele me pareceu um bom profissional, mas... eu não sei. Eu me sinto confortável apenas com Andressa.

— O que Andressa acha sobre isso? — Eu pergunto, procurando entender mais sobre a sua hesitação.

— Ela está superaberta, acha que vai ser bom para gente, até porque o público de previdenciário é, em sua maioria, idoso. 

— E isso significa que, mais cedo ou mais tarde, nossos clientes vão precisar de outros serviços além do previdenciário. — Fernanda continuou, girando a taça de vinho entre os dedos.

Assenti, compreendendo sua linha de raciocínio.

— Então o problema não é exatamente o novo nicho, mas sim confiar em alguém novo no escritório?

Ela suspirou e deu um gole no vinho antes de responder.

— Exato. Eu e Andressa trabalhamos muito bem juntas. Já temos um ritmo, uma confiança mútua... Não sei se estou pronta para dividir isso com outra pessoa.

Encostei meu queixo no ombro dela, brincando com a pontinha do seu biquíni.

— Amor, você tem um feeling incrível para pessoas. Se ele não te passou confiança, talvez seja melhor esperar um pouco mais antes de tomar uma decisão.

Fernanda olhou para mim, pensativa.

— Talvez seja só paranoia minha. Eu preciso aprender a delegar mais, confiar mais. Não posso carregar tudo sozinha.

Sorri e roubei um selinho dela.

— Exatamente. E é para isso que você tem uma sócia. Andressa também tem voz nisso. Ouve o que ela tem a dizer, analisa com calma.

Ela brincou com uma mecha do meu cabelo, concordando.

— Você sempre me ajuda a organizar meus pensamentos, sabia?

Dei de ombros, rindo.

— Sou sua esposa, é meu trabalho.

Ela riu e me puxou para mais perto.

— Seu trabalho é me beijar agora.

Ela me puxa pela cintura, colando nossos corpos. Não hesito em beijar sua boca, que tem um gosto gostoso de vinho branco. Vou levando-a para trás, fazendo encostar suas costas na borda da piscina. Sua mão direita sobe até a curvatura do meu pescoço e começa a puxar de leve alguns fios dos meus cabelos loiros.

Solto um suspiro contra seus lábios, me deixando levar pelo seu toque. Meu corpo estava começando a ficar quente, mesmo que a temperatura da água da piscina seja fria. Minha mão desliza por sua cintura até segurar seu quadril, apertando de leve.

— Você tá querendo me seduzir, doutora? — murmuro contra sua boca, sentindo seu sorriso surgir no meio do beijo.

Fernanda puxa meu cabelo mais um pouco, inclinando minha cabeça para trás e distribuindo beijos pelo meu pescoço.

— Se eu estivesse, você já teria cedido faz tempo.

— Você se acha, né?

— Não acho. Eu sei.

Rimos juntas, enquanto continuo pressionando seu corpo contra a borda da piscina. Suas pernas começam a se encaixar entre as minhas, e o clima esquenta mais um pouco.

— Isso aqui tá perigoso... — sussurro, mordiscando seu lábio.

Fernanda desliza as mãos até minhas costas, percorrendo a linha do meu biquíni.

— A gente pode continuar na piscina… ou subir e resolver isso.

— Hmm... eu acho que vou querer resolver isso aqui. — Digo, enquanto desamarro o seu biquíni e deixo seus seios amostra. Não dou tempo dela responder, simplesmente coloco um dos seus seios na minha boca. 

— Você está tentando me enlouquecer, não está? — sussura, com a voz um pouco rouca. 

Minha resposta é ch*par o seu mamilo ainda com mais força e dar uma mordidinha sutil no final. 

O gemido baixo que escapa dos lábios de Fernanda só me incita a continuar. Minha língua agora desliza de forma lenta pelo seu biquinho duro, provocando-a com leves sucções. Suas unhas cravam suavemente em minhas costas, e eu sei que ela está se segurando para não gem*r mais alto.

— Ah, Anna... — Ela suspira, a voz carregada de desejo.

Sorrio contra sua pele antes de puxar o outro seio para minha boca, dando-lhe a mesma atenção. Um não pode ficar com ciúme do outro. Meus dedos traçam um caminho lento por sua cintura, descendo até a lateral de seu quadril, sentindo cada centímetro de sua pele arrepiada sob meu toque.

Nossos corpos estavam molhados e não é só por conta da água da piscina...

— Você tem certeza que quer fazer isso aqui? — Ela murmura, puxando meu rosto para beijar meus lábios com urgência. 

— A essa altura, eu não me importo. — Respondo entre beijos, mordiscando seu lábio inferior antes de deslizar minha boca até seu pescoço.

Minhas mãos encontram o cordão de seu short de praia e, com um puxão, ele se desfaz, deixando-a apenas com a parte de baixo do biquíni. Meus dedos exploram sua pele exposta, subindo e descendo devagar, sentindo cada curva que já conheço tão bem.

Ela prende a respiração quando deslizo minha mão entre suas pernas, sentindo seu calor mesmo com a água fria ao nosso redor. Fernanda se agarra ao meu ombro, cravando as unhas ali, e seu quadril se move levemente contra minha palma, buscando mais contato.

Safada.

— Você gosta de me provocar, não é? — Ela sussurra, a voz carregada de prazer.

— Gosto. Mas gosto mais ainda de te ver assim... — Respondo, movendo meus dedos contra ela, provocando-a sem pressa.

Fernanda solta um gemido abafado contra meu pescoço, o corpo cedendo à minha investida. Suas pernas se apertam ao redor da minha cintura e eu aproveito para aprofundar ainda mais nossas carícias. 

— Se continuar assim, eu não vou aguentar... — Ela confessa, enterrando os dedos em meus cabelos e puxando minha cabeça para trás, me forçando a encará-la.

É quando sua mão vem de encontro ao meu rosto me dando um tapa leve. Isso foi o estopim para meu sex* latejar lá embaixo. Fernanda com uma velocidade incrível desamarra a parte de baixo do meu biquíni, deixando meu sex* exposto. Decido retribuir a gentileza tirando o seu também, por completo. Estávamos nuas na piscina e isso nunca tinha acontecido, eu queria experimentar coisas novas mesmo...

Ela continua me beijando e eu levanto suas pernas para enlaçá-las na minha cintura, quando faço esse movimento, nossos sex*s se encaixam. O efeito que isso causa com a pressão da água entre nós, é devastador. Fernanda gem* no meu ouvido enquanto pressiono ainda mais nossas bucet*s e seu corpo contra a parede da piscina. 

— Isso, amor... Faz gostoso assim... 

Ela gem* manhosa no meu ouvido e eu obedeço, começo a pressionar mais rápido e mais forte, enquanto seguro suas pernas para que eu tenha um apoio melhor naquela posição. 

Eu estava enlouquecida. Seus gemidos, a forma como está me arranhando toda, me beijando de forma embriagante... tudo em Fernanda agora é prazeroso. Decido intensificar ainda mais nossa trans* e ponho dois dedos na sua entrada, faço ela olhar para mim, meus olhos faiscando de desejo. 

— Pede.

— Não... 

— Pede agora. — Sou incisiva

— Me fode, porr*.

É o que eu precisava ouvir para enterrar os dois dedos dentro dela, fazendo movimento de vai e vem, os dedos curvados para alcançar seu ponto G. Ela começa a rebol*r neles, movimentando a água ao nosso redor. Inclinava sua cabeça pra trás e gemia que nem uma putinha. Era isso que eu amava em Fernanda. Ela era meiga com as pessoas, muito good vibes, mas na cama... quer dizer, na piscina ou em qualquer outro lugar que a gente transe, ela era uma vagabunda.

E eu tinha aquela versão de vagabunda gostosa só pra mim.

Ela para de gem*r no meu ouvido e desce os seus lábios para o meu pescoço, me dando um ch*pão ali. Ela não perdia essa mania.

Vai ficar marcado, mas foda-se. 

Tiro as pernas dela ao redor da minha cintura e encosto meu corpo na borda da piscina, colocando seu corpo a frente do meu. A penetro de novo enquanto seu bumbum roça na minha bucetinha, fazendo com que nossa tarde de prazer fique ainda mais gostosa. Ela aproveita para rebol*r sua bunda para me provocar, enquanto meus três dedos estão se deliciando fazendo um vai e vem gostoso dentro dela. 

Minha respiração estava descompensada, eu já havia esquecido o que era respirar. Cada estocada dos meus dedos dentro dela fazia seu corpo tremer contra o meu. O fogo que estamos compartilhando estava cada vez mais intenso. Fernanda gem* o meu nome diversas vezes, seu gemido manhoso e carregado de prazer me deixa envaidecida. Sua bunda gostosa continua a se esfregar contra mim, aumentando ainda mais a minha excitação. 

— Isso, amor… não para, não. — ela murmura, jogando a cabeça para trás

A mão dela desliza até seu clit*ris, começando a estimulá-lo em movimentos circulares, mas meus dedos não param... Fernanda arqueia o corpo, ela está totalmente entregue ao meu toque. 

— Porr*… — ela gem*, as mãos se segurando firmemente na borda da piscina para se equilibrar.

Os movimentos da Fê no seu clit*ris ficam mais intensos, seus gemidos aumentam e sei que ela está perto. Mordo seu ombro de leve, minha boca explorando sua pele branca enquanto aumento ainda mais a velocidade dos meus dedos. 

— Goz* pra mim, gostosa… — sussurro contra sua pele, a voz rouca de desejo.

Ela solta um gemido longo e profundo, seu corpo inteiro estremecendo enquanto atinge o gozo, sua vulva se comprimindo, a forma como ela se desfaz em meus braços, é a visão mais deliciosa que eu poderia ter.

Fernanda se vira pra mim, os olhos brilhando de satisfação e desejo, ainda se recuperando. Suas mãos deslizam pelo meu corpo, explorando, procurando, me querendo...

— Agora é a minha vez… — ela sussurra, antes de me puxar para um beijo faminto.

— Você acabou de goz*r, amor... Respira. — Eu ri, enquanto ela estava com as suas safiras brilhantes olhando pra mim

— Senta na borda e abre as pernas pra mim, vai — Ela diz, de forma incisiva, mandona... do jeito Fernanda de ser.

Obedeço e abro as pernas para ela, afastando meus pequenos lábios e ameaçando por um dedo na minha entradinha.

Ela me olha embriagada com a visão e eu começo a fazer movimentos circulares no meu clit*ris, fazendo com que ela veja eu me tocando só pra ela.

— Vai ficar só olhando ou você vem comer sua mulher? — Provoco 

Suas pupilas estão dilatadas pelo desejo enquanto ela observa minha mão deslizando lentamente sobre o meu clit*ris. Seu peito sobe e desce, ainda recuperando o fôlego, mas eu sei que ela não vai resistir por muito tempo.

— Você é tão gostosa, Florence… — ela murmura, lambendo os lábios, como se estivesse prestes a devorar a refeição mais deliciosa da sua vida.

Sem mais delongas, Fernanda se aproxima, entre minhas pernas abertas. Suas mãos seguram minhas coxas, apertando minha pele sensível antes de deslizar os dedos lentamente até meus quadris.

Sua língua mais do que depressa desliza entre meus lábios úmidos e inchados, explorando cada parte de mim. Solto um gemido alto, jogando a cabeça para trás, segurando firme na borda da piscina.

Fernanda me devora sem pressa, sua língua brincando comigo.

Ela quer me torturar.

Suas mãos deslizam para debaixo das minhas coxas, puxando-me ainda mais para sua boca, aprofundando seus movimentos.

— Caralh*, Fê… — Estou arfando, sentindo um choque elétrico percorrer meu corpo quando ela ch*pa meu clit*ris com mais intensidade.

Ela sorri olhando pra mim, com a boca lá, e eu quase enlouqueço com a sensação. Seus dedos voltam a me tocar, deslizando lentamente antes de me penetrar de uma vez só, estocando em mim como eu estava fazendo nela, ela sabia como me deixar louca.

Minhas pernas começam a tremer ao redor de seus ombros, e Fernanda percebe.

— Tá quase lá, amor? — ela pergunta contra minha pele, o hálito quente me deixando ainda mais sensível.

— Porr*, sim… — gemo, segurando firme em seus cabelos ruivos, incentivando-a a continuar.

Ela intensifica os movimentos, sua língua e seus dedos trabalhando juntos, me levando a um orgasmo arrasador. Sinto meu corpo todo se contrair e tremer, o prazer me consumindo enquanto solto um gemido longo, tremendo todinha contra sua boca. 

Fernanda enche minha bucet* de beijinhos enquanto minha respiração se acalma, seus beijos ficando mais suaves, carinhosos, enquanto ela sobe pelo meu corpo, seus olhos brilhando de orgulho e satisfação.

— Eu amo ver você goz*ndo assim… — ela sussurra, beijando meu maxilar antes de encostar a testa na minha.

Ainda sem fôlego, eu sorrio, puxando-a para um beijo lento e profundo.

— Você sempre faz isso tão bem, amor…

Ela sorri convencida e me aperta contra si.

— Eu sei.

Rimos juntas, nossos corpos ainda quentes e colados, a piscina testemunha do que acabamos de fazer ali.

— Acho que vamos precisar de outra garrafa de vinho depois dessa… — digo, mordiscando seu lábio inferior.

Fernanda ri, me puxando pela mão.

— E talvez um banho.

— Ou uma segunda rodada…

Ela arqueia uma sobrancelha, maliciosa.

— É por isso que eu me casei com você.

Fomos para o banho. Fernanda me fazia rir com suas brincadeiras, enquanto eu a fazia ficar dengosa com os meus carinhos. Passamos a tarde toda em uma bolha particular, fazendo amor, rindo, fofocando, fodendo, fazendo amor de novo, até nos deitarmos na nossa cama exaustas depois do 4º banho do dia. Ou seja, quatro rodadas incríveis.

Ligamos nossos celulares e havia muitos barulhos de notificações, ligações. Adriana, Paola, Bruna e até do Lucca, meu afilhado. Gente, o que estava acontecendo? 

O telefone de Fernanda tocou e ela atendeu, me olhando com uma cara estranha, de preocupação. Ela falava com a pessoa do outro lado, dava para ouvir a pessoa chorando, em desespero. Comecei a ficar aflita e meu rosto queimava de ansiedade, até que ela desligou o telefone.

— Amor... Fica calma. — Ela pega minhas mãos e coloca entre as suas — Amanda está sumida desde ontem. Desde que eu a expulsei daqui... Ela não voltou pra casa. Celular só desligado. Adriana e Paola estão desesperadas. 

Meu corpo, antes relaxado e satisfeito, ficou tenso. Um arrepio percorreu minha espinha, e a ansiedade tomou conta de mim.

— Como assim, sumida? 

Fernanda apertou minhas mãos com mais força, me analisando para ver se conseguia sentir algum vestígio de que eu me sentia culpada por aquil/o.

— Desde que ela saiu daqui ontem, ninguém mais conseguiu falar com ela. Ela não voltou para casa, não atende o celular… nada.

Engoli em seco. Eu ainda conseguia ver na minha mente a cena da noite anterior, Amanda transtornada, e depois, indo embora furiosa. A ideia de algo ruim ter acontecido com ela me deixou inquieta.

— A Adriana e a Paola já procuraram em hospitais, delegacias?

Fernanda assentiu.

— Sim. E nada.

Passei a mão pelos cabelos, tentando raciocinar. 

— Precisamos ajudar a encontrá-la. — Levantei-me da cama num impulso, já pegando uma roupa qualquer. — Vamos pra casa da Adriana agora.

Fernanda me observou por um momento antes de assentir. Ela também parecia preocupada, mas ao mesmo tempo um pouco irritada com a situação, eu a conhecia.

— Vamos.

Vestimos nossas roupas rapidamente e pegamos nossos celulares, saindo de casa correndo.

Onde foi que aquela cabeça de vento se meteu?

E se ela não estivesse bem? E se algo realmente ruim tivesse acontecido?

 

Eu não estava preparada para essa resposta.


Fim do capítulo

Notas finais:

Pronto, meninas! História atualizada, o que acharam do capitulo? 

Podem me seguir no insta e me dar um feedback por lá ou por aqui mesmo 

@rodriguesnathh 

Até semana que vem!


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Comentários para 5 - capitulo cinco: limites e consequencias :
Lea
Lea

Em: 19/04/2025

Amanda passou dos limites. Do início ao fim do capítulo!

Fernanda,firme como sempre.

Esse amor delas me encanta. Adoro os hots das duas. Elas exalam amor, conexão,respeito,companheirismo. Família linda!

 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 19/04/2025 Autora da história
A Fernanda é a balança desse relacionamento... Desde a primeira temporada, eu nunca quis que a Anna ficasse com a Bia e nem seria capaz de fazê-las ficarem juntas tendo a Fê ali.

O relacionamento delas é baseado em muita conversa, amor, respeito, compreensão e carinho.

E sobre os hots: daqui pra frente não terão muitos, mas os que vierem... são puro fogo. Sei que vocês amam!


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 13/04/2025

Esqueci de falar que capítulo quente foi esse?....amei


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 13/04/2025 Autora da história
Sempre falo que essa história é 80% baseada em fatos reais, mas eu juro que essa cena nunca aconteceu na minha vida! KKKKKKKKKK eu deixei minha imaginação fluir e que bom que gostou, estava esperando alguém falar sobre



Letysantos

Letysantos Em: 14/04/2025
Delicia de estoria,to amando,os hots sao maravilhosos,um ciuminho tambem é gostoso



nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 15/04/2025 Autora da história
Obrigada, Lety! Seja muito bem-vinda ^^


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 13/04/2025

Curiosa pra saber o que essa Louquinha da Amanda aprontou....


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 13/04/2025 Autora da história
Também não sei, ainda não escrevi KKKKKKKKKK tenho uma ideia, mas não sei se vocês irão gostar


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