Bissexual; Fantasia; Drama; Crimes; Busca pelo Prazer;Vida dupla, Humorada.
A vida complexa de uma mulher
Alexa Leboc, nacionalidade Russa. Ela trabalha num antiquário, cabelos na altura dos ombros, olhos acinzentados, morena, possui 1,74 de altura, milimetricamente medidos, pesa 70 quilos, muito bem distribuídos. Ela tem uma vida dupla. Sendo que seu trabalho principal é como dona de um antiquário, que é apenas um disfarce, funciona como um pano de fundo para suas atividades ilícitas. Porque ela não passa de uma assassina fria, treinada por um grupo de assassinos de aluguel que atua principalmente na região do leste europeu. Ela é uma mulher linda, só anda impecável, unhas bem feitas, cabelos nos cortes mais modernos que se possa conceber, dona de um físico invejável, nem parece uma mulher na casa dos seus 40 anos. Porém o que ela tem de bonita ganha na frieza, pois ela é fria como uma pedra de gelo, mas se derrete de maneira profunda quando imagina uma cena na sua mente.
No local em que trabalha possui uma sala secreta, onde ela guarda todo tipo de armas que se possa ter noção. Desde metralhadoras, até armas mais letais, com grande poder de destruição, como a bazuca e outras; carabinas, rifles, granadas, até mesmo armas brancas, a exemplo de facas, espadas e adagas.Inclusive ela tem uma “amiga inseparável”, uma pistola Taurus, modelo PT HC Plus, que ela carrega sempre no coldre, que fica na cintura dela.
Às 03:30 da madrugrada o smartwatch de Alexa começa a tocar insistentemente, sinalizando que já era hora de acordar. Era ainda noite, podia sentir a brisa enregelante da madrugada, castigando o rosto, mas ela não se importava, porque já estava acostumada a situações piores, na verdade, extremas. Ela já tinha ficado noites a fio pelos invernos rigorosos da Sibéria, no período em que fora recrutada por um grupo de extermínio para fazer parte dele, então quase que não sentia mais nada. Andava pelas madrugadas a dentro, sem emitir nenhuma emoção, podia cair pedras de gelos, que para ela não ia ter nenhum efeito sobre sua alma, pois ela já havia morrido a muito tempo, só que não tinham conhecimento disso.
Quando Alexia volta a si, o sol já sobrepujava no horizonte, se sentia aquecida, apesar da brisa matinal continuava a castigar seu rosto.Se sentia imensamente livre dessa forma, desafiava os limites de velocidades em sua bike caloi preta com tonalidades amarelas, andar nela era como estar mais próxima do céu. Nesse meio tempo em que ela cria uma imagem fantasmagórica da realidade, o celular dela vibra, ela já sabe do que se trata, provavelmente mais um para sua lista infindável de mortes.
Então, retomando o seu raciocínio anterior, talvez não existisse coisa alguma nesse mundo que fosse capaz de derreter esse coração gelado dela, essa alma fria. Pensou.
Entretanto quem a vê não sabe do passado sombrio e como ela se tornou uma assassina de aluguel, o passado dela é desconhecido.Só é possível contemplar o lado mais humano dela, através do seu calcanhar de Aquiles. - Ela tem um ponto fraco, gosta de ler livros de romances, só que ela nunca sentiu o que eles transmitem, aquela paixão toda. - Aquela frisson que os livros são capazes de traduzir. Que a verdade fosse dita, ela passava horas fantasiando a respeito das cenas românticas entre os personagens, principalmente as cenas de amor, que ela ficava mentalizando na mente dela, rememorando - as, suspirando, se deleitando com as cenas. Ela nunca se tocou sexualmente falando, só era capaz de atingir o gozo, por meio de estímulos que eram externalizados através de ondas cerebrais, produzida por sensações geradas a partir de uma imagem masturbada nos pensamentos dela. Ela até lembrou de um filme que assistiu uma vez que a personagem alcançava o clímax a partir de estimulação cerebral, por meio de um aparelho semelhante a um Headset, que manda imagens para a cabeça da pessoa e ela conseguia atingir o ápice. - O título do filme era “o juiz”, protagonizado pelo ator Sylvester Stallone.
Nos seus relacionamentos, ela nunca sentiu o que de fato os livros transmitem, é tanto que já se envolveu com homens esperando viver aquilo tudo que os protagonistas dos livros e filmes passam, mas nada, chegou a pensar que fosse frígida, pois constatou que a fantasia era bem diferente da realidade, ou seja expectativa versus realidade. No entanto, o problema era viver demais no mundo da fantasia que a realidade estava se distanciando dela. Ela não tinha muito coragem de chegar nas pessoas, as quais lhe atraíam, tinha medo da rejeição, também não se achava boa o suficiente para elas. Então, preferia ficar imaginando como seria se envolver sexualmente com elas, criava uma realidade paralela, porque só existia na cabeça dela.
Porém, certo dia conheceu uma romancista na internet enquanto ela estava navegando pelas redes sociais, por incrível que pareça, uma autora que era muito fã dos livros dela, inclusive um dos seus preferidos. Dessa forma elas começam a trocar informações sobre várias obras e também a discutir alguns pontos chaves dos livros dela. Nisso, ela acaba cada vez mais encantada pela escritora - É capaz de beijar o chão que ela pisa, só para ela poder passar”. - Uma verdadeira cadelinha dela. - Faz de tudo por ela, provavelmente estava desenvolvendo um amor Platônico por ela. - Não era correspondida, é claro - Mas … se tivesse uma oportunidade com ela seria capaz de mudar as velas dos barcos até de direção para ir ao encontro dela. - Por ela enfrentaria a realidade, perderia até seu ponto de equilíbrio. - Se houvesse um. - Pensou.
Ela jamais imaginou sentir algo por alguma mulher, ao ponto de querer sair de seu “mundinho perfeitinho”, querer viver intensamente uma paixão, fora dos bastidores de sua mente. Essa sacada, acende um ponto crítico dentro dela, porque é algo inédito, ela que sempre repudiou sex* oral, agora desejar ardentemente uma mulher, chegar ao ponto de querer cair de boca nas partes íntimas dela. - Na verdade queria ir com toda a sede ao pote. - Ela estava se sentido como uma vampira que depois de muito tempo sem se alimentar, está sedenta por sangue. - No caso dela, é tocar e ser tocada por uma mulher de todas as formas inimagináveis. - Isso só pode ser loucura da mente dela, pensava, só pode ser um estado imersivo, em que não se consegue distinguir o que é real ou imaginário. - Algum código na mente de Alex fora quebrado, isso fez com que acendesse um alerta vermelho.
Passados alguns meses após aquele estágio de veneração profunda por aquela escritora, ela nos seus treinos na academia, que ela tem que ter uma dedicação exclusiva, para se manter em forma, porque sua profissão exige, então o treino é intenso, boxe no meio da semana, corrida matinal todos os dias, treino de tiro, andar de bicicleta, musculação.- Nunca se sabe quando alguma mensagem vai chegar até ela.
Nesse meio tempo, ela conhece uma outra mulher que faz seu coração chacoalhar, porém, ela ignora os sinais, pois ainda está morrendo de amores pela escritora. - Está esperando um deslize para atacar, por aquela mulher ela é capaz de ir até os confins da terra, porque ela quer tê - la a qualquer custo. - Não queria foder com ela apenas na imaginação, queria ela em carne e osso.
Entretanto, algumas semanas após o primeiro encontro, Alexa, volta a ver a mesma mulher, que encontrara na semana anterior, agora, ela estava fazendo algo diferente do que havia feito anteriormente, estava em estado pleno de meditação, vestia um short vinho, top da mesma cor ( Essa cor, era uma das preferidas dela), contrastava com a pele alva a mostra da barriga daquela mulher. E o mais estranho nela era que ela tinha um bicho de estimação mais terrível ainda, uma Jiboia, Alex detestava todo tipo de animal rastejante, e cobra era uma delas. E ainda o mais improvável no corpo da tal mulher dava para ver claramente o desenho de uma serpente gravado na pele dela, ia desde as costas, região do pescoço, descendo entre os seios, fazendo um desenho lateral deles, percorrendo um caminho reto, indo morrer nas regiões das partes baixas dela (isso foi como um terreno fértil para que a imaginação dela corresse a solta) - Não via a hora de dar fim nesse animal. - Pensou. - com aquela mente doentia e meio diabólica que existia dentro dela. - Porém, ela também possui um animal de estimação, se pode conceber um escorpião, um bicho de estimação, um animal peçonhento, até uma tatuagem nas partes íntimas ela colocou.
Naquela noite, quando ela chegou no seu apartamento na zona leste de Moscou, um dos mais conceituados da cidade, já que graças ao seu trabalho no antiquário, propicia certos tipos de luxos, que com certeza a vida como assassina não lhe proporcionaria. Pensou em comprar uma barraca de camping nova, pois era por lá que "desovava” suas vítimas. (kkkk). Ficou pensando de uma forma intensa na desconhecida da academia, criando imagem em sua mente, de como dar cabo dela, comer aquela barriga sexy dela, devorar cada pedacinho daquele corpo dela. Lembrou onde finalizava a cabeça da cobra, deixou a imaginação voar e pensou ela picando a cabeça da cobra, liberando todo seu veneno - Chegou até a escorrer de maneira quente tendo esses pensamentos. E pela primeira vez na vida se sentiu à vontade para quebrar a linha que separava a mente do corpo. Entrou em estado de obsessão por aquela mulher. - Não entendia como sua mente funcionava, mas queria ela para si. - Será que ela ainda tinha salvação ou era um caso perdido?
Quando ela de repente, num átimo de segundo, parece que o sexto sentido dela direcionando suas ações, e como para comprovar isso, ela age mecanicamente, como uma automata, câmera lenta, se vira para o local em que está a TV, ligando - a, a notícia que aparece, a deixa em estado mais catatônico ainda. Não pode acreditar em tamanha façanha do universo tentando dar uma ajudinha para tentar mudar o destino dela. Essa era justamente a notícia que esperou durante muitos anos ou não, mas que agora estava bem diante dos olhos dela. - uma repórter falava de maneira muito eloquente, de uma tal de Sasha Russel, terapeuta sexual, especialista que incentivava a busca do prazer através do toque pessoal.
Fim do capítulo
Gente!
Estou envergonhada de minha mente viajar a esse nível( Perdoem ela, certo?)
Eu resistir em postar essa história, pois para mim ela é muito louca. Mas, hoje resolvi compartilhar com vocês, porque nada mais justo, já que ela surgiu após a proposta desses desafios.
- Espero que comentem muito!
- Creio que é o mínimo que vocês podem fazer por Alexa.
- Bjs!
- Até a próxima!
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Solitudine
Em: 03/03/2025
Olá querida,
Espero que esteja bem.
Não se envergonhe, você tem ido muito bem! Eu adoro histórias muito loucas; você já deve ter percebido! rs
Alguns assuntos ainda são muito tabu. É bom que você esteja trazendo um deles.
Beijos,
Sol
Zanja45
Em: 03/03/2025
Autora da história
Oi, Sol!
Já deu pra perceber por meio de suas histórias. E inclusive ainda estou em débito contigo, pois falta ler o próximo capítulo que você escreveu.
Obrigada pelo seu encorajador comentário.
Não sabe como tuas palavras estão me ajudando nessa reta final. - As vezes só estamos dependendo de uma palavra que nos motive a achar energias que nos impulsione a cruzar a linha de chegada.
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Elliot Hells
Em: 23/02/2025
Ora vejam só!
Fiquei curiosa para saber mais um pouco sobre a trama... o que será que essa Sasha irá ensinar para a senhorita Alexa? Há alguém com muito a aprender ainda. Gostei!
Zanja45
Em: 23/02/2025
Autora da história
Oi, Elliot!
Até eu estou curiosa para saber, porque ainda precisamos saber primeiramente quem é ela e de que forma ela ajudará a Alex.
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Zanja45 Em: 16/03/2025 Autora da história
Ah, obrigada, Schwinden!
Sei, que viajei legal! Olhe que nem tomei
"Redbull", porém minha imaginação voou para bem longe.