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Corações Entrelaçados por Scrafeno

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Palavras: 2094
Acessos: 789   |  Postado em: 28/03/2025

Capitulo 24

O sol entrava pela fresta da cortina, pintando o quarto com tons dourados suaves. Abri os olhos devagar, sentindo o calor do corpo de Mariana ao meu lado. Desde que começamos a dormir juntas com mais frequência, percebi como acordar ao lado dela trazia uma sensação de paz que há muito tempo eu não sentia. Mariana dormia tranquila, com a respiração ritmada, e eu aproveitei para observá-la por alguns instantes, admirando cada detalhe do seu rosto sereno. 

Com um sorriso discreto, levantei-me com cuidado para não acordá-la. Fui até a cozinha e preparei um café simples, cortando algumas frutas e torradas. Não sou nenhuma chef como Mariana, mas queria retribuir de alguma forma todo o carinho que recebo dela. Quando voltei ao quarto, encontrei Mariana se espreguiçando, os olhos sonolentos e um sorriso preguiçoso nos lábios ao me ver. 

- Bom dia, dorminhoca - falei, sentando-me na beira da cama. 

- Bom dia... - Ela esfregou os olhos. - Isso é café para mim? 

- Sim. Não é nada muito elaborado, mas é de coração. 

Mariana sorriu ainda mais, sentando-se na cama e aceitando a xícara que eu lhe entregava. Entre um gole e outro, segurou minha mão e me puxou levemente para um beijo lento e cheio de carinho. 

- Eu poderia me acostumar com isso - ela murmurou contra meus lábios. 

Ri, sentindo meu coração aquecer. Era incrível como momentos simples com Mariana pareciam tão significativos. 

O dia passou tranquilo. Mariana foi ao restaurante, e eu, para o escritório. O dia estava tão bonito que até o caminho parecia mais leve. 

Ao caminhar pelo prédio em direção à minha mesa, acabei encontrando Luana, que conversava com uma mulher totalmente desconhecida para mim. 

- Bom dia! - cumprimentei. 

- Bom dia - as duas responderam em uníssono. 

- Ah, deixa eu te apresentar! Lavínia, essa é a Helena, minha amiga, colega de trabalho e quase cunhada - disse Luana, rindo. 

Mas eu não conseguia prestar atenção em nada além da mulher à minha frente. 

Lavínia... Eu sabia exatamente quem ela era. Luana continuava falando, mas naquele momento, apenas eu e aquela mulher trocávamos olhares intensos. Ela parecia me reconhecer. Eu, com certeza, sabia quem era ela. E, como num clichê lésbico, estava cara a cara com a ex da minha namorada. 

- Helena? - Luana chamou minha atenção. 

- Desculpa, tenho muito trabalho hoje - falei rapidamente e fui em direção à minha mesa. 

Sentei-me e tentei ignorar a queimação estranha que subia pelo meu peito. Lavínia. O nome ecoava na minha cabeça como um lembrete inconveniente de que o passado de Mariana agora tinha um rosto - e esse rosto estava no mesmo ambiente que eu. 

Fingi me concentrar no computador, mas minha mente estava longe. Quem diria que daria de cara com a ex dela assim, do nada? Isso mudava alguma coisa? Eu não sabia. Mas a forma como nossos olhares se cruzaram por aqueles segundos longos demais... Aquilo significava alguma coisa. 

- Helena? - A voz de Luana me trouxe de volta à realidade. 

Olhei para ela, que agora estava apoiada na lateral da minha mesa, me analisando com curiosidade. 

- O que foi aquilo? Você conhecia a Lavínia? - perguntou, arqueando uma sobrancelha. 

Respirei fundo e cocei a nuca, evitando seu olhar por um momento antes de decidir ser sincera. 

- Eu sei quem ela é, Luana. Sei que ela é ex da Mariana. 

O semblante de Luana mudou, e ela soltou um longo "Ah..." como se agora tudo fizesse sentido. 

- E como você está se sentindo com isso? - perguntou, cruzando os braços. 

- Eu não sei - admiti. - Não esperava encontrá-la assim, e... foi estranho. 

Luana assentiu, ponderando minhas palavras. 

- Olha, eu não sei como foi o fim das duas, mas posso te garantir que Mariana está com você porque quer estar. Isso é o que importa, não? 

Assenti devagar, mas ainda sentia um desconforto persistente no peito. 

- Você está certa. Só preciso digerir isso - murmurei. 

Luana sorriu, dando dois tapinhas no meu ombro antes de voltar para sua mesa. Tentei me concentrar no trabalho pelo resto do dia, mas a imagem de Lavínia não saía da minha cabeça. O jeito que ela me olhou...  

Mais tarde, ao sair do escritório, Mariana me mandou uma mensagem perguntando se eu queria encontrá-la no restaurante. Eu aceitei. Precisava vê-la  

Chegando ao restaurante, avistei Mariana conversando com Tamara, a subchefe. Ela sorriu ao me ver, um sorriso sincero e acolhedor, e veio até mim. 

- Oi, amor - disse, puxando-me para um beijo rápido. 

Tamara, que ainda estava por perto, soltou um comentário brincalhão. 

- Ela sorri assim para você e me faz trabalhar dobrado. Espero que valha a pena, Helena. 

Soltei uma risada, e Mariana revirou os olhos, divertida. 

- Muito engraçada, Tamara. Agora volta para a cozinha antes que eu te coloque para lavar louça - retrucou Mariana. 

Tamara fez uma careta e voltou ao trabalho, enquanto Mariana segurava minha mão e me puxava para uma mesa no fundo do restaurante. 

- Você está bem? Parece pensativa - ela perguntou, segurando minha mão sobre a mesa. 

Engoli em seco. Queria falar sobre Lavínia, mas não sabia como trazer isso à tona. 

- Eu vi sua ex hoje - soltei de uma vez. 

O sorriso de Mariana sumiu por um instante, e ela piscou algumas vezes antes de soltar um suspiro. 

- Lavínia? Onde? 

- No escritório. Pelo jeito, ela vai trabalhar lá. 

Mariana desviou o olhar por um momento, processando a informação. Então, voltou a me encarar. 

- Você quer falar sobre isso? - perguntou, a voz suave, mas cuidadosa. 

Respirei fundo e dei de ombros. 

- Não sei. Foi estranho. Só... ver a pessoa que já teve um espaço na sua vida... Eu não esperava por isso. 

Mariana apertou minha mão com carinho. 

- Lavínia fez parte do meu passado, Helena. Mas é isso: passado. Você é o meu agora. E, sinceramente, o meu futuro também. 

Ela sorriu, e o brilho sincero nos olhos dela fez meu coração desacelerar um pouco. 

Soltei um suspiro, sentindo o peso da tensão se dissipar aos poucos. 

- Eu confio em você - murmurei. 

Ela se inclinou sobre a mesa e me deu um selinho demorado. 

- E eu sou louca por você - respondeu. 

Sorri, sentindo meu peito aquecer. Talvez o encontro inesperado com Lavínia tivesse me desestabilizado, mas, no fim do dia, era Mariana quem estava ao meu lado. E isso era o que realmente importava. 

Depois de conversar bastante com Mariana, segui para casa. Precisava me preparar para receber as meninas. Havíamos combinado, há duas semanas, de nos encontrarmos, e o local escolhido acabou sendo a minha casa. 

Algumas horas se passaram, e, uma a uma, elas foram chegando, até que Mariana foi a última a tocar a campainha. 

Enquanto estávamos na sala assistindo a um filme, Mariana subiu até meu quarto para se trocar. 

- Lena, eu não aguento mais esse filme. Que tal comprarmos umas bebidas? - sugeriu Larissa, arqueando as sobrancelhas. 

Eu sabia que Larissa não estava cem por cento bem, por isso organizei esse encontro, para que ela pudesse se distrair um pouco. 

- Eu não posso, você sabe. 

- Mas eu posso, e Mariana também. Você toma água, amiga - Luana disse, sorrindo para mim. 

- Você é tão previsível - resmunguei, jogando uma almofada nela. - Tá, vão vocês duas, mas não demorem. 

Elas se levantaram e saíram, me deixando sozinha com Laís, que já quase adormecia no sofá. Deixei o filme rodando, já que ela parecia gostar, e subi até meu quarto. 

Abri a porta sem bater e dei de cara com Mariana completamente sem roupa. Meu sorriso foi genuíno e imediatamente correspondido por um dela. 

- É... as meninas foram comprar bebidas e... - Comecei a dizer, mas me perdi quando ela começou a passar hidratante pelo corpo, apoiando uma perna sobre a cama. Mariana sabia o efeito que tinha sobre mim. 

- Dá pra você parar com isso...? 

- Isso o quê? Eu não estou fazendo nada. - Seu riso ecoou alto pelo quarto enquanto fechei os olhos, tentando me recompor. 

- As meninas querem beber. Tudo bem, pra você? 

- Tudo bem. Acho que também estou precisando. 

Mariana terminou de passar o hidratante e pegou uma roupa no armário, vestindo-se com calma, ainda com um sorrisinho de canto, claramente se divertindo com minha reação. Respirei fundo e me obriguei a desviar o olhar, sentindo o calor subir pelo meu rosto. 

- Certo, as meninas não devem demorar - falei, cruzando os braços para tentar parecer mais firme. 

Ela se aproximou de mim, ainda descalça, e deslizou as mãos pelos meus braços antes de me puxar para um beijo lento. Sua boca tinha um leve gosto de hortelã, provavelmente do creme dental, misturado ao sabor inconfundível de Mariana. 

- Promete que não vai ficar pensativa demais? - perguntou baixinho, encostando a testa na minha. 

Suspirei e fechei os olhos por um segundo. 

- Vou tentar. Mas não garanto que seja fácil. 

- Eu sei. Mas estou aqui, e não vou a lugar nenhum - disse ela, deixando um selinho na ponta do meu nariz antes de se afastar. 

Desci primeiro, pois Laís ainda estava sozinha. Pouco depois, Mariana também desceu, e, na sequência, Luana e Larissa chegaram com as bebidas. 

A campainha tocou novamente. 

- Convidei a Tamara também, espero que não se importe - disse Mariana, me lançando um olhar divertido. 

- Tamara nunca perde uma chance de beber de graça - brinquei, rindo. 

- E eu nunca recuso uma boa companhia - retrucou Tamara ao entrar, segurando uma garrafa de vodca. 

Laís logo dormiu, então a levei para seu quarto. A noite seguiu de forma leve e divertida. O som baixo de uma playlist se misturava às nossas conversas animadas. Eu era a única que não bebia álcool, mas isso não me impedia de me divertir. Rimos, e, por um tempo, consegui apenas aproveitar a presença das pessoas que estavam ali comigo. 

Enquanto conversávamos, percebi Luana e Larissa trocando olhares cúmplices. Larissa, já um pouco alterada pela bebida, estava mais solta e, em certo momento, deitou a cabeça no ombro de Luana, que, automaticamente, passou o braço por sua cintura. 

- Você está confortável aí, Lari? - perguntou Luana, sorrindo de canto. 

- Muito - respondeu Larissa, fechando os olhos brevemente. - Você é muito fofinha, Lu. Gosto de você assim... perto. 

Luana riu baixo, mas não disse nada. Apenas passou os dedos distraidamente pelo braço de Larissa, como se aquilo fosse algo comum entre elas. O clima entre as duas pareceu mudar por um instante - mais íntimo, mais próximo. 

Mariana percebeu e me cutucou de leve. 

- Você também está vendo isso? - sussurrou. 

Assenti, sorrindo de lado. 

- Acho que somos testemunhas de algo interessante acontecendo aqui - murmurei de volta. 

Mariana riu e tomou um gole da bebida, voltando sua atenção para as amigas. O ambiente estava leve e, pela primeira vez em dias, eu me permiti apenas aproveitar o momento, sem preocupações. 

- Sabe, sempre tive curiosidade, mas nunca quis perguntar sem ter certeza de que você ficaria confortável... Como foi passar por um transplante? - perguntou Larissa. 

Mariana ergueu as sobrancelhas levemente, surpresa com a pergunta direta. Levou alguns segundos antes de responder, olhando para a cidade iluminada através da janela. 

- Foi... intenso - disse, escolhendo as palavras com cuidado. - Eu estava cansada o tempo todo. Havia dias em que eu ficava muito mal. Então, quando finalmente consegui o transplante, foi como se me dessem uma segunda chance, sabe? 

Larissa assentiu devagar. 

- Imagino que tenha sido assustador também. 

- Foi - Mariana admitiu. - A espera, a cirurgia, a recuperação... Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que queria viver. E, depois que tudo passou, cada coisa pequena começou a ter um valor diferente. O cheiro do café de manhã, o vento no rosto, até as noites cansativas no restaurante... Tudo ganhou um significado maior. 

Larissa sorriu, absorvendo aquelas palavras. 

- Você realmente tem essa energia de quem valoriza cada momento. Acho isso bonito. 

Mariana riu, desviando o olhar por um instante. 

- Bom, quando você passa por algo assim, aprende que nada é garantido. Então, eu aproveito o que posso, com quem posso. 

Larissa sorriu de canto e ergueu o copo. 

- A isso, eu brindo. À vida, e a você. 

Mariana pegou seu próprio copo, batendo-o levemente contra o de Larissa antes de tomar um gole. 

- À vida. 

 

Fim do capítulo


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