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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1582
Acessos: 420   |  Postado em: 01/02/2025

Capitulo 29

Por Helena:

Quando entrei no chalé, prometi para mim mesma que deixaria para trás tudo que aconteceu com Isabela. Eu precisava aproveitar ao máximo o tempo com meus amigos. Eles iriam embora ao final do dia, e eu não queria desperdiçar a manhã e a tarde com pensamentos confusos e inúteis.

No entanto, não demorou muito para que Marcos me tirasse do sério. Ele estava tão ansioso para ver Geany, que se apresentaria no festival, que tive que praticamente implorar para ele me deixar trocar de roupa.

— Marcos, você não vai ver sua preciosa Geany se eu não estiver pronta. 

Ele sentou no sofá da sala, mas não sem resmungar algo sobre estar atrasado.

No caminho para o festival, Bia, sempre espirituosa, começou a provocar:

— Ontem tive que segurar vela. Nosso amigo aqui estava babando na menina. Se não fosse a chuva, o que iria inundar a cidade seria a baba do Marcos.

— Ha-ha, muito engraçado. — Marcos respondeu com um tom sério, mas seu nervosismo era evidente. — De verdade, não façam esses comentários perto dela.

Ele passou entre nós com passos rápidos, tomando a frente entre a multidão.

Bia e eu trocamos um olhar cúmplice, mas não conseguimos segurar a risada. Conversar e caminhar ao lado deles parecia tão leve. No entanto, ao chegar ao festival, essa leveza começou a se dissipar.

Do ponto em que estávamos, tínhamos uma visão excelente do palco. Vi o Lucas subindo para fazer um discurso. Na certa, o pai dele estava pressionando para colocá-lo na política. “Tal pai, tal filho,” pensei.

Quando ele terminou e desceu do palco, avistei Isabela. Ela estava ao lado de Cássio, e Lucas logo se aproximou, posicionando-se atrás dela. Era impossível ignorar o momento em que ele a abraçou e beijou seu pescoço.

Senti meu rosto queimar. Era como se algo ácido subisse dentro de mim, uma raiva que não fazia sentido, mas me consumia mesmo assim. Desviei o olhar rapidamente, tentando esconder minha reação, e virei para o lado oposto.

Percebi Bia me analisando. Seu olhar era direto. Tentei disfarçar, mas sabia que ela tinha percebido.

— Vou pegar algo para beber. — Murmurei apressada, sem esperar resposta.

— Traz uma água pra mim, por favor. — Ela disse com um leve sorriso no canto dos lábios.

Assenti com a cabeça e me afastei rapidamente. Precisava sair daquele espaço, daquele cenário que me incomodava tanto. Precisava me recompor. Enquanto passava entre a multidão, minha mente fervilhava.

"Como eu posso estar sendo tão idiota? Por que isso me afeta?" Os pensamentos eram rápidos, intensos... “Tenho que parar de me importar.”

Quando finalmente consegui as bebidas, fiquei parada por um instante, respirando fundo. O barulho do festival parecia distante. Não era só ciúme, não era só frustração. Era algo mais profundo, algo que eu ainda não tinha coragem de encarar totalmente.

Ao retornar, entrego a água para Bia, e nossos olhares se cruzam brevemente em uma troca que carrega um entendimento silencioso. Geany se aproxima, o sorriso iluminando seu rosto, e percebo Marcos praticamente hipnotizado pela presença dela. Ele ajeita os cabelos nervosamente antes de falar.

— Você cantou lindamente, Ge. — A voz dele é baixa, mas carregada de sinceridade.

— Agradeço! — Geany responde com um sorriso que brilha tanto quanto seus olhos. — Foi uma experiência incrível, mesmo com toda a ansiedade.

Aproveito a deixa para mudar de assunto e direcionar a conversa:

— Não quero atrapalhar a conversa, mas precisamos fazer o check-out até o meio-dia. Alguma indicação de restaurante ou passeio rápido antes de pegarmos a estrada?

Geany reflete por um momento, inclinando a cabeça de forma graciosa, como se buscasse a memória perfeita.

— Tem um restaurante ótimo perto do mirante. A vista é linda, especialmente em um dia como hoje. Acho que vocês vão gostar.

Marcos quase se atropela para responder. Sua empolgação era evidente.

— Parece incrível! A gente pode almoçar lá e, quem sabe, dar uma volta pelo mirante depois. — Ele pausa por um instante e, com uma coragem súbita, completa: — Você vem também, Ge?

Geany o encara com surpresa, mas um sorriso tímido escapa antes de responder:

— Eu já me apresentei e ia adorar ir com vocês.

Bia, que vinha observando tudo atentamente, baixa a voz para comentar comigo:

— Acho que o nosso amigo já decidiu onde quer ir e com quem. — Seu tom é cheio de ironia carinhosa, e ela me dá uma piscadela.

Eu rio, mas minha mente já começa a vagar e trazer Isabela de volta aos pensamentos. Desvio o olhar para o palco, agora vazio, agradecendo mentalmente que Lucas, Cássio e Isabela já não estão mais ali.

— Então, vamos? — Marcos pergunta, tentando soar casual, mas o brilho nos olhos denuncia sua empolgação.

— Claro, vamos aproveitar o dia! — Respondo, tentando focar no momento, mesmo que uma parte de mim continuasse distante.

Pegamos nossos pertences na pousada e seguimos com Geany em direção ao restaurante que ela havia indicado. O local era um pequeno e rústico, mas acolhedor. A madeira envelhecida das paredes contrastava com as cortinas floridas, e o aroma de comida caseira preenchia o ambiente. 

Após almoçarmos, seguimos para o mirante, que fazia jus a descrição feita por Geany. A vista dali era simplesmente deslumbrante: as casas da cidade se espalhavam abaixo, pequenas e coloridas, cercadas por colinas verdejantes que se estendiam no horizonte.

Enquanto contemplávamos a vista mirante, entre risadas e conversas, meus pensamentos começaram a vagar. Meus olhos, sem querer, se fixaram na interação entre Marcos e Geany. Ele não disfarçava a admiração, e ela, com um sorriso tímido, parecia corresponder. Uma parte de mim se encheu de ternura por ele, mas outra parte, mais introspectiva, começou a pensar nos meus próprios sentimentos.

Bia, inclinou-se levemente e sussurrou ao meu lado, com uma voz carregada de diversão:

— Que feitiço é esse que as moças de Vintervile têm?

Eu balancei a cabeça e a encarei com um semblante confuso.

— Do que você está falando, Bia?

Ela cruzou os braços, uma expressão de quem já sabe a resposta:

— Lena, eu já percebi tudo. A Geany é linda também, mas não é dela que estou falando.

— Não estou entendendo. — Franzi o cenho, sentindo o coração acelerar.

— A Isabela. — Ela foi direta, mas com um tom quase provocativo. — Nunca te vi assim antes.

Desviei o olhar, a sinceridade escapando como um suspiro.

— Eu não sei explicar o que acontece...

Bia colocou a mão no meu ombro, sua voz misturando preocupação e humor:

— Você está apaixonada por ela. Mas, Lena, noiva e hetero? Esse clichê?

Eu ri sem graça, mais como uma tentativa de aliviar a tensão.

— Estou tentando esquecer isso e focar em outras coisas.

Ela me lançou um olhar cético, mas cheio de carinho.

— Ontem, por alguns minutinhos comigo, você conseguiu focar em outra coisa. — Ela disse em tom provocativo, com um sorriso de canto. — Mas, falando sério agora, espero mesmo que você consiga deixar isso de lado. Esses últimos meses já foram intensos demais pra você.

Concordei com a cabeça, e puxei Bia para perto do muro do mirante. O vento ali era fresco, e a vista parecia se estender infinitamente.

— Vamos tirar uma foto sua aqui. Me dá seu celular. — Disse, erguendo a mão com um sorriso leve, tentando desviar os pensamentos.

Ela riu, entregando o aparelho sem questionar, e se posicionou em frente à paisagem deslumbrante.

Enquanto tirávamos fotos e aproveitávamos a tarde, Marcos e Geany se afastaram um pouco. Vi quando eles se beijaram timidamente em um canto do mirante, e depois caminharam de mãos dadas, trocando olhares que só confirmavam o óbvio. Aquela conexão entre os dois parecia tão natural que me arrancou um sorriso discreto, embora uma parte de mim sentisse uma leve pontada de inveja.

Na volta, deixamos Geany na casa de sua mãe, Geralda. Ao estacionar o carro, notei a silhueta de Geralda espiando pela janela, com um olhar atento e curioso. Por um breve momento, nossos olhos se encontraram, e ela abriu um sorriso gentil. Aquele gesto simples me trouxe um alívio inesperado, como se confirmasse que nossa companhia para Geany era bem-vinda.

Depois, seguimos para o aeroporto. A despedida com Marcos e Bia foi carregada de afeto, mas também de promessas implícitas. Marcos me abraçou e sussurrou ao meu ouvido:

— Vou voltar em breve para te visitar, prometo.

O brilho nos olhos dele não deixava dúvidas: eu não era o único motivo para esse retorno. 

Bia, por sua vez, me envolveu em um abraço apertado, despedindo-se com aquele tom confiante de sempre:

— Em breve vou viajar a trabalho, mas quando estiver por perto, marcamos algo. Não se livra de mim tão fácil, Helena.

O vazio no carro durante o retorno era um contraste gritante com a movimentação do dia. Ao chegar no meu apartamento, escuro e silencioso, senti o peso da solidão me atingir. Acendi as luzes, desfiz a mala no quarto e, ao pegar minha bolsa, notei o pijama que Isabela havia me emprestado. Tinha levado para lavar antes de devolvê-lo. Só de vê-lo ali, a lembrança dela se fez presente, mais viva do que eu gostaria.

 

Tomei um banho quente, tentando aliviar o cansaço do corpo e da mente, e me joguei na cama. Assim que me deitei, o conforto do colchão me envolveu por completo, e, antes que percebesse, o sono me alcançou.

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capitulo 29:
Mmila
Mmila

Em: 01/02/2025

E agora!?!?!   

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