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Even if we're not friends por asuna

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Palavras: 2393
Acessos: 359   |  Postado em: 06/03/2025

Capitulo 23

23

 

Caminhávamos pela rua silenciosa, e mesmo com a brisa fria da noite, o calor da tensão entre mim e Jess era palpável. O toque ocasional dela no meu braço parecia casual, mas havia algo estudado nos seus gestos, no jeito como os seus olhos analisavam cada reação minha.

O telefone vibrou no meu bolso.

"Onde estás?" – Claire.

Respirei fundo, mantendo a expressão neutra. Aquilo poderia ser a desculpa perfeita. Contudo antes que eu pudesse usá-la, a voz de Jess interrompeu.

— Sempre imaginei que vocês duas tinham algo intenso — murmurou ela, como se saboreasse as palavras. — Mas se discutiram, talvez signifique que estás disponível agora.

Fui pega de surpresa pelo comentário, porém mantive o sorriso controlado, lembrando-me do jogo que Claire havia sugerido. A forma como ela disse aquilo não era uma pergunta. Era uma provocação.

— Como eu disse antes... às vezes, Claire pode ser um pouco difícil.

Segurei o seu olhar, sentindo o peso das suas palavras. Seu tom era divertido, mas intencional, como se estivesse brincando com uma presa, esperando para ver se ela cederia ou escaparia.

Inclinei ligeiramente a cabeça, mantendo o tom despreocupado antes de continuar.

— Relações intensas costumam ter seus altos e baixos. Acho que não há nada de novo nisso. — Jess sorriu, cruzando os braços enquanto continuava a me observar. — Ah, mas a intensidade pode ser tanto uma bênção quanto um problema, não achas? Às vezes, pode ser sufocante.

Mantive a minha postura relaxada, mesmo sentindo que ela tentava me levar para uma armadilha.

— Talvez. Mas também pode ser viciante — devolvi, sustentando o seu olhar. — Afinal, o que seria da vida sem um pouco de fogo?

Ela riu baixinho, inclinando-se ligeiramente para frente, diminuindo a distância entre nós.

— Gosto da forma como pensas, Beatriz.

Seu olhar deslizava por mim de forma estudada, e naquele instante, percebi que estávamos jogando um jogo perigoso. Um jogo onde cada palavra era uma peça colocada no tabuleiro, e quem recuasse primeiro perderia.

— Então, diz-me — continuei desviando levemente o rumo da conversa — achas que intensidade é um problema ou algo a ser aproveitado?

Ela não respondeu de imediato. Seu sorriso manteve-se no rosto, mas os seus olhos brilharam com algo que eu não conseguia decifrar.

— Depende da companhia — respondeu, finalmente.

Um frio percorreu minha espinha. Eu ainda não sabia exatamente qual era a sua intenção.

— Depende da companhia, então? — perguntei, arqueando uma sobrancelha, deixando a sugestão pairar no ar.

Ela deu um leve aceno de cabeça, um brilho de diversão cintilando nos olhos castanhos.

— Sim. Algumas pessoas sabem lidar com intensidade, outras não. Mas pelo que vejo, tu pareces gostar do desafio.

Fingi um sorriso descontraído, ignorando o nervosismo que começava a crescer dentro de mim.

— Gosto de testar limites — respondi, jogando de volta.

Jess inclinou-se ligeiramente para frente, como se quisesse diminuir ainda mais a distância entre nós.

— E a Claire? Achas que ela também gosta?

O meu estômago revirou. A forma como ela trouxe Claire para a conversa soou quase como uma armadilha. Estava a tentar fazer-me escorregar? Ou simplesmente queria ver até onde eu iria?

Escolhi as minhas palavras com cuidado.

— Claire gosta do que é familiar. Mas às vezes, as pessoas precisam de algo diferente.

Ela sorriu, satisfeita. Contudo, ao invés de continuar, apenas ajeitou a jaqueta e se afastou, como se o assunto já estivesse encerrado.

O silêncio alongou-se por um instante, o vento frio da noite fazendo com que tudo parecesse ainda mais intenso. Eu observei-a atentamente, tentando decifrar o que realmente passava pela sua mente. Jess era difícil de ler, e isso só aumentava ainda mais a minha inquietação.

Esta passou as mãos pelo cabelo, lançando-me um olhar carregado de algo indecifrável.

— Bem, Beatriz e agora? Vamos continuar a falar sobre Claire ou queres encontrar algo mais interessante para fazer?

A provocação estava ali, clara como o dia. Mas, em vez de responder diretamente, aproveitei a deixa para levar a conversa para onde eu queria.

— Então, Jess… — comecei assumindo um tom despreocupado. — Costumas ajudar muitas vezes o teu pai no café?

Ela desviou o olhar ligeiramente antes de responder, mexendo distraidamente no fecho da jaqueta.

— Ajudo quando preciso. Mas acho que uma pergunta mais interessante seria: o que te trouxe aqui?

O peito apertou. Jess era perspicaz demais para que eu pudesse subestimá-la.

— Eu já respondi a isso, só queria espairecer, pensar em algumas coisas... e talvez evitar Claire por um tempo.

Ela parou, os seus olhos castanhos fixos em mim, avaliando as minhas palavras com atenção.

— Queres esquecer Claire por umas horas?

O convite era óbvio, mas a verdadeira questão era o que ela esperava de mim.

— Não sei se esquecer seria a palavra certa... — joguei de volta, medindo a minha resposta. — Mas distrair, talvez.

Ela sorriu mais amplamente desta vez, satisfeita com minha contestação. Eu não sabia ao certo o que estava prestes a acontecer, mas algo me dizia que essa conversa estava apenas no início.

— Então vem comigo. Conheço um lugar.

O nervosismo cresceu dentro de mim. Eu estava a afastar-me cada vez mais de Claire, e isso fazia com que cada fibra do meu corpo gritasse para ter cuidado. Porém essa também poderia ser a oportunidade perfeita para descobrir o que essa garota realmente sabia.

Olhei rapidamente para o telefone e enviei uma mensagem curta para Claire:

"Vou seguir a Jess.”

Jess levou-me por ruas pouco iluminadas, onde o som distante dos carros desaparecia gradualmente. Caminhava com confiança, como se soubesse exatamente onde queria me levar.

— Para onde estamos a ir? — perguntei, fingindo curiosidade.

Ela olhou por cima do ombro, um sorriso misterioso nos lábios.

— Para um lugar mais tranquilo. Precisamos de um pouco de privacidade, não achas?

Engoli em seco. Seria esse um convite inocente ou algo muito mais calculado?

— Só para esclarecer... não vais me sequestrar, vais? — brinquei, lançando-lhe um olhar desconfiado exagerado.

Jess soltou uma risada curta, balançando a cabeça.

— Não, mas também não sou o tipo de pessoa que gosta de perder tempo. Então, se estás aqui, imagino que seja porque queres estar.

Sorri de volta, tentando ignorar o alerta que se fazia soar na minha mente.

O lugar para onde me levou não era um bar ou um clube, mas sim um terraço no topo de um prédio abandonado. O vento frio da noite fez a minha pele arrepiar, contudo mantive-me firme.

— Bem-vinda ao meu refúgio — disse, sentando-se numa cadeira de plástico e acenando para que eu fizesse o mesmo.

Acomodei-me do seu lado, mantendo a minha postura relaxada.

— Então, é aqui que vens quando precisas esquecer o mundo?

Ela assentiu, observando as luzes da cidade à distância.

— Quando preciso pensar. Quando preciso de silêncio. Ou quando quero ver as coisas de outra perspectiva.

O significado por trás das suas palavras atingiu-me de uma forma mais profunda do que eu esperava. No entanto eu não podia perder-me na conversa. Essa era a minha chance de avançar na investigação.

— E sobre o café? — perguntei casualmente. — O que acontece lá quando não estas a servir café?

Vi os seus ombros enrijecerem ligeiramente antes que de desviar o olhar.

— O que queres dizer?

Inclinei-me um pouco para frente, mantendo o meu tom casual.

— Ouvi dizer que algumas coisas estranhas têm acontecido. Acessos suspeitos na rede, mensagens enviadas sem rastreamento…

Ela soltou um suspiro, recostando-se na cadeira.

— Então é por isso que estavas lá.

A minha mente entrou em alerta, contudo continuei fingindo naturalidade.

— O que queres dizer com isso?

Jess riu baixinho, no entanto sem humor.

— Não finjas, Beatriz. Sei que tu e Claire andam a investigar alguma coisa.

Tentei esconder a minha surpresa.

— E se estivermos?

Ela permaneceu em silêncio por um instante antes de girar lentamente na minha direção, o seu olhar carregado de uma intensidade quase sufocante.

— Eu devia avisar-te para teres cuidado. Há coisas com as quais é melhor não mexer.

Senti um arrepio percorrer a minha espinha. Engoli em seco, consciente de que aquelas palavras não eram uma simples advertência, mas um aviso velado de que eu estava prestes a cruzar um limite perigoso.

— Como o quê?

Jess balançou a cabeça levantando-se rapidamente, caminhando até a beirada do terraço.

— Digamos que há pessoas que não gostam de ser expostas. E eu não quero estar no meio disso quando a casa começar a desabar.

Levantei-me também, aproximando-me dela com cautela.

— Estás envolvida nisso?

Ela soltou uma risada curta, sem olhar na minha direção.

— Envolvida? Eu sou apenas uma peça no tabuleiro, como qualquer outra pessoa. Mas a questão é: tu sabes em qual jogo estás a jogar?

O meu coração acelerou. Ela sabia mais do que estava disposta a contar.

— Se sabes de alguma coisa, podes nos ajudar. Podemos parar isso antes que fique pior.

Jess finalmente encarou-me, avaliando a minha expressão.

— Não é assim tão simples.

— E por que não?

Ela hesitou. Por um momento, pareceu considerar dizer algo, mas então seu telefone vibrou no bolso. O seu rosto mudou instantaneamente ao ler a mensagem.

— Merda — murmurou.

— O que foi?

Jess guardou o celular rapidamente e pegou sua jaqueta.

— Preciso ir.

— Jess, espera — tentei impedi-la, no entanto ela já estava longe do meu alcance.

— Não te envolvas demais, Beatriz. Ou vais acabar por te arrepender.

E então ela desapareceu na escuridão da rua antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa. Fiquei ali parada por um instante, sentindo o vento frio bater contra meu rosto. Algo estava errado. Muito errado. Peguei o meu celular e digitei rapidamente uma mensagem para Claire:

"Jess sabe mais do que deixa transparecer. Acho que estamos perto de algo grande."

Se até agora eu achava que estávamos apenas tentando juntar pistas, agora tinha certeza: o jogo mudou. E não havia mais volta. Não demorou para que a minha tela acendesse com uma resposta.

"Onde estás? Saí daí agora."

Podia sentir a urgência naquelas palavras. Suspirei, enfiando o celular no bolso e descendo as escadas do prédio abandonado. Enviei uma nova mensagem para Claire e esta partilhou comigo a sua localização.

Assim que cheguei perto dela, esta já se encontrava ao lado da minha moto com uma expressão visivelmente carregada de impaciência.

— O que aconteceu? — perguntei assim que me aproximei.

Ela entregou-me o capacete, olhando de seguida ao nosso redor como se estivesse a verificar se alguém nos seguia.

— Lucas conseguiu descriptografar parte dos arquivos que tiraste do café. Precisamos de voltar para a casa da Mari agora.

Coloquei o capacete sem hesitar. Claire subiu na moto e, em segundos, estávamos a atravessar as ruas da cidade em direção à casa de Mari.

Assim que chegamos, Lucas já estava com o laptop aberto, analisando a tela com uma expressão séria. Mari fechou a porta atrás de nós, os braços cruzados como se estivesse segurando a respiração.

— Precisamos falar sobre isso agora — disse Lucas, sem rodeios.

Aproximei-me, observando a tela. Um documento aberto exibia linhas de texto embaralhado e e-mails que, à primeira vista, pareciam criptografados.

— O que encontraste? — perguntei, apoiando as mãos na mesa.

Lucas apontou para uma série de números e registros.

— O pen drive que infiltraste no sistema do café deu-nos acesso a uma pasta oculta que estava a ser usada para armazenar comunicações anônimas. A maior parte das mensagens foram apagadas, mas consegui recuperar alguns arquivos temporários antes que fossem sobrescritos.

Claire, do meu lado, inclinou-se para olhar melhor.

— E o que dizem essas mensagens?

Lucas clicou em um dos arquivos recuperados. Na tela, um e-mail parcialmente reconstruído piscou diante de nós.

Remetente: Anônimo
Destinatário: [redação corrompida]
Assunto: Status da entrega

"O acesso foi garantido, e o rastreamento permanece seguro. Os registros das mensagens foram apagados conforme o combinado. Estamos apenas a aguardar o sinal para seguir com a segunda fase."

Senti um calafrio subir pela espinha.

— "Segunda fase"? O que isso significa?

Mari trocou um olhar com o Lucas, que exalou pesadamente antes de responder:

— Significa que o que quer que esteja a acontecer, eles não vão parar apenas no envio de mensagens anônimas.

Claire cerrou os punhos.

— As mensagens provavelmente eram apenas uma etapa inicial…

Eu não queria admitir, mas eu sabia que ela estava certa. E, se aquilo era só o começo, o que mais poderia vir?

O meu coração acelerou ao lembrar do jantar anual que os meus pais organizavam. Um evento onde se reuniam grandes nomes do setor empresarial, um desfile de hipocrisia e sorrisos falsos onde eu seria obrigada a comparecer. Se alguém quisesse fazer algo comigo, um local repleto de pessoas influentes parecia um palco perfeito. Talvez estivesse apenas paranoica, mas a ideia de que aquela "segunda fase" poderia envolver algo naquele evento não me deixava em paz.

Mordi o lábio inferior, tentando ignorar o aperto que surgia no meu peito, então uma lembrança invadiu a minha mente como um estalo.

— Jess sabe de algo — murmurei, mais para mim mesma do que para os outros.

Claire virou-se na minha direção imediatamente.

— Com a pressa, eu esqueci de perguntar o que significava aquela mensagem...

Observei-a, lembrando da forma como Jess tentou me avisar. O que quer que fosse, eu precisava descobrir antes que fosse tarde demais.

— Ela avisou-me para não me envolver. Que algumas coisas são melhores deixadas quietas. Mas agora faz sentido… ela sabe que há algo maior para acontecer, e que estamos a mexer em terreno perigoso.

Mari assentiu, parecendo absorver as informações.

— Então, temos duas opções: ou confrontamos a Jess diretamente ou tentamos descobrir o que mais conseguimos acessar do sistema do café antes de dar qualquer passo precipitado.

Claire cruzou os braços com o olhar fixo na tela.

— Precisamos urgentemente saber se o Alex ou a Michelle estão por trás disso antes que a "segunda fase" aconteça.

Engoli em seco, sentindo um nó no estômago. O que quer que estivesse a acontecer, não ia parar ali. Algo muito maior estava a se desenrolar diante dos nossos olhos, e agora, mais do que nunca, precisávamos correr contra o tempo.

 

Fim do capítulo


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