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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1205
Acessos: 417   |  Postado em: 01/02/2025

Capitulo 30

Por Isabela:

Dirigi até meu apartamento com o celular vibrando incessantemente no banco do passageiro, inundado por mensagens e ligações de Lucas. Cada notificação era uma distração que me forçava a respirar fundo e redobrar a atenção no volante. Quando finalmente cheguei, desliguei o carro e, antes mesmo de sair, encarei a tela iluminada. As mensagens oscilavam entre declarações românticas, súplicas melancólicas, ameaças raivosas e um tom possessivo que me causava uma sensação desconfortável:

"Você está se precipitando, amor. Nós somos o casal mais lindo desse mundo. Merecemos outra chance."

"Você terminando comigo deixou tudo triste. Por favor, não faz isso com a gente, Isa."

"Tem outro? Se tiver outro... eu acabo com a raça dele."

"Você é minha, Isa. Só minha."

"Desabafei com meu pai e ele teve uma ideia ótima. Vamos viajar juntos para um lugar paradisíaco. Seria como nossa lua de mel antecipada. Você trabalhou dois anos seguidos sem tirar férias, tenho certeza de que a exaustão do trabalho está te deixando estressada, amor. Viaja comigo?"

Meu estômago embrulhou à medida que lia cada palavra. Segurei o celular com força, tentando organizar os pensamentos antes de digitar uma resposta que precisaria ser firme, mas sem alimentar mais conflito. 

Escrevi: "Lucas, não quero viajar. Eu não quero que você tenha expectativas. Quero que respeite minha decisão do término. Vai ser melhor para nós dois."

Ele estava online, respondeu quase instantaneamente, e as palavras eram como pequenas facas:

"Vai ser melhor para você. Eu estou me sentindo descartado. É isso que sou para você? Um descarte? Encontrou alguém melhor. É isso?"

Não respondi. Meu coração batia acelerado, e minha mente parecia envolta em uma névoa pesada e sufocante. Uma dor latejante começava a se formar, pulsando nas minhas têmporas, sinalizando que prolongar aquela conversa só me levaria a um esgotamento maior. 

Assim que entrei no apartamento, segui direto para o chuveiro. A água quente caiu sobre mim, deslizando pelo corpo como se tentasse levar embora não apenas o cansaço físico, mas também o peso esmagador da culpa, da dúvida e da tristeza que me envolvia. Fechei os olhos, e as lágrimas vieram sem esforço, misturando-se com a água morna que escorria.

Eu sabia que tinha feito a coisa certa. Lucas não merecia metade de mim, uma versão minha que teria o traído sem exitar. Se eu tinha vontade de beijar Helena, se o momento quase aconteceu, isso só confirmava que meu sentimento por ele não era mais verdadeiro.

Depois do banho, me sequei e joguei-me na cama. O travesseiro parecia mais duro, e meus olhos estavam inchados de tanto chorar. Ainda assim, o cansaço físico e emocional me venceu, e adormeci rapidamente, apesar dos pensamentos caóticos que dançavam na minha mente.

Quando acordei, o quarto estava mergulhado no silêncio, e meu celular marcava quase três horas da tarde. Levantei sentindo um gosto amargo na boca. Bebi água na cozinha e voltei ao celular. Havia novas mensagens e chamadas perdidas de Lucas. Ignorei todas, decidida a manter o distanciamento.

Entrei no Instagram, em busca de algo que distraísse a mente. Após ver alguns feeds, não resisti e pesquisei o perfil de Helena, mas, como sempre, não havia publicações novas. Curiosa, fui até o perfil de Marcos, onde encontrei vídeos da Geany cantando na noite anterior. A música parecia tão cheia de vida e ela tinha uma voz tão linda. Por fim, abri o perfil de Bia, que era uma verdadeira vitrine de sua vida glamorosa. Entre os stories, uma foto dela e Helena no mirante me atingiu em cheio. Reconheci o cenário de imediato.

"Elas devem ter terminado o que eu interrompi ontem", pensei, sentindo uma pressão no peito. Era como se o ar tivesse desaparecido por um instante.

Decidi desligar meu celular e passei o resto do dia no sofá, afundada em uma mistura de lanches, séries e filmes confortáveis. O incômodo persistia, uma confusão de sentimentos que me fazia questionar minha decisão. Será que terminar com Lucas tinha sido precipitado? Uma viagem para longe do hospital e de Helena poderia mudar como eu me sentia?

Esses pensamentos vagaram até que a lembrança da sensação incômoda ao ser tocada por Lucas emergiu. Não, eu não podia voltar atrás. Não seria justo com ele, nem comigo. Continuar ao lado de Lucas era uma mentira que não podia mais sustentar.

Adormeci novamente no sofá, mas fui despertada de repente, como se meu corpo estivesse me alertando. Acordei assustada, sentindo o suor escorrer pela nuca e o peso de um cansaço quase esmagador. Meu corpo estava estranho, pesado, como se cada movimento exigisse um esforço descomunal. Sentei no sofá e procurei meu celular. O toque frio do aparelho fez minha pele arrepiar, e um pensamento surgiu com clareza: "Provavelmente estou doente."

Ao ligar o celular, o visor iluminado mostrou o horário: 5 horas da manhã. Senti uma onda de náusea subir, uma saliva salgada invadindo minha boca, sinal claro de que algo não estava bem. Corri para o banheiro e me ajoelhei diante do vaso, esperando que o enjoo culminasse em vômito, mas nada aconteceu. Permaneci ali por alguns segundos, respirando fundo e tentando acalmar o turbilhão no meu estômago.

De volta ao quarto, revirei gavetas até encontrar um termômetro. A ponta metálica parecia gelada contra minha pele quente, e quando o aparelho apitou, mostrou o número 38,7 °C. Suspirei, sentindo o cansaço se intensificar e a febre drenando qualquer energia restante. A dor de cabeça latej*v*, enquanto meu corpo parecia gritar por descanso. "Faltam só duas horas para meu turno começar," pensei, a mente dividida entre a responsabilidade e a necessidade de cuidar de mim mesma.

Peguei o celular novamente e disquei o número do hospital. A voz familiar de Rosana atendeu no terceiro toque.

— Hospital Vintervile, no que posso ajudar?

— Oi, Rosana. Aqui é a doutora Isabela. — Minha voz saiu mais fraca do que eu imaginava, e eu limpei a garganta para tentar soar firme.

— Doutora Isabela? Tudo bem? — A preocupação sutil na voz dela me fez hesitar por um instante.

— Na verdade, não. Estou doente e preciso que desmarquem meus atendimentos de hoje. Não vou conseguir ir. — Cada palavra parecia exigir um esforço que eu não tinha.

— Ah, entendi. Claro, doutora Isa. Desejo melhoras!

— Agradeço, Rosana. — Minha voz era um sussurro ao desligar.

Deixei o celular deslizar dos meus dedos, pousando suavemente ao meu lado na cama, e fechei os olhos, esperando encontrar um breve alívio. No entanto, ele não veio. Pelo contrário, a náusea ressurgiu com força, acompanhada por uma dor de cabeça pulsante que parecia ecoar em cada canto da minha mente.

Estendi a mão para a gaveta do criado-mudo, pegando um analgésico. Peguei o copo de água que sempre mantinha por perto e engoli o remédio, sentindo o líquido frio deslizar pela garganta. Com um suspiro pesado, ajeitei o travesseiro, deixando-o mais inclinado, na esperança de que a posição pudesse aliviar a pressão na cabeça e a sensação constante de enjoo.

 

Deitei novamente, tentando me acomodar, mas meu corpo parecia resistir ao descanso. O calor febril misturado ao arrepio constante me mantinha em estado de alerta, enquanto minha mente, inquieta, torcia para que ficar imóvel fosse suficiente para resolver tudo.

Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capitulo 30:
Mmila
Mmila

Em: 01/02/2025

Reage Isabela.

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