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Dois elementos por Woolf Sam

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Palavras: 1965
Acessos: 288   |  Postado em: 12/03/2025

A FESTA

RAFAELA


Chegamos no local da festa e agradeci por ter me arrumado bem. O cheiro de riqueza já era sentido do lado de fora. Na porta tinha alguns fotógrafos. Quando um carro parava em frente a entrada eles já se reuniam como abutres em volta da carniça. Se desse carro saísse um empresário renomado, a noite virava dia, mas se fosse alguém comum como eu e Sabrina, logo se dispersavam. Sabrina entregou o convite para um dos seguranças e entramos. Eu já estava deslumbrada na entrada.

- Fecha a boca ai e me da a mão namoradinha. 

Sabrina me provocou dando o start para começarmos nosso teatrinho. 

- Será que o tarado já vai estar aí?

- Pelo que ouvi falar dele, provavelmente estará na porta.

Sabrina mal fechou a boca, quando cruzamos o hall nos deparamos com um homem de terno marfim, alto, dos cabelos pretos, um pouco grisalho e olhos azuis. Sabrina apertou a minha mãe e respirou fundo:

- É ele!

Caminhamos a passos lentos e quando chegamos próximo, ele estendeu a mão para Sabrina:

- Boa noite querida, você está ainda mais linda nessa noite. Seja bem vinda, deixe eu lhe apresentar minha esposa Helena Albuquerque.

Até esse momento a mulher estava de costas cumprimentando um casal que havia entrado antes de nós. Quando ela se virou meu coração parou de bater por alguns segundos.

- Helena essa é Sabrina. É uma de nossas colaboradoras que eu mais estimo.

Helena esticou a mão e Sabrina apertou de volta com um sorriso. Sabrina olhava para mim com cara de espanto e eu estava em transe olhando para aquela situação. Carlos no interrompeu.

- Sabrina, não vai nos apresentar sua amiga?

- Ah claro, me desculpem. Rafaela esse é o senhor Carlos Albuquerque, meu chefe.

- Sem formalidades querida, me chame apenas de Carlos. E qual é o nome da sua amiga?

Era constrangedor a forma que ele olhava para Sabrina e eu, com olhar de cobiça e não fazia questão de disfarçar. Sabrina não deixaria passar. 

- Essa é Rafaela, minha namorada. 

Aquele momento está marcado como o mais constrangedor da minha vida. Olhei para Helena e facilmente poderia desenhar em sua testa o sinal de interrogação. Casaria perfeitamente com seu olhar de espanto e dúvida. 

Pude perceber um sorriso malicioso brotar nos lábios de Carlos. Apertei a mão de ambos e percebi que o aperto que Helena me deu tinha sido muito mais forte em vista do que deu em Sabrina.

- Fiquem a vontade, mais tarde volto a falar com vocês.

Carlos já se virou para cumprimentar outras pessoas que vinham atrás de nós e o momento pesou quando Helena se virou para Sabrina e disse de forma séria:

- É um prazer tê-la como nossa colaboradora. Se divirtam. 

Sabrina agradeceu e adentramos o salão em busca de nossos lugares. No centro do salão havia uma mesa redonda, era maior do que todas as outras. Um rapaz que trabalhava no local percebeu que eu e Sabrina estávamos perdidas e se ofereceu para nos ajudar a encontrar nossa mesa. Para nosso espanto, a cadeira com o nome de Sabrina estava na mesa redonda e ao lado havia uma cadeira escrito “Acompanhante”. Cumprimentamos aqueles que já estavam sentados, Colocamos nossas bolsas sobre a mesa e pedimos licença para ir ao banheiro. Quando chegamos lá Sabrina já me sacudiu e falou:

- Caralh* você reconheceu a mulher do meu chefe? É a louca da praia. Mãe da pestinha que quase te matou.

- Reconheci Sabrina. E a Stella não é uma pestinha.

- Quem é Stella?

- A filha dela e provavelmente filha do seu chefe também. 

Sabrina me olhou curiosa.

- E como você sabe que o nome dela é Stella?

- Ela é minha aluna na escola… Ain amiga aconteceram tantas coisas esses dias. Não vai dar pra contar agora.

- Você não tá nem maluca de sair desse banheiro sem me contar TUDO.

- Vou resumir. Depois do episodio na praia descobri que a menininha iria estudar na escola e ser minha aluna. E como se não bastasse a Helena se matriculou na academia e eu sou personal dela.

- O que? A criança eu não digo nada, mas você aceitou ser personal daquela perua metida?

- Ela não é uma perua metida. Se você conhecer vai perceber que ela é muito legal. 

- Iiiiiiiiiiiiiiiiiiih isso tá me cheirando problema ein. Você pula fora desse barco que ela não é Janaína não ein, esse povo manda você de arrasta pra cima com uma ligação.

- Deixa de ser doida Sabrina. Nossa relação é somente profissional.

- Eu nunca vi profissional falar de aluna com olho brilhando

-  Eu n…

Quando eu abri a boca para responder escutamos o locutor iniciar o evento.

- Boa noite Senhoras e Senhores!

Saímos do banheiro apressadas enquanto o locutor puxava saco ao microfone. Quando chegamos à mesa percebemos que Carlos e Helena estavam sentados à nossa frente. Eu tentava a todo tempo não olhá-la e percebi que ela não tirava os olhos de Sabrina, provavelmente estava com ciúmes do marido. Me aproximei de Sabrina e falei:

- Eu acho que a mulher do seu chefe quer te matar. Repara que ela está te fuzilando com o olhar.

Sabrina apenas sorriu, depois veio no meu ouvido e disse.

- Só o que me faltava… Piti da sua aluninha perua. Faz seu papel direito pra ela entender que eu gosto de mulher e que o marido dela não corre perigo comigo.

Eu queria gargalhar feito uma hiena, mas o local não me permitia, então sorri delicadamente.

- Nesse momento queremos convidar o senhor Carlos Albuquerque para dar algumas palavras.

Carlos se levantou e todos aplaudiram, foi caminhando em direção ao palco de forma imponente, ajeitando o terno. No rosto a expressão de um homem vitorioso.

- Boa noite a todos. É com muita satisfação que recebo cada um de vocês essa noite. É um prazer escrever meu nome na história dessa cidade, trazendo o empreendimento da minha família e gerando centenas de empregos. Conto com cada um de vocês para que juntos possamos levar o grupo Albuquerque além do que almejamos. Quero agradecer a todos os meus amigos/empresários parceiros, meus colaboradores e em especial a minha mulher e parceira de vida… Helena Albuquerque.

Quando ouvi a última frase não sei explicar o aperto que senti na garganta. Olhei para Helena e a mesma esboçou um sorriso meio fraco e se levantou ao som de aplausos. Seu caminhar era tão imponente quanto de Carlos, ao passar do meu lado pude sentir seu perfume. O vestido era delicado e ao mesmo tempo sensual, pois marcava as lindas curvas de seu corpo. Helena chegou ao palco e segurou a mão de Carlos. Ele as ergueu e disse:

- Gratidão Helena. Sem você eu não teria me tornado o homem que sou. Marido, empresário e um pai tão dedicado. Tragam as taças e vamos brindar ao nosso sucesso. A partir desse momento o grupo Albuquerque está oficialmente instalado nessa cidade. Bebam, comam, dancem e se divirtam pois teremos muito trabalho pela frente. 

Lá de baixo percebi que Helena esboçava um sorriso forçado. Eu convivi poucos dias com ela e conheci o seu sorriso, que não se assemelhava nem um pouco com aquele que estampava seu rosto naquele momento. 

Em meio a uma chuva de aplausos eles desceram do palco e músicas animadas começaram a tocar. Helena sentou-se à mesa, mas Carlos adentrou na multidão. A pista de dança se encheu rapidamente e o fogo que emana da minha amiga era incontrolável. Ela sussurrou: 

- Vamos dançar amiga?

- Ah não Sabrina eu estou cansada, vai você.

- Vou poder dançar sem minha digníssima namorada?

- Some! Mas se comporte ein, não vai virar assunto da empresa já na inauguração. 

Sabrina levantou-se e percebi que só haviam ficado na mesa eu e Helena. De longe eu via Sabrina dançar e gargalhava, e eu já sabia que o álcool entrava pela boca e a dignidade saia pelos poros dela. Fiquei de longe observando para que ela não aprontasse nenhuma. 

O som estava alto, mas naquela situação o que reinava era o silêncio entre eu e Helena. Eu rolava o feed do instagram sem atenção nenhuma e vez ou outra olhava para ela por cima do celular e percebia que a mesma também olhava para mim. Até o momento eu estava sóbria, não tinha bebido nada, pois isso facilitaria meu teatro de namoradinha fake, mas decidi aceitar uma taça de vinho que o garçom me ofereceu. Eu deveria bebe-la devagar, mas virei de uma vez sem nem mesmo sentir o sabor, antes que o garçom se virasse eu pedi que a enchesse novamente. A próxima seria degustada com mais paciência. A todo tempo eu olhava para a pista de dança a fim de fazer sinal chamando Sabrina para ir embora. 

- Está procurando sua namorada?

Me assustei quando Helena me indagou.

- É… É… Quem? Ah Sim… Ela está dançando por aí.

- Você não sente ciúmes?

Perguntou olhando nos meus olhos. Parecia que estava lendo a minha alma. 

- Não… Er… Na verdade… 

Eu queria dizer que Sabrina não era minha namorada, mas como eu faria isso sem explicar que só estávamos fingindo ser namoradas porque o marido dela assediou minha amiga?

- No dia que te dei carona você me disse que não tinha namorada. 

Pensa! Pensa! Rafaela

- Na verdade eu disse que não era casada.

- Verdade. Mas disse que só se casaria se achasse a mulher certa. Então ela não é?

- Bom… Na verdade… 

- Namoram a quanto tempo?

- É… Pouco…

Eu era péssima com mentiras

- Ah sim

- E você não dança?

Perguntei tentando tirar o foco do meu namoro de mentirinha. 

- Sinceramente, acho essas festas um saco!

Rimos juntas

- E você? Não gosta de dançar? 

Ela me perguntou com a mão no queixo. Respondi:

- Gosto, gosto muito, mas hoje estou um pouco cansada.

- Percebi que você tirou a tala. Seu braço melhorou?

- Oh sim, tirei hoje. Já está pronto pra outra. Gargalhei.

- Você não deveria dizer isso nem de brincadeira.

- É mesmo.

- Parece que estamos sempre nos encontrando. Agora a sua namorada é colaboradora da empresa de Carlos. Em uma cidade grande assim, estamos sempre nos esbarrando. 

- Sim. Muita coincidência. 

Percebi que Sabrina estava sumida por tempo demais e resolvi levantar para ir atrás dela e tentar arrastá-la pra casa. 

- Com licença, vou ao banheiro e já retorno. 

- Vou com você.

Eu não tinha como negar, afinal ela não tinha me feito nenhum pedido. Esperei que ela passasse na minha frente e o cheiro do seu perfume novamente me inebriou. Ela buscava espaço entre as mesas e o balançar do seu quadril me entorpecia. Eu precisava de ar. Precisava sair de perto da Helena e afastar esses pensamentos ou em breve ela perceberia e isso me traria grandes problemas. Helena entrou no banheiro primeiro e fez sinal de silêncio com um sorriso travesso que eu nunca tinha visto. Olhei pra ela com um olhar de dúvida, ela me empurrou pra fora e disse:

- Tem gente trans*ndo no banheiro.

- Sério?

- Coloca a cabeça ali e escuta. Estão no reservado.

Coloquei a cabeça para ouvir e não podia acreditar que a safada da Sabrina tinha me deixado na mesa sozinha e estava trans*ndo com alguém no banheiro. 

- Ouviu?

- Ouvi sim. Vamos entrar.

- Nãaaaaao. Deixa elas acabarem

 

Eu nem estava com vontade de ir ao banheiro, estava procurando Sabrina, então resolvi não insistir. Só esperava que Sabrina não saísse daquele banheiro e eu me passasse de corna, já que para todos naquela festa, nós duas seríamos namoradas. 

 

Fim do capítulo


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