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A Lei do Desejo por lenass

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Palavras: 1236
Acessos: 1538   |  Postado em: 07/02/2025

Capitulo 13

A estrada sinuosa se estendia diante de Olívia enquanto ela subia a montanha, o som suave do motor do carro misturando-se com o silêncio da noite. Sua mente, no entanto, estava longe da tranquilidade que o ambiente poderia oferecer. A piada de Lucas ainda ressoava em seus ouvidos. "Festa chique na montanha", ele havia dito, como se isso fosse algo a ser zombado. Mas o que mais a incomodava não era a brincadeira em si, mas o tom de desdém, como se ela fosse de outro mundo, desconectada das coisas simples que aconteciam na cidade.

Ao chegar à sua casa, Olívia parou o carro na entrada e ficou ali por um momento, observando a escuridão que envolvia a propriedade. As montanhas, imponentes e silenciosas, ofereciam uma sensação de paz, mas ela não conseguia escapar das perguntas que ecoavam em sua mente. Será que algum dia ela poderia viver com a leveza que parecia dominar a vida das pessoas ao seu redor? Será que ela poderia fazer parte daquele mundo, sem se sentir como uma observadora distante? Uma parte de sua alma ansiava por isso, mas outra parte estava profundamente enraizada na sua realidade, onde o controle e a distância eram sua forma de proteção.

Ela finalmente saiu do carro e entrou em casa. Ao abrir a porta, a sensação de calor e acolhimento logo a envolveu. Seus pais estavam na sala, conversando e bebendo vinho. A presença deles era como um refúgio, um lugar seguro onde ela poderia se esconder do mundo lá fora.

Sua mãe, Eleonor, olhou para ela e sorriu com aquele sorriso familiar, acolhedor. O sorriso que só uma mãe sabia oferecer, um sorriso que dizia, sem palavras, que ela estava em casa. O pai, sempre com aquele olhar protetor, estendeu os braços para que ela se aproximasse. Olívia, sem hesitar, se aconchegou a ele, sentindo a paz que só o aconchego familiar poderia proporcionar.

Felipe, seu irmão, estava sentado à frente deles, com um copo de vinho nas mãos. Ele sorriu e perguntou:

— E aí, como estava a festa na cidade?

Olívia, sentindo-se um pouco distante ainda das alegrias da noite, deu uma resposta vaga:

— Bom, normal. Nada de mais.

Ela não queria entrar em detalhes sobre como a noite havia sido estranha para ela. Sobre como, apesar de ter se divertido um pouco, a sensação de desconexão a acompanhava. Não queria preocupar sua família com isso, e talvez, lá no fundo, ela não soubesse nem o que estava sentindo exatamente.

Com seus pais e irmão ao seu redor, a noite seguiu em um ritmo tranquilo. Eles continuaram conversando sobre velhas histórias de família, histórias que a faziam sentir-se segura, como se, naquele momento, o mundo lá fora não importasse. Ela sabia que poderia se perder nas conversas familiares, sentir-se protegida pelo amor deles.

Olívia se acomodou no sofá, e ali, com sua família, terminou a noite. Feliz, mas talvez, de um jeito silencioso, ainda à procura de algo que não sabia bem o que era. Ela se sentia protegida, mas uma parte dela ainda não conseguia se livrar da sensação de que faltava algo. 

A noite seguiu em um ritmo tranquilo. Eles continuaram conversando sobre velhas histórias de família, histórias que a faziam sentir-se segura, como se, naquele momento, o mundo lá fora não importasse. Ela sabia que poderia se perder nas conversas familiares, sentir-se protegida pelo amor deles.

Olívia se deixou envolver pela conversa e pelo calor da sua casa. Mas a mente dela continuava a divagar, quase sem querer. Quando as palavras e risadas ao redor começaram a diminuir, o cansaço começou a pesar. Ela não conseguiu evitar, mesmo com sua família tão perto e protegendo-a, a sensação de que algo ainda não estava completo dentro de si.

Enquanto seus pais se retiravam para o quarto, Felipe se acomodou em uma poltrona próxima, decidido a terminar seu copo de vinho antes de ir dormir. Olívia se levantou lentamente e foi até a janela. A luz da lua refletia nas montanhas lá fora, criando um cenário calmo, mas algo ali parecia distante, inatingível. Ela fechou os olhos por um momento, tentando se reconectar com aquele ambiente tranquilo, mas a sensação de vazio persistia.

A vida em sua casa, as conversas, os risos, tudo parecia à distância de um toque. O lugar onde ela cresceu ainda parecia seguro, mas a sensação de que ela estava fora de sintonia com tudo ao seu redor nunca foi tão forte. Ela sentia falta de algo, algo que nem mesmo o conforto de sua família podia curar.

— Vai dormir, Olívia? — A voz de Felipe a tirou de seus pensamentos.

Ela se virou e o viu ali, observando-a com um olhar atento. Ele não era como os outros, não a tratava com a reverência com que todos em sua vida pareciam fazê-la. Felipe sempre foi o irmão mais direto, o que a fazia ver a vida de maneira mais simples, sem adornos.

— Só... pensando um pouco — respondeu ela, com um sorriso suave, tentando disfarçar a confusão interna. — Acho que ainda estou processando o que aconteceu mais cedo.

Felipe deu um leve sorriso, aquele tipo de sorriso que só um irmão mais velho sabe dar quando percebe que a conversa está em um território mais profundo.

— Você sempre leva as coisas muito a sério. Você não é a única que passa por isso, sabia? Todos nós temos nossas inseguranças, Olívia. Não importa o quão bem você esconda, elas sempre estão lá. — Ele deu um gole em seu vinho e a observou com mais intensidade. — Você não precisa de um "lugar perfeito" ou de uma festa chique para ser quem você é. Está no seu DNA, você sabe disso.

Ela não respondeu de imediato. As palavras de Felipe a tocaram de maneira inesperada. Ele a via como ninguém mais a via — sem a máscara da perfeição que ela costumava colocar diante do mundo. E, por um momento, Olívia sentiu uma leveza, como se uma parte de seu fardo tivesse sido retirada.

— Eu sei — disse ela finalmente, sua voz mais baixa. — Mas é difícil encontrar o equilíbrio, sabe? Às vezes, sinto que estou em dois mundos ao mesmo tempo e não pertenço a nenhum deles.

Felipe não insistiu mais na conversa, apenas se levantou e foi até ela, colocando uma mão no seu ombro de maneira reconfortante. Ele sabia que Olívia não gostava de mostrar vulnerabilidade, mas naquele momento ele sentia que, talvez, ela estivesse mais próxima de entender sua própria verdade.

— Vai ficar tudo bem, Olívia. Sempre fica.

Com isso, ele a deixou sozinha, e Olívia ficou ali, olhando para a vista das montanhas. A vida no campo, a simplicidade da cidade, o calor de sua família — tudo parecia tão longe do que ela imaginava que seria sua vida. Mas, por algum motivo, naquele momento, algo dentro dela se acalmou. Ela sabia que a busca pela verdadeira paz seria longa, talvez até mais longa do que ela poderia prever. Mas, por ora, sentiu que, ao menos naquela noite, estava em paz consigo mesma.

O tempo continuou sua marcha silenciosa, e Olívia adormeceu, ainda com os olhos voltados para as montanhas, mas com uma sensação de que, talvez, ela estivesse começando a entender a complexidade dos mundos em que vivia. E, quem sabe, esse entendimento poderia trazer a leveza que ela tanto procurava.


Fim do capítulo


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