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Olhos de Lobo por Luma Ferrero

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Palavras: 4073
Acessos: 144   |  Postado em: 14/03/2025

Notas iniciais:

Desculpa a demora para postar esse capitulo, estou muito atarefada ultimamente. Mesmo demorando um pouco, eu vou continuar postando. E obrigado a todas que estão acompanhando.

Capitulo 16 - Avós Maternos

O ambiente ainda carregava a lembrança da noite passada, misturado com o perfume das velas aromáticas que flutuavam suavemente pela tenda. A garota abriu os olhos e passou as mãos pelos lençóis macios e amarrotados lembrando com um sorriso nos lábios o que tinha acontecido. Uma música ainda podia ser ouvida baixinho, vinda do canto do quarto.

We can dance in desire

Podemos dançar no desejo

Or we can burn in love tonight

Ou podemos queimar de amor esta noite

Our hearts are like

Nossos corações são como

Firestones

Pedras fogo

 

Domi acariciou as costas nuas de Lana que ainda dormia profundamente em seus braços. Sua respiração suave, junto com o toque dos seios em sua pele, eram algo tão bom que, era algo tão bom que, a qualquer momento, um deus qualquer apareceria para reivindicar aquilo que havia fugido de seu jardim dos prazeres.

Após alguns minutos, durante os quais Domi permaneceu sentindo o calor do corpo de sua amada, Lana sussurrou algo inaudível e se virou, revelando assim seus seios perfeitos, de mamilos marrons. A bruxa prateada a contemplou, deleitando-se com sua visão.

Não conseguindo se conter, levou os dedos até os seios de Lana, começando a acariciá-los. - Alguém em algum lugar já deve ter escrito uma poesia sobre isso! - Pensou a bruxa quando os mamilos ficaram durinhos, quase gritando para serem beijados.

Ela então aproximou sua boca do mamilo mais próximo e o lambeu bem devagar, sentindo seu doce sabor. Antes que percebesse, já se viu ardendo em desejo. Retirou delicadamente o lençol de cima de Lana para não a acordar.

Baixou o olhar lentamente, analisando cada detalhe de seu corpo curvilíneo. Deslizando as pontas dos dedos suavemente por suas coxas, quadril e abdômen, até envolver um de seus seios, preenchendo toda a mão.

Analisou mais uma vez o rosto delicado de Lana, que tinha uma expressão serena e um leve sorriso nos lábios. Então, com cuidado, afastou as pernas da namorada, molhou bem os dedos e começou a masturbá-la calmamente, voltando a usar a língua para brincar com um de seus mamilos.  

Lana se mexeu suavemente, deixando escapar um suspiro de seus lábios, enquanto os toques gentis de Domi provocavam arrepios sutis em sua pele. Ela só percebeu que Lana havia despertado quando sentiu seus dedos se entrelaçarem em seu cabelo, puxando-a para um beijo cheio de desejo.

- Que forma maravilhosa de acordar. – ela falou com a voz ainda rouca de sono.

Domi beijou Lana com a esperança de que aquele instante nunca chegasse ao fim.

- Deixe-me brincar também. – disse Lana como uma criança travessa, virando-se de lado e ficando face a face com Domi. A brasileira desceu uma das mãos até o sex* de sua namorada. – O que você fizer eu vou fazer.

Domi sorriu e gem*u ao mesmo tempo, sentindo os dedos de Lana em meio a suas pernas. Ela então passou um dos braços sob a cabeça da amante para que ficassem ainda mais próximas. Puxou-a até que seus seios se pressionassem um contra o outro e começou a beijá-la intensamente, enquanto aumentava o ritmo dos movimentos.

Lana estava tão molhada que os dedos de Domi deslizavam com facilidade, fazendo a garota pensar que a namorada estava pronta para ir além.

Enquanto fazia movimentos circulares, às vezes penetrava levemente, sempre observando a reação de Lana, que exibia uma expressão de prazer misturado com dor, sorrindo logo em seguida.

Após uma penetração um pouco mais profunda, Lana gem*u de dor, apertando os olhos com força. Domi imediatamente afastou a mão, mas Lana a segurou, puxando-a de volta.

- Continua – sussurrou.

- Você tem certeza?

- Eu tenho certeza. – Lana acariciou o rosto da namorada, os olhos brilhando com confiança. – Eu quero que seja você. – Ela se deitou de frente na cama, puxou Domi para cima de si, em um gesto que a convidava para entrar em meio a suas pernas.

A Weasley segurou o queixo de Lana entre os dedos, forçando-a a olhar em seus olhos. - Se estiver desconfortável, me avise.

- Está bem! - Lana respondeu, seus olhos refletindo uma mistura de ansiedade e confiança.

Domi a beijou com carinho antes de continuar. Com cuidado, explorou o corpo da namorada, sentindo-a se arrepiar a cada toque. Quando finalmente a penetrou, percebeu a tensão em seu rosto, parando imediatamente.

- Amor... - começou a dizer, mas Lana segurou sua mão.

- Continue... por favor. Só vá com calma.

Domi assentiu, mantendo o olhar fixo em Lana, oferecendo-lhe controle sobre aquele momento. Ela avançou devagar, observando cada expressão, cada suspiro. Quando Lana gem*u e apertou seus ombros, Domi hesitou novamente, mas a amante sorriu para tranquilizá-la.

- Eu amo você, Dominique - Lana sussurrou, segurando seu rosto entre as mãos.

Agora mais confiante de que Lana realmente queria aquilo, Domi continuou em seus movimentos, de forma lenta e cuidadosa.

A bruxa prateada geralmente preferia momentos íntimos mais intensos, mas sabia que a primeira vez de uma garota era algo delicado e deveria ser tratado com calma e carinho.

Com o tempo, a força com que Lana agarrava Domi diminuiu, assim como os gemidos de dor.

-  Ainda está doendo?

- Sim – disse Lana, assentindo.

- Quer que eu pare?

- Não... Não pare, continue assim. Ainda dói, mas... está ficando bom... – sussurrou Lana.

Domi sorriu, aproveitando cada segundo daquele momento. – Quer que eu vá mais rápido? – perguntou, mantendo o olhar fixo nos olhos dela.

- Sim... eu quero. – respondeu Lana, com um sorriso ofegante.

Aquelas palavras eram tudo o que ela precisava ouvir. O autocontrole que ela mantinha com tanta dificuldade começou a se esvair, dando espaço ao desejo de reivindicar o que já era seu.

Domi intensificou os movimentos e a brasileira segurou forte a cabeceira da cama. Começando a se movimentar junto, rebol*ndo no mesmo ritmo em que Domi a penetrava.

Os gemidos de Lana, ver o corpo dela rebol*ndo, o leve cheiro de sangue e o toque macio da bucet* da amante faziam com que Domi tivesse a sensação de que perderia a sanidade a qualquer momento.

Há meses ela ansiava por aquele momento. Desde as suas primeiras interações com Lana, Domi a desejava e imaginava como seria dar prazer àquela garota.

Todo aquele tempo de espera, misturado com a ansiedade e a vontade acumulada, fazia com que aquela situação provocasse uma histeria quase incontrolável.

Ela puxou uma das pernas da namorada, colocando-a em seu ombro, apertou forte um dos seus de Lana com a mão esquerda e começou a intensificar ainda mais seus movimentos.

A cada estocada, a cama balançava e Lana gemia e mordia os lábios. Seus olhos reviravam, e suas mãos rasgavam qualquer pedaço de pele que encontrassem no corpo de sua amante.

Então, após alguns minutos, em um gemido que beirava um grito, Lana se entregou a um orgasmo intenso, que fez todo o seu corpo se contorcer.

Aquilo deixou Domi ainda mais louca de tesão. Ela continuou os movimentos ainda com mais força e vontade. No entanto, teve que parar quando Lana agarrou com força em seu braço.

- Amor, por favor... para – disse a brasileira quase sem voz.

- O que aconteceu? — O tesão da bruxa sumiu instantaneamente. Ela foi de cem a zero em um instante. – Eu te machuquei?

Lana balançou a cabeça em negação.

- Lana, fala comigo!

- Não... não consigo. - Ela disse isso, puxando Domi para um abraço forte.

- Amor, me desculpa por favor, eu não devia ter ido tão forte.

Você não me machucou... – Ela respirou profundamente. – Foi incrível... Eu só... sinto que vou desmaiar se continuar agora.

Domi olhou para sua namorada, incrédula. – Como assim?

- Desculpa – Lana soltou um sorriso. – Eu não sei explicar, nunca senti isso. Só foi intenso demais... Parece que perdi o controle de mim.

- Eu me empolguei demais... Me desculpa, amor. Na próxima vez, vou ser mais cuidadosa.

– Não! – Lana interrompeu, puxando Domi para mais perto com um sorriso travesso. – Eu amei cada segundo. Foi a melhor sensação que já senti. Parece loucura, mas achei que fosse desmaiar de prazer.

– Ah, amor! – Domi respirou aliviada. – Vou com mais calma da próxima vez.

- Não ouse fazer isso, Dominique. – Lana avançou sobre a namorada, sentando-se em seu quadril. – Você tremia e suava frio enquanto estava me fodendo. Quero que continue assim: sempre intenso, forte, sem limites. – Ela se inclinou sobre Domi, segurando suas mãos e pressionando-as contra o colchão. – Sou toda sua. Faça o que quiser comigo.

Uma corrente elétrica pareceu atravessar o corpo de Domi. No mesmo instante, ela soube que seus cabelos já estavam ruivos. O desejo pulsou em seu corpo, quase rasgando sua pele.

A Weasley puxou Lana para um beijo forte, os dois corpos nus pressionados um contra o outro. A respiração ofegante de ambas dava lugar apenas para os gemidos e risadas provocativas.

O desejo era palpável. Os toques eram fortes e urgentes. Elas se lambiam, mordiam e beijavam com uma intensidade faminta, como se quisessem se devorar. Até que, ao longe, começaram a ouvir um toque, que perdurou por algum tempo até elas perceberem que era um despertador.

Bibip... bibip... bibip...

Lana olhou assustada para o relógio de pulso e saltou da cama.

- O que foi? – disse Domi, sem entender.

- São oito horas! Todos devem estar acordados, abrindo os presentes. Logo, seus pais ou seus avós vão sentir nossa falta.

- Não... não... não... Vamos mais uma vez, amor! – Domi puxava Lana para a cama.

- Não, meu bem. – Lana segurou o rosto de Domi nas mãos e lhe deu alguns selinhos. – Eu ainda vai trans*r muito, mas agora temos que ir, por favor!

As duas então se vestiram rapidamente e saíram, afundando os pés na neve acumulada durante a madrugada.

Lana estava certa ao dizer que todos já deveriam estar acordados, pois realmente estavam. A sala da Toca parecia um depósito de papel de presente rasgado. Todos falavam animados e mostravam os presentes que tinham recebido uns aos outros. A bruxa prateada, sem perder tempo, logo foi em busca dos seus.

Ela ganhou um bastão de batedor de Harry e Gina. Era negro e brilhoso, mais leve e resistente do que o normal. No cartão, havia a letra da tia dizendo que aqueles bastões estavam sendo usados pelas seleções búlgara e japonesa.

De Ron e Hermione, ela ganhou uma bainha de varinha, que ficava presa no antebraço, bem parecida com as que os Aurores usavam. Do tio Jorge e de Angelina, ela ganhou uma camisa oficial do Harpias de Holyhead. De Percy e Audrey, ganhou um livro com a biografia de Kingsley Shacklebolt, o atual Ministro da Magia.

De seus avós, o costumeiro suéter tricotado à mão pela avó. Nesse ano, ele trazia dois bastões cruzados com os dizeres 'Melhor Batedora do Mundo'. Do seu tio Carlinhos, ganhou o presente mais estranho: uma jaqueta de motoqueiro preta, luvas também de motoqueiro, um óculo escuro e um capacete curto preto fosco. Ela olhou para o tio sem entender direito o motivo dos presentes.

- Você vai precisar – disse ele, dando de ombros.

- Adorei o presente – Lana se aproximou, exibindo uma camisa estilizada da Lufa-Lufa.

- Que bom. Lembro que, durante a seleção, você ficou muito feliz quando foi escolhida para a Lufa-Lufa.

- Fiquei mesmo, obrigado. Ah, aqui está o seu. – Lana entregou uma caixa para Domi. – Agora você vai conhecer outras músicas do Aerosmith, além de Dream On, e vai poder mostrar ao mundo qual a sua banda favorita.

Domi abriu a caixa animadamente, encontrando um vinil do Aerosmith e uma blusa do Linkin Park.

- Como você conseguiu? – disse ela, incrédula, enquanto vestia a blusa.

- Pedi para meus pais me mandarem.

A Weasley abraçou forte a namorada. – Obrigado, amor! – disse ela baixinho. – Eu adorei... Vejo que você ganhou mais presentes?

- Ah, sim – respondeu Lana. - Sua avó fez um suéter para todos nós. O meu tem as cores do Brasil. – Lana mostrou um suéter todo verde com um losango amarelo e uma bola azul no centro.

- Quero ver você usando isso! – disse Domi, rindo.

- Você está rindo de mim? Olha a Ino, ela adorou o dela.

A japonesa sorria de orelha a orelha, vestida com seu suéter branco, que tinha uma bola vermelha no centro.

- Também ganhei um kit de sobrevivência na selva dos meus pais – Lana mostrou a gigantesca bolsa cheia de coisas. – Só não sei como o presente chegou aqui.

Deve ter sido reenviado de Hogwarts – disse Domi, meio por alto, distraída porque não estava encontrando o presente dos pais.

- O que foi? – perguntou Lana.

- Acho que meus pais se esqueceram de mim.

- Domi! – chamou Carlinhos. – Gui e Fleur estão ali fora querendo falar com você.

A bruxa olhou preocupada para Lana e então seguiu seu tio para fora. Seus pais estavam ao lado de algo coberto por um grande pano preto.

Feliz Natal, filha – disseram Gui e Fleur, sorrindo. – E parabéns atrasados pela maioridade.

Domi mal acreditava no que via. – É uma moto? Para eu poder andar, assim, quando quiser?

Não é só uma moto! – exclamou Carlinhos. – Essa é uma Triumph Bonneville T100 2014.

Domi deu um pulo de alegria e voou nos braços dos pais. – Caramba, caramba! Eu tenho uma moto! Não acredito!

Não podemos comprar uma moto novinha, filha, mas essa está em perfeito estado – falou o pai.

- Pai, é perfeita demais – Domi passava as mãos na moto, praticamente acariciando-a.

- Meu bebê – disse Fleur, com uma voz carregada de preocupação. – Não se mate, por favor.

– Vou tomar todo o cuidado do mundo, mãe! E agora preciso ligar essa belezinha para sair a toda velocidade pelo mundo!

- Dominique Gina Weasley, je ne suis pas venue dans ce monde pour enterrer une fille! – Fleur sempre falava em francês quando estava muito nervosa.

- Guilherme, eu te disse que isso era muito perigoso! Elle est trop jeune pour ça!!

- Motos são mais seguras que vassouras de corrida, então acho que nossa filha tem responsabilidade para ter uma moto.

- Calma mãe! – Domi sorria. – Eu estava só brincando, tomarei cuidado. Je le promets, maman! – Domi arranhou o seu francês, sabendo que a mãe adorava ver os filhos falando em sua língua materna.

Fleur bufou desviando o olhar e tentando conter um leve sorriso.

- Tá, agora liga ela. – Carlinhos falava empolgado. – Vamos ouvir o ronco de 865 cilindradas.

Domi montou na moto, olhou para os lados sem saber bem o que fazer. – Como ligo?

– O que esses jovens andam lendo esses dias? – falou Carlinhos.

Domi ficou tão empolgada com a moto que não conseguia prestar atenção em mais nada. Passou a manhã inteira tendo aulas com o tio e, para sua alegria, descobriu que a moto tinha um encantamento que a fazia voar.

Perto do meio-dia, Fleur a chamou para tomar banho, avisando que iriam almoçar com os avós maternos. Relutante, Domi desceu da moto, visivelmente cabisbaixa.

- Infelizmente tenho que ir almoçar com meus avós – disse Domi a Lana depois de tomar um bom banho. – E eles são assim, meio cricris, Minha avó é uma velha de mente fechada e tem problemas com nascidos trouxas.

- Tudo bem, vão ficar muitas pessoas para almoçar aqui na Toca.

Domi se sentou na cama e puxou Lana para seu colo, as duas se abraçaram por um bom tempo em silêncio.

- Você está bem amor? – Perguntou a bruxa prateada depois de um tempo.

- Por que não estaria? – Lana a encarou, acariciando seu rosto.

É só que... há poucas horas, foi a sua primeira vez. Queria saber como você está se sentindo. – Domi a olhava tentando notar qualquer nuance de arrependimento em seu rosto, mas a brasileira sorriu.

- Tirando o leve desconforto ao me sentar. – Lana mordeu os lábios e fechou os olhos brevemente. – Eu estou me sentindo maravilhosamente bem.

Domi afundou o rosto no meio dos seios de Lana, sentindo um prazer indescritível no que tinha acabado de ouvir. - Você não sabe o quanto desejei você amor, o quanto queria que fosse perfeito.

- Foi perfeito... Mas olha aqui pra mim!

Domi levantou o olhar.

- Me desculpe por ter feito você esperar tanto tempo.

- Amor...

Lana colocou o indicador nos lábios de Domi. – Agora que finalmente aconteceu, eu quero todos os dias. Será que você aguenta?

Domi sorriu puxando Lana para um beijo, sentindo um calor subindo por seu peito.

Após um longo e doce beijo, Lana sorriu antes de se afastar. – Agora vai, amor. Seus avós já devem estar esperando.

 

Pouco tempo depois ela, os irmãos e os pais surgiam na grande lareira de mármore da Mansão dos Delacours. Uma enorme sala com móveis antigos e elegantes, quadros de família e estátuas caríssimas os davam boas-vindas, junto com seus avós.

Ao contrário de vovó Molly, que era uma velhinha simpática e simples, Madame Delacour mais parecia a rainha da França. Era alta e esguia, aparentava ter uns trinta anos, mas, na realidade, beirava os sessenta e cinco. A mulher tinha metade do sangue Veela, o que a tornava muito, mas muito atraente. No entanto, o que tinha de beleza também tinha de arrogância. Sempre exibia um olhar altivo e falava sem papas na língua. Mas uma coisa boa vinha dela: amava os netos mais que tudo, ainda mais as duas netas mais velhas, com seus cabelos prateados, que tanto se pareciam com os dela.

Monsieur Delacour, avô de Domi, era um homem alto e de ótimo porte, com cabelos grisalhos e um imponente cavanhaque. Vestia-se sempre elegantemente e, na maioria das vezes, estava com um charuto em uma mão e um copo de conhaque na outra. Era agradável e sorridente, mas desprezava Gui, pelo simples fato dele não ser rico e ter sido mordido por um lobisomem.

- Venham ver o presente de vocês – disse Madame Delacour, após dar um abraço sem sal nos netos, completamente diferentes dos abraços acalorados e apertados da vovó Molly.

Domi já sabia o que tinha ganhado, a melhor vassoura da temporada e dessa vez era a Firebolt Speed Premium, todo ano era o mesmo presente desde que entrara para o time de quadribol. Seu avô era um fã do esporte e até era sócio de um grande time francês. Ele sempre adorava pensar na neta como uma ganhadora de vários títulos para a seleção francesa. Domi sempre ria interiormente daquilo. - Se um dia for ganhar um título vai ser pela Inglaterra.

Gabriele Girani (sua tia de sangue) chegou poucos minutos depois com o marido e o filho de onze anos. Gabriele era tão bonita quanto a irmã, na realidade Fleur e ela pareciam irmãs gêmeas. A tia Gabe tinha um gênio mais brando, sempre tratava os sobrinhos muito bem e falava de forma doce e calma. O marido dela René Girani pertencia a uma antiga e rica família bruxa da França o que fazia Madame e Monsiere Delacour o adorar.

Os dois presentearam Domi com um lindo vestido longo, das cores prateado e preto. A garota tinha que admitir que o vestido era muito bonito, mas dificilmente o usaria (ela detestava com todas as forças vestidos e saias).

Depois da conversa mole que sempre acontece quando parentes se encontram após um longo tempo, Madame Delacour os guiou para a sala de jantar onde um elegante almoço seria servido.

Domi sempre odiara ter que visitar os avós, ela olhava para toda aquela elegância e bons modos e se perguntava se tinha mesmo o sangue deles. As conversas sempre eram bem-educadas, com palavras difíceis e risos contidos, a comida sempre muito estranha e nunca parecia ter nada do que Domi gostava.

Toda vez que vinha a Paris visitar os avós, ela sentia muita saudade da Toca e das refeições simples, mais movidas a gargalhadas e gente de boca cheia contando histórias.

- Fiquei sabendo que váárrios intercambistas estão em 'Ogouáarts!. – Disse tia Gabe em seu costumeiro sotaque carregado.

- Sim. – Respondeu Victória. – Fizemos amizade com a maioria deles.

- Très deselegante, nenhum dos meus petits-fils foi convidado pra esse tal de intercambiou, hein? C’est vraiment um absurdo! – Disse a avó misturando um meio inglês com francês. - Mes petits-fils tinham que estudar em Beauxbâtons.  

Os filhos têm que ficarrs perto dos pais. – respondeu Fleur com um leve tom irritado.

Sempre que se encontravam, rolava uma discussão entre a avó e a mãe, por nenhum deles ter ido estudar em Beauxbatons.

- O filho de um casal amigo nosso foi escolhido para ir estudar em 'Ogouáarts! – Falou René em um inglês praticamente perfeito. – Wallace o nome dele, um garroto loirro meio magro.

- Conheço, ele faz algumas aulas comigo. – Respondeu Domi.

- Garroto super agradável, fala pelos cotovelos, alègre e inteliigente!

- Estamos falando do mesmo Wallace? – perguntou Domi confusa. – O garoto francês que foi para Hogwarts é anti-social, antipático e dificilmente fala com alguém.

- Wallace, assim? Difícile de imaginar. – O tio deu de ombros. – Talvez esteja tristê pelos pais estarem tão longe, logo depois que ele viajou, esse casal de amigos meus  repentinamente foi para a Índia!

- O que daar na cabeçá de alguerr ir para a Indiá? – O avô falara levando o copo de conhaque a boca.

- Também me perguntei o mesmo.

 

Depois do almoço, a família saiu para um passeio. Visitaram a Torre Eiffel e, no final da tarde, fizeram um agradável lanche em um dos históricos cafés da cidade. Em todo o passeio Domi podia se visualizar andando pela cidade mais romântica do mundo de mãos dadas com seu amor.

Desde que começou a namorar Lana, a garota se assustava às vezes com o quanto estava apaixonada, ela passava vinte e quatro horas pensando na brasileira e isso era algo que a deixava meio preocupada. O sentimento de amor correspondido era muito bom, mas sempre havia aquele medo de depender tanto de alguém.

Finalmente no final da tarde Domi se viu atravessando a elegante lareira de mármore para surgir na simples lareira de tijolos da Toca. Todos os primos já haviam ido embora e os avós estavam comendo biscoitos e conversando com Natasha, Carlinhos, Lana, Ino e Lonan.

– E aí, como estava Paris? – perguntou Carlinhos.

- Belíssima. – respondeu o pai, fazendo uma cara desagradável. – Aquele meu sogro passou a tarde toda me alfinetando, e quando ele não estava dando indiretas, ficava falando o quanto o tal de René é um homem incrível.

- Papai não sabe o que fala, meu amor. – Fleur se aproximou de Gui e lhe deu um rápido selinho. – Então, virou-se para os meninos e perguntou: – Como é que vai ser feito, crianças? Que m vai dormir aqui e quem vai para o Chalé das Conchas?

– Eu e Lonan ficamos aqui – respondeu Louis. – Respondeu Louis. – Amanhã cedo vamos andar a cavalo.

- Ah! Eu também queria ficar, minha moto está aqui. – A moto foi só uma desculpa; Domi tinha outras intenções ao passar a noite na Toca.

- Não, não – os meninos dormem aqui, e as meninas no Chalé. Amanhã, você pode vir pela rede de Flu.

- Fiquem para jantar. – disse vovó Molly. – Ainda tem muita comida.

Os pais concordaram e foram para a cozinha com os avós. Domi se deitou no sofá, com a cabeça no colo de Lana, sentindo-se exausta por quase não ter dormido à noite.

– Você quer ficar aqui por causa da moto ou por causa da barraca atrás da casa? – perguntou Lana, bem baixinho. – perguntou Lana bem baixinho.

- Os dois. – Domi sorriu.

Lana passou os dedos pelo cabelo de Domi. - A barraca não existe mais. Arrumei tudo hoje à tarde.

– Ah! – Agora que todas as oportunidades de sex* se foram, Domi sentia-se ainda mais cansada. – Então, deixa… – Foram as últimas palavras dela antes de entrar em um sono profundo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Capitulo 16 - Avós Maternos:
Dan_ny
Dan_ny

Em: 16/05/2025

Voooooolta <3

Responder

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Dan_ny
Dan_ny

Em: 05/05/2025

Voltaaaaa :(

Melhor história yell

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