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Dois elementos por Woolf Sam

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Palavras: 1741
Acessos: 281   |  Postado em: 11/03/2025

TEMPESTADE

HELENA 


Senti um contato no meio da noite, pensei em abrir os olhos quando senti um hálito quente na minha nuca:

- Amo o seu cheiro.

Meu corpo relaxou ao ouvir a voz de Rafaela. Senti o arrepio tomar conta da minha pele quando senti aquelas grandes mãos deslizando pela lateral do meu corpo até chegar em minhas nádegas, local este que foi pressionado com força e fui puxada para seu encontro. Rafaela mordia minha nuca e pude ver seu braço forte enlaçando meu corpo e sua mão começou a acariciar meus seios por baixo da camisola. Eu me contorcia em seu braço e meu fim foi quando ela passou o outro braço e começou a me tocar por cima da calcinha. 

- Eu te quero tanto Helena…

Nesse momento abri os olhos desesperada. Eu estava sonhando… Com Rafaela. 

Meu peito subia e descia freneticamente como se tivesse tido o pior dos pesadelos. Mas na verdade o meu susto foi olhar para baixo e notar que minha camisola estava molhada.

Minha vida sexual havia se iniciado de forma traumática e todas as vezes em que transei com Carlos não foi por prazer. Era como se eu devesse cumprir com minha obrigação de esposa. Em sonho fui visitada por Rafaela e tinha tido um orgasmo? Era isso mesmo? Eu só poderia estar ficando louca!

Me dispersei desses pensamentos quando ouvi a voz de Carlos alterada vindo do andar de baixo:

- Você vai comer sim!

Ao descer as escadas vi Stella encolhida no sofá, Carlos e Davi na mesa.

- O que está acontecendo aqui?

Indaguei já imaginando pelo olhar dos meninos que Carlos estava aprontando uma de suas palhaçadas.

- O que está acontecendo é que esse moleque mimado acha que pode mandar na minha casa.

- O que ele fez Carlos?

- Mamãe Davi não come amarelo. Davi correu para mim e eu o abracei. 

- Olha quanta frescura! Nunca vi homem que tem que ficar tirando gema de ovo.

- Carlos eu não acredito que você está causando toda essa confusão por causa de uma gema de ovo. Davi tem seletividade alimentar. O café da manhã dele todas as manhãs é a mesma coisa. Por que essa implicância agora? Você não vê que essas atitudes traumatizam as crianças, olha como está Stella no sofá. 

- A sua única função é criar esses dois. E nem isso faz direito. Estou vendo que o legado da minha família vai acabar aqui. Eu tenho que arrumar um jeito de ter um filho homem. 

- Porque você não engravida uma dessas mulheres que pega pela rua?

Ele arregalou os olhos e depois percebi que tinha falado isso na frente das crianças. 

- Talvez seja mais fácil mesmo engravidar uma de rua, pois você não presta nem para me dar um filho decente.

Ao longo dos anos eu já estava acostumada com as palavras ácidas que Carlos direcionava a mim e aos meus filhos. Eu sei que vocês devem se perguntar por que eu não conseguia sair disso… Mas quando não se tem uma rede de apoio é difícil sair de uma relação abusiva. Os meus pais eram favoráveis ao meu casamento com Carlos e para todos de fora éramos a família perfeita. 

- Carlos se você quiser engravidar qualquer uma, quero que faça, mas antes me dê o divorcio.

- Não existe essa possibilidade. Não vou dividir as posses da minha família com você. E não quero virar notícia de divorcio. Meu pai não veria isso com bons olhos. 

- Você prefere viver de aparências.

- Eu quero que você me dê um filho homem. Para que eu possa continuar meu legado.

- Nem pensar Carlos. Eu não vou engravidar de novo. 

- Você me deve isso! Olha a vida boa que eu te dou. Te tirei daquele buraco e te dou uma vida de luxo, você não me retribui com nada. 

- Carlos você pode fazer o que quiser, mas eu não vou engravidar de novo.

- Vamos ver se não vai…

Falou já pegando sua maleta e indo em direção a porta furioso. Se virou e disse:

- Espero que não esteja esquecendo do seu compromisso hoje à noite. 19:30min mandarei o motorista vir te buscar. 

Ele nem esperou que eu respondesse e fechou a porta. Fui até o  sofá onde estavam Stella e Davi. Ele não gostava muito de contato físico, mas aceitava o cafuné da irmãzinha e esse tinha sido o artifício que minha pequena havia usado para acalmar o irmão. Abracei os dois e Stella disse:

- Papai é feio mamãe

- Ô minha princesa, papai fez feio sim. Ele está bravo com o trabalho. Vamos tomar café da manhã com a mamãe?

Eu não gostava de falar mal de Carlos para as crianças. Apesar dos pesares era o pai deles e eu não poderia colocar nada na cabeça deles. Os dois se levantaram ainda tristonhos:

- Não fiquem tristes. Hoje a mamãe vai buscar vocês na escola! Depois vamos almoçar no shopping!

- ÊÊÊÊÊÊ. Stella veio correndo me abraçar.

- Posso comer hamburguer? 

- Claro que pode minha princesa. E você Davi? O que vai querer comer?

- Posso Milk Shake de morango?

- Pode meu filho. Fale passando a mão eu seus cabelos.

- Agora vamos comer, pois vocês dois já devem estar atrasados para escola. 

Forcei um sorriso para que meus filhos não percebessem que por dentro eu estava em ruínas. 

Quando os dois saíram para a escola comecei a me arrumar, tinha que ir ao salão de manhã e ter tudo preparado até a hora de buscá-los na escola. A roupa que eu vestiria já havia sido preparada e estava em meu closet, então seria uma preocupação a menos. 

Quando cheguei na garagem percebi que a vaga do meu carro estava vazia. Peguei o celular para verificar as câmeras e vi quando Carlos retirou o acento de Stella e em seguida saiu dirigindo o meu carro. Não entendi o sentido daquilo, mas peguei a chave do carro dele. Ao girar a chave do carro percebi o motivo… O carro dele estava sem gasolina. 

Ele com certeza queria dificultar a minha vida. O motorista estava na escola com as crianças. Tive que ligar para ele e aguardar que chegasse em casa e trouxesse gasolina para que eu saísse com o carro. Com muito tempo de atraso consegui chegar no salão. Fiz o cabelo, unhas e sobrancelhas em tempo recorde.Para a minha sorte havia muita competência no trabalho das meninas do salão. Consegui ser liberada pouco tempo antes da saída de Davi. Cheguei no portão exatamente quando o sinal batia e consegui evitar uma crise. Depois fomos buscar Stella. A escola dela era em uma rua estreita, então todos os dias havia uma fila de carros para buscar as crianças. Quando estávamos quase chegando no portão vi que Stella me aguardava de mãos dadas com uma mulher. Quase deixei o carro morrer quando percebi que a mulher era Rafaela. Porque Rafaela estava de mãos dadas com Stella? 

Como um estalo de consciência me veio na cabeça:

- Rafaela é professora de Educação Física. E a Stella vive falando da tal de uma ti Rafa. Então é ela!

- Ela o que mamãe? 

Davi me perguntou pois só estávamos nós dois no carro.

- Nada não filho. Mamãe pensou alto.

Estacionei o carro e fui abrir a porta para colocar Stella no assento. Quando me virei e vi os olhos de Rafaela, o sonho que tive a noite veio a tona e por um segundo me senti envergonhada. Ela me olhava como se estivesse lendo a minha mente. Rapidamente tive que disfarçar comentando a coincidência e comunicando que eu não iria para a aula de hoje, pois dedicaria a minha tarde as crianças, já que a noite eu teria que ir a festa da empresa de Carlos fingir ser a esposa perfeita.

A tarde com as crianças foi maravilhosa. Eles se divertiram e eu pude contemplar todos os sorrisos dos meus pequenos. Fui para casa quando o sol já se punha. Levei-os para o banho e subi para me arrumar. A maquiadora viria 40 minutos antes da hora marcada por Carlos. Tomei banho, coloquei o vestido que havia separado. Era um vestido preto com mangas com mangas curtas e um decote em V. O comprimento era até a canela e tinha uma pequena fenda. Eu estava a poucos dias na academia, mas já sentia meu espírito revigorado. Podia ser coisa da minha cabeça, mas algo tinha mudado em mim. Me olhei no espelho e me senti feliz. Meu cabelo estava escovado e não precisaria de muitos detalhes. Ouvi batidas na porta e autorizei a entrada, imaginei que fosse a maquiadora e eu estava certa. Pedi que ela fizesse uma maquiagem leve e foi o que ela fez. No horário marcado Carlos anunciou sua chegada com uma mensagem:


“Já estou aqui”


“Vou descer”


Dei um beijo nas crianças e me despedi. Quando desci as escadas da parte externa, percebi que meu carro estava na garagem e Carlos já tinha se apropriado do seu novamente, agora abastecido. Pensei em questioná-lo sobre a gasolina, mas desisti, pois daria início a uma discussão e isso tornaria mais difícil fingir estar feliz ao lado dele durante aquela noite. Fizemos todo o trajeto em silêncio. Eu já participava desses eventos a muito anos, já sabia como me portar. Não havia nenhum orientação que Carlos precisaria me passar.

Quando chegamos ao local, Carlos saiu primeiro e abriu a porta do carona para mim. O teatro começava ali. O lindo cavalheiro sendo cortês com sua dama. Dei a mão e sorri para ele enquanto via alguns flashes em nossa direção. Ele ofereceu-me o braço e seguimos para o interior da festa. Eu apenas sorria e acenava, assim como os pinguins de Madagascar. 

Aquele circo todo estava sendo armado para isso e eu devia agir de acordo com o Script. Quando chegamos no interior do salão havia poucos convidados, mas logo se aglomeraram em torno de Carlos para puxar-lhe o saco. A medida que o tempo passava Carlos me apresentava a pessoas como “Minha querida esposa”. Por dentro havia ânsia de vômito, mas por fora eu sorria e repetia “É um prazer tê-los conosco nesse projeto, sintam-se bem vindos”.

E o salão se enchia assim como a minha paciência. Eu não contava que algo estava prestes a acontecer e mudaria minha noite de ruim, para pior. 

Fim do capítulo


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