Capitulo 13 - A Toca
- Gente, uma cabine não dá para todos nós. – Domi reclamava enquanto se sentava no chão e tentava encaixar suas costas entre as pernas de Lana e Ino.
- Ino, a culpa é sua. Você é muito gorda. – disse Shun, se apertando entre a coreana e a parede do trem.
Todos gargalharam da piada de Shun já que Ino era de longe a menor e mais magra dali. Mas a garota ficou com cara de quem não havia entendido.
A cabine, com dois bancos de três lugares um de frente para o outro, já estava lotada. Lana e Ino dividiam o espaço com Shun, que se espremia contra a porta, enquanto Annalise, Ben e Fred ocupavam o banco oposto. No chão, Domi, Lonan e Zaki tentavam se acomodar.
- Nosso grupo está muito grande. – Disse Ben animado.
- Gente vocês estão parecendo uma lata de sardinha. – Roxanne parara na porta da cabine. – Só falta jogar óleo aí.
- Vem se apertar aqui no meu colo. – Shun falou.
Todos ficaram em silêncio, olhando estranho para o garoto. - Que foi? – perguntou ele, inocente.
O grupo explodiu em frases como 'Que nojento, você!', 'Nossa, que idiota!'.
- Ainda bem que esse garoto não foi convidado para o nosso Natal. – Dizendo isso, Rox virou as costas e saiu.
Domi olhou para Lana e sorriu ao notar o brilho em seu olhar e a expressão de felicidade enquanto admirava a neve caindo do lado de fora da janela. Aquelas três últimas semanas haviam sido mais do que felizes, e perceber que Lana sentia o mesmo tornava sua alegria ainda mais intensa.
A semana seguinte ao pequeno show no Três Vassouras foi menos desgastante, pelo menos para Domi. Ela suspendera os treinos de quadribol até depois das férias e diminuiu os ensaios da banda só para os domingos à noite.
Naquela semana, os professores não passaram deveres, mas sim fizeram extensas revisões para a semana seguinte, que seria a de provas. garota se aproveitou disso para voltar a ter aulas com Zaki. Ela evoluíra bastante em fazer feitiços sem as mãos. É claro que não chegava aos pés de Reis, mas, aos poucos, chegaria lá.
Os ânimos da banda estavam cada vez mais exaltados. The Band tinha até saído no Profeta Diário (o jornal bruxo da Grã-Bretanha). É claro que fora um favor que Domi pedira à sua tia Gina, já que ela trabalhava como correspondente no jornal e tinha influência lá dentro A matéria foi pequena, na quinta página, mas o suficiente para que um grupo de alunos da escola começasse um Fã-Club.
- Se antes já tinha um punhado de garotas atrás de você, imagine agora com um Fã Club. – Reclamava Lana que tinha odiado completamente essa ideia.
As duas estavam escondidas dentro das estufas no domingo à tarde véspera da semana de provas.
Domi não gostava muito de ficar se escondendo com Lana. Agora que estavam namorando, uma das coisas que mais queria era poder andar pelos corredores de mãos dadas e cumprimentar sua namorada com um beijo todas as manhãs, sem ter nada a esconder.
Mas Lana ainda dizia não estar preparada para toda aquela exposição. A bruxa prateada não conseguia entender muito bem que 'exposição' era aquela de que a namorada falava, mas resolveu respeitar o tempo dela.
- Meu bem, eu não criei o fã-clube e não posso proibi-lo de existir. Além disso, as pessoas são nossas fãs pela música.
- Uhum, pela música... Quando eu cheguei ao Três Vassouras e te vi toda suada de regata... – Lana mordeu os lábios. – Nossa, eu pensei em tanta besteira na hora. Então se eu pensei, vários ali devem ter feito o mesmo.
Ah é? No que exatamente você pensou?" – Domi perguntou, puxando Lana para mais perto. Em seguida, começou a distribuir beijos suaves e mordidinhas pelo pescoço da garota.
A Weasley estava sentada sobre um lençol, e Lana sentou-se em seu colo, envolvendo a cintura de Domi com as pernas.
Lana acariciou os cabelos de Domi, expondo o pescoço para que ela continuasse. – Você quer saber o que eu imaginei? – A brasileira gemia baixinho aproveitando o momento. – Imaginei coisas que vão muito além do que estamos fazendo agora.
Domi sentiu seu desejo aumentar. Ela começou a abrir os botões da blusa de Lana, revelando cada vez mais de sua pele morena, enquanto descia vagarosamente os beijos. Lana apertou os ombros de Domi e a afastou, pressionando-a contra a parede.
- Chega, chega! – Disse ela já abotoando a camisa.
- O que? – Domi respondeu indignada.
- O seu cabelo é o sinal vermelho. Quando ele fica ruivo, então está na hora de parar.
- Quem colocou essa regra?
- Eu, por que, não posso?
- Você sabe que é difícil parar assim, né? Já é a terceira vez nesta semana. – Domi sentia-se levemente irritada.
- Ei, ei. – disse Lana, dando leves selinhos na namorada. – Eu nunca fiz isso com ninguém.
- E parece que nem quer fazer.
- Como você pode dizer isso? – Lana começou a beijar o rosto de Domi, aproximando-se de sua orelha. - Tudo que eu mais quero é fazer amor com você, mas não quero que seja em uma estufa. – Ela encarou Domi. – - Vai ser minha primeira vez, vai ser nossa primeira vez, e eu quero que seja algo especial. Então, ela se levantou e começou a arrumar a roupa.
- Eu posso arrumar um lugar especial. – Domi ficou em pé já pensando no banheiro dos monitores ou na sala precisa.
- Não, não. Sempre é você quem toma as decisões e cuida de tudo. Deixe que eu arrume isso.
Domi respirou fundo, tentando afastar a frustração. – Mas vai demorar? – Ela falava com uma voz desanimada.
Lana sorriu e abraçou a garota. – Já que sua mãe me convidou para o Natal, quem sabe esse ano você ganhe algo... realmente especial. – Completou a brasileira com um sorriso travesso.
Na semana seguinte, elas quase não tiveram tempo para ficarem sozinhas. A semana de provas exigia muito dos alunos, que quase enlouqueciam. E, naquele ano, os professores pareciam estar particularmente mais exigentes
- Deve ser por causa dos intercambistas – disse Fred, brincando com a comida no jantar. Na quarta à noite, o garoto estava muito desanimado devido a uma prova ferrada de Poções. - Os professores querem parecer exigentes, mas vão acabar ferrando com todo mundo.
- Será que a culpa é de vocês mesmos? – Ben lançava um olhar meio doentio para Lana, Ino e Lonan.
Ah, parem com isso! – exclamou Annalise. - Ferrados mesmo estão os que vão fazer os N.O.M.s ou os N.I.E.M.s. Nós estamos tranquilos.
Domi tinha que admitir: Anna estava certa. Os alunos do quinto e do sétimo ano andavam pela escola feitos inferis. Sua irmã Victória não parava de ler nem para comer. Caminhava para lá e para cá sem nem saber para onde ia, sempre com os olhos grudados em algum livro. Todos os dias, alunos davam entrada na enfermaria com problemas nos nervos.
Após a semana de provas, veio a semana que os alunos apelidaram de 'a melhor de todas’. Os professores relaxavam na última semana, não passavam conteúdo algum, na maioria das vezes faziam algum tipo do jogo ou fingiam que estavam dando aula, mas na verdade eles estavam é discutindo os times classificados para a copa mundial de quadribol que aconteceria no ano seguinte.
A neve, naquele ano, fora farta. Chegou cedo e com muita intensidade. Os jardins do castelo estavam repletos de bonecos de neve, e até rolou um campeonato intercasas de batalha de bola de neve. Na qual a Sonserina saiu campeã, para a tristeza das outras casas.
Na quinta à noite, a banda se reuniu no salão comunal com alguns instrumentos acústicos e tocou algumas músicas. Até mesmo os professores se aproximaram para ouvir. A diretora McGonagall pediu uma música antiga e conhecida no mundo bruxo, de uma banda chamada As Esquisitonas.
Na sexta à noite, Domi e Shun resolveram usar a cerveja contrabandeada desde o Dia das Bruxas para dar uma pequena festa na Sala Precisa. Chamaram as mesmas pessoas que iam para a casa na árvore e mais Thiago, Louis e Lucy, e dessa vez deu tudo certo. Lana até concordou em contar sobre seu relacionamento aos irmãos e primos de Domi, o que já era um grande avanço.
- Eu já sabia que estavam juntas – disse Victória. – Vocês não são muito boas em disfarçar.
- Nossa, Domi namorando... Isso é muito estranho – disse Louis, surpreso.
- Eu também, mas bastou a latina chegar para o coração de gelo se derreter. – Roxanne passou os braços pelos ombros de Lana. – Bem-vinda à família, prima.
A noite seguiu sem grandes surpresas. Todos estavam muito animados pelas férias e por os intercambistas terem sido convidados a passar o Natal com os Potter-Weasley.
- Olha, eu não vejo a hora de conhecer Harry, Ron e Hermione. Sei que todos vocês devem estar exaustos de ouvir que seus pais e tios são fodas, mas eu não vou conseguir conter a empolgação.
- Eu estou mais empolgada para conhecer a Gina Weasley. Ela foi uma grande jogadora das Harpias de Holyhead – disse Zaki.
- A tia Gina é a melhor! – exclamaram todos os Weasley de uma vez.
- Ela é muito divertida, conta piadas o tempo todo – disse Fred.
- Além de ser muito inteligente – afirmou Victória.
- E sempre joga quadribol com a gente – disse Roxanne.
- Gente, é claro que a tia Gina é foda, não é à toa que me chamo Dominique Gina Weasley.
- Huuuuu! – zombaram os primos.
- Na verdade é Dominique Ginevra Weasley – disse Thiago gargalhando.
- Ginevra? – Exclamou Lana, Ino, Natasha, Zaki e Lonan em uníssono.
Domi ficou vermelha como um pimentão na hora, levantou-se e começou a correr atrás do primo. Os dois iniciaram uma leve luta corporal, arrancando gargalhadas de todos.
A viagem até Londres foi tranquila. Durante o trajeto, várias pessoas passaram pela cabine onde os garotos se encontravam.
Vic e Natasha ficaram ali por um tempo, e Vic demonstrava estar muito animada o tempo todo, sem parar de sorrir. Quando perguntada sobre o porquê de estar tão feliz, foi uma Natasha de mau humor que respondeu.
- Por que o tal do Ted vai estar esperando por ela na plataforma.
Um pouco antes de chegarem a Londres, Verônica passou lentamente pela cabine encarando Domi com os olhos faiscando de raiva.
- Acho que a peituda ainda não te superou, Domi – falou Shun.
- Ela que não me apronte mais nada.
Algum tempo depois Louis e Thiago pararam na porta da cabine.
- Estamos quase chegando – disse Thiago. – Já dá para ver a estação.
Minutos mais tarde todos já haviam desembarcado. Logo se despediram de Annalise, Shun e Ben que passariam o Natal com a família.
- Quem vem nos buscar? – perguntou Fred.
- Quem vai vir não sei, só sei que vamos direto para a casa da vovó – falou Roxanne.
- Não acredito. – Louis sorriu. – É o tio Carlinhos.
- Que? – Disseram todos olhando na mesma direção que Louis. E realmente lá estava ele, baixinho, troncudinho, e cheio de cicatrizes causadas por queimaduras. Ele acenava animado tentando aparecer no meio das outras pessoas mais altas.
Todos correram na direção do tio e o cercaram de abraços.
- Você não avisou ninguém que viria. – Disse Victória.
- Eu queria fazer surpresa. – Ele sorria a todo momento juntando as sardas na bochecha, fazendo-o parecer que acabara de passar um dia na praia.
- E que surpresa boa em tio. – Domi se jogou nos braços do tio e lhe deu um grande beijo na bochecha.
- Surpresa é como vocês estão grandes, só pode que eu me enganei, em vez de dois foram dez anos que passei fora. – O tio coçou a barba grisalha. – Parece que meus irmãos andaram fazendo mais filhos.
Lana, Zaki, Lonan, Ino e Natasha estavam emparelhados sem saber muito bem o que fazer.
- Tio, esses são nossos amigos Intercambistas. – Falou Fred.
- Claro que são, mamãe me avisou que vocês viriam passar o Natal com agente, prazer meu nome é Carlos Weasley, mas podem me chamar de Carlinhos. – Carlinhos apertou a mão de todos. – Oa peão, temos um cowboy legitimamente americano entre nós? – Disse ele se referindo a Lonan. – Já montou em Dragão garoto?
- Não senhor – disse Lonan animado. – O senhor já?
- Claro que não, quem vai ser o doido de montar naqueles bichos? – Ele bateu as mãos sorrindo. – Vamos? Ainda bem que tive a ideia de alugar uma van.
- Ted! – Vic soltou um gritinho e saiu correndo, na direção do namorado que tinha acabado de cruzar a parede da plataforma nove três quartos. A garota se jogou nos braços dele dando um longo beijo.
- Então esse é o tal Ted? – perguntou Natasha com um leve desprezo na voz. – Não é grande coisa.
O caminho até A Toca de carro, era muito demorado, mas muito necessário, eles estavam ao todo em quinze pessoas, a maioria em peso menor de idade então a forma mais segura realmente era de carro.
Assim que entraram no veículo, Domi gritou lá do fundo, onde estava com Lana, pedindo que ligassem o rádio. O programa que estava tocando se chamava Pop Nostalgia. As umas músicas bem legais e animadas, Lana conhecia a maioria, ela disse que as bandas que estavam cantando eram lendas no mundo trouxa. A brasileira realmente ficou muito empolgada quando tocou NSYNC, Spice Girls, Michael Jackson, Madonna entre outros. Mas nada se comparou quando começou uma música de uma cantora chamada Shakira, Whenever, Wherever.
- Sei toda a coreografia dessa música, dancei ela na escola na quarta série, nunca esqueci.
- Você está falando sério? Sabe dançar esse tipo de música? – Domi perguntou desacreditada.
- Você acha que é mentira? Só para você saber, sou tão boa dançarina quanto você é como baterista.
- Ah sim, ta bom então! – Domi falou em um tom debochado.
– Vou te provar. Você vai ver o quanto danço bem. Essa coreografia é bem difícil, tem que dar umas quebradas no quadril em algumas partes, e eu consegui fazer com apenas dez anos.
- Parece ser divertido. – Roxanne falou animada. – Podia me ensinar.
- – Me ensinar, não. Nos ensinar! – falou Vic. – Vai ser legal.
- Claro que ensino, mas preciso da música.
- Tem uma cidade perto da Toca – disse Roxanne.
- Se tiver internet lá, eu consigo fácil!
Depois de Pop Nostalgia, veio um pop mais atual. Quando estavam chegando perto do destino, o programa na rádio era o TOP 10 Semanal, com as músicas mais tocadas da sua rádio favorita.
Foram um pouco mais de três horas dentro da van para, finalmente, chegarem à Toca. Quando estacionaram, a noite já estava alta.
Assim que desceram da van com todas as bagagens, os avós das crianças saíram para recepcioná-los. Vovó Molly era uma mulher baixinha e gordinha de cabelos grisalhos amarrados em um coque.
Ela recepcionou a todos, dando um grande abraço, balançando-os para lá e para cá como se fossem ursinhos de pelúcia. Nem os visitantes escaparam dela. Já o vovô Arthur, um homem alto com uma careca brilhosa, abraçou a todos, exibindo um grande sorriso.
– Entrem, entrem – disse Molly. – Está frio aqui fora. Ah, vocês devem estar.
A casa dos avós, apelidada de a Toca, era simples e apertadinha, com cinco andares e um sótão onde um ghoul vivia há muitos anos. Todos foram acomodados nos quartos apertados.
Rose e Lucy dividiram o quarto no primeiro andar, Lana, Domi e Ino ficaram juntas em um quarto no segundo andar, de frente para o quarto onde Victória, Lara e Roxanne se hospedaram. No terceiro andar ficou Zaki, Fred e Lonan. No quarto andar, eram os aposentos dos avós. Carlinhos e Ted tinham se estabelecido no pequeno quarto do quinto andar. Como não havia mais lugares nos quartos, Molly tinha preparado uns colchonetes na sala para Thiago, Louis e Alvo.
Depois de acomodados, todos foram jantar. Os mais novos tiveram que comer na sala, pois a cozinha não comportava todos.
- Domi, você está usando o Cristal Draconiano? – perguntou Carlinhos.
- Não, por quê? – respondeu ela enquanto dava uma colherada atrás da outra de ensopado.
- É que eu senti algo familiar dentro da van, algo que lembrava fogo de dragão.
- Eu emprestei o colar para Lana. Ela veio do Brasil e estava sofrendo muito com o frio.
- Ah, sim. Melhorou depois que começou a usá-lo? – Foi a primeira vez que Carlinhos a olhou diretamente.
- Sim – respondeu Lana, parecendo meio envergonhada. – Tornou meus dias melhores. Antes, eu colocava tantas roupas que parecia um colchão amarrado.
- Assim como ele? – Ted apontou para Zaki. O garoto também vinha de uma região quente, por isso, assim como Lana, estava passando um perrengue com o frio.
- Oh meu filho. – Molly, disse segurando no ombro de Zaki. – Espere um pouco. A avó subiu as escadas e depois de algum tempo voltou trazendo um colar idêntico ao que Lana usava. - Tome, use-o durante o inverno. – Ela entregou o cristal para Zaki, que ficou tão agradecido que se levantou e deu um grande abraço na senhora idosa.
- Quando mamãe e papai vêm? – perguntou Roxanne.
A partir de amanhã cedo, os pais de vocês começarão a chegar. Até a noite, todos prometeram estar aqui para a ceia.
Após o jantar, todos ficaram bastante tempo na sala conversando e brincando. As horas passaram voando, e quando vovó Molly os mandou dormir já eram duas horas da manhã.
Domi foi uma das últimas a chegar à fila do banheiro e, por isso, precisou esperar um tempão para escovar os dentes. Quando finalmente chegou ao seu quarto, encontrou Ino em uma das camas, toda enrolada na coberta, com apenas o rostinho de fora. Lana estava na outra cama, sentada, com a coberta sobre o colo.
- Que horas você e Roxanne planejam ir amanhã? – perguntava Ino.
- Umas oito da manhã – respondeu Lana.
- Ir aonde? – questionou Domi se ajeitando em seu colchonete no chão.
- - Na cidade aqui perto. Se eu conseguir internet, posso baixar algumas músicas pelo meu smartphone – respondeu Lana
- Smart o que? – a bruxa prateada franziu as sobrancelhas.
- Isso aqui – Lana entregou um aparelho estranho que era quase todo uma tela de vidro. – Eu o deixei guardado até agora porque em Hogwarts aparelhos eletrônicos não funcionam, e lá não deve ter torre de telefone, nem wi-fi.
- Ah, eu sei, eu sei. Wi-fi é um tipo de um negócio que os trouxas usam para pegar internet em coisas sem fio, certo? – falou Domi inspecionando o aparelho.
- Isso mesmo!
- Viu, estudo dos trouxas está fazendo diferença.
Depois que as garotas apagaram a luz, Domi esperou alguns minutos para ter certeza de que todos na casa já estavam acomodados em seus respectivos quartos. Foi então que, sorrateiramente, se enfiou por debaixo das cobertas de Lana.
- Pensei que você realmente ia dormir no chão.
- Se acha que eu ia perder a oportunidade de dormir com você? Nunca!
No escuro, Domi não podia enxergar direito, mas sabia que Lana sorria. E não era qualquer sorriso, e sim aquele apaixonado, do qual ela era a dona.
- Te amo. – disse Lana sussurrando, e então deu um longo beijo em Domi.
- Eu sei!
- Idiota. – Lana beijou a ponta do nariz da namorada e se virou.
Domi a abraçou por trás, encaixando seu corpo no dela, e deu um beijo no pescoço da garota. Um pouco antes de adormecer, ouviu-se dizer – Também te amo!
Fim do capítulo
Espero que estejam gostando, ainda tem muita histporia a ser contada.
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