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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1547
Acessos: 446   |  Postado em: 01/02/2025

Capitulo 28

Por Isabela:

Perceber que, se o celular não tivesse nos interrompido, eu teria beijado Helena foi como um choque. A confusão me envolveu em um turbilhão de pensamentos que não me deixaram em paz. Eu trairia Lucas? Por mais que tivéssemos tido uma tarde agradável no sábado, a verdade é que, quando estava com Helena, tudo parecia desaparecer: o compromisso, as responsabilidades, o futuro que eu havia planejado. Mas ceder àquele sentimento seria cruzar uma linha que poderia ferir profundamente alguém que confiava em mim.

A noite foi um misto de angústia e reflexão. Rolei na cama, incapaz de encontrar descanso. Cada vez que fechava os olhos, lembrava do olhar de Helena, da intensidade do momento interrompido. Me perguntava o que realmente queria, mas a resposta parecia escapar. A única coisa que sabia com certeza era que precisava conversar com Lucas, encarar a verdade dos meus sentimentos e encontrar uma maneira de reorganizar minha mente e meu coração.

Pela manhã, assim que acordei, enviei uma mensagem para ele. Sua resposta foi rápida: o caminho estava liberado, e ele mencionou que provavelmente estaria no café colonial da pousada, mas que deixaria a porta aberta para mim.

Quando Helena e eu nos despedimos, senti uma onda de emoções conflitantes. Não queria deixá-la, mas sabia que precisava resolver o que estava se passando comigo. Assim que entrei na pousada, nem tive tempo de processar tudo. Meu celular vibrou, e a mensagem de Lucas me puxou de volta para a realidade:

"Amor, chegou? Já tomei café e estou no salão principal. Vai ter apresentação dos ganhadores e meu pai pediu para que eu anunciasse. Vem, linda!"

Suspirei, sentindo o peso daquela rotina e do papel que sempre desempenhava ao lado dele. Tudo o que eu queria naquele momento era estar sozinha, no meu apartamento, longe de multidões, longe de expectativas. Mas respondi com um curto: "Está bem, estou indo para aí."

O clima do domingo era completamente diferente da noite anterior. O céu limpo e o sol forte criavam uma atmosfera vibrante. No salão principal, avistei Lucas próximo ao palco ao lado de Cássio, que falava animadamente com ele. Assim que Lucas me viu, começou a abanar o braço, um sorriso largo no rosto.

— Veja quem está por aqui novamente, minha norinha linda! — disse Cássio, com seu habitual entusiasmo quase exagerado.

— Amor, que ótimo que você está aqui de novo. Estou um pouco nervoso, logo vou subir para anunciar os ganhadores. — Lucas pegou minha mão e me puxou para perto.

Senti uma exaustão crescente tomando conta de mim. A ideia de desempenhar o papel de namorada perfeita naquele ambiente, sob tantos olhares, me parecia insuportável. Eu queria fugir.

— Vi seu vídeo de ontem. Tenho certeza de que você vai se sair bem. — Forcei um sorriso, tentando parecer encorajadora.

— Ontem percebi que meu menino já é um homem — disse Cássio, orgulhoso, com uma risada exagerada. — Não tenho dúvidas de que vai seguir meus passos e fazer essa cidade crescer ainda mais!

Respirei fundo, buscando forças para lidar com o momento, mas antes que eu pudesse responder, Lucas soltou minha mão e fez um sinal indicando que era hora de subir ao palco.

O discurso de Lucas foi pontuado por palavras cuidadosas e um tom confiante, mas eu mal consegui me concentrar. Minha mente estava embaralhada, os pensamentos sobre Helena e as dúvidas sobre meu relacionamento com Lucas competindo por espaço. Quando percebi, ele já havia descido do palco, e o som de música ao vivo começava a preencher o salão.

Lucas se aproximou e, sem aviso, me abraçou por trás, começando a beijar meu pescoço. O toque, que em outros tempos poderia ter me confortado, agora só despertava um incômodo profundo. Era como se meu corpo rejeitasse o gesto, como se algo dentro de mim gritasse que não era ali que eu deveria estar.

— Lucas… — comecei, mas minha voz falhou.

Me desvencilhei suavemente, segurando sua mão e puxando-o para fora da multidão. Precisávamos conversar, longe dos olhares curiosos e da música que parecia abafar o que estava prestes a explodir dentro de mim. Eu precisava de ar, e acima de tudo, precisava entender o que eu realmente estava sentindo.

Levei Lucas até meu carro em silêncio, cada passo pesado como se estivesse carregando um peso nos ombros. Minhas mãos estavam frias, mas meu coração pulsava descontrolado no peito, enquanto a decisão que havia amadurecido na minha mente durante a noite parecia cada vez mais concreta. Quando entrei no carro, abri a porta do lado oposto, indicando que ele deveria entrar também.

Lucas me olhou com um semblante confuso, mas obedeceu, fechando a porta do passageiro com um clique abafado. Liguei o carro, o som suave do motor preenchendo o espaço. Ajustei o ar-condicionado mais por necessidade de fazer algo com as mãos do que pelo calor.

— Amor, tudo isso é saudade? — ele perguntou com um sorriso enquanto se inclinava para me beijar.

— Lucas… — suspirei, afastando-o com delicadeza, minha voz carregada de hesitação.

Ele recuou, o olhar preocupado substituindo o brilho descontraído de antes. 

— O que foi, Isa? Aconteceu alguma coisa? São as pessoas do acidente? Elas… morreram? Meu Deus, com a correria de ontem, nem lembrei de te perguntar como foi.

A preocupação genuína em sua voz apertou meu peito, mas isso só tornava tudo mais difícil.

— Está tudo bem com eles. — Engoli em seco, buscando coragem para continuar. — A questão é que eu preciso falar com você, e sei o quanto você está feliz agora. Não sei se esse é o melhor momento, mas… eu sinto que preciso fazer isso logo...

— Não estou entendendo. Estou animado, sim. Apesar da chuva, das inundações… o festival foi um sucesso. Mas quero saber o que está acontecendo. — Ele franziu a testa, a alegria que transbordava minutos atrás começando a dar lugar à seriedade. 

Olhei para ele, tentando encontrar o homem com quem dividi tantos planos, tantos sonhos. Mas, naquele momento, tudo o que via era alguém que parecia um estranho, um reflexo do pai e do passado que já não fazia mais sentido no meu presente. Meu coração apertava, e a culpa pairava como uma sombra sobre mim. Minha voz saiu baixa, hesitante, quase um sussurro:

— Eu estou confusa, Lucas… Reavaliando tudo. E eu não sei...

Ele inclinou-se na minha direção, a preocupação evidente em cada linha de seu rosto. Seus olhos procuravam os meus, buscando uma resposta

— O que você não sabe? — Ele perguntou, a voz carregada de ansiedade.

Desviei o olhar por um instante, encarando o vazio à minha frente enquanto tentava organizar o turbilhão de pensamentos que pulsavam em minha mente. A respiração pesada parecia um esforço para conter o caos dentro de mim.

— Não sei… — minha voz vacilou. — Não sei se quero me casar com você. Com alguém com pretensões políticas, Lucas… Eu...

A reação foi imediata. Ele recuou como se minhas palavras fossem um golpe físico, os olhos arregalados em incredulidade.

— Como assim, Isa? O que você está falando? Antes de qualquer carreira política, eu sou seu noivo. O homem que você ama… — Sua voz subiu, carregada de um misto de desespero e indignação.

Senti o peso das minhas próprias palavras se acomodando no silêncio que seguiu. Respirei fundo, tentando encontrar a força necessária para continuar. Quando falei, minha voz estava embargada pela emoção:

— Não tem um jeito bom de fazer isso, Lucas… Eu não sei mais o que sinto por você. Mas acho que… acho que não é amor.

Ele riu, mas era uma risada amarga, quase cínica, enquanto passava as mãos pelos cabelos de forma nervosa.

— Isso é uma brincadeira, não é? — Perguntou, com a voz carregada de incredulidade e mágoa. — Isa, você está me dizendo isso agora? Depois de tudo? Depois de anos juntos?

Permaneci em silêncio, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto sem que eu pudesse contê-las. Meu peito doía como se algo estivesse sendo arrancado de mim, mas eu sabia que essa era a verdade que precisava ser dita.

Lucas me olhou, sua expressão oscilava entre raiva e tristeza. Ele balançou a cabeça, com os olhos agora marejados.

— Se você está se sentindo confusa, Isa, podemos dar um tempo. Eu faço qualquer coisa. Mas não desiste de nós assim, por favor. — Ele implorou, com a voz carregada de mágoa.

Engoli em seco, passando as mãos pelo rosto para enxugar as lágrimas.

— Não quero continuar, Lucas, e não é algo de agora. Faz tempo que eu sinto que algo está errado. Mas eu estava com medo de admitir, de machucar você… —   Falei, com a  voz estava carregada de sinceridade e pesar.

Por um momento, ele permaneceu em silêncio, absorvendo minhas palavras. Seus olhos, agora brilhando com lágrimas, refletiam dor. Ele balançou a cabeça lentamente, como se estivesse tentando compreender o que acabara de ouvir.

— Eu… Eu não aceito isso. Preciso de tempo para processar. — Ele disse finalmente, com um tom de voz firme.

 

Sem esperar resposta, ele abriu a porta do carro e saiu, fechando-a com mais força do que o necessário. Fiquei ali, imóvel, sentindo o silêncio se instalar como uma presença esmagadora.

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capitulo 28:
Mmila
Mmila

Em: 01/02/2025

 Uma atitude acertava de Isabela. Não tem certeza,  ao continua.

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