• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Corações em Conflito
  • Capitulo 27

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Por alguns instantes, amais...
    Por alguns instantes, amais...
    Por GMS
  • Um amor pra recomeçar!
    Um amor pra recomeçar!
    Por adoravelpsi

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Corações em Conflito por MalluBlues

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 1778
Acessos: 428   |  Postado em: 01/02/2025

Capitulo 27

Por Helena:

Os olhos de Isabela se fixaram nos meus, e o ar ao nosso redor pareceu ganhar uma energia nova. Minha mente vacilava entre ceder ao momento ou me agarrar a uma distância que parecia mais segura.

— Talvez a mesma coisa que eu. — As palavras escaparam dos meus lábios antes que eu pudesse contê-las.

Por um instante, o tempo pareceu parar. Isabela piscou, surpresa, e meu coração disparou. Me perguntei se havia cruzado um limite. Mas, então, ela inclinou-se levemente para mim. A distância entre nós, que há segundos parecia intransponível, estava prestes a desaparecer em um piscar de olhos.

De repente, aquele momento, carregado de significado, foi abruptamente rompido pelo som do meu celular vibrando sobre a mesa. A sala, antes envolta em um ar cheio de tensão e desejo, foi invadida pela realidade.

O momento se desfez. Isabela piscou, voltando à consciência. Seu olhar desviou para meu celular, e ela recuou.

— É a sua… amiga — murmurou, desviando os olhos enquanto colocava a taça de vinho sobre a mesa com um movimento quase automático, antes de se levantar com uma rapidez que parecia ensaiada.

Uma onda de frustração e desconcerto me atingiu. Eu estava a um passo de atravessar uma linha entre nós, de beijá-la, e agora tudo parecia escapar entre meus dedos. Peguei o celular sem pensar, desbloqueando a tela.

Era uma mensagem da Bia. Cliquei no contato, revelando um vídeo com uma mensagem: “Pediram para eu gravar e considerei importante, diante da situação”.

— É um vídeo. Seu… seu noivo também está nele — comentei, tentando soar casual, embora sentisse um aperto no peito. Olhei para Isabela, que permanecia de pé, tensa, como se estivesse decidindo o que fazer — Quer assistir?

— Quero — respondeu ela, com a voz suave e o olhar carregado de algo que não conseguia decifrar.

Ela se sentou ao meu lado novamente, e a proximidade reacendeu um turbilhão de emoções dentro de mim. Pegou sua taça de vinho e bebeu enquanto assistimos juntas ao vídeo, que mostrava Lucas e Bia. Ele falava diretamente à câmera, enquanto Bia estava ao seu lado, com uma postura mais séria.

— População de Vintervile e visitantes, a chuva parou, mas o nível do rio ainda está alto. Pedimos que todos permaneçam em segurança em suas casas até novas atualizações, pois ainda há pontos de alagamento perigosos por toda a cidade — disse Lucas, com uma voz firme e ensaiada.

No final, ele sorriu para a câmera, e acrescentou:

— Não posso deixar de agradecer a Bia Albuquerque por ceder sua imagem e seu tempo para este apelo. Tenho certeza de que isso ampliará o alcance da mensagem. E, claro, agradeço também ao meu pai, prefeito da nossa amada cidade, que não tem poupado esforços para garantir a segurança de todos.

Revirei os olhos. Desliguei o vídeo e olhei para Isabela, que encarava a tela com uma expressão indecifrável.

— Ele é… bem articulado, não acha? — comentei, o tom ligeiramente ácido. — Um político nato. Quem sabe o próximo prefeito.

— Sim… Lucas é bem comunicativo. E a sua… amiga tem uma presença forte. Foi muito solícita… — respondeu Isabela, a voz distante, como se seus pensamentos estivessem em outro lugar.

Uma sutil provocação pairava no ar, mas mantive a compostura. Inclinei-me casualmente para a frente, contendo o desejo de perguntar o que exatamente passava pela mente dela. O clima entre nós estava carregado.

Após terminar sua taça de vinho, Isabela levantou-se, seus olhos encontrando os meus por um breve instante antes de desviar. Havia algo ali — cansaço, hesitação, e algo mais que escapava à minha compreensão.

— Está tarde. Vou arrumar as camas. Você pode ficar no meu quarto antigo, e eu fico no da minha tia — anunciou com um tom leve, mas calculado, claramente encerrando o que quer que fosse que se passava entre nós.

— Tudo bem. Precisa de ajuda?

— Não, vai ser rápido — respondeu, já se afastando pelo corredor.

Quando ela desapareceu de vista, fiquei sozinha com meus pensamentos. Peguei o celular novamente, revendo as mensagens de Bia e Marcos no grupo. Eles lamentaram minha ausência, mas como médicos diziam entender que emergências assim acontecem. Durante um momento de privacidade enquanto Isabela tomava banho, tinha aproveitado para avisar eles sobre as inundações e a impossibilidade de retornar ao festival.

“Que zica, Lena. Aqui no festival está só uma garoa e não há inundações por perto, mas entendo. Que bom que conseguiram abrigo na casa da tia da Isa. Descansa por hoje e nos vemos amanhã!”, respondeu Bia.

Respirei fundo e me despedi deles desejando uma boa noite, mas minhas emoções estavam longe de se aquietar. A presença de Isabela era um furacão dentro de mim, desafiando todas as minhas defesas e me deixando vulnerável de uma forma desconcertante.

Quando levantei a cabeça e olhei para o corredor novamente, lá estava ela, parada, me encarando. Há quanto tempo estava ali? O clima estranho entre nós parecia amplificar o caos na minha mente.

Levantei-me, dando um passo em sua direção.

— Helena… — murmurou ela, e o som do meu nome em sua voz me desarmou novamente.

— Me desculpa se fiz algo que te incomodou e pareceu inapropriado. Brinquei contigo sobre a segunda taça de vinho, mas acho que quem caiu na armadilha fui eu— As palavras saíram em meio a um pequeno sorriso que tentava deixar o clima menos denso.

— Não precisa se desculpar, Helena. Eu… é só que eu não sei lidar com isso agora. — Isabela hesitou, seus olhos intercalavam entre os meus e o chão.

Eu engoli em seco, tentando decifrar o que ela queria dizer.

— Não sabe lidar com o quê exatamente? — perguntei, sem saber ao certo se deveria continuar a conversa.

Ela deu um pequeno passo em minha direção, e a distância entre nós parecia ainda menor.

— Com tudo que aconteceu e está acontecendo, acho que o melhor é descansarmos por hoje. Já está tudo arrumado lá dentro — disse Isabela, apontando para o corredor com um gesto leve.

Assenti, esforçando-me para manter uma expressão tranquila, apesar da leve inquietação que senti.

— Tudo bem. Vou só na cozinha lavar as taças. Pode ir se deitar, que organizo tudo aqui rapidinho.

Ela hesitou por um momento antes de menejar a cabeça, concordando.

— O seu quarto é o segundo à direita.

— Obrigada.

Quando nossos olhares se cruzaram, percebi algo que me abalou: um brilho triste em seus olhos, como se carregasse um peso que não pudesse dividir.

Fui para a cozinha, tentando afastar o turbilhão de pensamentos que tomava conta de mim. Lavei as taças com cuidado, deixando a água escorrer lentamente sobre o vidro. Quando peguei a taça de Isabela, uma onda de calor subiu pelo meu corpo, e, por um instante, me vi encarando a borda onde seus lábios haviam tocado. Um desejo absurdo e inesperado tomou conta de mim, e precisei controlar o impulso de aproximar meus próprios lábios dali.

— Só posso estar ficando louca — murmurei para mim mesma, balançando a cabeça como se isso pudesse afastar os pensamentos. Suspirei alto, desligando a torneira e secando as mãos rapidamente.

Apaguei as luzes e segui para o quarto indicado por Isabela. Quando entrei no quarto, o ambiente simples e arrumado me recebeu com uma calma que contrastava com o caos dentro de mim.

Deitei na cama, sentindo o tecido fresco do lençol contra a pele. O dia inteiro passou pela minha mente como um filme, cada momento carregado de emoções conflitantes. Foi intenso, mas, de alguma forma, parecia incompleto. Algo havia ficado pelo caminho.

Enquanto meus olhos se fechavam, pensei em Isabela: na tristeza em seu olhar, no calor que sua presença provocava em mim e em tudo que poderia ter sido hoje, mas não foi. 

Acordei com os raios de sol atravessando as cortinas e aquecendo suavemente o quarto. Após me espreguiçar, levantei e fui até o banheiro. A atenção de Isabela era evidente até nos pequenos gestos: ela havia deixado uma escova de dentes separada para mim. Fiz minha higiene e vesti uma roupa confortável que havia levado na bolsa.

 Me dirigi à cozinha, onde o aroma de café recém-passado me recebeu. Antes de entrar, ouvi o som de vozes em uma conversa descontraída. Quando entrei, deparei-me com Isabela e sua tia, Raquel, organizando alimentos na bancada. Meus olhos encontraram os de Isabela por um instante, mas ela desviou rapidamente, continuando a arrumar as coisas como se estivesse profundamente concentrada.

— Bom dia, Helena! — cumprimentou Raquel com um sorriso animado.

— Bom dia, Raquel. Bom dia, Isabela — respondi, sentindo o ambiente acolhedor.

— Dormiu bem? — Raquel perguntou, gesticulando para que eu me sentasse na banqueta ao lado de Isabela.

— Sim, foi um sono restaurador. E pelos raios de sol, parece que a chuva foi embora pra valer, não é?

Raquel sorriu e assentiu. 

— Temos sol sim! E ouvi no rádio que o nível da água está baixando. Vocês provavelmente poderão aproveitar o domingo inteiro no festival. A Isa comentou que depois do café vocês devem seguir pra lá.

Olhei novamente para Isabela. Por um instante, nossos olhos se encontraram, mas ela desviou rapidamente o olhar, mexendo no bule como se aquilo exigisse atenção imediata.

— Sim, tia. A Helena tem os amigos dela lá. Aposto que estão ansiosos por revê-la — disse ela, com um pequeno sorriso de canto.

Algo em sua fala me fez sorrir. 

— Assim como o nosso futuro prefeito deve estar esperando por você — devolvi, inclinando ligeiramente a cabeça e observando sua reação.

Isabela ergueu uma sobrancelha e me olhou de forma enigmática, inclinando a cabeça como se me desafiasse. 

Percebi Raquel nos observando com uma expressão curiosa, como se tentasse desvendar a dinâmica entre nós.

O café da manhã transcorreu entre pequenos diálogos e momentos de silêncio confortável, até que chegou a hora de partir. Entramos no carro e um clima tenso parecia ter voltado a nos envolver. Isabela ligou o rádio, preenchendo o espaço com uma música suave. Nossa conversa ao longo do caminho limitou-se a banalidades sobre o trabalho e o tempo. 

Assim que chegamos ao festival, descemos do carro e olhamos em direção aos chalés.

— Tchau, Helena — disse Isabela, olhando-me nos olhos de maneira firme, mas sem perder a suavidade.

Levantei a mão em um aceno breve. — Agradeço por tudo e até logo, Isabela.

 

Ela virou-se e seguiu para o chalé dela, enquanto eu fazia o mesmo, cada uma indo para o seu espaço, mas com a sensação de que algo importante havia ficado para trás.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 27 - Capitulo 27:
Mmila
Mmila

Em: 01/02/2025

Não foi.... ah!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web