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À Sombra de Itamaré por Azul

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Palavras: 2383
Acessos: 265   |  Postado em: 14/02/2025

Capitulo 5 LUAU

A praia estava iluminada por tochas e pequenas luzes coloridas penduradas em varais improvisados entre as palmeiras. A brisa do mar trazia um frescor revigorante, misturando o cheiro de maresia com o aroma adocicado de frutas tropicais que decoravam a mesa principal. O som de risadas, vozes animadas e música eletrônica remixada com batidas praianas preenchia o ambiente, criando um cenário perfeito para a noite que prometia ser intensa.

Carlos foi o primeiro a atravessar a areia com empolgação, seguido por Helena e Marcela, que pareciam entretidas em uma conversa descontraída. Um pouco mais atrás, Emanuele caminhava ao lado, seus olhos varrendo o local como se analisasse o terreno. Mariana já estava no meio da pista de dança improvisada, balançando o corpo no ritmo da música sem qualquer timidez. Eduardo, ao seu lado, tentava acompanhar seu entusiasmo.

Sara, que ajudava na organização, avistou o grupo chegando e acenou de longe, puxando Rodrigo consigo. Luara, sempre discreta, observou Helena de relance antes de se ocupar com seu copo de drink.

Helena caminhava tranquilamente pelo espaço, sentindo o olhar de Luara sobre ela. Desde o momento em que chegaram, a amiga fazia questão de ficar por perto, puxando assunto, comentando sobre a festa, tocando seu braço de forma sutil. Helena sorria de leve, mas logo se via sendo puxada para outro lado.

Marcela, com seu jeito espontâneo e um magnetismo inegável, roubava a cena sem esforço. Ela fazia piadas, ria alto e já estava enturmada como se nunca tivesse deixado Itamaré.

— Então, me conta, Helena… Qual vai ser a primeira loucura da noite? — Marcela perguntou, se aproximando mais.

Helena deu um sorriso de canto, inclinando a cabeça.

— Loucura? Não sei… Você tem alguma em mente?

Luara, que estava ao lado, cruzou os braços, claramente incomodada com a interação.

— Se for uma competição de loucura, acho que eu ganho. — Ela disse, tentando recuperar a atenção de Helena.

Mas antes que qualquer coisa fosse dita, Rodrigo apareceu com seu jeito convencido de sempre, escorando-se casualmente ao lado de Helena.

— E aí, já posso considerar que sou o sortudo da noite?

Helena revirou os olhos, soltando uma risada curta.

— Rodrigo… Você nunca aprende, né?

Marcela riu ao lado, enquanto Luara deu um olhar satisfeito pelo fora que ele estava levando.

— Valeu a tentativa, cara. — Carlos comentou, surgindo do nada e dando um tapinha no ombro de Rodrigo.

Sara, que observava a cena com um copo na mão, aproximou-se e soltou:

— Tá vendo por que eu não te dou uma chance, Helena? Você é muito disputada.

Helena virou-se para ela com um olhar divertido.

— Você não me dá oportunidade porque não curte garotas.

Ela piscou para Sara, que riu, balançando o copo.

— Talvez eu goste…

Helena arqueou uma sobrancelha, surpresa.

— Agora eu que não acredito.

Sara apenas deu um gole na bebida, sorrindo de forma misteriosa.

Havia um troca de olhares constantes de Helena para Emanuele e de Emanuele para Helena, Emanuele já se sentie incomodada com tanto grude dela com a tal Marcela, mas respirava fundo e se controlava como a lady que ela sempre foi, o lugar estava agradavel e a música muito gostosa, ao invés de focar nesse sentimento incomúm, Emanuele resolveu curtir ao máximo e aproveitar o momento.

A música envolvia o ambiente com batidas contagiantes, e as pessoas já estavam completamente entregues à energia do Luau. O fogo da fogueira lançava sombras dançantes na areia.

Emanuele, sem se prender a um único parceiro, dançava livremente, primeiro com Carlos, depois com Eduardo e, por fim, com Mariana. Seu corpo se movia com naturalidade, sem esforço, e cada troca de par trazia um novo jogo de olhares e sorrisos. Ela que foi sempre foi muito cautelosa, não podia extravagar pois o seu nome estava em jogo, agora podia ser só ela e curtir e ela estava gostando dessa sensação.

Sara, de onde estava, segurava seu copo e observava a cena de longe. Seu olhar, que até então era distraído, ficou preso por mais tempo do que imaginava.

Havia algo em Emanuele que chamava atenção. Não era apenas a forma como ela se movia, mas a maneira como parecia absorver cada momento, como se dançasse para sentir, para viver. Uma virada de chave aconteceu na mente de Sara.

“Que menina estranhamente interessante…”

Ela franziu a testa, como se quisesse afastar o pensamento, mas seus olhos continuavam seguindo Emanuele. Algo nela era intrigante, diferente.

Emanuele, sem perceber a atenção que atraía, sorria para Mariana, girando em meio à música, e então lançou um olhar rápido na direção de Helena.

E foi ali, nesse breve instante, que Sara percebeu que talvez tivesse encontrado algo novo para tentar entender. Por sorte ou não "4 da Manhã" começou a tocar, e o ambiente do Luau ganhou uma atmosfera ainda mais intensa. Sara por impulso levanta e vai em direção ao grupo.

Emanuele já havia se perdido na dança, trocando pares entre Carlos, Eduardo e Mariana, mas de repente, sentiu um novo toque. Um corpo se aproximando, quente e confiante.

Sara.

Sem pudor algum, ela deslizou para perto, a postura dominante e o olhar caçador fixo em Emanuele. Seu corpo movia-se com facilidade, e quando Emanuele percebeu, já estava envolvida na dança de corpos colados.

“Que estranho…” pensou, seu coração acelerando. Nunca havia sentido algo assim. Nunca havia olhado para uma mulher desse jeito, ela parecia tão experiente, sabia exatamente o que estava fazendo. Talvez fosse a bebida. Talvez fosse o ambiente carregado de energia.

Ou talvez fosse simplesmente Sara.

Os olhares se cruzaram, e Sara sorriu, como se já soubesse exatamente o que estava acontecendo. Emanuele sentiu um arrepio na espinha quando Sara deslizou a mão lentamente pelo seu corpo, os dedos traçando um caminho provocativo.

Do outro lado, Helena observava a cena com o maxilar travado. Seu peito se apertava com algo que não queria nomear, uma irritação absurda subindo por sua garganta.

Sara notou. Claro que notou.

E, sorrindo de canto, puxou Emanuele para ainda mais perto, seus corpos se encaixando no ritmo da música.

Emanuele se deixou levar. Não sabia o que era aquilo, mas naquele momento, não queria pensar.

Emanuele sentia o calor do corpo de Sara contra o seu, os movimentos sincronizados ao ritmo envolvente da música. Seus sentidos estavam confusos, mas, ao mesmo tempo, despertos de uma forma que nunca estiveram antes.

Sara, sempre observadora, percebeu a hesitação sutil nos olhos de Emanuele. “Ela não tem certeza do que está fazendo.” Pensou, mas isso não a fez recuar. Pelo contrário, intensificou o jogo.

— Relaxe… — sussurrou, próxima ao ouvido de Emanuele, sua voz carregada de provocação.

Emanuele prendeu a respiração por um instante. Sua mente gritava para se afastar, mas seu corpo parecia gostar daquela brincadeira perigosa. Era apenas uma dança, certo? Apenas um momento passageiro.

Do outro lado, Helena não conseguia desviar os olhos. A cena à sua frente fazia seu sangue ferver de um jeito irritantemente estranho. O que mais a incomodava não era Sara se insinuando para Emanuele—afinal, Helena já conhecia bem o jeito provocador de Sara. O problema era Emanuele correspondendo.

Luara, que estava próxima, percebeu a inquietação de Helena e não perdeu a oportunidade de cutucar.

— Que foi? Incomodada? — disse com um sorriso afiado.

Helena soltou uma risada seca, tentando esconder o incômodo.

— Eu? Nem um pouco. Que ela faça o que quiser.

— Sei… — Luara arqueou a sobrancelha. — Então por que você tá fechando a cara desse jeito?

Helena bufou e pegou um copo com bebida da mão de Rodrigo, bebendo um gole rápido.

Enquanto isso, Sara se aproveitava do olhar perdido de Emanuele e a girava pela cintura, colando seus corpos novamente no final do movimento.

— Você dança bem. — disse Sara, mordendo o lábio inferior.

Emanuele sorriu, mas sua mente estava uma bagunça. Tudo isso era tão novo… e ao mesmo tempo, não parecia errado.

O tempo pareceu desacelerar quando Sara segurou o queixo de Emanuele com um toque sutil, aproximando seus rostos. O calor da pele de Emanuele sob suas mãos fez seu coração martelar de um jeito que ela não esperava.

Emanuele, ainda sem entender completamente o que a levava a seguir aquele jogo, deslizou os braços ao redor do pescoço de Sara. O contato era quente, íntimo, e por um instante, Sara esqueceu como se respirava.

O mundo ao redor delas sumiu. Os olhares chocados, os sussurros surpresos, tudo se dissolveu no momento.

Luara observava com a testa franzida, confusa. "Helena está incomodada? por Sara? Ela sempre disse que os flertes eram brincadeira"

Marcela e Carlos, por outro lado, não precisaram de mais do que alguns segundos para entender, a amiga era discreta, mas eles a conheciam muito bem.

Era Emanuele.

Helena sentia a própria pele formigar, o sangue correr quente em suas veias. O que diabos aquela menina achava que estava fazendo?

Helena não era do tipo que fazia cenas. Não entregaria seu incômodo de bandeja.

Então, quando percebeu que os lábios de Emanuele e Sara estavam perigosamente próximos, respirou fundo e deu dois passos certeiros até elas.

— Desculpa incomodar o momentinho de vocês, mas eu preciso falar com Emanuele. — Sua voz saiu calma, quase desinteressada, mas firme o suficiente para não ser ignorada.

Emanuele piscou algumas vezes, sentindo o efeito da bebida e da atmosfera carregada ao seu redor. Ainda estava confusa com o que a levara a se envolver naquele jogo com Sara, e agora, de repente, Helena estava ali, exigindo sua atenção.

Sara soltou um riso baixo, sem tirar as mãos da cintura de Emanuele de imediato.

— Sério, Helena? Bem agora?

Helena inclinou a cabeça levemente, cruzando os braços.

— Vai ser rápido. — respondeu, olhando diretamente para Emanuele, ignorando Sara por completo.

Emanuele sentiu um arrepio subir por sua espinha. A forma como Helena a encarava fazia algo dentro dela se revirar. Com um suspiro teatral, ela se afastou de Sara, soltando-se do contato.

— Tudo bem, vamos logo.

Sara apenas observou, um sorriso malicioso brincando em seus lábios enquanto Helena levava Emanuele para longe.

Helena caminhava à frente, sentindo o calor subir por seu corpo. Não sabia bem por que tinha feito aquilo, só sabia que precisava afastar Emanuele daquela cena.

Emanuele parou ao lado dela, cruzando os braços, impaciente.

— E aí? Qual o problema?

Helena abriu a boca para responder, mas hesitou por um segundo. Queria dizer algo mais racional, menos impulsivo, mas a verdade escapou antes que pudesse se conter:

— Qual o problema? Você. Por que tá querendo ficar com meus amigos?

Emanuele arqueou uma sobrancelha, surpresa, e então riu, debochada.

— Não sabia que eram propriedade sua. Mas não se preocupa, devolvo intactos. Estava só me divertindo!

Helena sentiu os músculos da mandíbula se retesarem.

— Para se divertir precisa flertar com todos?

Emanuele deu um passo à frente, os olhos brilhando com um desafio evidente.

— Me diz você… Não é exatamente o que você faz?

Helena sentiu um frio na espinha. Engoliu em seco. O olhar de Emanuele era intenso, provocativo. Como se estivesse esperando sua reação, se divertindo com aquilo.

Ela apertou os punhos, mas antes que pudesse responder, um novo som da festa ecoou pelo ambiente, misturando-se ao som das ondas ao fundo. Emanuele sorriu de lado, satisfeita com o silêncio de Helena.

— Foi o que pensei.

E, sem dizer mais nada, virou-se para voltar ao Luau.

Emanuele sentiu o puxão firme no braço e, antes que pudesse reagir, já estava sendo arrastada por Helena para um canto mais afastado do luau, longe dos olhares curiosos.

Helena estava visivelmente irritada, a respiração pesada e o olhar faiscando.

— Não sabia que você gosta de garotas? — disparou, sem rodeios.

Emanuele bufou, cruzando os braços.

— Ah, tá, tenho que andar com um rótulo na testa identificando minha condição sexual agora?

— Não é isso, só achei...

— Você não tem que achar nada, Helena — retrucou, a voz carregada de impaciência. — Foca na Marcela ou na Luara, que é caidinha por você. Eu sei que você queria a Sara, eu até entendo. Ela é mais velha, bonita, tem o sabor... Só que é hétero.

Ela disse isso mordendo os lábios e piscando para Helena, provocativa.

Helena sentiu o sangue ferver. A insinuação de Emanuele atingiu seu orgulho como uma faca afiada. Sem pensar, puxou Emanuele de novo, dessa vez com mais firmeza, afastando-as ainda mais da festa.

— Escuta aqui, garota, com quem você acha que tá falando? — Helena rosnou, aproximando o rosto do dela, os olhos faiscando.

Emanuele sorriu de canto, sem medo algum.

— Com você, Helena. E pelo visto, acertei em cheio.

— Você tem problemas, garota. — Helena cuspiu as palavras, ainda segurando firme o braço de Emanuele.

Emanuele soltou uma risada sarcástica, se desvencilhando com um puxão brusco.

— Eu tenho problemas? Você que me arrastou pra longe da garota que quer pegar porque não tem coragem de investir de verdade e fica só flertando sem tomar nenhuma atitude!

Helena estreitou os olhos, sentindo o orgulho ferido. A raiva, misturada a algo que ela não queria nomear, fez com que suas palavras saíssem afiadas como navalha:

— Não fui eu que fui mandada pra um lugar distante porque estava envolvida com drogas e prostituição.

O sorriso de Emanuele sumiu instantaneamente. Seu rosto se fechou, e por um segundo, seus olhos brilharam de algo que poderia ser mágoa ou fúria contida.

— Você não faz a mínima ideia do que está falando. — Sua voz veio baixa e ameaçadora. — Deveria se informar direito antes de sair falando merd*.

Helena engoliu seco. Pela primeira vez na discussão, sentiu que tinha cruzado um limite perigoso.

Emanuele respirou fundo, como se estivesse tentando conter uma explosão interna. Seu olhar, antes carregado de provocação e deboche, agora era puro gelo. Sem dizer mais nada, deu um passo para trás, criando uma distância quase simbólica entre elas, e virou-se, caminhando para longe com passos firmes.

Helena ficou parada no mesmo lugar, sentindo um frio na barriga. Uma mistura de medo e arrependimento se instalou dentro dela, mas seu orgulho a impediu de ir atrás.

Ela passou as mãos pelo rosto, sentindo o coração martelar contra o peito. Droga. Tinha ido longe demais.

 

Fim do capítulo


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