Capitulo 32
Bianca estava com o coração batendo mais forte do que deveria. Ela chegou até a porta da sala de Luísa e, sem hesitar, fechou-a atrás de si. O som do trinco sendo girado ecoou pelo ambiente silencioso. A sala estava vazia, exceto por Luísa, sentada na cadeira atrás da mesa, concentrada no que fazia, usando aqueles malditos óculos de grau. Bianca sentia algo com isso, uma atração crescente, mas quando Luísa olhou para ela, seus olhos se levantaram e um sorriso misterioso apareceu.
"Em que posso te ajudar hoje, senhorita Bianca?" Luísa perguntou, a voz suave, mas com um tom implícito, como se já soubesse o que estava por vir.
Bianca deu um passo à frente, fechando a distância entre elas. Sentiu o calor subir pelo corpo, mas se manteve firme, tentando esconder a mistura de nervosismo e desejo. "Na verdade, eu... vim tirar algumas dúvidas sobre um teste prático", respondeu, com a voz mais baixa do que pretendia.
Luísa, com um olhar curioso e um sorriso maroto nos lábios, se levantou lentamente da cadeira. Seus movimentos eram como uma dança suave. Ela caminhou até Bianca com passos hipnotizantes, e, sem dizer uma palavra, parou bem perto, quase encostando seus corpos. O olhar de Luísa foi o suficiente para Bianca entender que aquilo não teria volta.
Sem nenhum aviso, Luísa a puxou para si e a beijou. O beijo foi urgente, intenso, e as mãos de Luísa percorriam o corpo de Bianca como se quisesse sentir cada pedaço dela. Bianca, ainda mais ansiosa, respondeu ao beijo com a mesma intensidade, mas quando Luísa começou a avançar, suas mãos se firmaram nos ombros dela, afastando-a suavemente.
"Não", Bianca disse, ofegante, mas firme. "Você é professora. O teste é meu. Você só vai avaliar o meu trabalho." Ela sorriu travessa, deixando escapar um pequeno gemido de prazer quando Luísa a apertou mais, aproximando ainda mais os corpos.
Luísa, sem palavras, a olhou nos olhos, sentindo o tesão crescer. "Então, me mostre sua perícia. Mas é bom você saber, antes de começar, que sou muito exigente..." ela disse, sua voz quase um sussurro, antes de ser gentilmente empurrada para a cadeira.
Bianca a sentou na cadeira e, com um olhar provocante, se ajoelhou na frente dela. Prendeu os cabelos com uma caneta que estava na beirada da mesa. Lentamente, levantou a saia de Luísa, o movimento foi suficiente para a sala se encher de uma tensão quase palpável. A sensualidade no ar era inegável. A professora, com a respiração mais pesada, parecia estar lutando contra si mesma, mas não podia desviar o olhar do que Bianca fazia.
O silêncio da sala foi interrompido por uma batida na porta. Ambas congelaram. Luísa, com a respiração acelerada e a voz rouca, tentou se recompor, mas Bianca teve uma ideia diferente. Um sorriso maldoso foi sua única resposta. Ela mordeu a mão para abafar um gemido, mas Bianca não parava. As mãos de Bianca estavam firmes, a língua parecia estar em todos os lugares, como se o controle estivesse ali, sob seu comando, de uma lado para o outro sobre seu poder.
Luísa olhou para a porta, tentando se recompor. "Volte depois. Estou atendendo uma aluna agora", ela respondeu, quase sem fôlego, tentando manter a postura de professora séria “ E você nem pense em parar!”
Bianca não parou, não podia parar, não agora, intensificou, sem se importar com o que estava acontecendo ao redor. Luísa, por mais que tentasse manter a compostura, não conseguia esconder a intensidade do momento. Quando o som da batida na porta se silenciou, Luísa voltou seu olhar para Bianca, que estava completamente concentrada, parecendo se deliciar com os sons e sensações que causava.
Nunca se acostumaria com o fato de ter Luísa a sua disposição, com seus toques e, definitivamente, nunca se acostumaria com Luísa gem*ndo, gem*ndo seu nome e implorando por mais.
Finalmente, o silêncio tomou conta da sala. Quando Bianca levantou, com um sorriso inocente, perguntou: "E então, professora... Como eu fui?"
Luísa, com os olhos semi-cerrados, o corpo relaxado e um sorriso discreto, mas cheio de significado, respondeu sem hesitar: "Nota 10 na prova oral."
Fim do capítulo
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