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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 1

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Palavras: 1445
Acessos: 822   |  Postado em: 14/03/2025

Capitulo 23

Mariana sempre fizera algo para mim, sempre se preocupava, sempre estava ao meu lado, e quando ela me disse que não estava bem aquele dia, por causa de alguns problemas no restaurante, eu sabia que precisava fazer algo, sabia que precisava está ao lado dela. E eu iria fazer isso, não como obrigação ou como gratidão por tudo que ela já me fizera, mas sim, por querer estar ao lado dela, e assim como ela é para mim, eu queria ser seu apoio  

A noite caía lentamente sobre a cidade, sai do trabalho com algo em mente - eu iria surpreende-la. Comprei tudo que eu precisava para criar um momento agradável para nós duas. Diferente dela não tenho tanta habilidade na cozinha. 

Eu ajeitei o último nó na estrutura improvisada e dei um passo para trás, observando minha obra. A tenda de lençol balançava suavemente com o vento. Um sorriso surgiu nos meus lábios - ficou exatamente como imaginei 

A toalha xadrez estendida no chão exibia um banquete de pequenas delicias que eu comprei. O fondue de chocolate já estava disposto a cerâmica branca, bem no centro da toalha, estava rodeado por morangos, marshmallows e pedaços de bolo, pronto para mergulhar na calda. Os potes de vidro repleto de biscoito colorido, capturavam reflexo das luzes das velas que eu deixei ali espalhado ao redor da tenda 

Me abaixei, ajeitando uma almofada quando ouvi a campainha suar, cruzei toda a casa e abri o portão, Mariana tinha um sorriso lindo no rosto, me abraçou, deixou um selinho demorado em minha boca e adentrou a casa. 

-Quer tomar um banho? - Perguntei enquanto caminhava logo atrás dela  

-Acho que sim 

E logo Mariana mudou a rota indo em direção ao meu quarto. Fui até a cozinha, pegar o restante das coisas que eu ainda não tinha levado para fora 

Caminhei com a garrafa de suco na mão e dois copos, os coloquei ali finalizando, trazendo a última coisa que eu precisava. Me sentei na almofada e coloquei uma quantidade generosa de suco, olhando a lua de relance, enquanto minha mente vagava sobre a minha vida e o quanto as coisas mudaram  

Já fazia um mês desde que eu e Mariana tivemos nossa primeira noite, como eu posso falar... mais intima, nós conversamos sempre que podíamos, e passávamos todo o final de semana dormindo juntas.  

Eu sabia que tinha algo, algo forte e sincero, e eu queria deixar claro o quanto eu estava disposta em fazer acontecer, queria transformar nossa relação em algo firme, dar nome, rotular. Eu queria chamá-la de namorada, mas não sabia se esse dia seria apropriado, devido as complicações da vida adulta  

-Nossa Helena, você caprichou aqui. - Olhei para ela por cima do ombro, e respondi seu sorriso com outro -Posso me sentar aí? - Balancei a cabeça confirmando, enquanto ajeitava a almofada para ela se aconchegar ali  

A noite estava linda, era um dia calmo, e eu queria fazer com que ela sorrisse, com que seus problemas sumissem, pelo menos por alguns minutos  

-Suco? - Perguntei  

-Você está muito romântica hoje  

-Está insinuando que eu não sou romântica? - Mariana levantou a sobrancelha, com ar de riso 

-Nunca insinuaria isso - Mariana respondeu me fazendo rir  

-Quer conversar? - Perguntei.  

-Não. Só quero curtir essa noite com você  

Mariana cruzou as pernas, enquanto olhava as comidas que estava ali a sua disposição, liguei a vela que havia em baixo da cerâmica, começando a aquecer o chocolate já derretido, e o cheiro doce do chocolate começara a se misturar ao aroma fresco da grama, e por um instante fechei os olhos, absorvendo o momento. O mundo lá fora poderia esperar - naquele pedaço de quintal, eu havia construído um refúgio nosso  

Mariana parecia tão tranquila, como sempre, mas eu sabia que a cabeça dela estava trabalhando. Eu me sentia pequena ao lado dela, como se ela fosse a única constante em um mundo que parecia desabar. Eu sabia que a nossa vida, a minha e a dela, era totalmente diferentes, talvez até opostos, mas ali, naquele momento, eu sentia que tudo estava no lugar certo. 

- Você está quieta hoje. - Disse Mariana, a suavidade da sua voz me tirando dos meus próprios pensamentos. Ela me olhava de forma tão atenta, tão cuidadosa, e isso me fazia sentir como se estivesse nua diante dela, mesmo com a distância de um olhar. 

-Eu só estava pensando. - Respondi, tentando disfarçar o turbilhão que se passava dentro de mim. Eu não queria que ela visse a vulnerabilidade que ainda me consumia, o medo de não ser capaz de me entregar de novo a alguém, de amar de novo. Mas com Mariana, era diferente. Ela tinha essa maneira de desarmar tudo o que eu construí para me proteger. - Pensando... em nós.  

Ela me observou em silêncio, como se estivesse esperando que eu dissesse mais, e não resisti. Mariana sabia de tudo, ela sabia o que eu carregava dentro de mim. E, talvez, por isso mesmo, não precisava de grandes palavras. O que eu sentia, ela sentia também. 

- Eu gosto muito de como a gente está. - Ela disse, a voz suave, mas cheia de uma certeza que eu não conseguia ter. - Eu gosto de nós. 

O sorriso que veio aos meus lábios foi sincero, mas com uma ponta de insegurança. Como eu poderia explicar a ela o quanto eu a admirava? O quanto ela me fazia sentir viva de novo? Como eu poderia dizer que, com ela, eu começava a acreditar que talvez o amor ainda fosse possível, mesmo depois de tanto tempo, depois de tantas perdas? Eu queria dizer tantas coisas, mas as palavras pareciam pequenas demais. 

- Eu também - consegui finalmente responder, mas o peso daquilo que eu não conseguia dizer ficou entre nós. - Mas eu sei que... Eu te assustei. - As palavras saíram com mais dificuldade do que eu imaginava. - Eu sei que você teve paciência comigo, que me deixou ir no meu tempo... Eu nunca vou conseguir expressar o quanto isso significou. 

Mariana, sempre tão calma, tão compreensiva, me olhou com aquela expressão dela, suave, acolhedora, sem pressa. Aquele olhar que sempre me fez sentir que, de alguma forma, eu estava finalmente em casa. Ela pegou minha mão com tanta delicadeza, e sua pele contra a minha me trouxe uma sensação de paz. Eu senti o calor da sua presença como se fosse a única coisa que importasse no mundo naquele momento. 

- Helena, você não precisa provar mais nada. - Ela disse, e a sinceridade em sua voz fez com que meu coração batesse mais forte. - Eu sei o quanto você se entregou. Não é preciso mais do que isso. 

Eu queria que as palavras dela fossem suficientes, mas o que eu sentia por ela era tão imenso, tão profundo, que parecia impossível colocar em palavras. Era como se eu tivesse encontrado algo que pensava que havia perdido para sempre, algo que era maior que a dor, maior que o medo de me entregar. 

Olhei para ela, senti a pressão de todo o que eu estava guardando dentro de mim, e então as palavras vieram. Lentamente, como se eu precisasse encontrar coragem, uma palavra de cada vez. - Mariana... - Respirei fundo, tentando não me perder no turbilhão de sentimentos. - Se você me permitir, eu quero ser sua. Não apenas por agora, mas para todos os outros "agoras" que a vida nos permitir. 

Senti uma onda de calor invadir meu peito enquanto falava, como se aquilo fosse finalmente o que eu precisava dizer. Eu queria que ela soubesse o quanto eu estava disposta a me entregar a ela, sem medos, sem dúvidas. Eu queria que ela soubesse que, depois de tanto tempo tentando me mantendo afastada, agora eu queria estar com ela, de verdade. 

Mariana me olhou com os olhos mais brilhantes que eu já vi, e um sorriso suavemente tímido surgiu em seus lábios. Era como se ela já soubesse o que eu estava dizendo antes mesmo de eu falar. E, então, ela respondeu, com aquela leveza que sempre foi dela, mas que também me conquistava de forma intensa: - Você já é minha, Helena. Já faz parte de mim. 

Naquele momento, senti uma calma que há muito tempo eu não sentia. Talvez fosse a certeza de que, finalmente, eu tinha encontrado alguém com quem eu poderia construir algo sólido, algo que eu não precisava temer. Alguém com quem eu não teria que me esconder mais. E, pela primeira vez em muitos anos, eu me senti inteira de novo. 

-Você que ser minha namorada? 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
Mmila
Mmila

Em: 17/03/2025

Helena se liberando dos traumas pra ser feliz.

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