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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1913
Acessos: 509   |  Postado em: 27/01/2025

Capitulo 22

Por Isabela:

Ao chegar ao festival, senti uma brisa suave acariciar meu rosto, carregando o cheiro familiar de terra molhada e folhas secas. O céu nublado ainda persistia, mas confesso que isso até acrescentava um charme especial ao ambiente. Deixei minha mala no carro, já que Lucas e eu havíamos combinad de aproveitar a tarde ali antes de irmos para o chalé. A expectativa de ver a paisagem do alto, com uma vista deslumbrante de todo o campo, me trazia uma sensação de paz.

Enquanto caminhava pelo festival, não pude deixar de admirar a decoração. O grande salão coberto onde tudo acontecia estava repleto de pessoas. Barracas decoradas com tecidos coloridos abrigavam artesanatos locais; cerâmicas, bijuterias feitas à mão e tecidos bordados chamavam a atenção de quem passava. O som da música ao vivo ecoava pelo salão, onde uma competição de artistas locais mantinha o público animado. 

As barracas de comida típica estavam muito movimentadas. O cheiro de pratos caseiros, doces tradicionais e vinhos produzidos ali mesmo por fazendeiros locais enchia o ar. Observei as pessoas degustando e conversando animadamente.

Eu vagava pelo salão, apreciando os detalhes, até que meus olhos finalmente localizaram Lucas. Ele estava perto de uma das barracas de vinho, gesticulando enquanto conversava com um homem que, pelo porte, parecia ser um dos produtores locais. A expressão em seu rosto era séria, o que me indicava que ele não estava à vontade.

Lucas me viu se aproximando, se despediu apressadamente do homem e acenou, abrindo caminho para me encontrar.

— Ei, amor! — Ele disse, com um sorriso caloroso. — Estava te esperando.

— Oi, Lucas. — Respondi, tentando corresponder ao entusiasmo dele. — O local está super cheio, não é?

— Eu sabia que ia ser um sucesso, mas não esperava tanto. — Ele se aproximou, me dando um beijo suave. — Apesar de ser um festival pequeno, deu ainda mais gente que no ano passado. A gente precisava disso, sabe?

Assenti, tentando absorver a energia positiva que ele emanava.

— Com certeza..

Isabela observou Lucas, que olhava ao redor com um ar sério e pensativo, como se algo o estivesse perturbando.

— Por que você estava tão sério com aquele homem? — Perguntei, notando a preocupação em seu rosto.

Lucas suspirou, desviando o olhar por um momento antes de responder.

— Ele estava comentando sobre alguns problemas que a comunidade vem enfrentando, mas hoje é dia de festival.

Assenti e antes que pudesse perguntar mais, Lucas rapidamente mudou de assunto.

— Que tal a gente ir até a barraca de vinhos? Eles produzem um vinho aqui e eu acho que hoje você deveria experimentar.

— Você sabe que eu prefiro não beber álcool. — Respondi suavemente, sorrindo. — Mas um suco de uva seria ótimo.

Ele sorriu de volta. Caminhamos juntos até a barraca de vinhos, onde fomos recebidos com um sorriso caloroso pelo vendedor. Enquanto Lucas aceitava uma taça de vinho, eu pedi um suco de uva. O vendedor me serviu com gentileza, e eu agradeci, levando o copo aos lábios.

— Esse lugar realmente tem algo especial. — Comentei, depois de um gole do suco. 

Ele me olhou, enquanto segurava minha mão.

— É disso que a gente precisa, amor. Vamos aproveitar o dia, o festival, o chalé... Vamos fazer com que essa seja uma memória boa pra gente.

Sorri para ele, tentando deixar que as palavras se infiltrassem no meu coração, acalmando parte da tempestade interna que eu carregava. Naquele momento, tudo o que eu queria era me deixar levar pelo momento, pelo festival, pela ideia de que talvez, só talvez, as coisas pudessem realmente dar certo.

— Vamos fazer isso. — Concordei, pronta para aproveitar o festival ao lado dele, tentando esquecer as dúvidas, mesmo que apenas por hoje.

O vinho parecia ter feito efeito rápido em Lucas. Ele estava mais solto, risonho, e logo me puxou pela mão, me convidando para dançar uma música sertaneja que ecoava pelo local. Eu hesitei por um instante, mas cedi ao seu entusiasmo. Outros casais dançavam ao nosso redor, o que me deixou um pouco menos envergonhada. 

Ele me girava com destreza, puxando meu corpo para perto do dele em cada movimento. Em uma das voltas, me desequilibrei e quase caí, mas Lucas foi rápido. Ele me segurou firme pela cintura, me puxando de volta para ele, e, sem perder o ritmo, me beijou enquanto ríamos da situação.

Quando nos separamos, olhei ao redor, ainda sentindo minhas bochechas quentes, tanto pelo quase tombo quanto pelo beijo público. Foi então que meus olhos a encontraram. Helena estava ali. Era como se ela tivesse o poder de iluminar qualquer lugar em que estivesse. O cabelo dela brilhava sob as luzes suaves do salão e caiam de maneira natural em seus ombros. Ela usava uma blusa de seda verde esmeralda que contrastava perfeitamente com sua pele clara, e uma saia longa que parecia fluir com cada movimento que ela fazia, destacando sua elegância natural.

Senti meu coração acelerar ao vê-la. Estava virando rotina Helena causar esse efeito sobre mim, mesmo que eu tentasse, não conseguia ignorar a presença dela. Era como se ela tivesse um magnetismo próprio, algo que me puxava, mesmo quando eu sabia que deveria manter distância.

Tentei controlar a sensação de euforia que me invadia. Foi então que percebi a mão de Lucas me puxando suavemente.

— Amor, vamos ali cumprimentar a Helena e a Bia — ele disse, sua voz firme, mas gentil. Mal tive tempo de responder e já sentia Lucas me guiando pela multidão, em direção a elas.

Enquanto nos aproximávamos, vi Bia falando algo para Helena, que riu, mas não desviou o olhar de mim. A intensidade do olhar dela me penetrava de uma forma que eu nunca havia sentido antes, provocando uma mistura inquietante de curiosidade e desconforto. Era um olhar que parecia carregado de raiva e também… desejo. Desejo? Definitivamente, eu precisava afastar estas ideias da minha cabeça ou enlouqueceria.

Quando finalmente chegamos até elas, Lucas começou a falar, pedindo desculpas pela confusão da noite do jantar e agradecendo novamente a Bia por ter gravado o vídeo.

— Tudo bem — respondeu Bia, com um sorriso. — Ah, e esse é o Marcos — ela disse, apresentando-o.

— Então você é a Isabela — disse Marcos, e eu respondi, um pouco envergonhada:

— Sim.

— Estão gostando do festival? — perguntei, e eu pude sentir os olhares de todos sobre mim.

— Sim, nós já compramos vários produtos. As pessoas daqui são tão simpáticas — Bia comentou, e eu pude notar uma leveza em sua voz, como se ela estivesse realmente desfrutando do momento.

— A Bia está falando isso porque tem vários fãs por perto que até já pediram pra tirar foto com ela — Marcos brincou, rindo. Mas, ao mesmo tempo, percebi que Helena estava mais séria do que o habitual durante nossa interação.

De repente, Lucas olhou ao longe e acenou.

— Olha, meu pai. Ele está vindo para cá.

Cássio se aproximou e todos nós voltamos a atenção para ele.

— Deixe que eu apresente a vocês o responsável por todo esse evento — disse Lucas, com um orgulho visível na voz.

Nesse instante, percebi um sorriso irônico no rosto de Helena, um detalhe que passou despercebido pelos demais.

— Pai, essa é a Bia, e esse é Marcos — Lucas apresentou.

Cássio agradeceu a Bia pelo vídeo e, em um tom que parecia exagerado, comentou sobre a beleza dela, dizendo a Helena que ela deveria sempre trazer amigas lindas para os eventos da cidade. Um leve incômodo percorreu meu estômago, e percebi que Helena não estava gostando da aproximação de Cássio..

— Com certeza, prefeito — ela respondeu entre dentes, a raiva quase transparecendo em sua voz.

— E o hospital? Se as duas médicas mais lindas e competentes de lá estão aqui, quem ficou encarregado do plantão? — Cássio indagou, com um sorriso forçado.

— Não se preocupe, Cássio. Como médica coordenadora, eu solicitei que o Dr. Gustavo ficasse de sobreaviso e no hospital tem enfermeiras dando suporte — Helena disse e pude perceber a tensão crescendo em suas palavras.

Cássio, que também percebeu que o clima começou a ficar pesado, forçou outro sorriso e disse, de maneira simulada:

— Claro, sei da sua competência. Está nos genes.

Helena ficou em silêncio, mas fuzilou ele com os olhos. Cássio falou mais algumas coisas com Lucas sobre o evento e, finalmente, se despediu de nós, dizendo que iria conversar com os vereadores. O ar ficou mais denso após sua saída, e eu não pude deixar de sentir uma vontade absurda de sair dali.

Lucas olhou para todos ao nosso redor e, com um sorriso confiante, disse:

— Bom, esperamos que aproveitem o festival. Meu amor e eu vamos dar mais algumas voltas.

Agradeci internamente a Lucas por me tirar daquela situação. O alívio foi quase palpável, como se uma nuvem pesada tivesse se dissipado. Mas, ao me afastar, não pude evitar o olhar de Helena. Seus olhos verdes penetrantes queimavam em minha direção, cheios de uma raiva que eu não conseguia entender. Por que essa tensão parecia se refletir em mim? Eu não tinha nenhuma relação com os posicionamentos de Cássio… será que ela não via isso? .

Assim que nos afastamos, Lucas, ainda animado, comentou:

— Viu, meu pai está tentando melhorar a relação com a médiquinha, mas ela é osso duro, amor.

Olhei para Lucas, tentando absorver suas palavras, mas não consegui responder. Helena era tão complexa. Queria entrar na cabeça dela por um instante e entender o que realmente pensava. Suas mudanças comigo eram confusas; ora me tratava com gentileza, ora era ríspida e em outras situações com indiferente… E em outras me olhava daquele jeito… era como se um turbilhão de emoções se formasse dentro de mim, algo que eu nunca havia sentido antes.

O festival ao nosso redor pulsava. O som da música sertaneja dançava no ar, misturando-se com o riso e conversa das pessoas. Mas, por mais que tentasse me deixar levar pela alegria do momento, a presença de Helena pairava sobre mim como uma sombra. 

A imagem dela continuava a me atormentar. Havia algo nela que me atraía e me repelia ao mesmo tempo, como um imã que me puxava para mais perto, enquanto uma voz interna me alertava para não me perder nesse labirinto de sentimentos confusos. Respirei fundo, tentando afastar esses pensamentos. Estava no festival com Lucas, meu noivo, e deveria aproveitar cada instante ao seu lado. 

— Vamos dar uma volta até a barraca de artesanato — sugeri, tentando mudar o foco. Precisava me distrair, olhar as cerâmicas e bijuterias que adornavam as barracas e esquecer, mesmo que por um momento, a confusão que Helena trazia para minha mente.

— Olha aquelas cerâmicas! — exclamou Lucas, puxando-me para uma barraca colorida. Ele estava tão entusiasmado, sua alegria era contagiante. Sorri para ele, tentando me deixar levar, mas a lembrança do olhar de Helena me seguia, como um eco distante que se recusava a desaparecer.

Sacudi a cabeça, tentando afastar essas questões. Hoje era sobre nós, sobre celebrar nosso amor e criar memórias que nos uniriam ainda mais. E, com um último olhar em direção à barraca onde Helena estava, decidi que, por ora, eu escolheria apenas Lucas e o festival.

— Vamos aproveitar, amor. — Disse, forçando um sorriso genuíno, enquanto me deixava levar pelo momento, mesmo que as dúvidas ainda sussurrassem em meu coração.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capitulo 22:
Mmila
Mmila

Em: 28/01/2025

Tá complicando......

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