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À Sombra de Itamaré por Azul

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Palavras: 1566
Acessos: 261   |  Postado em: 14/02/2025

Capitulo 4 CONFUSÕES

 

Após duas semanas de muito trabalho e muitas frustrações, a noite do luau finalmente havia chegado. Emanuele se olhava no espelho, ajeitando os cabelos enquanto tentava ignorar a irritação constante que parecia acompanhá-la desde que chegara a Itamaré.

— Nunca esperei tanto por um evento sendo que nem gosto desse tipo de coisa — resmungou para si mesma, revirando os olhos.

Ela se obrigava a manter a postura, mas a paciência estava se esgotando. Itamaré exigia demais dela. Hugo estava sempre ocupado, e a única pessoa com quem realmente se aproximara era Carlos. Ele tinha um jeito espalhafatoso e brincalhão, mas de alguma forma, conseguia fazê-la sentir-se acolhida.

Aquele domingo estava especialmente movimentado, e Emanuele se viu correndo para dar conta das tarefas. Qualquer lembrança de seus pais a deixava furiosa. Foi no meio dessa agitação que Lúcia lhe pediu um favor.

— Emanuele, filha! Leva essa jarra de suco lá pra mesa.

— Tá bem, tia!

Assim que entrou na sala, a jarra escorregou de suas mãos e se espatifou no chão. O som do vidro quebrando pareceu um estopim. O peito de Emanuele apertou e, sem conseguir se segurar, uma crise de choro tomou conta dela. Lúcia se aproximou rapidamente, passando a mão em suas costas de forma reconfortante.

— Ei, menina, tá tudo bem! Calma… Vamos pro chalé, você vai tomar um banho e vai ficar bem.

Lúcia a acompanhou até o chalé e a liberou de qualquer serviço naquele dia. Emanuele passou a tarde isolada, assistindo Jujutsu Kaisen e tentando esvaziar a mente. Mas sua tranquilidade foi interrompida por batidas na porta. Com um suspiro cansado, vestiu seu pijama preto e foi atender. Para sua surpresa, era Helena.

— Oi — disse Helena, hesitante.

— Oi… Você está melhor? — perguntou Helena, avaliando-a com um olhar atento.

Emanuele arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços.

— Olha, se for pra ser sarcástica e me zoar, me poupe tempo. Estou muito ocupada.

— Calma, tigresa. Vim em missão de paz — respondeu Helena, levantando uma sacolinha com batata frita e sorvete.

Emanuele olhou desconfiada, mas acabou cedendo e deu passagem para que Helena entrasse. Elas se sentaram à mesa do chalé enquanto Helena colocava o pote de sorvete e a caixa de batatas fritas sobre a mesa.

— Que mistureba é essa? — perguntou Emanuele, desconfiada.

— É uma delícia — garantiu Helena.

Emanuele pegou uma batata, hesitante, e experimentou com o sorvete. Para sua surpresa, gostou.

— Você é estranha — resmungou, ainda mastigando.

— Ei, sem zoação! Você não respondeu minha pergunta. Está melhor? — insistiu Helena.

— Se eu disser que não, vai me dar mais dias de folga? — brincou Emanuele, arqueando uma sobrancelha.

— Talvez eu te coloque para trabalhar comigo — provocou Helena.

— Hummm, então não melhorei nada, dona Helena.

— Gostei do "dona Helena". Acho que vou exigir que me chame assim agora — disse ela, rindo.

— Vai sonhando — rebateu Emanuele.

— Olha aí a malcriação voltando — disse Helena, fingindo reprovação.

— Não estou sendo malcriada, você que é muito sensível a tudo.

— Melhor ser sensível do que grossa.

— Quem é grossa?

— Você! Grossa, insensível, mimada e egocêntrica.

— Nossa, quantos adjetivos vindos da mandona, intolerante e… e… e…

— E? — provocou Helena, sorrindo divertida.

— Insolente, você é! — finalizou Emanuele, cruzando os braços.

O celular de Helena vibrou. Ela olhou rapidamente para a tela e suspirou.

— Bom, a insolente precisa ir. Tenha um bom proveito do lanche e até mais tarde — disse, levantando-se sem esperar resposta e saindo pela porta.

Emanuele ficou parada, olhando para a porta, a raiva crescendo dentro dela. Levou as mãos à cabeça e foi tomar um banho gelado.

— Isso não tá certo… Essa garota é tão idiota, tão prepotente, tão sorridente… Isso me irrita! Como ela ri quando deveria ter algum sentimento de raiva? Como ela olha para os outros sem nem perceber que seduz todo mundo? Como o olhar dela é tão… envolvente?

Ela balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos confusos.

— O que tá rolando aqui, Emanuele? Você tá precisando de um namorado, é isso? Abstinência? — murmurou para si mesma, irritada.

O celular vibrou, interrompendo seu devaneio. Três chamadas perdidas de Carlos. Ela retornou.

— Oie, amore! — atendeu Carlos com seu tom animado de sempre.

— Oi, Carlos.

— Que vozinha é essa? Ânimo, minha loira!

— Muitas coisas na cabeça…

— Bom, tire essas coisas da cabeça e foca em ficar maravilhosa pra esse luau!

— Vai vir que horas?

— Chego já aí. Esteja pronta. Beijinho!

— Xeiro.

Emanuele respirou fundo, se olhando no espelho novamente. Não iria deixar que nada estragasse sua noite. O luau era o único evento que realmente animava sua semana. Foco!

Ela abriu o guarda-roupa e começou a escolher o que vestir. Hoje, ela queria se sentir poderosa.

HELENA:

Recebi uma mensagem de Marcela, ela avisou que viria para o Luau e que se hospedaria comigo e estava avisando que havia acabado de chegar. Tive que sair correndo, deixando até as farpas com Emanuele de lado.

Ao chegar na entrada dos chalés, vi Marcela encostada em sua mala, olhando ao redor com um sorriso despreocupado. O cabelo dela estava mais curto do que eu lembrava, e os óculos escuros davam um ar ainda mais descolado.

— Helena! — ela abriu os braços antes mesmo que eu me aproximasse.

— Marcela! — corri e a abracei apertado. — Você realmente veio! Achei que ia desistir de última hora.

— E perder a chance de curtir um luau na praia? Jamais! — Ela piscou para mim e deu uma olhada ao redor. — Esse lugar é lindo. Mas cadê todo mundo?

— Domingo é sempre mais agitado por aqui. E eu estava no meio de umas tarefas quando você avisou que tinha chegado — expliquei, pegando uma das malas dela. — Vem, vou te levar pro meu quarto. Você vai ficar comigo.

Enquanto caminhávamos para o chalé, fomos colocando o papo em dia. Marcela sempre foi uma amiga animada, cheia de histórias, e mesmo depois de tanto tempo sem nos vermos, a conversa fluiu fácil.

— E aí? Como tá sendo essa experiência de chefe dos chalés? — ela perguntou, dando uma cotovelada de leve em meu braço.

— Uma loucura. E, pra completar, meu pai colocou uma hóspede pra ajudar com algumas coisas…

— Hóspede ajudando? Que tipo de chalé é esse? — ela riu, surpresa.

— É uma longa história — suspirei. — Mas, resumindo, ela não está nada feliz por estar aqui. E a gente não se dá muito bem.

— Hum… intriga? — Marcela arqueou a sobrancelha, divertida. — Agora fiquei curiosa.

— Melhor você conhecer e tirar suas próprias conclusões — falei, abrindo a porta do quarto. — Aqui, esse é o nosso cantinho pelos próximos dias.

— Perfeito! — Ela se jogou na cama e suspirou. — Agora, vamos falar do que realmente importa: o Luau! Como vai ser? Me conta tudo.

— Carlos que organizou — expliquei, sentando ao lado dela. — Vai ser na praia, claro, com fogueira, música e tudo mais. Ele tá super animado e chamou um pessoal pra ajudar a montar o espaço.

— E essa tal hóspede? Vai também? — ela perguntou, curiosa.

— Vai, mas não sei se por vontade própria ou só pra não ficar de fora — respondi, dando de ombros.

— Quero ver essa rivalidade de perto — Marcela riu, e eu revirei os olhos.

Depois de muitas conversas e de enrolar muito pra se arrumar, finalmente estavamos sentadas na varanda, já prontas para o Luau, esperando Carlos. O vento trazia o cheiro salgado do mar misturado ao perfume amadeirado que Marcela usava. Ela se espreguiçou preguiçosamente na cadeira, e eu podia sentir seus olhos sobre mim.

— Então, me conta… Como anda sua vida amorosa? — perguntou, aparentemente desinteressada enquanto brincava com uma mecha de cabelo.

soltei uma risada curta, cruzando as pernas.

— Vida amorosa? Mal tenho tempo pra isso. — pensei nos flertes que sempre tenho com Sara e de como iludo o Roberto e do meu Rolo com a Luara. — Mas não vou mentir, adoro um bom flerte.

Marcela ergueu uma sobrancelha, um sorriso brincando no canto dos lábios.

— Ah, então você tá na fase da diversão?

Dei de ombros.

— Sempre estive. Mas e você? Me parece que quer experimentar coisas novas.

Marcela riu, inclinando-se ligeiramente na minha direção.

— Quem sabe? Talvez eu esteja disposta a descobrir possibilidades.

Não via Marcela dessa forma, mas acho que vou começar a ver, antes que eu pudesse responder, Emanuele se aproximou, os cabelos soltos balançando ao ritmo do vento. O vestido leve que usava moldava seu corpo de forma natural e tão sensual, senti minhas entranhas congelarem, hoje em especial ela estava radiante, sexy, seus lábios pareciam convite, não, nada disso, essa menina é muito mimada, egocêntrica, insuportável... Balancei a cabeça em negativo... Percebi Marcela me olhando de forma interrogativa e prontamente se apresentando para Emanuele.

— Oi! Eu sou Marcela, amiga de longa data da Helena. E você, quem é?

Emanuele olhou Marcela de cima a baixo e em tom levemente desinteressado respondeu:

— Emanuele.

Antes que qualquer outra palavra fosse dita, Carlos apareceu, animado como sempre.

— Prontos? Vamos nessa! A noite promete!

 

Fim do capítulo


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