• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • MINHA DOCE MENTIROSA
  • Capitulo 27

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A  ladra
    A ladra
    Por ROBERSIM
  • Amor sem limites!
    Amor sem limites!
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2223
Acessos: 620   |  Postado em: 09/02/2025

Capitulo 27

           Capítulo Vinte e Sete

 

 

           Capítulo Vinte e Sete

Marcela arrastou uma cadeira, acomodando-se ao lado da mãe à mesa de jantar.  Pai e o filho ostentavam semblantes carregados, com expressões de poucos amigos.

—O que aconteceu? Por que eles estão com essa cara? Discutiram?—Marcela sussurrou, a curiosidade incontrolável. Sua mãe, com um gesto familiar desde a infância, deu-lhe três leves tapinhas no braço.

—Parece que Eduardo e Ágata andaram discutindo no trabalho da moça, ela é muito esquentada. 

—

Talvez ela não queira ser a namorada dele.— falou mais baixo dessa vez olhando para um lugar invisível para não chamar atenção do irmão.

—Já falei isso agora mesmo, mas ele não quer ouvir, teimou em ficar aqui até Ágata votar,— sua mãe respondeu da mesma forma, em seguida falou um pouco mais alto para ser ouvida por todos—Já comeu alguma coisa? 

Antes que pudesse responder, o Senhor Gregório se aproximou. Marcela já o conhecia do restaurante, para onde ela ia à noite para comprar o jantar. Chiara, pensou Marcela, se parecia muito com o pai, com os mesmos traços aristocráticos, tão diferentes dos do irmão que conhecera outro dia. Pai e filha eram altos, a única diferença residia na cor dos olhos: os de Chiara eram dourados, enquanto os do pai tinham a cor do mar. Ele exibia um sorriso que acariciava a alma, transbordando uma bondade que só pessoas que viveram muito pareciam absorver da vida. Saber que ele fora amigo de seu pai a fazia sentir-se mais próxima dele, sem mencionar que ele era o pai da mulher por quem Marcela estava perdidamente apaixonada.

—Salete, não me diga que esta jovem é a filha do Marcelo? Porque cada vez que a vejo aqui no Gregorio’s, ela me lembra meu velho amigo!—o Senhor exclamou, a voz embargada pela emoção.

A mãe de Marcela apenas assentiu, parecendo desconfortável com o rumo da conversa. Renato não gostava muito de lembrar que sua esposa já havia sido casada e tido filhos com outro homem.

—Que surpresa agradável! Agora entendo por que sinto uma vibração tão boa cada vez que você vem aqui. Porque Você é a filha do meu querido amigo que Deus levou tão cedo.

Marcela sorria feliz com o carinho, parecia estar sendo abraçada pelo próprio pai. Seu Gregório continuava falando.

—Mas eu achava que você morava com a Montserrat, a irmã do seu pai.

—Morava, sim, até bem pouco tempo. Por ela eu vivia embaixo da sua  asa até hoje,  a mamãe é super protetora A propósito, meu nome é Marcela —ela se apresentou, levantando-se e abraçando o senhor, cujo cheiro agradável de perfume e massa de macarrão a remetia às pizzarias italianas que visitara nas férias da adolescência.  — A mamãe fala muito bem do senhor.

— Tudo mentira, Montserrat sempre foi exagerada —ele respondeu com um sorriso gentil. — Eu já te conheço e sei o seu nome. Nas festas da fazenda da sua mãe, eu sempre levava minhas crianças, mas você não deve se lembrar delas. Greg tinha quase a sua idade, mas Chiara era só uma menina. Naquela época, você já era uma adolescente cheia de amiguinhas.

O senhor sorria ao mesmo tempo que piscava um olho ao fazer o comentário, demonstrando cumplicidade e entendimento da opção sexual da filha de seu grande amigo.

—Tem toda razão, minha mãe ficava de cabelos brancos por minha causa, todo final de semana eu levava uma amiga nova— Marcela concordou, notando que o resto da família não parecia muito feliz com a interação, especialmente sua mãe, que parecia se sentir excluída de parte de sua vida.

—Das outras vezes em que você vem aqui, sempre há uma criança com você. Ele e minha Chiara  ficaram grudados um no outro. É seu filho? — Minha filha. É uma menina, apesar daquele corte de cabelo de menino. Ela foi para a fazenda com os primos, adora andar a cavalo— Marcela explicou, um sorriso carinhoso surgindo em seus lábios ao pensar em Alex.

O Senhor Gregório parecia ter esquecido dos clientes, sua atenção inteiramente voltada para Marcela, talvez por ela lhe lembrar o amigo perdido.

—Já jantou? Quer alguma coisa?

—Não, obrigada, comi por aí —ela respondeu, voltando a se sentar.

—Gregório, sua filha Ágata já chegou? Parece que ela e meu Eduardinho andaram brigando— perguntou o infeliz do Renato, querendo bancar o bom pai. A vontade de matá-lo, que já se apossava de Marcela, foi rapidamente substituída pelo desejo de rir com a resposta de seu futuro sogro.

—Não a vi, o que significa que saiu com os amigos ou foi dormir com o namorado. Sabe como são esses jovens de hoje em dia.

Marcela quase pulou de alegria. Quem não gostou nem um pouco de ouvir aquilo foram pai e filho.

—E você aceita assim, numa boa? Até bem pouco tempo ela namorava o Eduardinho, basta uma briga para ela dormir com outro.

—Renato, eu o respeito demais por ser o esposo da minha velha amiga, mas isso não lhe dá o direito de ofender minha filha dentro da minha casa. Faça o favor de se retirar do meu restaurante.—A voz de Gregório, antes suave, agora soava como um trovão.

—Que é isso, Gregório? Eu só lhe fiz uma pergunta.

—Figlio di puttana! Scusa, Salete, ma tuo marito è un idiota!

Gregório falava rápido demais para Marcela acompanhar, mas ela entendeu perfeitamente que ele estava xingando seu padrasto. Renato levantou-se e foi cercado por dois garçons. Não havia nada que pudesse fazer a não ser se retirar. Todos se levantaram da mesa, sua mãe morrendo de vergonha e Marcela segurando o riso.

—Per il tuo governo, mia figlia non namora con tuo figlio ha qualcuno ma non é il mascalzone di tuo figlio. Vafancullo va!—Gregório limpou o rosto suado e brilhante com o avental branco. Marcela deu meia-volta e abraçou o senhor, que estava vermelho de raiva. A expressão dele suavizou-se, e ele até sorriu um pouco.

—Obrigada, o senhor disse tudo o que estava engasgado na minha garganta há muitos dias. Eu queria dizer tudo isso e muito mais,— Marcela confessou, e ele olhava dentro de seus olhos como se lesse sua alma.

—Notei que de uns tempos para cá sua presença aqui no meu restaurante é rotineira —ele comentou. —Também notei que certo dia houve um arranca-rabo da minha bambina e o coglione do seu irmão. Tem algo a me dizer sobre isso?

—Infelizmente não tive tempo de conversar com o senhor como deveria. Pergunte à Chiara com quem ela namora —Marcela respondeu, sentindo um calor no peito.

—Acho que não preciso mais perguntar. Agora vá, a Salete não merece esses trastes como família, mas você compensa o lado podre da maçã. Seu pai ficaria orgulhoso. Tenho um vinho na minha adega que veio da vinícola da minha família na Itália, vamos comemorar juntos em outra oportunidade. Agora vá.

Marcela saiu do restaurante leve como uma pena, até a vontade de matar Renato havia diminuído. Eduardo, por outro lado, fervia de ódio. Nem sequer falou com ela, o que Marcela agradeceu de coração. Mas ela não estava satisfeita; queria atiçar um pouco mais os dois.

—Mãe, o que foi tudo aquilo?—Marcela perguntou, fingindo inocência enquanto entrava no carro.

—A julgar pelo tom de voz e pelas vezes que já ouvi Ágata irritada, ele estava ofendendo o Renato e o Eduardo. Não se faça de tonta, eu sei que fala italiano muito bem,— sua mãe respondeu, parecendo mais decepcionada do que com raiva do amigo.

—Não estou falando do que o Senhor Gregório disse, isso eu entendi muito bem. Estou falando do comentário desnecessário e ofensivo do seu marido em relação à filha dele.—Marcela não conseguia esconder o desprezo na voz.

Renato encarou o filho pelo espelho retrovisor.— Velho caduco, é isso o que ele é. Não tem pulso firme com a filha, e dá nisso. Eu fazia gosto no namoro deles, agora não permito mais, e acabou. Está proibido de falar o nome daquela perdida, Eduardo.

—Se eu descobrir com quem ela está namorando, vou dar uma surra tão bem dada que ele vai se arrepender de ter se metido na minha vida —Eduardo resmungou, emburrado.

—Deixa para lá, filho. Essa messalina está perdida. Volte para a igreja, lá tem meninas direitas e de família para você casar.—Renato insistiu.

—Eu quero a Ágata, pai, nenhuma outra —Eduardo retrucou, com a voz carregada de teimosia.

Foi uma decisão difícil, mas Marcela preferiu ficar calada e manter-se distante daquela família que lhe dava nos nervos. Era isso ou assumir de vez que estava com Chiara e mandar todos para o inferno.

Assim que Renato entrou na rua, começou a esbravejar contra os pichadores que haviam sujado todas as casas, inclusive a deles. Dona Salete tentava acalmar o marido, que estava possesso.

Enquanto ele guardava o carro na vaga, Marcela tirou sua moto e a empurrou para a saída. A chave estava com ela, sempre no bolso, para evitar que Eduardo saísse sem sua permissão. Já estava saindo quando ele veio correndo e segurou a traseira da moto.

—Espera, me dá uma carona até a casa da Gorete. Ela não atende o telefone, Danilo e Saulo também não sabem de nada, Ágata só pode estar com ela.—Ele pegou o capacete extra preso no guidão da moto.

—Não vou te levar a lugar nenhum, pelo que ouvi ela te deu um pé na bunda. Se manca, —Marcela disse, sua voz transbordando sarcasmo. Ela colocou o capacete e subiu na moto. Ele subiu atrás.

—Não vou descer, me leva até lá. Eu só quero ver com meus próprios olhos quem é o cretino que ela está namorando.

—Cara, que ridículo! Que diferença faz saber com quem ela está ou deixa de estar? Deixa ela em paz e vai viver sua vida! — Marcela exclamou, virando-se e empurrando-o da moto. Ele quase caiu, e ela desejou que caísse de vez.

—Não se meta na minha vida, você não sabe de nada e nem a conhece, então não se envolva!—ele gritou, agarrado ao apoio de ferro da moto.

—Mãe, manda seu filho criar vergonha na cara e descer antes que eu o desça no murro!— Marcela ameaçou, sentindo a raiva borbulhar. Ela estava prestes a fazer uma besteira.

—Eu não desço, quero ver com quem ela me traiu!

Foi o limite para a paciência de Marcela. Não soube como desceu da moto, só percebeu quando estava em cima de Eduardo, tão próxima que notou a saliva espalhar-se pelo rosto dele, que tentava limpar inutilmente.

—Você quer mesmo saber com quem ela está namorando, seu escroto? Quer mesmo saber? Pois é comigo que ela está namorando! Ela não te traiu, porque nunca namorou contigo, foi você que se iludiu como sempre fez, cada vez que se aproximava de uma mulher que fosse minha amiga. Satisfeito agora? Se eu souber que continua cercando ela, mandando mensagem ou postando merd* nas redes sociais, eu esqueço que sua mãe é minha mãe também e te quebro na porr*da sem pena! Desça da minha moto antes que eu te tire a tapa!—A voz de Marcela trovejava, cada palavra carregada de anos de frustração e raiva contida.

Sua mãe, coitada, levou uma mão à boca para evitar gritar e a outra apertava o peito. Marcela empurrou um Eduardo em choque, forçando-o a sair da garupa. Seu pai vinha em sua direção com a mão erguida. Se ele encostasse um dedo em Marcela, a merd* estava feita. A pobre de sua mãe correu, segurando o braço do marido e chorando.

—Sua pervertida! Eu te recebo na minha casa com respeito por ser filha da minha esposa, e é desse jeito que você agradece? Destruindo minha família, olha o estado da sua mãe, nem ela você respeita, sua desnaturada?— a voz de Renato tremia de ódio, tentando se controlar por sua mãe, que continuava implorando para que os ânimos se acalmassem.

—Renato, pare, não diga mais nada que possa se arrepender depois, a Marcela não tem culpa se a filha do Gregório não ama nosso filho —a mãe de Marcela interveio, a voz embargada.

—Ela tem toda a culpa, mãe! Ágata não é e nunca foi lésbica, foi só a Marcela chegar e dar em cima dela que agora ela mudou.— Eduardo se virou para a mãe, o rosto contorcido em ressentimento.

—Venha, Eduardo, pessoas como ela nunca entenderam, pessoas como nós, tocadas pela fé.— Renato tentou arrastar o filho para longe, a voz pingando de desprezo.

—Tocadas pela fé uma porr*! Seu filho é um doente, vive perseguindo uma garota que já falou muitas vezes que não quer nada com ele! Seu lindo filho, que infelizmente divide a mesma mãe comigo, ele é um canalha que não respeita uma mulher…, Marcela contra-atacou, a fúria tomando conta.

—Saia da minha casa agora!— Renato berrou, o rosto vermelho.

—Minha casa, não se esqueça disso! Essa casa é minha e tudo que tem nela, portanto engula suas palavras, e eu não destruí sua família. Não tenho culpa se seu filho é um desajustado, Ágata sempre deixou bem claro que não o quer. O mínimo que ele pode fazer é respeitar a vontade dela.—Marcela sentiu um poder frio e calmo tomar conta dela.

Ela não olhou para trás. Subiu na moto, empurrando Eduardo para longe, engatou a marcha e partiu, deixando-os sem palavras.


 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 27 - Capitulo 27:
Dan_ny
Dan_ny

Em: 03/03/2025

Oiiie volto aqui todos os dias aguardando atualizações kkk


Bel Nobre

Bel Nobre Em: 03/03/2025 Autora da história
Mil desculpas,,estava com a história em revisão. Ainda hoje solto dois capítulos.


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 10/02/2025

Tudo às claras.

E vamos ao próximo capítulo.....

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web