Capitulo 15 - A Ceia com os Potter-Weasley
Após a breve discussão com Domi, Lana resolveu ir para o quarto. Ela precisava ficar um pouco sozinha para tentar entender o que estava acontecendo em sua cabeça. Mas no meio do caminho encontrou Ino.
- O almoço está pronto. – disse ela. – Domi me pediu para vir te chamar.
- Tá bom, eu já vou! – respondeu a brasileira.
Ino só balançou a cabeça, virou-se e desceu as escadas. Já Lana se escorou na parede, sentindo seus olhos arderem. Domi devia estar muito magoada para não ter vindo chamá-la pessoalmente.
Ela teve que aguardar alguns segundos para conseguir controlar as lágrimas. Lana sabia que, se continuasse insistindo para esconder o relacionamento, Domi acabaria perdendo a paciência. E ela estaria com toda a razão.
Mas a brasileira simplesmente sentia-se travada em relação a isso, ela realmente queria poder andar de mãos dadas com o seu amor, a beijar em qualquer lugar, demonstrar tudo que sente, mas ela não conseguia.
Quando Lana finalmente voltou para o térreo, encontrou uma cozinha e uma sala lotada de pessoas, todos já servindo-se do almoço. Depois da refeição vovó Molly mandou Harry, Ron e Gina limparem a cozinha, porque logo ela começaria a fazer a ceia.
Domi não trocou uma palavra com Lana, almoçou rapidamente, e se enfiou logo em seguida em um dos quartos com Fred, para fazer as modificações no amplificador comprado por ele.
Vic, Ted, Nat, Lonan, Thiago e Louis se responsabilizaram por enfeitar a árvore de Natal. Os mais novos logo correram pelo quintal, brincando animadamente.
– Então que horas a gente vai? – perguntou Rox, sentando-se ao lado de Lana. – Estou com tudo aqui.
- Oi? – Lana a olhou confusa, mas logo se lembrou do que Rox estava falando. – Vamos, vamos agora! – Ela disse sentindo uma pontada de nervosismo e animação.
As duas saíram sorrateiras da toca, em direção ao bosque que ficava próximo. – Onde estão as coisas? – Perguntou Lana ao reparar que Roxanne só estava segurando uma bolsinha.
- Estão aqui. – Ela apontou para a bolsa.
- Nossa... Essa bolsa é maior do que parece.
- É um feitiço que a tia Mione me ensinou, temos tudo o que precisamos aqui dentro. Agora ande logo, antes que alguém nos veja.
As duas andaram uns trinta metros para dentro do bosque e começaram a jogar feitiços de ilusão e proteção dentro de um círculo de cerca de dez metros. Depois Rox armou a barraca rapidamente com um gesto de varinha.
- Obrigada por me ajudar. – disse Lana. – Mas eu gostaria de seguir daqui sozinha.
- Ok. – Respondeu Roxanne. – Você vai encontrar tudo aqui dentro da bolsa, lençóis, velas e tudo mais que você pediu. – Roxanne parou e olhou para Lana fazendo uma careta. - Nossa, caiu a ficha agora no que você e Domi irão fazer aqui, eca, eu vou embora! - Ela saiu do local deixando uma Lana bastante envergonhada.
A bruxa gostaria de ter arrumado tudo sozinha, mas sabia que não conseguiria, por isso pediu ajuda a Rox. Mesmo assim era muito constrangedor.
Do lado de fora a barraca parecia comum, com espaço para caber apenas um colchão de casal, mas assim que se entrava nela, dois enormes cômodos apareciam, como se a entrada da barraca fosse só um portal que levava a outro lugar.
O primeiro cômodo era uma sala já mobilhada com uma pequena cozinha, uma mesa com cadeiras, dois sofás grandes e uma mesinha de centro. O segundo cômodo era um quarto com uma cama de casal bem grande.
Lana levou cerca de duas horas para deixar tudo como queria. Ela planejou muito aquela noite, e por isso seu coração vinha à boca de expectativa. No tempo em que passou ali, ela até se esqueceu da discussão que teve mais cedo com Domi.
Ela passou algum tempo deitada na cama, sentindo aqueles lençóis macios de linho, imaginando como seria aquela noite, como Domi faria, se teria paciência, os beijos que ela lhe-daria, a sua pele nua contra dela.
Fechando os olhos ela quase pôde sentir o toque dos dedos de Domi, a respiração ofegante, aqueles olhos amarelos. Lana se levantou sentindo um arrepio percorrer o seu corpo e a excitação pulsar.
A bruxa deixou o local, fazendo crescer um pequeno pinheiro marcando onde a magia de ilusão começava. Assim que voltou para a Toca, encontrou uma sala com uma enorme árvore de Natal toda iluminada e com muitos presentes à sua volta. Não tinha quase ninguém dentro da Toca, a maioria estava sentada em volta de uma grande fogueira do lado de fora.
Desde a hora do almoço, mais pessoas haviam chegado. Lana foi apresentada a Jorge e Angelina, pais de Fred e Roxanne. Ela já tinha conhecido Angelina nas Gemialidades Weasley no início do ano letivo, mas foi algo muito rápido
Também conheceu Percy, Audrey e Molly. Os dois primeiros eram os pais de Lucy. Já Molly era sua irmã mais velha. Ela já tinha se formado em Hogwarts e, atualmente, morava na Espanha, onde trabalhava como jornalista.
Assim que Lana foi apresentada, Molly abriu um sorriso largo e a envolveu em um abraço apertado. O perfume dela era adocicado, e seus cabelos ruivos e levemente ondulados roçaram o ombro de Lana.
- Prazer em conhecê-la, Lana - disse, afastando-se apenas o suficiente para observá-la com atenção. - Você não é europeia, não é? Seu rosto me lembra muito os latinos.
Lana sorriu. - Eu sou brasileira.
Molly ergueu as sobrancelhas sob a franja curta, inclinando a cabeça de leve. - Ahhh, claro que sim! Brasileiras costumam ser tão bonitas…
Lana sentiu o rosto esquentar com o elogio, sem saber exatamente o motivo.
- Conheci muitos brasileiros na Espanha... e algumas brasileiras também - comentou Molly com um sorriso leve.
Lana piscou, hesitando por um segundo. - Acho que realmente tem muitos brasileiros na Espanha. - Seus olhos deslizaram pelo rosto sardento de Molly, depois pela forma descontraída como ela se portava.
Thiago pigarreou, se intrometendo na conversa, antes que Molly pudesse responder. Ele olhou de Lana para Molly com um sorriso divertido.
- Ééé... Domi trouxe Lana aqui.
Molly estreitou os olhos para ele antes de soltar a mão de Lana num gesto rápido. - Ok! - disse, cutucando o peito de Thiago com um sorrisinho. - E nem pense em contar isso para Domi.
Ela passou uma das mãos pelos cabelos, jogando-os para trás, e olhou ao redor, como se só então se lembrasse de algo.
- Ah... Preciso contar uma fofoca para Victória. Foi um prazer te conhecer, Lana. - Lançou-lhe um último olhar e se afastou com passos tranquilos, indo até a prima.
Thiago riu, balançando a cabeça. - Se Domi tivesse visto isso, teria sido bem mais divertido.
Lana ainda ficou ali por alguns segundos, piscando algumas vezes, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Mas logo Roxanne a chamou, jogando aquele momento para longe.
A conversa ao redor da fogueira era muito animada e cheia de histórias. Para Lana, era como estar em um sonho. Fazia uma tarde gelada, Vovó Molly havia trazido chocolate quente e eles assaram alguns marshmallows. Quase tudo estava perfeito, a não ser pela ausência de Domi. Ela e Fred apareceram somente no fim da tarde.
Perto de onde as pessoas estavam sentadas, uma tenda tinha sido armada e, ao lado dela, Fred e Domi posicionavam o amplificador e lançavam os últimos feitiços.
- O que fizeram nele, filho?" - Perguntou Jorge a Fred.
- Trocamos a forma de armazenamento de energia. Agora, ele funciona a feitiços. – Ele se levantou passando a mão no cabelo. – Eu já tinha feito isso com pequenos objetos, não pensei que esse amplificador daria tanto trabalho.
- Ele pegou fogo umas duas vezes, desmontou completamente umas três vezes e mais algumas coisas estranhas que aconteceram, mas acho que agora deu certo. – disse Domi, sorrindo empolgada.
Lana observou o sorriso de Domi, esperando que em algum momento ela a olhasse, mas isso não aconteceu. Ela abaixou a cabeça, respirando fundo.
- Eu vou tomar um banho - disse ela a Rox e Lucy que estavam ao seu lado.
Lana caminhou cabisbaixa até o quarto, sentindo que tinha despencado do céu ao inferno em poucas horas. No banho, deixou as lágrimas virem livremente. Sentia tanto amor por Domi, queria tanto que tudo estivesse bem. Aquela noite seria tão perfeita se não fosse a discussão que tiveram.
Naquele momento, as coisas pareciam escorrer por entre seus dedos. Lana até cogitou desistir da noite que havia planejado com Domi após a ceia. – Se ela não quer nem me olhar, imagina querer...
A brasileira terminou o seu banho, voltando para o quarto e vestindo uma roupa bem quentinha. Ela se olhou no espelho enquanto ajustava o moletom azul, lembrando que planejara usá-lo na ceia, porque era da cor da Corvinal, a casa de Domi.
A porta atrás de si abriu, e por ela Domi entrou. O olhar das duas se fixou por alguns segundos refletidos no espelho. Domi observou o moletom e deu um sorriso discreto.
- Lana, você conseguiu! Como foi mesmo que você disse? – Ela olhou para o teto pensativa. – Aquele negocio que você ia fazer, no seu aparelho de vidro, pra gente poder ouvir musica.
- Baixar?
- Isso! – exclamou a garota enquanto batia uma mão na outra.
- Consegui, sim – respondeu Lana, desanimada, ainda observando a namorada pelo reflexo do espelho. Em seguida, agachou-se, pegou a bolsa sobre a cama e começou a procurar o celular.
Quando Domi abriu a porta, Lana pensou por um segundo que ela tinha vindo para conversar, acertar as coisas, mas, na realidade, só veio atrás das músicas.
A brasileira pegou o smartphone dentro da bolsa virando-se para a saída.
- Eu vou lá conectar e já fico para a ceia. – disse ela, passando por Domi.
As duas se apertaram entre as camas, e mais uma vez Lana esperou alguma ação vinda da Weasley, que permaneceu quieta o tempo todo.
Lana sentiu as lágrimas brotarem mais uma vez, enquanto dava as costas para o seu amor, mas assim que pegou na maçaneta, Domi segurou a porta.
A brasileira congelou enquanto a Weasley girava a tranca da maçaneta.
- Lana, espera!
Lana virou-se dentro do espaço entre os dois braços de Domi. Primeiro, encarou o pescoço da namorada, que estava na altura dos seus olhos; em seguida, a boca avermelhada; e, então, os olhos cinzentos, que exibiam um olhar magoado.
- Eu... – Domi cruzou os braços, afastando-se um pouco de Lana. – Eu queria continuar brava com você... – Sua voz vacilou, mas ela respirou fundo e recobrou o tom firme. – E talvez devesse...
- Me desculpa. – Quase gritando, a brasileira envolveu Domi em um abraço apertado. – Eu te amo, te amo muito, eu nunca estive tão feliz na minha vida, por favor, só me dá um pouco mais de tempo, por favor... – As palavras saiam dos lábios de Lana como se fosse uma metralhadora. – Eu não quero te magoar, nunca quis. Esse seu olhar magoado e o seu silêncio são como facas enfiadas em meu peito, por favor amor, me desculpa...
Domi permaneceu imóvel e em silêncio, os braços ainda cruzados.
Lana apertava a namorada com todas as forças, prendendo a respiração, permanecendo com os olhos fechados, esperando que a namorada tivesse alguma reação. - Por favor, eu só preciso de um pouco mais de tempo... - Sua voz era trêmula, quase suplicante.
Longos segundos se passaram, até que a bruxa prateada soltou um suspiro, levou as mãos ao rosto e passou os dedos pelos cabelos prateados.
- Ei Lana... – Domi puxou o rosto da namorada, a analisando durante alguns segundos. – Ah... Eu não consigo ficar brava com você. – disse ela quase em um murmúrio.
A brasileira pulou no colo de Domi de forma tão inesperada que a fez se desequilibrar e cair na cama, com Lana por cima.
As duas riram do tombo, as respirações aceleradas pelo susto e pela proximidade. Lana não se levantou de imediato, apenas ficou ali, apoiada nos cotovelos, observando Domi de perto. Seus rostos estavam tão próximos que ela podia sentir o calor da pele da namorada.
- Você não sabe como senti a sua falta hoje! – Lana afundou o rosto no pescoço de Domi, puxando bem o ar, para sentir suas narinas serem inundadas pelo perfume picante que tanto amava.
- Eu sei que você não vive mais sem mim!
Lana se apoio nas mãos encarando Domi, que exibia um sorriso convencido.
- Você está se achando né! – Disse ela com os olhos semicerrados.
- Claro que estou, eu sou o seu amor! – disse Domi segurando suavemente o rosto de Lana, puxando-a para um beijo.
O toque de seus lábios foi lento, como se ambas quisessem saborear o momento, prolongá-lo. Aos poucos, o beijo foi esquentando, e uma onda de calor percorreu o corpo de Lana.
Ela mordeu o lábio inferior da namorada, puxando de leve antes de descer os lábios para o seu maxilar e, depois, para sua orelha. Com a ponta da língua, provocou um arrepio que fez Domi soltar um suspiro baixo.
- Meu presente de Natal chegou mais cedo? – murmurou Domi, enfiando uma das mãos na nuca de Lana e puxando seu cabelo.
Lana sorriu, adorando a leve dor.
- Não... mas está muito difícil esperar.
A brasileira levantou o tronco e sentou-se sobre o quadril da amante. Pegou as mãos dela e as guiou até sua cintura, começando a se mover lentamente, requebrando de forma sensual.
Domi deslizou os dedos sob a blusa e o moletom da brasileira, subindo lentamente, como se testasse os limites, observando cada reação dela. Lana sentiu sua respiração falhar. Seus olhos encontraram os de Domi. Dessa vez, a brasileira não conseguiu conter os avanços da namorada.
Domi deslizou as mãos para dentro do sutiã de Lana, apertando seus seios com firmeza.
Lana jogou a cabeça para trás sentindo-se arder em desejo. Foi a primeira vez que ela deixou alguém tocá-la assim, e a primeira vez que sentiu tanta vontade de deixar as coisas continuarem.
Ela voltou a encarar Domi e a viu com os cabelos e os olhos de um tom dourado, ferozes, animalescos. Lana sentiu uma pontada de perigo, mas aquilo apenas fez seu desejo crescer ainda mais. Era como se aqueles olhos de fera estivessem devorando-a por completo.
Ela se inclinou novamente sobre Domi, beijando seu pescoço e subindo lentamente até sua orelha. – Que vontade de fazer amor contigo! – sussurrou.
Lana levantou, encarando novamente a namorada, que exibia um olhar brilhante.
Domi não perdeu tempo. Com um gesto ágil, a puxou para um beijo avassalador, pressionando-a contra si.
Toc, toc, toc. Três batidas secas na porta as fizeram congelar.
- Ei! Lana, Domi. – A voz de Fred ecoou do outro lado da porta.
Lana deu um pulo, sentindo o coração disparar, puxando a blusa para baixo às pressas.
Enquanto isso, Domi permaneceu deitada com a mão no rosto. – Eu vou matar o Fred!
Lana se examinou rapidamente no espelho para ter certeza de que sua roupa estava em ordem, então abriu a porta.
- Desculpe – disse o garoto –, mas se eu não viesse, seria a tia Fleur.
- Que isso, não estava acontecendo nada. – Lana sorria sem jeito.
- Uhum... sei. Vim buscar as músicas e acho melhor vocês descerem, o jantar está quase pronto.
- Ah, sim. Domi, vou descer. Você vem?
- Vou assim que voltar ao normal.
Fred olhou curioso para dentro do quarto, depois encarou Lana com uma expressão que dizia mil palavras.
A brasileira sentiu o rosto esquentar, desviando o olhar. - Não quer que eu te espere? – disse a Domi.
Não... se você ficar, eu não vou voltar ao normal.
Quando Lana voltou ao quintal da Toca, foi apresentada ao que parecia ser aos últimos convidados da noite: o Sr. Rolf Scamander e a Sra. Luna Lovegood. Luna provavelmente era a pessoa mais excêntrica do grupo. Ela tinha cabelos curtos e desgrenhados, um tom de voz sonhador e olhos saltados, como se estivesse vendo algo que ninguém mais podia ver. Além disso, carregava a varinha atrás da orelha.
- Você tem uma energia muito boa – disse Luna ao ser apresentada a Lana.
- Ah... – Lana não soube reagir imediatamente ao comentário de Luna. – Obrigada, senhora...
– Estou sentindo bitilões em você – disse Luna, movendo os dedos no ar ao redor dos ombros da garota. – Eles são bem comuns em pessoas que passam muito tempo em florestas tropicais.
– Bitilões? – repetiu Lana, piscando confusa.
– Sim, eles se alimentam de resquícios de magia antiga, mas não se preocupe, são inofensivos. – Ela sorriu e, como se o assunto já estivesse resolvido, virou-se para Harry. – A propósito, encontrei sinais claros de zonzóbulos em uma tribo aborígene.
- Bitilões, zonzóbulos? – indagou Lana a Fred.
- Bitilões? Disso eu não faço ideia, mas zonzóbulos... bom, segundo a Sra. Lovegood, são criaturinhas que entram na sua mente e bagunçam seus pensamentos.
Lana arregalou os olhos, levando as mãos ao peito. – Isso realmente existe?
– Se existem, eu não sei. – Fred sorriu. – Mas cresci ouvindo Luna falar deles.
Lana percebeu que todos ali gostavam muito da Sra. Lovegood, em especial Harry, Ron e Hermione. Fred comentou que Luna era uma grande amiga da família e que, durante a Segunda Guerra Bruxa, foi muito corajosa e importante, tanto que Harry deu o nome do meio de sua filha em homenagem a ela.
Poucos minutos depois, Fred conseguiu conectar o smartphone à caixa amplificadora, dando início, assim, à festa.
Domi demorou um pouco a voltar e, quando apareceu, estava com outra roupa: toda de preto, com uma jaqueta jeans, parecendo ter saído de algum movimento punk. Logo depois, a vovó Molly avisou que a ceia estava servida, ceia esta que mais parecia um banquete de Hogwarts.
A comilança foi muito animada, regada à comida boa, cerveja amanteiga, hidromel e música. Lana sentara-se entre Domi e Roxanne. As outras pessoas mais próximas eram Luna, Rolf, Harry, Gina, Hermione, Ron e Ino. Luna e Rolf contaram um pouco sobre sua viagem para a Austrália.
Rolf era magizoólogo e trabalhava para a Academia de Estudos e Tratos de Criaturas Mágicas Britânica. Luna era uma inventora e exploradora. O casal vivia viajando e Luna relatava suas descobertas em uma revista bruxa chamada ‘O Pasquim’.
Gina, Ron, Harry, Rox e Domi conversaram quase o tempo todo sobre quadribol, e Lana manteve um longo diálogo com Hermione sobre o Brasil. A bruxa parecia muito curiosa, e foi bem detalhista em suas perguntas. E é claro que Lana respondia prontamente.
À medida que a conversa avançava, o assunto se aprofundou. Lana passou a falar sobre sua experiência na Floresta Amazônica e suas dificuldades com feitiços avançados de Herbologia. Hermione parecia genuinamente interessada, absorvendo cada detalhe antes de pontuar possíveis erros e oferecer explicações que iam desde fisiologia vegetal até reações atômicas. Era quase de derreter o cérebro.
Além disso, ela tinha um charme pessoal muito forte, como quando levantava a sobrancelha ao ouvir algo impressionante ou quando mordia os lábios enquanto raciocinava.
A conversa não ficou somente entre as duas a noite toda, mas Lana guardou aqueles minutos na memória como uma lembrança preciosa. Um dia ela teria uma penseira e reviveria aquela conversar várias e várias vezes.
Todos ficaram por muito tempo a mesa conversando, até bem depois que toda a comida e pratos vazios haviam sido retirados e só sobrado, garrafas de hidromel e cerveja amanteigada.
- Ei, vocês podiam tocar algumas músicas. – Disse Gui se aproximando.
Logo Vovô Arthur correu até a sua cabana de bugigangas, trazendo dois velhos violões. Com um gesto simples de varinha, Domi afinou os instrumentos e logo, ela, Lonan e Rox tocaram várias músicas, tanto do mundo trouxa quanto do mundo bruxo.
Já passava da meia-noite quando a maioria dos adultos foi embora, restando apenas Carlinhos e os mais velhos entre os jovens. Eles continuaram tocando música e conversando por um bom tempo.
O coração de Lana batia acelerado enquanto observava Carlinhos. Ele era o responsável pelos jovens, então Lana não podia simplesmente desaparecer com Domi enquanto ele ainda estivesse acordado.
Cada minuto parecia uma eternidade, e quando Carlinhos finalmente desmaiou bêbado em um banco no quintal, Lana não hesitou. Pegou a mão de Domi e fez um gesto para que a seguisse.
- Lumus. – Disse ela, para iluminar o caminho, quanto as duas entravam no bosque.
- Onde estamos indo? – Perguntou Domi, segurando firmemente na mão de Lana.
- Você vai ver, ah! Aqui está! – Ela finalmente encontrou o pequeno pinheiro
- Um pinheiro?
- Não é isso que quero te mostrar. Lana desfez o Salvio Hexia e entrou no perímetro de ilusão. Domi a seguiu.
- Hum... – Os olhos de Domi brilharam na penumbra da noite, quando a bruxa, pareceu começar a entender o que estava acontecendo.
- Pode proteger o local novamente? – Perguntou Lana.
- Sim, claro!
Lana não esperou a namorada, entrou na barraca e correu para o quarto fechando a cortina e começando a trocar de roupa. Colocou o melhor conjunto de calcinha e sutiã que tinha, já que, quando veio para a Inglaterra, a última coisa em que pensou foi comprar roupas íntimas sensuais para uma boa trans*.
Com um gesto de varinha acendeu as velas que estavam espalhadas pelo quarto e um incenso que logo levantou um cheiro de canela no ar.
- Lana? – A voz de Domi ecoou da entrada da barraca.
- Espere um pouco. – A brasileira correu e vestiu um robe, depois ligou seu smartphone em uma playlist que tinha feito especialmente para aquele momento. Enquanto mexia em seu celular, Lana pôde perceber a quão nervosa estava pela forma que sua mão tremia. Ela olhou o nível de bateria do objeto, dando graças a Deus por estar cem por cento. - Parece que a caixa amplificadora andou alimentando a bateria do smartphone.
- Isso é música? – A voz de Domi pôde ser ouvida próxima à cortina.
- Espere! – Gritou a garota. Ela planejava abrir a passagem para o quarto com um movimento sensual, mas, na hora, por causa da pressa e do nervosismo, acabou tropeçando em um dos tapetes, agarrou-se na cortina e caiu no chão.
- Ei Lana, você está bem? – Domi tentava ajudar a garota a se desvencilhar da cortina rasgada, que ela tinha levado junto com a queda.
- Sim... sim. – Dizia envergonhada.
- O que aconteceu? – Domi pegou a garota e a pôs de pé.
- Ah... eu... eu. – Lana respirou fundo. – Só estava tentando ser sensual, mas estou muito nervosa.
Domi riu, balançando a cabeça enquanto olhava Lana com ternura. Então, sem aviso, segurou-a firmemente e a ergueu no colo, fazendo Lana soltar um pequeno grito surpreso.
– Você não precisa de nada disso para parecer sensual. Mas eu adoro te ver tentando. – A bruxa colocou a namorada com cuidado na cama e, ainda de pé, arrancou a jaqueta, o tênis e as meias, enfiando-se entre as pernas de Lana.
Um milhão de borboletas se agitou na barriga de Lana no momento em que ela sentiu o quadril de Domi entre as suas pernas. Ela fechou os olhos, sentindo a vergonha aflorar em seu rosto.
Assim como naquele mesmo dia mais cedo, Lana e Domi tiveram momentos mais íntimos, mas nada comparado ao que estava por vir. Todas as outras vezes, ela sabia que as duas não iriam até o final, mas naquele dia finalmente iria acontecer.
Mesmo querendo muito, a brasileira sentia-se muito nervosa e envergonhada ao pensar que ficaria nua, que sentiria o toque de Domi onde ninguém mais tocou. Além que a sua namorada era experiente, poderia se irritar com a timidez de Lana ou a sua inexperiência.
- Tá tudo bem? – Perguntou Domi.
Lana abriu os olhos, percebendo a expressão preocupada da namorada.
- Só estou nervosa – disse Lana tentando sorrir.
– A gente não precisa fazer isso agora. – Domi se levantou, ajoelhando-se na cama. – Eu sei que andei te pressionando demais, mas não quero que você se force. Eu posso esperar mais um tempo.
A brasileira segurou na blusa de Domi, puxando-a novamente para perto de si.
– Amor, eu estou nervosa. - Lana afastou o cabelo de Domi para poder olhar bem em seus olhos. – Mas eu quero muito, quero que seja você. – Ela fez uma pausa, passando o olhar por todo o rosto da namorada e se demorando em seus olhos cinzento. – É que talvez não seja tão bom para você, eu nunca...
Domi calou Lana com um beijo doce e demorado. – Eu nunca estive tão apaixonada por alguém – ela falou após o beijo. – Não se preocupe com nada disso.
Lana sentiu o peito quase explodir de tanto amor. Ela enfiou os dedos nos cabelos da nuca de Domi, percebendo que aquele diálogo havia afastado boa parte do nervosismo que estava sentindo.
– Faz amor comigo – ela disse baixinho. – Quero ser a sua mulher por completo.
Mesmo sob a meia-luz das velas, Lana percebeu as pupilas de Domi se dilatando. Ela levantou o dorso, ajoelhando-se na cama, e arrancou a camisa em um movimento rápido, expondo o abdome, os ombros, os braços e o sutiã preto, que fazia um magnífico contraste com sua pele bem branca.
Lana se levantou um pouco apoiando-se em um dos braços, passando levemente os dedos pelo abdômen marcado de Domi, que a olhou com um sorriso divertido.
– Quero sentir seu corpo no meu! – disse ela, passando os dedos pela abertura do robe de Lana, fazendo-a sentir como se algo quente tivesse deixado uma linha fumegante dos seus seios até o meio da cintura. Em seguida, abriu-o, revelando o corpo moreno e esguio da brasileira.
Lana percebeu o olhar de desejo que Domi lançou ao esquadrinhar seu corpo e, por impulso, fechou os olhos, sentindo a vergonha aflorar ainda mais.
Não precisa ficar com vergonha! – Domi segurou o rosto de Lana e lhe deu um suave beijo. – Seu corpo é maravilhoso! Vem! – A weasley puxou Lana, fazendo-a ficar de joelhos na cama. As duas estavam frente a frente, bem próximas. – Olha para mim!
A brasileira abriu os olhos lentamente. Sob a luz das velas, os olhos cinzentos de Domi pareciam uma tempestade se aproximando.
Ainda encarando Lana, Domi abriu o feixe do próprio sutiã, tirando-o e jogando-o no chão.
Lana pôs os olhos nos seios de Domi pela primeira vez, sentindo o seu queixo cair. Eles eram pequenos, de mamilos rosados que estavam bem eriçados.
Domi pegou uma das mãos de Lana e a colocou sobre seu seio. – Eu sou toda sua... – Ela alisou suavemente o abdômen da brasileira, subindo pelas suas costas, até encontrar o feixe do sutiã e abri-lo. Depois, deslizou os dedos entre as alças e a pele de Lana, tirando-o e jogando-o no chão. – Assim como eu quero que você seja toda minha.
Lana passou o polegar suavemente pelo mamilo de Domi, acariciando-o, a sua pele era quente, quase como se estivesse com febre. As duas sorriram, exibindo olhares divertidos, enquanto brincavam com seus corpos.
Os dedos de Domi traçavam caminhos preguiçosos pela pele de Lana, arrancando arrepios a cada toque. Seus lábios brincavam com a curva do pescoço, depositando beijos lentos, sempre repetindo o quanto ela era linda.
Se eu fizer algo que a deixe desconfortável, me diga – murmurou a Weasley, encostando sua testa na de Lana. – E não fique pensando muito, só se entregue, tá bom?
- Tá bom! – Lana balançou a cabeça, sorrindo.
Os toques, as palavras e a calma de Domi relaxavam Lana pouco a pouco, permitindo que ela percebesse o desejo crescendo dentro de si. Sem pensar, puxou Domi para um abraço.
As garotas se abraçaram com urgência, desejando sentir a pele uma da outra. Domi beijou Lana com intensidade e suas mãos exploravam as costas de sua amante com firmeza. Já a brasileira se entregava àquele momento, como se nada mais existisse.
A Weasley ficou de pé na cama, deixando o rosto de Lana na altura de sua cintura e, então, tirou a calça preta. Lana encarou a sua namorada de baixo para cima, com um olhar de admiração.
Domi era magnífica. Sua pele era suave, seu corpo todo torneado, com músculos aparentes. Ela se erguia sobre Lana, como se fosse uma deusa olhando para um mortal.
Domi segurou o rosto de Lana, o polegar deslizando suavemente sobre seus lábios entreabertos. Quando o dedo tocou sua boca, Lana, quase por instinto, envolveu-o com os lábios, sugando devagar enquanto encarava Domi.
Os olhos de Domi brilharam, e ela sorriu maliciosamente. – Boa garota! – – Sua voz soou mais rouca, e seus dedos apertaram um pouco mais o rosto de Lana antes de deslizarem lentamente.
Lana estremeceu ao sentir as mãos de Domi em seu pescoço. A bruxa prateada respirou fundo e fechou os olhos brevemente. Então, deitou-se sobre Lana novamente, encaixando suas pernas nas dela. O primeiro movimento foi lento, controlado. Mas logo Domi soltou um suspiro pesado, e seu ritmo começou a mudar, pressionando sua coxa contra o sex* da brasileira com mais firmeza.
Lana olhou para o teto da barraca e apertou o lençol da cama, tentando conter as ondas de prazer que percorriam seu corpo como uma corrente elétrica.
A bruxa prateada descia a boca pelo colo dos seios de Lana, fazendo com que os movimentos se intensificassem. O lugar ganhou um ar selvagem, e um arrepio de medo percorreu sua pele. Ela voltou o olhar para a namorada, já sabendo que a encontraria com os cabelos ardentes.
Domi contornou a aréola de um dos mamilos de Lana com a língua e a olhou com aqueles olhos amarelos, brilhando como os de uma fera observando sua presa na penumbra da noite.
Como em um bote, Domi atacou os seios de sua amante, sugando-os com força, o que provavelmente deixaria marcas. Em toda a sua vida, a brasileira nunca imaginara como a boca quente de uma garota em seus seios poderia ser tão deliciosa.
Enquanto mantinha a boca ocupada com os mamilos da amante, Domi percorria a cintura de Lana com os dedos, descendo-os...
– Ahh! – A brasileira prendeu a respiração ao sentir o toque de Domi em seu sex*.
A bruxa prateada interrompeu os movimentos e encarou Lana por alguns segundos, com um olhar que claramente perguntava se podia continuar.
Lana sentiu um frio na espinha, mas sorriu para Domi e assentiu. Ainda a encarando, a bruxa prateada começou a massagear o sex* de Lana por cima da calcinha, com movimentos lentos e circulares. A brasileira continuou encarando Domi. Aqueles olhos de fera e o sorriso de satisfação eram hipnotizantes.
Depois de alguns minutos, Domi se levantou novamente e tirou a calcinha. Lana esquadrinhou cada detalhe do corpo de Domi, até chegar ao seu sex*, onde um fino caminho de pelos ruivos se destacava.
– Tudo fica ruivo mesmo! – brincou ela, deliciando-se com a visão do corpo de Domi.
Domi sorriu e se inclinou sobre Lana, deslizando os dedos com delicadeza para puxar sua calcinha. A brasileira, num reflexo instintivo, levou as mãos ao sex* nu, sentindo o rosto arder. Domi fechou os olhos por um instante, segurou as mãos de Lana e as afastou com suavidade antes de se encaixar novamente entre suas pernas.
Lana suspirou ao sentir o toque da amante em seu clit*ris. Seu corpo arqueou, tomado por uma onda avassaladora de prazer, e, sem pensar, ela afundou os dentes no ombro de Domi, tentando conter o ímpeto do que sentia.
- Tá gostoso, amor? - Domi sussurrou contra sua pele.
- Uhum... - Foi tudo que Lana conseguiu responder.
Domi continuou os movimentos por um bom tempo, alternando apenas a velocidade, mas mantendo um toque suave. Às vezes, ela passava os dedos, contornando toda a intimidade de Lana, e então voltava ao seu clit*ris.
– Você está tão molhada – disse ela após um beijo intenso.
Lana escondeu o rosto no pescoço de Domi, mas a bruxa segurou seu maxilar com firmeza e ergueu seu olhar.
Eu quero te ch*par – murmurou a bruxa prateada, séria. – Mas só vou fazer se você me pedir.
Lana desviou o olhar, sentindo o ar faltar em seus pulmões. Só o toque dos dedos de Domi em sua bucet* já era algo maravilho, imagina a boca dela. Ela queria aquilo, queria muito. Seu sex* pulsava, quase implorando por aquele momento.
Lana passou a língua nos lábios, encarando profundamente os olhos amarelos de Domi. – Por favor...
A bruxa prateada sorriu de forma diabólica e foi descendo, distribuindo beijos e mordidas na barriga de Lana, que não se aguentava de tesão e expectativa para sentir a boca de Domi lá...
A Weasley enfiou a cabeça entre as pernas de Lana. Com uma das mãos, abriu os grandes lábios, expondo o clit*ris, então passou a ponta da língua bem de leve.
Lana teve que se agarrar nos lençóis. Ao mesmo tempo em que gemidos de satisfação escapavam de seus lábios.
Domi mais uma vez passou a ponta da língua no clit*ris da brasileira, em seguida olhou nos olhos de Lana. De cima para baixo, Domi parecia ainda mais selvagem com aqueles olhos de caçadora.
- Meu amor... - O peito de Lana subia e descia em respirações profundas. - Por favor... vai devagar... – Lana quase não conseguiu terminar a frase quando Domi começou a ch*pá-la de verdade.
A garota realmente sabia o que estava fazendo, porque Lana sentiu como se tivesse passado por um longo orgasmo nos minutos em que Domi se banqueteou em sua intimidade.
Domi passava a língua por todo o sex* de Lana, depois se concentrava em seu clit*ris, lambendo-o com a ponta da em movimentos rápidos. Então sugava-o para dentro da boca e fazia os mesmos movimentos.
– Isso é muito bom! – gemia, Lana.
Logo, ela começou a sentir o prazer aumentando, trazendo consigo uma sensação que lembrava um desespero... mas um desespero bom. Ela se agarrou ao cabelo de Domi, sentindo que estava chegando, até que, como uma explosão, Lana se entregou a um longo orgasmo, perdendo o controle do próprio corpo e se contorcendo por inteiro.
Mas Domi não parou. Pelo contrário, intensificou ainda mais seus movimentos com a língua. No desespero, sem saber direito o que estava fazendo, Lana tentou afastar a cabeça de Domi de entre suas pernas.
Mas a bruxa prateada pressionou seus braços, imobilizando-a completamente. A brasileira arfava, tremia, e seu corpo implorava por mais, mesmo quando sua mente tentava pedir trégua. Foi quando ela percebeu que lutar contra aquilo era inútil. Ela queria. Ela precisava. Um suspiro escapou de seus lábios, e seu corpo relaxou sob as mãos de Domi
Não demorou até que o próximo orgasmo viesse, ainda mais forte que o primeiro, arrancando Lana da realidade por alguns segundos.
– Amor, por favor, para um pouco. – disse ela quase sem voz.
Domi soltou os braços de Lana, deixando que ela puxasse sua cabeça para cima.
– Para só uns segundinhos, amor – ela respirava pesadamente. – Isso foi muito bom!
Domi beijou Lana com a boca toda molhada, fazendo com que a brasileira descobrisse seu beijo favorito.
– Hum... esse beijo é muito bom! – disse Lana.
Domi riu, acentuando as covinhas, e então se jogou nos seios de sua namorada. Lana também começou a rir, sem saber direito por quê. Sentia-se tão feliz e realizada.
A brasileira deslizou as mãos pelas costas de Domi, descendo até abaixo de sua lombar e, pela primeira vez, apertando sua bunda.
– Gostou? – murmurou Domi, começando a sugar um dos seios de Lana com calma.
– Que cena gostosa de se ver... – pensou Lana, observando Domi sugando seu seio, de olhos fechados e com uma expressão de paz e prazer. – Quero te dar prazer também, amor!
- Mas eu já estou sentindo muito prazer! – disse Domi sem tirar a boca do seio de Lana.
A brasileira então tomou coragem, empurrou Domi, fazendo-a virar na cama, e subiu sobre ela.
Domi sorriu de forma safada. – O que pretende fazer?
Lana não respondeu, apenas a encarou, com o olhar ardendo em desejo. A bruxa começou a morder e ch*par o pescoço de Domi, querendo deixar um caminho de marcas.
Ela foi aproximando a boca dos seios da amante, sentindo um frio gostoso na barriga. Nunca tinha tido esse tipo de intimidade, nunca havia colocado um seio em sua boca e, quando o fez, percebeu que nunca em sua vida se sentira tão segura do que estava fazendo.
Lana curtia o gosto do biquinho rosado de sua namorada, enquanto sentia no peito algo que não conseguia descrever direito: uma mistura de paixão, desejo e realização.
A brasileira não se contentou apenas com aquilo. O gosto do corpo de Domi era viciante, e ela queria mais. Só havia um lugar onde poderia satisfazer esse desejo. Então, ela foi descendo pela barriga de Domi, ouvindo-a gem*r baixinho.
– Não precisa fazer isso agora, meu bem... – A boca de Domi dizia uma coisa, mas seu olhar demonstrava outra. Ela queria aquilo, e Lana daria o seu melhor para satisfazer sua mulher.
Lana se posicionou entre as pernas de Domi, passando o braço por baixo da coxa da amante e alcançando um de seus seios. Com a mão livre, começou a acariciar o sex* de sua namorada, percebendo que sua bucet* escorria e brilhava de desejo.
A brasileira finalmente a ch*pou, sentindo-se quase entrar em êxtase com o gosto da bucet* molhada de sua namorada.
A bruxa prateada soltou um gemido alto, fazendo Lana se entusiasmar ainda mais. Ela se enfiou completamente entre as pernas da namorada, explorando-a com a língua, alternando entre movimentos suaves e firmes, sentindo o corpo de Domi estremecer em pequenos espasmos de prazer.
Se dependesse de Lana, ela ficaria ali para sempre. Aquele momento era a perfeição, e ela sabia que nunca mais encontraria um lugar tão bom quanto entre as pernas de seu amor. A brasileira se dedicou completamente àquele momento, ouvindo de tempos em tempos as instruções de Domi e atendendo-as prontamente.
Então alguns minutos depois, pela primeira vez, Lana experimentou a magnífica sensação de fazer uma mulher goz*r em sua boca. Os gemidos de Domi ecoavam pela barraca. Seu abdômen arqueava, os olhos apertados, a cabeça jogada para trás. Com uma das mãos, agarrou os cabelos de Lana, enquanto a outra afundava no travesseiro.
Aqueles foram, até então, os melhores segundos da vida de Lana.
- Gostou? – murmurou Domi, enquanto Lana voltava para cima com um sorriso de pura satisfação.
Lana balançou a cabeça, radiante. – Eu adorei – sussurrou, deitando-se sobre o peito de Domi e abraçando-a com força. – Só me dá cinco minutinhos, e a gente continua.
Lana ouviu ao longe a risada de Domi e algo mais que não compreendeu. A respiração compassada de sua amante, junto ao calor de seu corpo, foi embalando-a, levando sua mente para cada vez mais longe... e mais longe...
Fim do capítulo
Desculpa a demora para postar esse capitulo, essas duas ultimas semanas foram bem corridas.
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