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  • MINHA DOCE MENTIROSA
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MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 5

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Palavras: 2384
Acessos: 614   |  Postado em: 28/01/2025

Capitulo 23

 

 

O suave afastar dos lábios de Marcela dos de Chiara foi seguido por um abraço apertado, enquanto um sorriso radiante iluminava o rosto da primeira. Marcela parecia transbordar de felicidade, inalando o perfume do pescoço de Chiara e distribuindo beijos estalados pelo rosto, nariz e boca da companheira, entrecortados por exclamações de gratidão.

— Obrigada, São Jorge! Eu sabia que merecia tudo isso — exclamou Marcela, tirando uma medalha de dentro da blusa, beijando-a com devoção e recolocando-a em seu lugar. — Eu sabia que a essa jovem era uma mulher especial desde o momento em que a vi no sinal, toda valente com os playboys do carro. Além disso, tinha que ser inteligente para me deixar tão alucinada querendo te conhecer. Montserrat é minha mãe. Quer dizer, minha segunda mãe. Foi ela quem me criou, depois que minha mãe biológica descobriu uma menina nua na minha cama e não entendeu muito bem o que estava acontecendo.

Era impossível para Chiara não rir da maneira como Marcela contava a história, com a expressão mais inocente do mundo. Chiara imaginou Marcela, linda e descolada na adolescência, com uma fila de garotas suspirando por ela. Foi nesse devaneio que as peças começaram a se encaixar na mente de Chiara: ela já conhecia Marcela desde a infância. A turma inteira do Infantil 5 e do primeiro ano do Fundamental costumava brincar com a filha da dona do colégio durante os recreios.

— Não me diga que você era a garota que ia brincar com a primeira série na hora dos intervalos? Eu esperava ansiosamente a filha da dona Montserrat chegar. Ela tinha um sorriso lindo e deixava a gente fazer todo tipo de peraltice. Um dia você parou de aparecer.

— Minhas primas, a quem considero irmãs, passaram no vestibular e foram estudar fora e eu fui com elas. Quando voltei, já era adulta. Eu amava brincar com a turma do Infantil. Lembro de uma garotinha de cabelos pretos, sempre de tranças. Eu gostava de judiar com ela porque ela sempre me enfrentava. Tem alguma foto daquela época? Talvez, vendo, eu consiga lembrar de você.

— Tenho, sim. A maioria das crianças da sala usava trança. Vou procurar e te mando. Dona Montserrat e meu pai são muito amigos desde a juventude. Eles tinham a turma deles. Papai sempre fala que foi ele quem apresentou o seu Anderson para a dona Montserrat e que foi padrinho de casamento deles.

— Olha aí o destino movendo as peças. Eu sou filha do Marcelo, irmão gêmeo da Montserrat. Seu pai deve ter conhecido o meu.

Marcela mergulhou em um silêncio pensativo, e Chiara, embora curiosa para saber de quem ela estava fugindo, não quis estragar o momento mágico que vivenciavam.

— Mom é meu porto seguro, é a minha mãe dessa e de outras vidas, a quem eu procuro quando tudo dá errado. Quando cheguei recentemente, carregando uma filha, ela me abriu os braços sem perguntas. E quando conversamos e contei tudo, em momento algum me censurou. Eu tenho uma cumplicidade com a Mom que nunca tive com minha mãe de verdade.

— Eu tenho isso com meu pai. Dizem que as filhas se identificam com a mãe, mas eu sou diferente. Sou alucinada pelo meu velho, eu e minha mãe estamos mais para amigas, dona Mercedes não desenvolveu o instinto materno comigo e meu irmão, só mais tarde aprendeu a ser mãe, eu tenho, mas duas irmãs que moram no Rio de janeiro. Tá de boa, eu e meu irmão não temos traumas, somos muito amados por meu pai que supriu qualquer falta de mãe.

Chiara ficou em silêncio, acariciando o rosto de Marcela. A madrugada estava fria, e Marcela devia sentir o mesmo, já que havia dado sua jaqueta a Chiara, que não teve coragem de devolvê-la.

— Aqui está muito gostoso. Ficar com você é um sonho do qual tenho medo de acordar. Vou te perguntar uma coisa que parece meio boba.—Marcela estava indecisa, mas perguntou mesmo assim —Chiara, você aceita namorar comigo, mesmo achando que vai entrar numa fria?

Chiara sentiu como se tivesse morrido e renascido com aquela pergunta. Nunca havia sido pedida em namoro. Nunca sequer desejara ser a namorada de alguém. E agora estava ali, uma pergunta simples que exigia uma resposta curta.

— É tudo que eu mais quero — respondeu Chiara, sentindo o coração aos pulos, mas sabia que era   verdade o que dizia, as palavras ecoaram em seu peito, expressando seus sentimentos mais genuínos.

Ainda demoraram mais um pouco apreciando os primeiros raios de do dia que acordava, a  volta para casa transcorreu em uma atmosfera de leveza e tranquilidade. Marcela estacionou a moto exatamente em frente à casa de Chiara, recusando-se a deixá-la no estacionamento do restaurante do outro lado da rua.

— Não quer subir e dormir um pouco? O dia está quase amanhecendo. Quando descansar, você vai — sugeriu Chiara, abraçada a Marcela, ambas encostadas no portão ainda fechado.

— Se eu subir, tudo que não vou querer é dormir — respondeu Marcela, distribuindo beijos nos olhos, bochechas e nariz de Chiara, finalizando na boca, enquanto afastava as pontas dos cabelos dela para trás das orelhas. — Mas ainda tem coisas sobre mim que você precisa saber antes de dormirmos juntas.

— Creio que, a essas alturas, o que você tem a me dizer já não tem tanta influência sobre como me sinto em relação a você.

— É muito fofo isso que falou, mas, como disse no dia em que te encontrei, eu temo que lhe façam mal quando souberem que estamos juntas. Antes, preciso resolver umas coisas... ou então te raptar para um lugar bem longe daqui.

— O que está esperando para me raptar? — sussurrou Chiara no ouvido de Marcela, roçando-se contra ela.

Marcela a apertou, puxando-a ainda mais para perto, e respirou fundo.

— Você me deixa louca, Chiara. Eu quero muito estar na cama com você, mas hoje eu não posso. Ainda vou dirigir 200 km. Quero estar na fazenda antes da Alex acordar. Vá, entre. Eu preciso ir — disse Marcela, cheirando o pescoço de Chiara e causando-lhe arrepios.

— Salve seu número no meu celular, ou anote o meu. Da última vez, não tinha como te encontrar — pediu Chiara. Marcela pegou o celular dela, digitou um número e o devolveu em seguida.

— Anda, entre.

Marcela empurrou Chiara com carinho, dando um leve tapa em sua bunda. Chiara sorriu, sentindo-se derreter, abriu o portão e, antes de entrar, voltou-se, pendurando-se no pescoço de Marcela e beijando-a com sofreguidão, como se não fossem mais se ver. Marcela a apertava, como se sentisse o mesmo. Quando se afastaram, Chiara disse:

— Assim que chegar, mande uma mensagem avisando que chegou bem. Faça uma boa viagem.

— Eu farei.

Chiara fechou o portão por dentro e subiu as escadas, olhando para trás, esperando ouvir o barulho do motor sendo ligado. Marcela ainda a olhava, já sentada na moto.

— Chiara! — gritou Marcela, segurando o capacete apoiado na perna. — Tire dois dias de folga! Eu vou te raptar esse fim de semana!

Colocou o capacete e partiu. Parecia ser uma peculiaridade de Marcela partir e deixar Chiara sem palavras.

Chiara tomou um banho rápido e desabou na cama, vestida apenas com uma camisa. Deitou-se e adormeceu profundamente. Quando acordou, já passavam das 14 horas, e estava faminta. Foi ao banheiro para sua higiene pessoal. O horário não permitia sua caminhada diária, então saiu do banheiro e verificou as mensagens. Havia uma de Marcela, após terem se despedido, uma de Gorete, uma de seu pai e uma de Eduardo. Abriu a de Marcela.

"Chiara amore mio."

Chiara sorriu como uma tola, sentindo um calor gostoso e quentinho no peito.

"Acabei de chegar e estou arrependida de não estar na cama com você e com a certeza de que não vai demorar para chegar esse momento.

Durma e sonhe comigo.

M"

Chiara subiu na cama e soltou um grito de alegria, pulando, mas logo desceu por receio de que seu pai ou seu irmão entrassem no quarto.

Ligou a câmera e ajustou-a em um ângulo que a pegasse sem cortes. Tirou a blusa e tomou um banho rápido. No quarto, vestiu um roupão e espalhou óleos, cremes e perfumes sobre a cama. Começou a gravar. Ela passou creme nas pernas, subindo do pé para as pernas e coxas. Virou para o outro lado e fez o mesmo. Abriu o roupão, deixando-o cair no chão. De costas, passou lentamente o creme na bunda, subiu para os seios e pescoço. Música. Ela havia esquecido de colocar a música e não sabia como editar o vídeo para adicionar depois. Teria que ficar assim mesmo. Pegou uma calcinha de renda preta, mostrando para a câmera, e a vestiu lentamente. Antes que pudesse terminar, o telefone tocou.

— PUTA QUE PARIU! QUEM É O FILHO DA RAPARIGA QUE ESTÁ LIGANDO? — gritou Chiara, correndo para desligar a chamada. — Estragou o vídeo. E agora? Eu não salvei.

Abriu a galeria, mas não havia vídeo nenhum. Queria chorar de frustração. O telefone tocou outra vez. Quem quer que fosse, teria que ouvi-la. Atendeu sem sequer olhar o nome.

— O que é?!

— Credo, amiga, quase me deixa surda. Que mau-humor é esse? — A amiga de Chiara falava de forma compassada para não a deixar mais estressada do que já estava. Nesse momento, as emoções de Chiara afloraram. Começou a chorar, o que a deixava ainda mais estressada por não saber se controlar.

— Não reconheci seu número, desculpa. Eu estava fazendo um vídeo e quando o telefone tocou eu perdi tudo — disse Chiara, desabando na cama, tentando controlar o choro que não tinha motivo aparente para surgir. Respirou fundo várias vezes.

— Estou subindo.

Pouco tempo depois, Chiara ouviu as batidas na porta. Mandou a pessoa entrar, ainda terminando de se vestir.

— Está mais calma? — perguntou Gorete, sentando-se na cadeira ao lado da porta do banheiro. A jaqueta de Marcela estava aberta no encosto.

— Eu não estava nervosa — respondeu Chiara com a maior naturalidade.

— Vou fingir que acredito. Me dê seu celular, vamos procurar seu vídeo. Onde estava filmando, na câmera do celular ou na câmera do Instagram?

— Qual a diferença se é uma ou outra? Não é tudo o mesmo?

— Não, amiga. Se filmar com o Insta ou Tiktok, o vídeo fica salvo lá. Qual você estava usando?

Chiara olhou para a amiga como se ela falasse em outra língua. Ela era completamente leiga em matéria de redes sociais. Até bem pouco tempo, não tinha uma vida online. Agora estava descontrolada, e a culpa era só dela.

— Eu não sei, já procurei nas fotos, nos vídeos, nos downloads, e não achei.

Gorete abriu o TikTok de Chiara, mas o vídeo não estava lá. Na galeria também não. Abriu o Instagram e soltou um gritinho.

— Aha! Aqui está seu vídeo, nos rascunhos. Tem certeza que quer postar? Todo mundo vai ver.

— Não!! Eu fiz para mandar para a Marcela.

— Então eu vou salvar no celular e tirar do Instagram.

Gorete abriu o vídeo para conferir se era ele mesmo, e Chiara começou a ficar nervosa. Gorete a veria nua. Antes de chegar a essa parte, Chiara tirou o celular das mãos da amiga. Ela mesma salvou o vídeo e o enviou para Marcela.

"Não perca o retorno do espetáculo à sua cidade."

O rosto de Chiara estava em chamas, e ela tinha certeza de que estava mais vermelho que um tomate. Gorete a olhava, esperando que ela dissesse alguma coisa, mas Chiara não encontrava as palavras.

— Amiga, não me diga que vai se fechar em copas. Sou eu, gata, a Gorete, sua amiga de loucura. Já esqueceu que fomos para a cama em trio e que voc…

— Cala a boca, mulher! Eu sei de tudo, eu estava lá! É que eu não sei por onde começar, nunca fiz isso antes.

— Está bem, eu te entendo. Estou vendo o quanto está atrapalhada e sei que você não é assim, então vou facilitar para você. Como foi ontem? Dormiram juntas? Essa jaqueta não é sua. De 1 a 10, qual nota você daria?

Se a intenção era acalmá-la, Gorete escolheu as perguntas erradas. Chiara não podia esperar outra coisa.

— Saímos, mas antes de tudo você precisa saber que Marcela e Eduardo são irmãos. Ela foi criada pela tia, que considera como mãe, irmã do pai dela. E sabe quem é essa mãe? — Chiara fez uma pausa. Gorete nem respirava.

— Conta logo antes que eu morra de curiosidade!

— Espera, já vou contar. Você não sabe da melhor, ela tem uma filha que conheci aqui no restaurante. Lembra que encontramos um pedido feito do colégio da dona Montserrat?

— Sim, o que tem uma coisa a ver com a outra?

— Ela é a filha caçula da dona Montserrat. Parece que morava em outro estado e veio há pouco tempo para cá — disse Chiara, terminando de colocar o uniforme. Estava quase na hora de irem trabalhar.

— Bicha, que babado do caralh* é esse?! — A amiga a olhava incrédula. — Eu sabia que o Eduardo tinha uma irmã. Lembra que uma vez nós fomos todos na casa dele passar o dia? Naquele dia, quando fui no banheiro, vi uma foto grande na parede de uma moça montada em um cavalo. Quando perguntei quem era, a mãe dele me disse que era sua filha mais velha que morava no Rio de Janeiro. O que eu não sabia é que ele era parente da dona Montserrat.

— Ele não é parente dela, o pai da Marcela é que era. Eles não têm o mesmo pai, e parece que não são muito apegados. Ela saiu de casa muito novinha, quando a mãe descobriu ela e uma amiga na cama, e foi a dona Montserrat que a criou.

— Eita, amiga. Você custou a arranjar alguém, mas quando conseguiu pegou a mais fodona. Prepare-se, porque deve ser cheio de mulher dando em cima dela.

 

— Eu sei, mas a minha preocupação maior vai ser quando o Eduardo souber que eu estou com a irmã dele.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
Mmila
Mmila

Em: 11/03/2025

Ágatha nervosa e com razão. A paixão das duas está transbordando....

E vamos ao próximo capítulo.

Responder

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Dan_ny
Dan_ny

Em: 31/01/2025

Estou desesperada,preciso do próximo capítulo, tem criança chorando, cachorro latindo kkkkk

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Lea
Lea

Em: 30/01/2025

AGATA CHIARA,gravando vídeo sensual com menos de um dia de namoro! Sapatão é um bicho diferenciado!

Por isso que, às vezes quebra a cara.  Mas estamos na torcida!

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Luna_ally
Luna_ally

Em: 29/01/2025

Eita Chiara tá se batendo toda ..... pouco curiosa a Gorete e doida   ....  Marcela tem que tomar mais cuidado não pode tar dando sopa assim ..... continua .

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 28/01/2025

Eita curiosa!

Ja deu liga, vai ser incrível.

Ainda tem o irmão da Marcela pra azucrinar um pouco. Vão tirar de letra.

Responder

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