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Even if we're not friends por asuna

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Palavras: 2782
Acessos: 245   |  Postado em: 20/03/2025

Capítulo 24

24.

 

 

"Aguardando o sinal para seguir com a segunda fase."

Essa frase teimava em ecoar na minha mente, como se fosse um aviso, um presságio inquietante que eu não conseguia ignorar. Tudo o que estava a acontecer não podia ter sido obra de um amador. Não era coincidência, nem uma simples ameaça sem fundamento. Era um plano bem arquitetado.

E isso levava-me a uma única pergunta: será que eu realmente subestimei os irmãos Bacelar?

Eu considerava-os impulsivos, arrogantes, sem inteligência suficiente para orquestrar algo desta magnitude. Mas agora, perante a complexidade do que se desenrolava, começava a questionar-me: e se eu estiver errada? E se eles forem muito mais astutos do que eu alguma vez imaginei? Um arrepio percorreu-me a espinha. Se a segunda fase do plano tivesse qualquer ligação com o jantar anual que os meus pais organizavam, como é que eles ou até mesmo o seu pai poderiam saber disso? Nunca os tinha visto nesses eventos, nunca estiveram sequer próximos deste círculo social. Então como…?

Havia algo que não encaixava. Algo que me escapava.

Por mais que tentasse encaixar as peças, o quebra-cabeça permanecia incompleto, deixando um vazio inquietante na minha mente. A sensação de que algo estava prestes a acontecer crescia a cada segundo, como uma sombra que se expandia silenciosamente à minha volta.

No entanto, pelo menos, os vídeos, a ameaça de expor Claire tinha sido neutralizada.

Por agora.

O pensamento mal teve tempo de assentar antes de ser interrompido pela voz da minha mãe.

— Beatriz, não tocaste na comida.

O som do meu nome quebrou os meus devaneios. Pisquei algumas vezes, ajustando-me de volta à realidade. Levantei o olhar e encontrei os olhos atentos da minha mãe, analisando-me minuciosamente, com aquela expressão que misturava preocupação e desconfiança. O meu olhar desceu para o prato intocado à minha frente. O garfo pousado, imóvel. A comida disposta de forma perfeita, intacta. O apetite há muito tinha desaparecido, sufocado pelo peso da tensão que me envolvia.

Ao lado, Claire movia-se lentamente. O garfo entre os dedos, levando um pedaço de comida à boca, contudo sem desviar o olhar de mim. Ela analisava-me, como alguém que tentava decifrar um enigma.

Respirei fundo, forçando-me a quebrar aquele silêncio denso que parecia tornar o ar mais pesado.

— Não estou com muita fome. — Declarei, movendo distraidamente a comida no prato, tentando passar despercebida.

No entanto a minha mãe não se deu por satisfeita.

— Bom, já que estamos aqui as três, temos de começar a pensar nos preparativos para o jantar anual.

O simples mencionar daquele evento fez um arrepio percorrer-me a espinha. Torci o nariz num reflexo involuntário, sem sequer me dar conta. A última coisa que queria era falar sobre isso. O olhar atento da minha mãe captou o meu gesto imediatamente, e antes que pudesse disfarçar, ela já tinha reagido.

— Beatriz, vi esse teu gesto indelicado.

Revirei os olhos internamente. Claro que viu. A minha mãe nunca deixava escapar nada. Mas o que veio a seguir fez o meu sangue gelar.

— De todas as formas, acho que seria interessante este ano participares na organização do evento.

O garfo caiu no prato com um som metálico seco. O choque percorreu-me de imediato.

— Como?! — Perguntei, incapaz de esconder a incredulidade.

O meu peito contraiu-se com uma mistura de irritação e apreensão. A ideia de me envolver naquele jantar… de nos deixar ainda mais expostas… estar no centro de tudo.

Os olhos de Claire desviaram-se lentamente na minha direção. Se a segunda fase tivesse ligação com este jantar, então estávamos a caminhar diretamente para a armadilha.

                Minha mãe observou-me fixamente, avaliando a minha reação.

— Não me digas que achas essa ideia absurda, Beatriz. — Sua voz surgiu calma, contudo firme. Firme demais.

Tentei recompor-me, fingir que a ideia não me abalava tanto, mas era impossível esconder o desconforto.

— Mãe, eu não gosto desse tipo de eventos já deverias saber disso. Porquê agora? — Perguntei, forçando um tom neutro, sentindo a tensão crescer a cada segundo.

Ela inclinou a cabeça levemente, como se já previsse que eu resistiria.

— Porque já tens idade suficiente para te envolver nos assuntos da família. — A resposta saiu com naturalidade demais, como se tivesse sido ensaiada. — Quando estiveste na Inglaterra a estuda a tua ausência foi justificável, mas isso agora não pode continuar. Todos esperam ver a herdeira dos Vasconcellos mais presente.

O estômago apertou-se num nó doloroso.

Era isso.

Era isso que estava por trás daquela mudança repentina. O jantar anual não era apenas um evento de networking e exibição social para a elite da cidade. Era uma vitrine.

O meu estômago revirou com a insinuação. Já conhecia bem o jogo da minha mãe, sempre manipulando as circunstâncias ao seu favor, mascarando as suas intenções sob o véu da tradição e do dever. Porém o que ela disse a seguir fez o meu sangue gelar.

— Além disso, querida, este também é o momento ideal para conheceres alguns jovens promissores.

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Claire parou de mastigar, os olhos fixos no prato, como se tentasse controlar a própria reação. A minha respiração ficou presa na garganta, o garfo entre os meus dedos tensionando-se até que os nós dos meus dedos ficassem brancos.

— Como assim? — A minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia, mas carregada de incredulidade.

A minha mãe inclinou-se ligeiramente para a frente, mantendo aquela expressão tranquila e calculada, a que sempre usava quando decidia por mim sem sequer me dar espaço para contestar.

— Não é segredo para ninguém que já tens idade para começar a pensar no futuro, Beatriz. — Ela levou o copo de vinho aos lábios, pausando para um gole elegante antes de continuar. — E entre os convidados estarão jovens de famílias bem estabelecidas, com carreiras promissoras… O jantar será a oportunidade perfeita para que te apresentes a alguns deles, já que, ao que parece, não houve ninguém apropriado na tua festa de boas-vindas.

O asco e a raiva misturaram-se dentro de mim como um veneno letal.

— Queres arranjar-me um marido, é isso? — Perguntei, a voz carregada de sarcasmo, tentando esconder o nojo que subia pela minha garganta.

A minha mãe suspirou, como se a minha resistência fosse infantil, previsível.

— Não sejas dramática, querida. — Respondeu com doçura ensaiada. — Estamos apenas a considerar o que é melhor para ti.

Os meus olhos desviaram-se para Claire, que continuava em silêncio, a maneira como os seus ombros estavam rígidos, o aperto discreto do seu garfo contra a porcelana. Não precisava dizer nada. Eu sabia o que ela estava a pensar. A minha mãe não queria apenas que eu estivesse presente no jantar. Ela queria usar aquele evento para me moldar à imagem do que sempre quis que eu fosse.

— E se eu não quiser conhecer ninguém? — Perguntei, cada palavra pronunciada com controle absoluto, ainda que o meu coração batesse num ritmo descompassado.

A minha mãe sorriu.

— Então estarás apenas a ser indelicada. E, Beatriz, tu sabes que indelicadeza não é algo aceitável para alguém do teu estatuto.

O nó na minha garganta apertou.

Ela não ia desistir.

A minha mãe observava-me com aquela expressão imutável, um sorriso que escondia algo muito pior do que mera insistência: era convicção. Ela acreditava genuinamente que estava certa. Que este era o caminho natural. E pior, que eu não tinha alternativa.

O aperto no meu peito crescia, misturando-se com a raiva quente que ameaçava transbordar. Queria gritar. Queria rir. Queria dizer-lhe que não importava quantos pretendentes ela enfileirasse diante de mim, que a sua filha perfeita nunca existiu.

No entanto sabia que não adiantava.

O jogo dela era diferente. Era sobre controle, sobre moldar-me naquilo que ela sempre desejou. E eu nunca estive tão consciente de que, para ela, eu era uma peça de xadrez a ser movida conforme a sua estratégia.

Então, engoli em seco e tentei, mais uma vez, manter o controle.

— E se eu disser que já escolhi alguém?

A minha mãe arqueou ligeiramente a sobrancelha, levando o copo de vinho de volta aos lábios num gesto estudado.

— Se é assim, espero que esse alguém seja digno da nossa família.

O subtexto era claro: se não for, não será aceite.

Não disse nada.

O silêncio era a minha única resposta.

Levantei-me da cadeira num movimento controlado, mas firme, sentindo o peso do olhar da minha mãe a seguir-me. Sabia que se dissesse algo agora, a minha voz sairia carregada demais—de raiva, de frustração, de algo que ela poderia usar contra mim.

Então, simplesmente respirei fundo, empurrei a cadeira para trás e, sem olhar para trás, murmurei:

— Com licença.

A sala permaneceu mergulhada num silêncio tenso enquanto eu me afastava.

Cada passo que dava parecia ecoar nos meus ouvidos, como se atravessasse um território inimigo onde cada movimento era analisado.

A minha mãe não me chamou, não protestou. Deixou-me ir. E isso era pior do que qualquer coisa que ela pudesse ter dito.

Significava que o jogo ainda não tinha acabado.

Atravessei o corredor com o peito a subir e descer rapidamente, a tensão alojada nos meus músculos. Queria gritar. Queria atirar algo contra a parede. Mas, em vez disso, continuei a caminhar, controlada, contida—como se não estivesse prestes a desmoronar por dentro.

Assim que entrei no meu quarto, fechei a porta com um clique discreto, mas definitivo.

E foi só então que exalei todo o ar preso nos pulmões.

Fechei os olhos por um momento, tentando organizar os pensamentos, mas o turbilhão dentro de mim não dava tréguas.

Apertei os punhos ao lado do corpo. O jantar. O plano. A segunda fase.

E Claire.

Permaneci deitada por alguns instantes, tentando ignorar a dor latejante na minha cabeça. A tensão do jantar ainda pairava sobre mim, como um peso que me esmagava lentamente. Mas a minha mente não parava. Se a segunda fase estivesse realmente ligada ao evento anual, então não havia tempo a perder.

Foi nesse instante que uma batida suave soou na porta.

Respirei fundo, empurrando o cansaço para o fundo da mente. Sabia quem era antes mesmo de abrir. Levantei-me lentamente, os passos suaves sobre o chão frio. Quando destranquei a porta, deparei-me com os olhos verdes familiares, analisando-me com preocupação.

Fiz um gesto discreto para Claire entrar, fechando a porta atrás de nós. Ela não disse nada de imediato, apenas me observou com um olhar atento, como se tentasse decifrar exatamente o que estava a acontecer dentro de mim.

— Como te sentes? — perguntou, a voz baixa, visivelmente preocupada.

Suspirei, passando a mão pelo rosto. Eu queria dizer que estava bem. Queria fingir que nada disso me afetava. Todavia Claire via através de mim. Sempre viu.

— Exausta. — Confessei, encostando-me contra a porta. — Mas há algo mais importante do que o meu cansaço agora.

Claire franziu o cenho, aproximando-se um pouco.

— O que foi?

Encarei-a, sentindo o peso do que estava prestes a dizer.

— Acho que sei quando a segunda fase vai acontecer.

A tensão no rosto de Claire intensificou-se. Ela endireitou-se imediatamente, alerta.

— Provavelmente será nesse jantar anual. — Completei, observando a forma como a sua expressão se fechava ao absorver essa informação.

Ela cruzou os braços, o olhar cortante.

— Tens a certeza?

Passei a mão pelos cabelos, frustrada.

— Não posso dizer que é uma certeza absoluta, mas pensa comigo. O jantar é o evento social mais importante da minha família. Reúne pessoas influentes, empresários… — Parei por um segundo, antes de acrescentar. — E, subitamente, a minha mãe insiste que eu devo estar envolvida na organização.

Claire mordeu o lábio, ponderando.

— Se estiveres certa… e se este jantar for parte do plano deles… — Ela hesitou, as sobrancelhas franzidas. — O que achas que vai acontecer?

Um arrepio percorreu-me a espinha. Esse era o verdadeiro problema. Eu não sabia.

— Não faço ideia. Mas não podemos esperar para descobrir. — Endireitei-me, firmando os ombros. — Se este jantar for o cenário escolhido para nos atingirem, então temos de nos antecipar.

Claire estreitou os olhos ligeiramente, como se tentasse antecipar os meus pensamentos, analisando-me com cautela.

— O que estás a planear?

Soltei um suspiro longo, sentindo o peso do que estava prestes a dizer. Sabia que aquela decisão podia mudar tudo. Mas, ao mesmo tempo, era a única forma de retomar o controlo das nossas vidas.

Encarei-a, sustentando o seu olhar firme e determinado.

— Vou assumir-me. Publicamente. — Fiz uma pausa breve, deixando as palavras assentar no silêncio pesado entre nós. — E não apenas eu… nós as duas. Se estiveres preparada para isso.

A expressão de Claire não vacilou, contudo, os seus olhos brilharam com algo indefinível. Sabia o peso da minha proposta, a dimensão do risco que estávamos prestes a correr. Mantive-me firme. Não era algo que dizia levianamente. Sabia o que aquilo significava. Sabia o que viria depois.

— Se o jantar for o momento em que planeiam jogar contra nós, então temos de os desarmar antes mesmo de eles tentarem. — Expus, sentindo o coração martelar dentro do peito. — E a única forma de fazer isso é tirando-lhes o poder antes que o usem contra nós.

Claire respirou fundo, passando uma mão pelo cabelo.

— Beatriz, isto não é algo que possas simplesmente decidir num impulso. Se tu te assumires… se nós nos assumirmos diante da tua família, de toda a gente que frequenta aquele jantar, vai haver consequências.

— Eu sei.

— Não, tu achas que sabes. — Claire interrompeu, a sua voz carregada de emoção. — Mas as coisas podem escalar de formas que nem imaginas. Vais perder coisas. Vais perder pessoas. O teu pai…

Ela parou, os lábios pressionados com força, como se dizer aquilo em voz alta fosse doloroso. Eu sabia exatamente o que ela queria dizer, mesmo sem precisar ouvir as palavras. O meu pai provavelmente não aceitaria bem. A minha mãe? Era uma incógnita. Talvez tentasse manter as aparências, talvez fingisse que nada estava a acontecer, talvez tentasse controlar a narrativa para que tudo parecesse um mero capricho meu. Porém, no fundo, sabia que o nosso mundo não tolerava imperfeições.

Era um jogo de poder, de reputação, de alianças calculadas.

E eu estava prestes a quebrar todas as regras.

Respirei fundo antes de continuar sabendo que cada palavra que dissesse agora precisava ser medida com cuidado.

— Se eu não fizer nada, vou acabar por perder-me a mim mesma. — A minha voz soou mais firme do que eu esperava. — E pior… vou acabar por te perder a ti.

Claire engoliu em seco, contudo manteve-se em silêncio, esperando que eu continuasse.

— Olha, nós não sabemos quanto tempo o Lucas vai levar até encontrar outra pista. — Cruzei os braços, tentando controlar a inquietação que me corroía. — Ele agora tem acesso aos computadores do café, mas se a pessoa que enviou aqueles e-mails não for alguém que já conhecemos, isso pode demorar muito mais. — Claire assentiu, pensativa. — A nossa única hipótese mais rápida seria falar com a Jess outra vez.

Claire estreitou os olhos, avaliando as minhas palavras.

— Achas que ela sabe mais do que nos contou?

— Acho que ela sabe exatamente onde se está a meter, e é por isso que se recusa a ajudar. — Respondi sem rodeios. — Se o Alex estiver mesmo por trás disso tudo, como suspeitamos, então faz sentido que ela tenha medo de se envolver.

Ela passou a língua pelos lábios, absorvendo a informação.

— Somos de mundos diferentes do dela, amor. — Continuei sentindo-me mais frustrada à medida que a realidade se impunha. — Nós temos a opção de lutar contra isto, de enfrentar os nossos pais e desafiar quem quer que esteja por trás dessas ameaças. Mas a Jess… ela não tem esse luxo. — Soltei um suspiro pesado. — Pelo que entendi, o pai dela só tem aquele café como fonte de renda. Se ela se meter connosco e isso correr mal, ela pode perder tudo.

Claire baixou o olhar por um instante, e o silêncio instalou-se novamente. Não precisávamos dizer mais nada. Ambas sabíamos que o mundo de Jess era bem mais cruel que o nosso. A nossa luta era pessoal. A dela era pela sobrevivência.

— Então, não podemos contar com a Jess. — Claire murmurou finalmente. — E Lucas pode levar tempo.

Assenti.

— O que nos deixa apenas com uma opção…

Claire levantou, um momento de compreensão passou pelo seu rosto.

Nós teríamos de assumir o controlo.

E o jantar seria a nossa única oportunidade.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Comecei a escrever esta história em 2017, numa altura em que eu própria tentava encontrar-me e descobrir-me. No entanto, com o tempo, fui deixando-a de lado, envolvida nas responsabilidades do dia a dia e na ideia de que certas coisas precisavam ficar para depois. O problema é que, quando adiamos aquilo que realmente nos faz feliz, acabamos por nos afastar um pouco de nós mesmos.

 

Foi preciso um longo caminho para perceber que devo sempre reservar espaço para aquilo que gosto de fazer, e não apenas para o que eu ou outra pessoa considera uma obrigação. A escrita sempre foi uma das minhas paixões, e retomar esta história foi um misto de desafio e redescoberta.

 

Afastar-me por tanto tempo fez com que vacilasse demais em alguns momentos na construção da narrativa, algo que, sem dúvida, terei mais atenção para evitar na minha nova história. Por isso, passei as últimas semanas a tentar corrigir esses desvios, fazendo algumas revisões, reescrevendo partes e procurando dar um pouco mais de coerência ao rumo dos acontecimentos. Ainda assim, sei que este processo será concluído de forma mais definitiva assim que a história chegar ao fim. Espero que as pequenas alterações que fiz nestes últimos capítulos tenham ajudado a tornar a leitura mais fluida...

A todas que acompanharam esta jornada, seja desde o início ou apenas recentemente, o meu muito obrigada. 


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