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Olhos de Lobo por Luma Ferrero

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Palavras: 6108
Acessos: 144   |  Postado em: 25/01/2025

Notas iniciais:

Espero que estejam gostando da história, aqui eu finalizo a primeiras parte desta temporada. Mas na semana quevem tem capítulo novo. Obrigado a todos que estão acompanhado.

Capitulo 12 - Cristal Draconiano

O início da temporada de quadribol finalmente havia chegado, e todo mundo só falava sobre isso. Tradicionalmente o primeiro jogo sempre era Grifinória versus Sonserina, as duas grandes casas rivais, então dava para imaginar a empolgação de todos, empolgação essa que não diminuiu quando o dia amanheceu debaixo de uma forte tempestade.

- Zaki vai jogar assim mesmo? - murmurou Fred, puxando o capuz e olhando para o céu carregado enquanto ele, Lana, Ben e Annalise se aglomeravam na arquibancada.

- Deve ser emocionante jogar em um dia assim – disse Ben.

Todos eles estavam vestidos com capa de chuva e usavam um guarda-chuva.

- Como é que a gente vai conseguir ver o jogo com essa visibilidade? – comentou Anna.

- Se está ruim para nós, imagina para os jogadores – complementou Lana.

A água se acumulava na grama do campo, formando grandes poças. O som da chuva e dos gritos da torcida era tão alto que os amigos precisavam gritar para conversar. Mesmo usando capa de chuva e guarda-chuva, Lana sentia gotas de água gelada descendo pelas costas e pernas.

Não demorou para que os dois times entrassem em campo, e realmente estava muito difícil enxergar mais do que sombras no meio da tempestade. Mas mesmo com a chuva intensa, o jogo começou. Os gritos se intensificavam, a atmosfera era realmente muito empolgante. Lana não conseguia ver quase nada, mas Ben, que estava com um binóculo mágico narrava quase todas as jogadas.

- O placar está sessenta a trinta para a Sonserina – disse Ben, uma hora após o início do jogo.

- A Roxanne está arrasando como artilheira; metade dos gols foi dela – disse Anne, arrancando os binóculos da mão de Ben. – Ah, a Grifinória está com a bola.

- Onde está Zaki? – perguntou Fred.

- Ele desapareceu; só estou vendo o Léo, o outro batedor da Grifinória. – Respondeu Anna

Ben arrancou os binóculos da mão de Anna. – Acho que o Léo vai tentar acertar o goleiro da Sonserina com o balaço. Pera, o quê? O QUE FOI ISSO? QUE INCRÍVEL! – Ben começou a gritar.

A arquibancada toda explodiu em gritos. Lana apertou os olhos, conseguindo distinguir que havia alguém caindo lentamente, sendo amparado por sua vassoura.

- O que houve? – gritaram Fred, Anna e Lana ao mesmo tempo.

- Dá uma olhada. - disse Ben, entregando o binóculo para Anna.

- Caramba! – exclamou Anna, depois passou o binóculo para o Fred.

Fred levou alguns segundos, mas então exclamou: - Nossa, o Zaki é incrível! Lana, olha isso!

Lana colocou o binóculo no rosto. A cena que ela via estava estática, mas dava para ver bem que Léo rebatia um dos balaços na direção do goleiro, que já se preparava para desviar, com alguns outros jogadores aparecendo nos cantos da cena.

A brasileira apertou o botão de play, e a cena se iniciou. Léo rebateu o balaço diretamente para o goleiro da Sonserina. Ele desviou com facilidade, mas Zaki surgiu por trás, rápido como um raio. Seu bastão acertou em cheio o balaço, que voou certeiro na nuca do goleiro. Desmaiado, ele começou a cair da vassoura. – Que jogada genial! – Exclamou a brasileira.

Ela sorriu enquanto devolvia os binóculos a Ben. Lana estava feliz em ver Zaki se destacando. Assim como ela, o africano estava dando o seu máximo para conseguir uma oportunidade de ficar na Europa.

Trinta minutos mais tarde a Grifinória tinha virado o placar, cento e oitenta a noventa. Sem goleiro, os leões iriam gradativamente abrindo vantagem no placar, e se a vantagem chegasse a 150 pontos, o time da Grifinória ganharia. Essa regra dos 150 pontos de vantagem era recente na escola, criada para que os jogos não chegassem a durar dias.

A única chance de a Sonserina ganhar agora, era se a sua apanhadora Natasha Krun pegasse o pomo. Natasha, que era a intercambista vinda de Durmstrang, filha de Victor Krum, antigo maior apanhador do mundo, estava seguindo os passos do pai. Ela havia se saído tão bem no teste da Sonserina que substituíra a antiga apanhadora da casa.

Houve uma onda de gritos, começou a ecoar vindo da arquibancada onde a torcida da Sonserina estava.

- O que foi? - perguntou Fred a Ben.

- Espera, estou tentando entender o que está acontecendo. Nossa, KRUN DISPAROU!

- Onde está Lucy? – perguntou Anne.

-  Ué, ela está parada... na verdade, está voando lentamente na direção do Zaki, mas ele está imóvel.

- Como assim? – Anne arrancou novamente os binóculos das mãos de Ben. – Que estranho, o Zaki está completamente estático, e...

- ACHO QUE A KRUN DISPAROU NA DIREÇÃO DELES! – exclamou Fred.

- É verdade, ela está se aproximando muito rápido. Espera. – Houve um segundo em que, junto com Anna, toda a arquibancada ficou em silêncio. - UUUUHOOU. – O estádio explodiu.

Lana também gritou, porque, mesmo no meio da chuva, eles não estavam tão distantes do que tinha acontecido. Ela conseguiu ver quando, aparentemente, Zaki e Natasha haviam se chocado violentamente no ar.

- Zaki voou na direção de Natasha, colidindo com ela. – disse Anna!

- Meu Deus, que loucura! – Exclamou Fred.

Os dois corpos despencaram no chão desmaiados. Mal eles tinham caído, a arquibancada da Grifinória explodiu em vivas. Lana procurou o que estava acontecendo, e conseguiu ver uma Lucy voando com o punho erguido na direção de Zaki, que já estava se levantando. – Lucy pegou o pomo?

- Aparentemente sim. – Respondeu Anna. – ABAIXA! – Anna soltou um grito.

No campo, um dos batedores da Sonserina passou zunindo acima de Zaki, tentando acertá-lo com o bastão. Foi por pouco, mas o africano conseguiu se abaixar a tempo.

O outro batedor da Sonserina desceu da sua vassoura e avançou com o bastão em punho na direção de Zaki, que utilizou um feitiço para bloqueá-lo. O batedor sonserino não teve tempo de tentar desferir outro golpe, Léo chegou voando e se jogou em cima do sonserino. Os dois rolaram no chão, se batendo.

A torcida começou a invadir o campo, provavelmente por curiosidade para saber o que estava acontecendo.

- VAMOS LÁ! – gritou Fred.

Os quatro começaram a se espremer para sair da arquibancada. Quando chegaram perto dos jogadores, os dois times já tinham separado seus batedores.

- Pare com isso, Flint – gritava Roxanne para seu colega de time. – A jogada de Zaki foi contra as regras, mas acabou dando certo para o time deles.

- Cala a boca, Roxanne! Parece que você nem da Sonserina é. Primeiro dedura a Verônica e agora fica protegendo esses idiotas. – respondeu Flint, um dos batedores da Sonserina.

- O que está acontecendo? – Perguntou Fred se aproximando de Lucy que ainda segurava o pomo na mão.

- Os batedores estão nervosos pela jogada de Zaki. – Respondeu a Weasley.

- Pare com isso cara, Rox está certa, você está fazendo nosso time passar vergonha. – Um dos artilheiros sonserinos disse.

- Cala a boca, seu sangue-ruim! – dizendo isso, o batedor sacou sua varinha.

O restante do time também fez o mesmo em resposta.

- Expelliarmus! – Uma voz cortou o caos como um trovão, fazendo todos congelarem. Uma grande rajada de luz azul foi na direção de todos do time fazendo suas varinhas voarem. Do meio da multidão, Victoria surgiu, caminhando calmamente.

- Não quero ouvir mais nenhuma palavra de todos vocês. – Continuou ela em um tom de autoridade inquestionável. - A apanhadora do time desmaiada no chão e vocês então brigando. O jogo acabou e nós perdemos, não há mais nada o que discutir! Vocês dois. – Ela apontava para os dois batedores. – Direto para a sala da professora Lee, podem ter certeza de que não sairão de lá sem uma detenção!

O curandeiro Pike não demorou a chegar ao local. Ele trouxe Natasha de volta e tratou o rosto de Léo e Flint, que estavam machucados devido à briga.

Enquanto o curandeiro cuidava dos feridos e os jogadores sonserinos eram repreendidos, Lana sentiu um toque leve no ombro.

- Oi! – disse Domi, se aproximando e jogando os braços por cima dos ombros de Lana. A chuva tinha diminuído a intensidade e agora era uma garoa.

Lana estremeceu quando percebeu quem era. – O... oi. – disse a brasileira, gaguejando.

- Que confusão, hein? — disse Domi, sorrindo, os olhos brilhando como se se divertisse com o caos.

- Sim. – Lana tomou coragem, passou o braço pela cintura de Domi e a abraçou.

Domi se inclinou devagar, os olhos alternando entre os de Lana e seus lábios. O coração da brasileira parecia querer saltar do peito. Mas, em vez do beijo que ela esperava, Domi sussurrou com a voz baixa e rouca.

– Estou muito ocupada ultimamente, mas não esqueci de você. – Domi a olhou nos olhos novamente. – Precisamos continuar o que começamos lá na enfermaria.

Lana sorriu tímida, desviando o olhar.

— Você não quer? — A voz de Domi era suave, quase um sussurro, mas carregada de expectativa.

A brasileira respirou fundo, então olhou séria para Domi. – É tudo que eu mais quero, Dominique!

Domi sorriu de orelha a orelha, fazendo aparecer as suas tão charmosas covinhas. – Que tal...

- Zaki você foi bem louco em se jogar daquele jeito para cima de Natasha. – Shun gritou do lado de Domi.

As duas garotas se assustaram e foram trazidas de volta à realidade. Olharam-se rapidamente, meio envergonhadas.

- Por isso fui rápido o bastante para desacordar Natasha, mesmo se Lucy não pegasse o pomo na hora, a Sonserina teria menos chances de capturar a bolinha. Mas a nossa apanhadora é incrível. – Disse Zaki bagunçando o cabelo de Lucy.

- Você foi incrível, Zaki. – disse Lucy, tentando arrumar o cabelo encharcado. – Natasha tentou dar uma finta de Wronski em mim.

- Mas você não caiu na finta, essa menina tem meu sangue, passou em disparada pelo pomo e ainda conseguiu vê-lo. – Domi comentou.

- Você é incrível mesmo Lucy. – Todos começaram a comentar. A Weasley ficou tão vermelha quanto o seu cabelo.

Lucy foi talentosa e Zaki criativo, mas foi muito perigoso, isso sim. – Fred parecia irritado. – Natasha estava muito rápida, vocês poderiam ter se machucado seriamente.

É o quadribol, ele é perigoso. O jeito é aceitar. – disse Zaki, colocando a mão no ombro de Fred.

Fred parecia prestes a falar algo, mas foi interrompido quando dois alunos da Grifinória levantaram Zaki nos ombros.

- Desculpem, pessoal, mas o Rei agora é inteiramente da sua casa. – disse um dos garotos.

Thiago apareceu levantando Lucy, em seus ombros. – Agora a festa vai começar!

Os jogadores da Grifinória foram erguidos nos ombros como verdadeiros heróis, enquanto a multidão rugia de alegria. Um mar de vermelho e dourado avançava pelo campo.

- Depois a gente conversa melhor, está bem? – disse Domi, dando um beijo no rosto de Lana e começando a caminhar ao lado de Shun, Ino e Lonan.

Ela olhou para trás após alguns passos, exibindo um sorriso confiante. O calor daquele olhar ficou preso em Lana como um feitiço, deixando-a ansiosa pelo 'depois'.

Infelizmente o mês seguinte não foi muito divertido, a proximidade com as provas em dezembro, fez novembro ser cheio de deveres, tantos deveres que Lana não se via com tempo para mais nada a nãos ser estudar. Além das noites, a garota começou a utilizar de suas aulas vagas durante o dia. Ela passou a maior parte dos finais de semana enfurnada em seu salão comunal, cercada por pilhas de livros e pergaminhos.

Além dos deveres, a garota precisava de tempo para revisar tudo que havia aprendido até então. As provas seriam dali duas semanas e ela ainda sentia muita dificuldade em Defesa Contra as Artes das Trevas.

A brasileira tinha imaginado que agora por estar de boa com Domi, ela poderia lhe-pedir a volta das aulas particulares, mas se existia alguém que realmente não tinha tempo para nada, esse alguém era a Weasley. Além de estar atarefada com os deveres, Domi ainda cumpria a detenção de um mês devido à briga com o grupo de Verônica no dia das bruxas, essa detenção ocupava todas as quartas e sextas a noite da garota.

Durante as refeições (o único momento que os alunos estavam usando para socializar um pouco) Ela e os outros que também estavam de castigo reclamavam que já tinham consertado a parede que Zaki quebrara, polido todas as centenas de troféus da sala de troféus, deixado o corujal brilhando, desentupido todas as lareiras do castelo e podado o Salgueiro Lutador, tudo isso usando o mínimo de magia possivel.

Domi também não tinha tempo algum durante os finais de semana, Ela e o time de quadribol passavam todo o tempo que podiam no campo treinando. O jogo contra a Lufa-Lufa seria no primeiro sábado de dezembro. Segundo os membros do time, Domi era uma capitã carrasca que os fazia passar horas se exercitando e depois horas em cima da vassoura quase congelando.

Por incrível que pareça, a Weasley ainda se mantinha ocupada com os ensaios da banda, os cinco integrantes sumiam todos os sábados e domingos à noite, quando perguntados onde eram os ensaios, eles sempre desconversavam.

Mas mesmo com a tremenda falta de tempo, tinha algo que conseguia ser pior, o frio. Novembro havia chegado fazendo outubro parecer um dia ensolarado. Todas as noites, Lana sentia que ia congelar, mesmo debaixo de três grossas colchas de retalhos.

Lana só saía do castelo para as aulas de Trato de Criaturas Mágicas (que estavam sendo lecionadas por Hagrid até Castelobruxo mandar outro professor), e segundo seus amigos, ela se assemelhava a um colchão enrolado de tantas mudas de roupa que usava por baixo do uniforme.

A dia que passava o frio parecia infiltrar-se pelas paredes de pedra de Hogwarts ainda mais impiedoso, tornando cada corredor um teste de resistência.

O jogo de quadribol da Corvinal contra Lufa-Lufa foi no dia primeiro, o primeiro sábado do mês e Lana sentia-se muito animada para ver o tão temido Demônio da Corvinal, mas acabou se decepcionando. Os lufanos não demonstraram serem grandes oponentes, o jogo pareceu tão fácil que Domi nem com o cabelo vermelho ficou, a melhor parte do jogo foi o final, quando Ino do nada desceu da vassoura no meio do campo, os seus colegas de time quando viram a japonesa no chão, simplesmente pararam suas jogadas e foram ao encontro dela.

Todos ficaram sem entender o que estava acontecendo, até que o Professor Radcliffe se aproximasse e Ino entregasse o pomo na mão dele, nem os próprios torcedores da Corvinal acreditaram no que estavam presenciando, a garota capturou o pomo com quarenta e cinco minutos de jogo.

No jantar, naquela mesma noite, a japonesa confessou para os amigos que tinha capturado o pomo com um pouco mais de vinte minutos de partida, mas que resolveu esperar um tempo e deixar o jogo correr.

No sábado seguinte seria a última visita do ano ao povoado de Hogsmeade, mas Lana estava nem um pouco animada em sair do castelo, considerava seriamente não ir, pensou que seria bem mais proveitoso gastar seu sábado perto da lareira estudando do que morrendo de frio.

Na quinta à noite a brasileira se encontrava profundamente concentrada em seu trabalho sobre as propriedades do acônito, quando um de seus colegas a chamou.

- Lana. – disse um garoto do quarto ano. – Dominique Weasley está querendo falar com você.

O coração da garota começou a bater mais rápido no mesmo instante. – Onde ela está?

- Lá fora no corredor.

Lana arrumou seu material lentamente; ela queria ganhar tempo para ficar mais calma. Desde o Dia das Bruxas, Domi e Lana não ficavam sozinhas. Elas conversavam durante as refeições e às vezes nas aulas que tinham juntas, e houve uma breve interação após o jogo da Grifinória contra a Sonserina, mas nenhum passo foi dado na direção do que quase aconteceu na enfermaria.

Quando a garota finalmente saiu do salão, encontrou Domi encostada na parede logo em frente da passagem secreta. As mãos estavam enfiadas nos bolsos, a capa jogada para trás e a gravata pendurada descuidadamente em seu pescoço. O cardigã e a camisa tinham alguns botões abertos, dando a ela um ar despreocupado

- Oi. – disse ela dando um sorriso tímido, fazendo suas covinhas acentuarem. - Desculpa por não termos tido muito tempo nesse mês.

Lana sorriu em resposta e logo sentiu as borboletas ficando loucas em seu estômago. Aquilo parecia uma reposta imediata ao simples fato de estar perto de Domi. - Que isso... as últimas semanas foram puxadas para mim, imagine para você que tem a banda, o time e ainda por cima a detenção.

- É, eu andei um pouco ocupada, mas não esqueci de você! – Domi se aproximou tirando uma corrente de dentro do bolso, com um cristal que reluzia em tons quentes. – Ganhei do meu tio Carlinhos, ele trabalha na Romênia com Dragões e descobriu uma técnica de cristalizar seu fogo.

- Nossa, é muito lindo. – O brilho do cristal era hipnotizante.

- E não é só lindo. – A Wesley abriu o fecho e encarou Lana. – Posso?

A brasileira olhou da corrente para Domi e com um leve frio na barriga virou de costas e puxou o cabelo expondo sua nuca.

Meu tio descobriu algo interessante sobre o fogo de dragão cristalizado – disse Domi, enquanto passava a corrente pelo pescoço de Lana. – Ele emite ondas de calor, fazendo com que quem o usa se sinta sempre aquecido.

Domi prendeu o fecho e, em um gesto que fez Lana prender a respiração, deslizou os dedos levemente pela sua nuca. Com a outra mão, envolveu sua cintura, encostando os corpos. – Odeio te ver tremendo de frio.

Realmente, ela se sentia bem mais quente, mas não sabia ao certo se vinha do cristal ou do corpo de Domi. Lana respirou fundo tentando se conter, mas se arrepiou toda quando sentiu os lábios da Weasley tocarem seu pescoço.

- Quero que você vá para Hogsmeade sábado, me encontre no Três Vassouras às 15h.

- Huhum. – gem*u Lana em concordância.

Domi a abraçou fortemente por trás. – Agora preciso ir.

- O que? – Lana disse indignada a tempo de sentir um beijo rápido em seu rosto.

- Te vejo sábado.

A garota observou Domi se distanciar, esperando que no mínimo ela olhasse para trás, mas não aconteceu.

Assim que entrou no salão comunal, já estava se sentindo abafada. Ela correu até seu dormitório e retirou o excesso de roupas, ficando apenas com uma blusa de manga longa e uma calça. Nada mais além disso era necessário.

Ela se olhou no espelho, admirando o cristal, e resolveu fazer um teste. Tirou o colar e o colocou em cima da cama. Nem um minuto se passara, e a bruxa já estava tremendo de frio. Ela recolocou o colar rapidamente e pôde distinguir, com clareza, dessa vez, o calor emanando do ponto onde o cristal tocava sua blusa para o resto do corpo.

- Nossa, isso é um Cristal Draconiano? – Anna acabara de entrar no dormitório.

- Draconiano?

- Sim, dentro dele tem uma chama de fogo de dragão cristalizado?

- Sim.

Anna analisou Lana longamente. – Foi Domi que lhe deu, né?

- Como sabe?

- O tio dela é o único que consegue cristalizar fogo de Dragão.

- Mas poderia ter sido o Fred.

- - Não, não. Cristalizar fogo de dragão é uma tarefa complicada. É claro que ele poderia estar muito rico se começasse a cristalizar fogo em grande escala, mas, por algum motivo, ele não quer.

] Carlinhos Weasley só fez três desses pingentes e presenteou as três pessoas que, segundo ele são as mulheres de sua vida. – Annalise se aproximou e pegou o cristal na mão. – A mãe dele, a irmã e sua sobrinha favorita.

- E essa sobrinha é a Domi?

- Exatamente!

- Então eu não posso aceitar isso, deve ser muito valioso.

- Larga de ser besta, garota. Dominique parece se importar com você de uma forma que ela não se importa com mais ninguém. E, se eu fico com dó te vendo tremendo de frio, imagine ela. – Anna colocou o pingente para dentro da blusa de Lana. – Além disso, você fica bem melhor assim do que feito um colchão enrolado.

Ao olhar para o reflexo no espelho, Lana sentiu o calor do cristal espalhar-se por todo o corpo, como se fosse mais do que apenas magia — era Domi ali, de alguma forma. Ela sabia que aquele pingente significava algo muito maior do que conforto.

No sábado à tarde, depois do almoço, Fred, Zaki, Anna e Lana rumaram para Hogsmeade. Mesmo com o colar Draconiano, a bruxa pôde perceber que de quinta para sábado a temperatura tinha caído ainda mais. Estavam todos bem agasalhados, exceto Zaki, que parecia uma pilha de roupas ambulante.

- É o início do mês e já está frio assim? – disse Fred com as mãos bem aquecidas dentro do casaco. – O inverno chegou mais cedo.

- Essa temperatura é propícia para neve. Seria bom se ela começasse a cair hoje. – Agora quem falava era Annalise.

- Nossa, meu sonho. – Lana falava e observava o vapor quente saindo de sua boca. Ela nunca se cansava disso. – Nunca vi a neve, a estou aguardando ansiosa.

- Você fala isso porque está com esse cristal aí. Se não, estaria igual a mim, desejando um maravilhoso dia ensolarado. – Zaki falava batendo os dentes.

- Eu gosto da neve, é divertida. – Fred sorria enquanto falava. – Sempre passamos o Natal na casa da vovó e do vovô, toda a família reunida é muito legal. Acampamos nos jardins, acendemos uma fogueira, assamos marshmallows e quando acontece de cair alguma nevasca, passamos o dia inteiro fazendo anjos na neve, bonecos e brincando de guerra com bolas de neve.

Lana se arrepiou só de pensar em ter um Natal como esse - No Brasil não temos neve como aqui. No Sul, de vez em quando cai alguma coisa, mas no norte, nem em sonho. Nossos natais são quentes. Também reunimos a família e, na maioria das vezes, no dia do Natal, procuramos algum rio ou piscina

Os três desceram lentamente o caminho até Hogsmeade, comentando sobre algumas histórias de Natal que tiveram. Chegaram à cidadezinha por volta das 14h. Resolveram passar na Dedos de Mel e na Zonkos antes de ir para o bar Três Vassouras.

Quando estavam se aproximando do bar, Lana começou a ouvir uma melodia familiar — na realidade, bem familiar. Back in Black, do AC/DC, era uma das músicas favoritas de seus pais.

Essa guitarra... está vindo do bar? – perguntou Zaki, franzindo o cenho.

Curiosos, os quatro correram para dentro. A entrada estava lotada, dificultando a visão do que acontecia lá na frente. Espremendo-se entre as pessoas, conseguiram vislumbrar um palco improvisado no canto do bar. Onde Roxanne, Shun, Lonan e Ben tocavam com energia. Um grande cartaz pendurado atrás deles dizia, em letras chamativas: THE BAND.

O som alto reverberava no ar, preenchendo o bar com uma energia pulsante. As pessoas no local pareciam estar muito animadas, pulavam e dançavam de uma forma desengonçada, balançavam os braços assobiavam.

- Temos que chegar mais perto do palco. – gritou Lana tentando superar o som alto.

Fred, Zaki e Annalise concordaram. Então o trio começou uma longa jornada: foram empurrões, cotoveladas, e Lana e Fred tiveram que aparar Annalise quando ela quase caiu.

No meio do caminho, Back in Black acabou, dando início a uma música do Linkin Park que, se não fugia à memória de Lana, chamava-se Faint.. A partir dali fora ainda mais difícil, as pessoas se apertavam mais e a música tinha um refrão bem animado, isso fazia com que todos pulassem batendo ombro com ombro, virou um auê.

Domi estava atrás de todos, tocando bateria. Podia estar fazendo muito frio no dia, mas ela estava usando só uma blusa regata e calça jeans, e mesmo com pouca roupa já aparentava estar suando.

A música acabou em meio a gritos e assobios.

- Obrigado a todos que vieram. – disse Roxanne. – Desculpem por não termos explicado muito o que ia acontecer, queríamos fazer surpresa.

Houve mais uma leva de gritos e assobios. Lana olhou para Domi e percebeu que ela a observava. A bruxa prateada sorriu e piscou. Lana sorriu de volta, já imaginando besteira por Domi estar toda suada e de regata.

- THE BAND! THE BAND! THE BAND! – Gritavam todos em uníssono.

- Então vocês gostaram do nome? Eu particularmente achei sem criatividade.

- Huuuuu. – Vaiou Shun.

Rox disfarçadamente mostrou o dedo para o garoto.

- Vamos lá! – gritou Domi. Em seguida, começou uma batida frenética na bateria, e o resto da banda logo a acompanhou. Lana reconheceu aquela música também; era de uma banda chamada Blink 182.

Thiago, Louis, Lucy, Alvo, Rose e Scorpion pareciam os mais animados. Pulavam, sacudiam a cabeça e gritavam. Vic e Natasha estavam perto deles, mas curtiam a música de uma forma mais contida.

Alguém passara o braço pelo ombro de Lana. Era Bellamy, artilheiro da Corvinal. – Eles mandam muito bem -  disse ele corado e suado de tanto pular.

Lana concordou com a cabeça. Perto deles, todo o time da Corvinal estava ali, inclusive Ino. Até ela estava muito empolgada e já corada de tanto pular.

 Logo Nick Jones e alguns amigos chegaram pulando perto de Zaki, o africano se empolgou e começou a pular junto com eles e daí em diante foi uma festa, logo o clima dentro do bar estava muito mais quente que o lado de fora, fazendo com que a maioria tirasse os casacos e jogassem em cima de alguma cadeira ou mesa.

Shun parecia ser o primeiro guitarrista: ele fazia os solos e as partes mais complicadas. Também era o back vocal e cantava em algumas músicas que exigiam um dueto, como em Bring Me to Life, do Evanescence, ou um gutural.

Ouvir Rox cantar era como ouvir a Rihanna cantando rock, e isso foi muito divertido para Lana. Além disso, a garota tinha uma ótima presença de palco e sabia animar a galera, balançando seu longo cabelo ruivo e encaracolado para todos os lados.

Ben era o mais tímido de todos, parecia meio inseguro com o baixo, mas acabou mandando bem. O mais engraçado, sem dúvida, era Lonan. Ele estava perfeitamente trajado de cowboy: bota, fivela e chapéu.

- Ele se daria muito bem em uma dupla sertaneja - pensou Lana. Para fazer a base da guitarra mandava bem, mas parecia que ainda estava se acostumando com o estilo.

Mas de longe ninguém chamava tanto atenção quanto Domi (pelo menos para Lana). Depois de algumas músicas, a garota já estava muito suada. Seu cabelo prateado estava empapado, e a blusa regata grudava completamente no corpo. Era muito divertido vê-la tocando bateria e balançando a cabeça, jogando o cabelo no ritmo de suas batidas.

Depois de algumas músicas bem agitadas, Shun começou a tocar uma melodia calma, bem familiar para Lana. Era uma das músicas que conhecera com os pais e, entre todas, uma de suas favoritas: The Reason, do Hoobastank.

I'm not a perfect person

There's many things I wish I didn't do

But I continue learning

I never meant to do those things to you

And so, I have to say before I go

That I just want you to know

 

Logo depois, Rox cantou mais duas músicas: Wonderwall, do Oasis, e uma música que Lana não lembrava o nome, mas tinha a letra muito bonita.

I'm looking at you through the glass

Estou olhando para você através do vidro

Don't know how much time has passed

Não sei quanto tempo se passou

Oh, God, it feels like forever

Oh Deus, parece uma eternidade!

But no one ever tells you that forever

Mas ninguém nunca te diz "que eternidade"

Feels like home, sitting all alone inside your head  

É como estar em casa, sentado sozinho dentro de sua cabeça

 

Os olhos de Lana e Domi não paravam de se cruzar, e aquilo a deixava completamente envolvida no momento. Era quase surreal encarar os olhos da bruxa enquanto ela tocava.

Logo depois, tocaram mais três músicas: Dream On, do Aerosmith, uma canção do Thirty Seconds to Mars e outra de uma banda desconhecida para Lana. O pequeno show foi encerrado em grande estilo com mais uma música do Linkin Park.

A banda desceu do palco sobre gritos e aplausos, prometendo que depois do Natal fariam outro show. Todos foram rodeados e parabenizados. As pessoas perguntavam sobre as músicas tocadas e ficavam surpresas ao descobrir que eram todas de bandas trouxas.

Demorou um pouco até que Lana conseguisse se aproximar da banda. Rox, Shun, Lonan e Ben estavam arrumando os instrumentos, mas Domi não estava por ali.

A brasileira chegou junto com um grupo grande, com amigos e primos dos membros da banda, o que tornou a conversa um pouco caótica e animada.

- Onde está Domi? – perguntou Lana a Shun.

- Deve estar por aí, aos amassos com alguém! – respondeu o garoto, gargalhando.

Roxanne se aproximou, dando um peteleco na nuca dele. - Liga para ele não, Lana. Domi foi ao banheiro se limpar e trocar de roupa. Olha ela aí!

Domi surgiu sorrateira por trás de Lana, envolvendo-a num abraço apertado. – Estava me procurando? – murmurou, antes de deixar um beijo úmido e provocante perto da orelha da garota. O toque fez Lana se arrepiar dos pés à cabeça.

Surpresa, Lana se virou para retribuir o abraço. Agora, a Weasley usava um pesado casaco preto, que substituíra a regata. Um cachecol azul e prata, as cores da Corvinal, adornava seu pescoço, enquanto uma touca preta completava o visual.

- Ainda bem que você veio, eu não teria tocado com tanta vontade se você não estivesse aqui.

Lana sentiu uma vontade imensa de se agarrar ao pescoço de Domi e beijá-la ali, no meio de todo mundo. Contudo, não teve coragem suficiente e se limitou a corar e sorrir timidamente.

- Pessoal, nos vemos mais tarde! E obrigado por recolherem os instrumentos sem mim! – disse Domi, puxando Lana pela mão.

De mãos dadas, as duas atravessaram o bar, atraindo olhares de todos os cantos. Lana notou os sorrisos divertidos de seus amigos, misturados com expressões curiosas das outras pessoas. Afinal, ela estava andando de mãos dadas com a garota mais popular da escola.

A brasileira sentiu uma pontada de vergonha ao imaginar os comentários e julgamentos que poderiam surgir, mas, assim que saíram do bar, uma rajada de vento gelado a fez estremecer e esquecer os olhares que ficaram para trás.

- Está usando o colar que te dei?

- Sim, mas está muito frio.

- Vem aqui. – Domi a puxou e jogou o braço por cima de seu ombro. – Dizem que eu sou uma pessoa quente.

- Ah, é?

- Sim, uma garota caliente! É assim que se diz em português?

- Não! É assim que se diz em espanhol.

As duas riram gostosamente.

- Pra onde estamos indo?

- Para o lago negro, você não deve ter visto, mas o lago fica muito bonito essa época do ano.

- Está bem.

As garotas caminharam calmamente. Lana admirava as montanhas ao longe enquanto ouvia Domi narrar alguma história. Domi se empolgava muito ao contar suas histórias, e isso sempre fazia Lana rir. Às vezes, ela ria apenas da risada de Domi ou por estar ao lado dela, sem acreditar que aquele momento era real.

Assim que chegaram ao lago negro, Lana admitiu que o lugar era deslumbrante. Parecia o cenário de um filme hollywoodiano. As águas escuras do lago estavam levemente agitadas pelo vento, enquanto as árvores ao redor balançavam fantasmagoricamente, com galhos carregados de folhas amarelas, alaranjadas e vermelhas. O chão estava completamente coberto por elas.

– Parece um cartão postal.

– Não há época do ano mais linda do que o outono. – Domi olhava para o horizonte com um ar distante. Depois de um longo silêncio, respirou fundo e começou a falar. – Lana, preciso te dizer algo.

O coração de Lana disparou. Sua respiração tornou-se difícil, e ela sabia o que estava por vir. Tudo que não havia sido dito em palavras estava claro nos gestos, mas a expectativa ainda a deixava ansiosa.

– Eu achava que já tinha me apaixonado antes, mas agora percebo que... aquilo que eu sentia não chega nem perto do que você me faz sentir. – Domi falava com dificuldade, sem coragem de encarar Lana.

Lana estava nervosa demais para reagir; não conseguia sequer se mover.

– Nesse pouco tempo em que entrou na minha vida, já fez uma diferença enorme. E mesmo sem sentir o gosto dos seus lábios, conseguiu me conquistar como ninguém antes. – Domi continuou. – Então eu quero te perguntar se... você...

]Ela engoliu em seco e desviou o olhar. – Neve!

– Neve? – Perguntou a Brasileira franzindo as sobrancelhas.

– Sim, olha! – Domi apontou para o lago.

Lana seguiu o gesto e viu pequenos flocos descendo serenamente do céu.

– Neve! – exclamou, correndo para a área aberta junto ao lago.

Ela levantou o rosto para o céu, sentindo a felicidade transbordar. De olhos fechados, deixou os flocos tocarem sua pele e abriu a boca, permitindo que um deles derretesse em sua língua. Foi então que sentiu um toque suave em seu rosto. Os dedos de Domi deslizaram hesitantes até se encaixarem entre seu maxilar e a orelha.

A atenção de Lana, antes no céu, fixou-se nos olhos cinzentos de Domi. As duas se encararam por alguns segundos, o ar cheio de expectativa, suas respirações criando pequenas nuvens de vapor no frio. Lentamente, Domi se aproximou e a beijou. Era um beijo longo e terno, que fez Lana sentir as pernas fraquejarem. Ela enlaçou o pescoço de Domi, garantindo que não cairia.

Aquele beijo ficaria gravado para sempre na memória de Lana. Era como se fogos de artifício explodissem em seu peito, enquanto ondas de felicidade percorriam seu corpo.

Depois do primeiro beijo, vieram outros beijos, selinhos e risadas tímidas, seguidos por mais beijos apaixonados. Lana poderia jurar que não havia sensação melhor do que sentir os lábios macios de Domi.

– Eu... – Domi murmurou, encarando os olhos de Lana. – Estou completamente apaixonada por você!

– Está mesmo? – Lana perguntou, sorrindo. Ela não conseguia conter a felicidade; parecia que vivia um sonho.

– Sim, muito. Tudo o que eu mais quero é estar com você. Mesmo quando acordo de mau humor, o dia melhora assim que vejo você atrás daquela enorme xícara de café. – Domi sorriu, contagiando Lana. – Você traz luz ao meu dia.

Lana segurou o rosto de Domi, acariciando seus lábios com o polegar. Eles estavam tão vermelhos que pareciam tingidos por batom. Ela inspirou fundo para manter o foco.

– Eu também estou completamente apaixonada por você, Dominique Weasley.

A neve começava a se acumular nos ombros e cabelos das duas, dando a Domi uma aparência delicada, como aquelas ilustrações de papéis de carta antigos. Lana sorriu e a beijou novamente, com calma, aproveitando cada detalhe dos lábios e da língua de Domi.

– – Sei que foi nosso primeiro beijo, mas... – Domi molhou os lábios, ainda mais corada. – Lana, você quer namorar comigo?

Lana ficou boquiaberta. Não esperava por aquilo; sabia que Domi não tinha fama de se comprometer.

– Você tem certeza? – perguntou, cautelosa.

– Desculpa, achei que você fosse gostar da ideia. – Domi desviou o olhar, se distanciando um pouco, visivelmente envergonhada.

– Eu adorei! – Lana a puxou novamente para perto, segurando seu rosto. – Só quero ter certeza de que é isso mesmo que você quer.

Os olhos cinzentos de Domi brilharam. – Tenho toda a certeza do mundo, é só você que eu quero!

– Será que estou sonhando? – pensou Lana, quase temendo acordar. – Estou com medo de dizer que aceito e isso tudo desaparecer.

Domi a olhou intensamente antes de puxá-la para outro beijo, ainda mais profundo.

– Lana Fernandes, você quer ser minha namorada?

Com os olhos fechados e um sorriso que transbordava felicidade, Lana respondeu:

– Quero ser sua namorada, Dominique Weasley!

As duas se encararam, sorrindo, e Lana percebeu que finalmente poderia se perder naquelas covinhas enca

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capitulo 12 - Cristal Draconiano:
Mmila
Mmila

Em: 25/01/2025

Uau!!!!!

Imagino mentalmente o cenário desse pedido de namoro.

Incrível!!!!!!!!


Luma Ferrero

Luma Ferrero Em: 31/01/2025 Autora da história
Muito obrigado por sempre estar dando o seu feedback, espero que esteja gostando. Bjus!


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