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Entre Você & Eu por EriOli

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Palavras: 2365
Acessos: 467   |  Postado em: 29/01/2025

Capitulo 23– Tempus Futurum: o amanhã é o inevitável do presente

Capítulo 23 – Tempus Futurum: o amanhã é o inevitável do presente

Futuro, tempo verbal posterior ao que se vive. Te faz pensar né?

Então... O que você diria ao seu EU do futuro? Já se perguntou? Eu poderia falar que diria as coisas genéricas de sempre, como: Nunca desista, não pare de sonhar, não pare de acreditar, ou ainda, nunca se renda etc. etc. etc. Mas sabe o que realmente diria? “Que se fod#, o futuro é superestimado, apenas viva e tenha uma ótima colheita!” E sabe por que eu diria algo assim? Porque o que realmente importa é o PRESENTE. Simples assim, ou nem tanto. Afinal, não dá para ter um futuro se não o construirmos no presente. “Suas escolhas fazem seu futuro”, uma frase bem slogan de cursinho pré-universitário, clichê, não é? No entanto, carrega o peso de uma verdade intrínseca e imutável. Pois o seu EU do futuro será olhar-se no espelho e, olhos nos olhos encontrar uma mistura das lembranças que restaram e a colheita do que se cultivou.

— Hmmmmmm – ouço o grunhido manhoso logo que acordo, meu olfato é atingido pelo perfume tão conhecido e gostoso que aprendi a amar em todas as manhãs. Aproveitei a proximidade com o pescoço e aspirei novamente, deslizando a ponta do nariz por toda a extensão, sem abrir os olhos fiz o mesmo caminho agora com a boca, distribuindo uma porção de beijos. Senti sua pele arrepiar enquanto ela deixava escapar um gemido.

— Amor... eu... preciso trabalhar... — Luna dizia entre um gemido e outro, enquanto minhas mãos já passeavam pelo seu corpo por vontade própria.

— Ninguém está impedindo você... — respondi cínica, sem parar o que estava fazendo, afinal só de acordar sentindo o corpo dela completamente nu encostado ao meu havia me deixado completamente excitada. — Mas eu posso parar se você quiser... — continuei falando ao mesmo tempo em que comecei a acariciar seu sex*, a essa altura totalmente molhado, gostosa pra cacete.

— Caralh*, amor, você não é nem louca de parar, não agora que já me deixou cheia de tesão. — Ela respondeu ofegante antes de me puxar e enfiar a língua em minha boca. Ah safada.

Acordar nos braços macios e reconfortantes da minha namorada era um jeito nada mau de acordar, ainda mais quando tinham orgasmos de bônus. Eu diria que era perfeito. E só uma vez na vida eu queria que meu dia fosse perfeito até o fim. Mas, como era de se esperar esse querer estava longe de ser possível. Na noite anterior, contei tudo a Luna com relação à situação de Mariana e toda a cachorrada do babaca do namorado. Enfim, Luna resolveu que queria ajudar e com ajudar ela quis dizer que indicaria um amigo, também advogado, que faria o otário engomadinho se arrepender do dia que nasceu. Luna sairia cedo novamente e com muito custo a ajudei preparar o café, principalmente depois de trans*rmos mais uma vez durante o banho. Ter uma namorada que madruga é um sacrifício, mas que vale muito a pena. Nada como compartilhar momentos simples que se tornam únicos a sua maneira, ao menos até ela ter que ir trabalhar, fazer o quê.

Já passavam das nove da manhã quando resolvi bater à porta do quarto de hóspedes. Até o momento Mariana ainda não havia dado as caras e estava começando a me preocupar. Bati uma, duas, três, quatro vezes e nada. Lembrei que não a ajudei com o machucado e, por isso, queria saber como ela estava. A essa altura a preocupação aumentou consideravelmente. Empurrei a porta de uma vez, não esperaria mais por resposta e como num presságio senti uma corrente gelada atravessar meu corpo assim que passei pelo vão da porta.

Não demorei muito para dar vazão as minhas suspeitas. Vi que Mariana estava caída ao lado da cama e entrei em pânico ao pensar no pior. ‘Merda. Mas que merd*!’ Corri até ela tentando acordá-la, mas ela não respondia, além disso, para o meu completo terror havia sangue, muito sangue. Saí do quarto às pressas em busca do maldito celular. Voltei para o quarto o mais rápido que pude enquanto, desesperada ligava para a emergência. Com a queda a camiseta levantou deixando parte de um abdômen com um roxo gigante. “Merda! PQP! Como não vi isso ontem?!” Uma eternidade depois, paramédicos invadiam meu prédio. Os socorristas foram rápidos, falei sobre como a havia encontrado e relatei sobre a gravidez. Os hematomas que agora sabia que existiam não tive como explicar e isso seria um problema para resolver mais tarde. E já de dentro da ambulância finalmente, consegui avisar seus pais e mandei uma mensagem para Luna.

O suor escorria pela testa e meu corpo tremia como se eu estivesse com muito frio. Ver Mariana inerte, o machucado no alto da cabeça, o rosto pálido, os lábios sem cor... era um combo que fazia a angústia crescer dentro do peito. Era surreal que, de todas as coisas que poderiam acontecer entre nós, estaríamos justamente nesse cenário: dentro de uma ambulância com uma Mariana totalmente apagada e eu ali sem poder fazer nada. Eu sabia que bater o pé freneticamente contra o chão metálico não faria a menor diferença, mas era tudo que estava ao meu alcance na ocasião. Foi nesse momento que pude observar que a barriga estava pouco aparente ainda, os paramédicos haviam rasgado a camiseta para examinar o hematoma, que agora me deixava com mais medo ainda, achei que ela estava se movendo devagar, mas com as roupas largas que a vi no outro dia, aliado aos acontecimentos da noite, não fui capaz de notar. Nossa! Deus queira que o bebê esteja bem. Era tão estranho pensar nisso, um bebê, quem diria. Já beirava às onze da manhã quando finalmente chegamos ao hospital.

Segui os socorristas por um corredor até chegarmos a uma porta larga, onde fui impedida de entrar. Senti uma leve tontura e passei as mãos pelos cabelos e com a parede branca me encarando, cambaleando me sentei num dos assentos de metal gelado que jaziam naquele corredor. Tentei esfriar a cabeça e aquietar os péssimos pensamentos que enchiam minha mente com os piores cenários do que poderia vir a acontecer naquele dia. Meu coração continuava a bater acelerado, mas não de um jeito bom. Tentei fazer o exercício de respiração que Luna me ensinou, precisava me acalmar, já conseguia sentir a mesma crise de falta de ar se aproximando. Inspirei e expirei vezes seguidas até sentir um pouco de conforto.

Algum tempo depois, não saberia precisar o número exato, os pais dela irromperam desesperados. Encheram-me de perguntas e tentei resumir tudo o que aconteceu. Tia Verônica se sentou ao meu lado abraçando a bolsa e enxugando as lágrimas que escorriam de forma insistente. Enquanto isso, tio Henrique andava de um lado para o outro, falando ao telefone. Quando desligou ele pareceu receber alguma coisa via mensagem e ficou repetindo que era tudo culpa dele. E era tão estranho vê-lo todo desalinhado, camisa para fora da calça, gravata desfeita, cabelo desgrenhado. E uma cara horrível de preocupação.

— Quem era? — tia Verônica perguntou.

— Era da polícia, parece que a Mariana se envolveu num acidente de carro durante a noite — ele respirou fundo antes de continuar — recebi as fotos do carro, tenho um amigo na polícia, e segundo ele, ela teria cortado a frente de um mototaxista e fugiu do local sem prestar ou receber socorro.

Ele falara como se sentisse uma grande amargura. Tia Verônica começou a discutir com ele e não fosse a enfermeira pedir que se comportassem eles estariam em meio a uma gritaria nessa altura. Agora sabia de onde vieram os hematomas. Toda essa cena não estava ajudando em nada e minha cabeça estava para explodir de dor. Acho que toda a apreensão me deixou com a pressão nas alturas. Mandei inúmeras mensagens para Luna tentando me distrair. Tia Verônica resolveu sair para tomar um ar e comprar água, então foi a vez do tio Henrique sentar-se ao meu lado.

— No fundo, eu sempre achei que vocês acabariam juntas! — Tio Henrique soltou do nada tocando meu ombro. Arregalei os olhos e fiquei petrificada, do jeito que estava continuei. Cabeça abaixada e cotovelos apoiados sobre os joelhos. E como se o meu silêncio fosse um claro convite, tio Henrique desatou a falar, continuando seu monólogo. — Você deve estar se perguntando, como assim? Bom, sei a um bom tempo, tanto a Verônica quanto eu, na verdade. Mas sempre fomos covardes e muito preconceituosos mesmo. Essa é que é a verdade, hipócritas do caralh* propagando uma tolerância falsa. Lembro muito bem, vocês deviam ter por volta dos 20 anos, estavam para terminar a faculdade. Era uma segunda-feira e você havia dormido em casa, como em muitas outras vezes, porém nessa manhã, flagrei você saindo muito cedo do quarto dela, então vi o que jamais havia passado por minha ingênua imaginação. As duas se despedindo com um beijo na boca nada discreto! Você pode imaginar como aquilo me pegou desprevenido? Não soube sequer como reagir, aquela cena me chocou tanto que passei dias inquieto, para não dizer bravo. A sua orientação, não era um segredo e nem um bicho de sete cabeças para nós, até por que a Luiza e o Claudio haviam conversado conosco sobre você, muito antes de vocês completarem 15 anos. Tanto que nunca foi um problema você nos apresentar as poucas namoradas que teve.

Uma lágrima escorreu, sem que eu pudesse evitar, quando ele tocou no nome dos meus pais. Fazia tempo que não sentia tantas saudades deles, eles saberiam exatamente como lidar com aquilo tudo que eu estava ouvindo. Meus pensamentos se perdiam um pouco enquanto tio Henrique continuava falando, falando e falando.

— Mas ver minha filha, minha única filha — ele continuou — foi como um baque no meio das minhas convicções, afinal eu sou o pai dela, teria percebido, não é? Então, pensei, a minha filha não! Um pensamento tão idiota, mas a verdade é que, sempre tive muitos planos para a Marizinha — ele suspirou profundamente antes de continuar e eu já sentia o estômago revirar, aquilo tudo era tão surreal. Como se eu estivesse pedindo alguma explicação, quase me levantei para falar umas verdades, mas me contive. — Em minha mente pequena, queria que ela tivesse um futuro brilhante, e com futuro eu intimamente esperava que ela fizesse uma boa faculdade, um bom casamento, netos e principalmente assumisse a empresa, um pensamento bem ridículo, eu sei. Mas foi por isso, que a obriguei cursar Administração de Empresas juntamente com a faculdade de Artes que ela tanto queria. Só que ela não seguiu nada do que eu havia planejado e sonhado, nossa relação foi piorando a cada dia. Então, a partir do dia que presenciei a tal cena, essa relação ficou ainda mais tensa e distante, tudo era motivo para discussões. Levei dias para processar o que havia presenciado, me negando a acreditar. Acusei Verônica de não estar educando nossa filha como deveria e o clima em casa naquela época se tornou insuportável. Eu raramente parava em casa, vocês... mal passavam em casa. E eu só pensava que veria novamente o que não queria, pensava que era vergonhoso demais minha única filha estar com outra mulher. E com mais pensamentos equivocados eu imaginava que era o fim da possibilidade de ser avô e todas as idiotices que um homem de neandertal como eu, poderia pensar. Eu quase fiz a Verônica te proibir de frequentar nossa casa e me sinto tão envergonhado por isso — ele balançava a cabeça em negação. Mas a Verônica foi firme e jamais aceitou essa possibilidade. Ela na verdade, sempre quis que conversássemos com vocês sobre isso, tentou várias vezes me convencer que vocês eram mais felizes e radiantes quando estavam juntas. Mas nada me fez mudar de ideia. Logo, vocês terminaram a faculdade, os anos foram passando e nunca houve um momento para essa conversa. E quando ela me apresentou o Thomas, eu fiquei surpreso, mas muito feliz, porque mais uma vez com pensamentos equivocados, achei que finalmente o pesadelo — ele fez aspas com as mãos — não tinha passado de uma fase, então, forcei a barra e sugeri incisivamente que ele formalizasse o pedido na frente de todos. Nunca coloquei os sentimentos da Mariana em cheque, só pensava em mim mesmo. — Ele suspirou outra vez antes de continuar — Tive tanto medo e não quis saber se ela estava feliz, mas percebi que o brilho dela vinha se apagando. Foi então, que alguns meses atrás, Mariana começou a ter crises de ira e não saía mais do quarto, eu sabia que deveria fazer alguma coisa, mas era covarde demais para ser o pai que ela precisava — ele esfregou as mãos no rosto com força mais uma vez. — Ando tão desnorteado que na semana passada meu sócio já não me suportava mais, por isso, me chamou para uma conversa franca, me contou como era ter um filho homossexual e discursou sobre o apoio que os filhos precisam dos pais, independente da orientação. Pensei a semana toda sobre isso e decidi que conversaria com a Mariana, mas ainda assim não achava o melhor momento, principalmente porque ela não queria conversar comigo. E quando finalmente ela aceitou sair do quarto, justamente por conta da conversa que vocês tiveram. Achei que seria um bom momento para me retratar, e então outra bomba, descubro que a Mariana está gravida e ao invés de uma retratação, houve outra briga, acusações e ela saiu em meio uma chuva torrencial, enquanto passei a noite no escritório afogado em uísque. — Então ele chorou como nunca jamais o vi, chorou soluçando — Então, sim a culpa é toda minha! — ele repetia como um disco quebrado.

— Se é perdão o que o senhor procura, tá fazendo esse discurso pra pessoa errada. — Foi tudo que consegui responder, antes de me levantar e sair. Encontrei tia Verônica no corredor e pedi que me avisasse assim que tivessem notícias dela, inventei qualquer desculpa e saí o mais rápido que pude.

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23– Tempus Futurum: o amanhã é o inevitável do presente:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 30/07/2025

Não é só no preconceito, no orgulho ou no egoísmo que as nuvens negras da tormenta surgem... Mesmo aceitando e protegendo (por vezes de mais), ainda podemos ter de lidar com os relâmpagos e os trovões. Enfim... 

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