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A Lei do Desejo por lenass

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Palavras: 1063
Acessos: 1535   |  Postado em: 06/02/2025

Capitulo 12

 O calor suave da primavera preenchia o ar enquanto a cidade se preparava para o aniversário anual. Na delegacia, o ritmo estava mais lento do que o habitual, com a equipe focada em resolver uma montanha de burocracia. Gabriela e Lucas estavam trabalhando lado a lado, com um bom entrosamento que parecia natural, quase como se o tempo tivesse se encarregado de consolidar uma parceria sólida entre eles. Olívia, por outro lado, mantinha-se um pouco distante, como sempre, e seu comportamento estava mais centrado no planejamento da sua ida à casa dos pais, nas montanhas, onde comemoraria o aniversário da cidade em uma festa sofisticada.

— Parece que vai ser um daqueles feriados bem tranquilos, né? — disse Lucas, jogando um papel em cima da mesa enquanto olhava para Gabriela. — Nada muito emocionante, se me perguntar.

Gabriela sorriu, mexendo em um arquivo com uma mão e tomando um gole de café com a outra.

— Eu até prefiro assim. Burocracia não faz mal a ninguém, é bom para a alma.

Enquanto os dois trocavam algumas palavras e continuavam a trabalhar, Olívia entrou na sala rapidamente, pegando seu casaco e jogando uma última olhada nos colegas.

— Não sei como vocês aguentam isso — comentou com um sorriso leve, mas um tanto distante. — Mas vou pegar o carro e subir para a montanha. Feriado de cidade, já sabem.

Ela estava quase saindo quando Lucas fez uma piada.

— Ah, claro, porque festa chique no alto da montanha é a verdadeira cara do feriado, não é mesmo?

Olívia parou por um momento, apenas para lançar um olhar de leve desaprovação antes de sair pela porta.

— Vai ser bom ter um pouco de paz — ela disse, deixando claro que não estava se importando com a provocação.

O clima na delegacia se manteve ameno, mas logo a conversa voltou para as festividades da cidade. Como era típico em anos anteriores, a maior celebração aconteceria na praça central, organizada pela igreja local, com uma feira repleta de barracas de comida, música ao vivo e outras atrações simples, mas cheias de charme.

Mais tarde, durante o almoço, Fernanda entrou na sala com um brilho nos olhos.

— Eu vou para a festa da montanha. Parece que será bem legal.

Lucas fez uma careta, meio zombando, meio curioso.

— A festa da família da Olívia? Não sabia que você gostava desse tipo de coisa chique. Sabia que lá não vai ter cerveja e comida enlatada, né? Vai saber se comportar? — Lucas fez uma daquelas piadas típicas dele.

— Gosto de festa — respondeu Fernanda com um sorriso travesso. — E tenho certeza de que vai ser mais divertido do que a festa de sempre da cidade, com as mesmas pessoas e toda aquela hipocrisia.

Os outros na sala olharam uns para os outros, surpresos pela atitude de Fernanda. Por que ela, de todas as pessoas, tinha sido convidada para o evento de Olívia? Todos ficaram com isso na cabeça, mas ninguém ousou perguntar diretamente.

Ao final da tarde, quando a cidade já estava em clima de festa, Fernanda voltou à delegacia, agora com Olívia, que parecia um pouco desconfortável ao estar lá. Ela nunca se sentira à vontade nas celebrações populares, mas sentia uma certa pressão por parte de Fernanda para comparecer à festa da cidade.

— Eu te avisei que seria melhor do que a festa na montanha — Fernanda disse com um sorriso largo, observando Olívia olhar em volta, visivelmente desconfortável.

Olívia respondeu:

— Você disse para o Lucas que a festa da montanha ia ser melhor. Agora me arrasta para isso, tá todo mundo olhando.

Fernanda então respondeu:

— Lógico que estão olhando! A princesa saiu da torre essa noite. E amiga, você tá uma gata! Até o padre tá olhando! — brincou Fernanda, tentando descontrair o ambiente.

Olívia revira os olhos e se estica, ainda tentando se ajustar ao novo ambiente. Acabou vendo alguns dos colegas da delegacia. Ricardo estava ao lado dos pais, rindo e conversando com outras pessoas. Lucas estava com sua família, visivelmente à vontade. E, finalmente, Gabriela estava com seus pais, sentados na mesma mesa de Lucas, comendo e bebendo, todos parecendo o "casal perfeito da cidade", como Olívia não pôde deixar de pensar.

O contraste entre a sofisticada festa na montanha e o ambiente simples e caloroso da festa na cidade era inegável. Olívia se viu mais uma vez como uma observadora externa, incapaz de se inserir de forma genuína. Isso a fez refletir sobre o quanto sua vida se afastara das pequenas alegrias que faziam parte da cidade, mas ela não conseguiu deixar de se sentir um pouco isolada.

A noite continuou com música e risadas, e Fernanda, que estava se divertindo imensamente, fez questão de arrastar Olívia para uma dança improvisada, tentando quebrar a barreira de sua resistência. No fundo, Olívia não pôde negar que havia algo de reconfortante nas risadas e no calor humano da festa.

Enquanto isso, no canto da festa, os outros membros da delegacia continuavam a conversar, as diferenças entre eles ainda muito visíveis, mas com um certo sentimento de unidade que parecia preencher o espaço.

Gabriela e Lucas estavam conversando sobre trivialidades enquanto observavam as crianças brincando na praça. Era fácil para eles se perderem nesse ambiente, algo simples, sem a pressão das responsabilidades do dia a dia.

— Você já percebeu que, em uma cidade como essa, tudo o que realmente importa é o dia a dia? — Lucas comentou, tomando um gole da cerveja que havia acabado de pegar. — Às vezes eu acho que a vida aqui é mais leve do que todo aquele trabalho.

Gabriela deu de ombros, sorrindo.

— Às vezes, sim. Aqui a gente encontra algum equilíbrio. Mas acho que o pessoal da montanha não entende isso. Eles estão em outro mundo.

Eles riram, mas a conversa logo foi interrompida pela chegada de Olívia e Fernanda, que estavam um pouco mais relaxadas, depois de se soltarem um pouco. Olívia, embora ainda visivelmente fora de lugar, deu um sorriso educado para todos.

— Nunca imaginei que seria tão... divertido — Olívia admitiu, parecendo um pouco surpresa com a leveza da noite.

Gabriela a observou com um sorriso irônico. Era um momento em que a divisão entre elas parecia mais pronunciada do que nunca. Mas, talvez, apenas talvez, houvesse uma ponta de inocência no ar.


Fim do capítulo


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