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  • o nosso recomeco (EM REVISAO)
  • capitulo trinta e nove: exposed

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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

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Palavras: 5782
Acessos: 1526   |  Postado em: 23/01/2025

capitulo trinta e nove: exposed

No dia seguinte, sabia que precisava fazer algo para deixar meu corpo em movimento; caso contrário, iria enlouquecer trancada dentro de casa. Maria Fernanda percebeu que acordei mais agitada que o normal e sugeriu jogarmos altinha na garagem. Ela disse que também precisava fazer algum exercício pela manhã antes de entrar no home office, então decidimos brincar juntas. Só que a minha noiva era extremamente desconcertada quando o assunto era futebol, bola, seja lá o que fosse. Eu estava ensinando-a a fazer embaixadinhas — ou pelo menos tentando — quando ela fala exasperadamente:

— Chega, amor! Eu não consigo. É muito difícil — Fazendo um biquinho que era meio difícil não se derreter

— Amor, tenta mais uma vez — Insisti, sorrindo

— Não, não quero. Me contento em te ver arrasar em campo e só. Fico melhor na torcida — Ela sorri — Quando essa situação toda acabar, quero ver você jogando novamente.

MaFe enlaça a mão no meu pescoço e me dá um beijo rápido nos lábios.

— Quero minha fã número 1 na arquibancada torcendo por mim. — Digo

— Sempre vou estar na torcida, amor. — Ela me dá um selinho e me abraça

Robson, o segurança, se aproxima de nós e pigarreia para nos interromper.

— Licença Dra Florence, tem uma moça no portão querendo falar com a senhorita, disse que tinha horário marcado.

— Deve ser Adriana. Pode liberar a entrada. — Digo pra ele, que sai em seguida.

— Amor, recebe ela no escritório pra mim enquanto vou tomar um banho rápido? Estou suada. — Peço

— Claro, só eu posso ver esse corpinho suado e essa bundinha gostosa. — Ela sorri e dá um tapa no meu bumbum. Ruborizo e ela logo me abraça para quebrar o clima.

— Vai lá. Eu recebo.

 

Fui em direção ao banheiro tomar uma ducha rápida, não estava a fim de colocar roupa social, então optei por algo mais caseiro. Um short jeans e uma camisa básica. Teria só audiência na parte da tarde, então só colocaria roupa nesse horário.

Assim que saí do quarto, já vestida, fui em direção ao escritório. Fernanda e Adriana estavam bebendo café e tagarelando sobre maternidade. Franzi o cenho com Fernanda entrando naquele assunto, mas fiz uma nota mental para perguntar para ela depois.

— Adriana, que bom que você veio. — Estendo os braços para abraçá-la.

 

— Anna, não tenho palavras para te agradecer. — Ela retribui o abraço

— Que isso, não tem que agradecer. Trouxe seu currículo?

— Aqui. — Ela mexe na pasta que carrega em sua mão e rapidamente me dá o documento

— E como está minha gatinha? — Pergunto

— Está bem, está bem arteira, inclusive. Ontem mesmo estava aprontando, foi dar um elástico jogando bola e quase torceu o pé.

— Mas ela está bem? Está com dor? — Pergunto preocupada

— Que nada, menina. Aquela ali não fica ruim por nada. — Ela sorri — Depois de fazer manha querendo mamãe, voltou a brincar.

Dou um sorriso com a resposta.

— Bom, está reclamando menos do que Fernanda — Dou uma risada zombeteira — Hoje fui ensinar embaixadinhas e ela desistiu, nem quis tentar mais. Literalmente é uma perna de pau.

Fernanda revirou os olhos, me olhou como se dissesse "você vai ver mais tarde" e voltou a prestar atenção em Adriana, que ria das minhas implicâncias.

Volto a minha postura séria para analisar seu currículo.

— Vamos dar uma olhada aqui — digo, sentando na cadeira em frente à mesa. Passo os olhos pelo currículo enquanto Adriana e Fernanda continuam conversando de forma descontraída.

— Adriana, a Andressa me disse que você era do administrativo comercial de outra empresa, mas o que eu estou te propondo não é um trabalho nessa área, é um trabalho de secretariado jurídico. Mexemos com administrativo, mas é como se fosse para ser uma assistente minha, além de secretária. Vou precisar muito de você nesse momento, não sei se Andressa chegou a comentar o que estamos passando.

— Ela me contou sim e fiquei chocada, Anna. Sinto muito pelo que está acontecendo. Já conseguiram pegar o culpado?

— Ainda não, mas quero que você fique ciente que trabalhar na empresa e principalmente pra mim, põe você em risco, pelo menos enquanto não acharem o culpado por isso. Entretanto, a Dra. Baldez reforçou a segurança da empresa principalmente no 14º andar, que é o que você irá trabalhar e minha sala já está em reforma, então acredito que não haverá problema.

— Não tem problema, Anna. Eu só preciso trabalhar. Eu quero algo que me permita organizar minha rotina com a Amanda. Eu só preciso de um trabalho que tenha horário certo, que me permita ter tempo para ela. A outra mãe dela pode alegar que não tenho condições de sustentá-la.

— Entendi. — Pondero enquanto analiso o currículo com mais atenção. — Pelo que vejo aqui, sua experiência é muito boa, e seu perfil combina com o que eu preciso. Estou sobrecarregada e seria ótimo contar com alguém de confiança na equipe.

— Você pode contar comigo, Anna. Qual o salário? — Ela pergunta, visivelmente interessada.

— A empresa está disposta a pagar isso — Entrego um papel com um valor para ela — Porém, eu acho muito pouco esse valor para você aturar uma chefe como eu, então tô disposta a te pagar isso do meu próprio salário — Entrego outro papel em suas mãos

            — Anna, isso é... — Ela diz visivelmente sem palavras — Não posso aceitar. É muito. Mais do que eu ganhava na outra empresa.

            — É um bônus por me aturar e mais um pouquinho por eu gostar muito da sua filha. Eu realmente quero ajudá-la. Ela pode contar com a Tia Anna sempre.

Adriana sorri, visivelmente emocionada.

— Isso seria perfeito. Eu não tenho palavras. Obrigada pela oportunidade, Anna.

— Mas não conte isso a ninguém, pra muitos eu nem tenho coração e espero que permaneçam pensando assim. Antes de você começar a trabalhar, quero combinar alguns detalhes e, claro, vou te apresentar à minha chefe no seu primeiro dia de trabalho. Estarei presente. Mas sendo muito honesta, não vejo por que nossa parceria não dar certo.

Fernanda, que estava em silêncio, observa tudo e lança um olhar afetuoso na minha direção.

— Adriana, vou deixar claro: no trabalho eu sou um cão, eu sou bem exigente com quem trabalha comigo, se eu estou te chamando pra essa parte da minha vida, é porque eu confio muito em você.

Adriana ri, meio sem jeito.

— Vou fazer o meu melhor para não decepcionar.

— Sei que não vai. — Digo com um sorriso. — E qualquer dúvida ou dificuldade, pode contar comigo. Diana vai entrar em contato para acertar os detalhes do contrato e a data de início, ok?

— Combinado! De novo, obrigada, Anna.

Pouco depois, Adriana se despede, e eu a acompanho até a porta, enquanto Fernanda fica no escritório. Assim que volto, a encontro encostada na mesa, braços cruzados e um sorriso provocador.

— Então agora você tem uma secretária. Acho que vou ter que dividir você, hein?

Rio da provocação e me aproximo, puxando-a pela cintura.

— Não vai dividir nada, amor. Além disso, quem tem o meu coração é você, lembra?

Fernanda finge considerar minha resposta, um sorriso travesso nos lábios.

— Hmm, vou pensar no caso. Você acha que ela está apaixonada por Andressa mesmo?

— Não sei, não vi as duas juntas para avaliar ainda, sua maria fifi.

— Ah, eu não sou Maria Fifi nada! — Ela ri — Apenas curiosa. Eu ainda acho que ela tem uma quedinha por você.

— Você acha isso de todo mundo, Fê. — Dou um sorriso

— Claro, você comeu metade da empresa. O que esperava? — Ela dá um olhar fuzilador pra mim

— Não é bem assim... — Ela me dá um beliscão — Ai!

— Vai trabalhar, Florence. Vou trazer um café pra você. — Ela revira os olhos, mas vejo uma risada contida nos seus lábios.

 

Sento-me na cadeira e começo a estudar o caso da audiência que teria que fazer na parte da tarde, iria entrar em call com a família do cliente em alguns minutos para tirar algumas dúvidas, era uma acusação de tráfico de drogas de réu preso. Incrível como esses meninos só faziam merd* dentro da cadeia. O promotor queria a regressão do regime do cumprimento de pena e ainda ia fazê-lo responder por tráfico de drogas. Cabe a advogada aqui fazer a melhor defesa possível.

Entrei no meu e-mail para ver se tinha algo importante, quando de repente, vejo um enviado há poucos minutos na caixa de entrada. Foi enviado de um e-mail corporativo da empresa, toquei para abri-lo e fico chocada com o que vejo.

Uma montagem, como se fosse uma manchete de jornal, visivelmente editada no Canva.

Assunto: Extra, extra!

Vergonha ou estratégia? Dra. Baldez oculta casamento lésbico e levanta suspeitas sobre sua segurança como líder


"Todos conhecem a impecável Dra. Baldez, mas poucos sabem o que ela esconde por trás das portas fechadas. Casada com outra mulher há anos, a poderosa executiva preferiu silenciar sobre sua vida pessoal, levantando questionamentos sobre sua própria segurança e orgulho em relação à sua sexualidade.

Será que uma líder que teme sua própria verdade pode realmente inspirar confiança? Ou seria esta omissão uma estratégia para manter sua posição de destaque? Veja as fotos em anexo!

Afinal, quem esconde algo tão fundamental, esconde mais o quê? Fica a reflexão para todos nós no Grupo Proetti-Baldez."

 

Merda! Merda, mas que merd*!

Eles estão expondo Renata e Roberta da maneira mais cruel e calculada possível. Meu coração acelera, meu estômago revira com aquilo e me sinto enojada. Uma onde de fúria cresce dentro de mim. Tento respirar e ser coerente: ligo para Roberta, mas ela não me atende. Droga. Ela já deve ter visto. Ligo para Diana, sem sucesso. Não me atende. O escritório deve estar, literalmente, pegando fogo. Fui ver as mensagens encaminhadas e era para todos os funcionários da empresa.

As fotos em anexo eram da Dra. Baldez com Renata no shopping, entre risos... na varanda da casa delas, uma em que Roberta está no colo de Renata dando um beijo, fotos do casamento das duas... Meu Deus. Uma invasão de privacidade sem fim.

Com todas as forças que tenho, grito Fernanda que vem imediatamente ao meu encontro.

— O que aconteceu, Anna? — Ela pergunta, assustada.

— Amor... verifica se você também recebeu esse e-mail.

Ela pega o seu telefone e fica espantada com o que vê, olha para o meu rosto, surpresa e sua feição muda.

— Vamos até lá agora. Troca de roupa e vamos.

— A audiência... tenho audiência às 15h. — Tento argumentar

— Eu arrumo alguém pra fazer no caminho, vai agora. Roberta precisa de você, Anna. Você e Diana são os apoios, ela precisa das aliadas. Vou avisar aos seguranças, só vamos.

Em disparada, coloco a primeira roupa que vejo pela minha frente e Fernanda também, ela vai falando com alguém no telefone e resolvendo a situação da audiência que eu tinha para fazer. Incrível como ela era prática e resolutiva. Hoje eu teria que ser uma muralha para protegê-la desses ataques também.

Quem faria algo assim?

Roberta é minha chefe, mas, acima disso, uma pessoa que me deu chances quando poucos acreditavam em mim. Não vou deixá-la enfrentar isso sozinha.

Enquanto o carro se move em velocidade pelas ruas, pois ordenei à Murillo que precisava chegar à empresa o mais rápido possível, o silêncio entre mim e Fernanda é pesado. Sinto o olhar dela me observando de tempos em tempos, mas estou perdida demais nos meus próprios pensamentos para dizer algo.

— Você está muito calada — ela comenta, finalmente. Sua voz é baixa, mas a preocupação é evidente.

Suspiro, olhando pela janela.

 — Não sei como Roberta vai reagir a isso. Ela já sofreu tanto... e agora isso? Quem quer destruir uma pessoa assim, Fê?

Ela hesita em falar, mas eu sabia que ela tinha um nome em mente. Depois pousa a mão na minha perna, apertando de leve.

— Não vamos deixar isso acontecer. Seja lá quem for, está jogando sujo. E você é ótima nisso, lembra? Ganhar no jogo sujo.

— Não é só a Roberta, sabe? É a empresa. Esse ataque pode comprometer tudo. Se vazou de dentro... — Minha voz falha, e balanço a cabeça. — Não consigo pensar em como começar a resolver isso.

— Começa chegando lá e mostrando que está com ela — Fernanda diz, com firmeza. — Depois a gente descobre quem foi. Mas, Anna, Roberta confia em você, e é isso que importa agora.

— Sabe, amor... nós conversamos ontem. Ela ia assumir Renata. Ela perguntou das nossas alianças e eu perguntei da dela, ela disse que tinha, mas que não usava no escritório, mas depois de ver as nossas, ela ia usar. — Sorrio nostálgica — Ela estava começando a aceitar a ideia de assumir. Ela não queria mais esconder isso, estava só esperando esses ataques passarem. Uma coisa é te arrancarem do armário, outra coisa é você fazer isso de livre e espontânea vontade.

Fernanda me encara, sem palavras por um momento, mas o calor de sua mão na minha perna me diz que ela entende tudo o que estou sentindo. Ela está comigo.

E então, chegamos no escritório.

O clima estava tenso, as pessoas me olhavam e cochichavam ao mesmo tempo. Fernanda e eu entramos de mãos dadas, nem percebemos. Também, quando percebi, dei de ombros e ela também. Foda-se. Andamos em passos firmes em direção à sala da Dra Baldez, quando de repente, aquela figura ilustre nos parou no corredor.

— Ora, ora. A amante da Dra. Baldez. É isso que vocês são? Um trisal? Quarteto? Como se fala hoje em dia, suruba?

 Ralf sorri, venenoso. Meus punhos se fecham e Fê aperta minha mão na tentativa de lembrar onde estamos. O ignoro e esbarro meus ombros com força no dele, quase o derrubando no chão.

— Não deveria ter me segurado. Eu ia acabar com ele. — Digo, ríspida.

— Esse seu temperamento ainda vai te matar. Calma, amor. Você é melhor que isso. Vamos.

Chego na porta da sala da Dra. Baldez e não vejo Diana em seu posto. Ele está vazio, o que estranho. Fê também franze o cenho, as pessoas estão passando por ali e olhando para a porta dela.

Decido bater na porta, mas ninguém me responde. Em um impulso, giro a maçaneta e abro mesmo assim. Quando adentro a sala de Roberta, vejo que ela está parada de pé, próxima a janela, os ombros tensos e os braços cruzados. Renata também está aqui, visivelmente desconfortável, com as mãos entrelaçadas no colo. Diana está sentada na mesa da Dra. Baldez, como se estivesse tentando descobrir alguma maneira de apagar o fogo daquele incêndio.

— Anna... — A voz de Roberta é baixa, mas cortante. Ela se vira para mim com um olhar que mistura cansaço e frustração. — Eu imaginei que você viria.

Dou um passo à frente, tentando manter a calma e a tranquilidade, não poderia deixar transparecer nervosismo agora. Nesse momento, eu era a Dra. Florence diante de uma crise. Eu já não era mais a Anna desde quando entramos pela porta da empresa. Fernanda fecha a porta atrás de nós, silenciosa, mas sinto sua presença firme ao meu lado.

— Roberta, você está bem? — Minha voz sai um pouco mais suave do que eu esperava, mas a preocupação é genuína.

Ela começa a rir de forma irônica.

— Bem? Depois do circo que montaram nessa empresa? — Ela balança a cabeça, irritadíssima com a situação — Claro que não estou bem, Anna. Fizeram da minha vida pessoal um espetáculo. Estão questionando minha liderança por causa de quem eu amo, isso é surreal.

Renata levanta o olhar para mim, os olhos dela estão marejados, mas ela não diz nada. Só seu silêncio já transmite uma mistura de vergonha e raiva. Diana tenta intervir, sua voz hesitante.

— Roberta, talvez devêssemos...

— Não, Diana. Não vou mentir. Não venha me sugerir isso novamente. — Nesse momento, ela me olha como se visse uma luz no fim do túnel, com uma intensidade que me dá um pouco de medo — Anna, preciso de você. É trabalho sujo. Preciso saber quem é o desgraçado que fez isso. Ninguém mexe com a minha família, com a minha esposa, ninguém.

Engulo seco, sentindo o peso do que ela está me pedindo. Mas completamente sã da minha posição ali no momento.

— Eu estou com você, Roberta. — Me aproximo, colocando a mão em seu ombro — E sempre vou estar, mas precisamos ser estratégicas agora. Vamos controlar os danos primeiro, você foi exposta. Ok. Não quer mais esconder seu relacionamento, certo? — Continuo, sem esperar pela resposta — Já vi que o e-mail foi enviado para todos os funcionários.

— Todos. — Roberta confirma, com um suspiro pesado. — As pessoas estão comentando nos corredores. A confiança na liderança já está sendo questionada, eu sei disso. O conselho me ligou, me pressionando. Malditos familiares de Proetti! — Ela soca a mesa

— Precisamos de uma posição oficial. — Sugiro, olhando para Diana e depois para Roberta. — Um comunicado que não negue sua verdade, mas que mostre que isso não afeta sua capacidade como líder.

— Quer que eu emita uma nota? — Ela questiona — Anna, e que verdade? Isso é injusto pra cacete, porr*. Não é sobre trabalho... é minha vida, nossa vida. — Ela olha para Renata como se estivesse sentindo dor.

Perco o restante da minha paciência. Preciso ser dura com ela naquele momento. Era um ataque pessoal, mas ela precisa ser forte.

— Caralh*, Roberta. Olha pra mim — Giro a cabeça dela, forçando-a a olhar em minha direção. — Quem é dona de 49% dessa porr* toda aqui? Você. Quem construiu isso tudo aqui foi você. Quem colocou nosso escritório em evidência foi você. Eu fui indicada pelo Procurador do Estado pra trabalhar aqui, eu deveria ter uma carreira pública agora, mas ele achou que aqui era o melhor lugar para minha carreira crescer. Ele não citou Proetti, citou você quando falou do escritório. Proetti pode sim, ter colocado o dinheiro, mas 100% do sucesso desse escritório se deve a você.

Ela me olha com os olhos marejados, mas eu continuo mesmo assim:

— Você não vai emitir uma nota igual a OAB faz sempre quando acontece uma merd*, você vai falar em vídeo. Você vai expor seu relacionamento com o maior orgulho do mundo. Escancara isso logo de vez, você ficou com medo dos seus inimigos fazerem exatamente isso que eles fizeram agora: expor vocês. O mundo hoje não é igual ao de 10 anos atrás, vocês precisam resistir. Vai lá e mostra que você não tem medo, que você é grandona e dona disso tudo aqui. Podem jogar mil bombas na presidência, mas a gente vai sempre estar aqui resistindo.

Ela assentiu, pegou na minha mão e a apertou, como se tivesse fazendo um singelo agradecimento. Depois, se referiu a Diana:

— Diana, prepare o que for necessário. Reúna a equipe de TI e diga que quero o vídeo em todos os e-mails e telões da empresa ainda hoje. Isso é uma ordem direta.

XXXXXXXX

Momentos mais tarde, Roberta suspirou profundamente, as mãos apertando a borda da mesa como se aquilo fosse sua âncora. O celular já estava posicionado em um tripé improvisado, a câmera apontada diretamente para ela. Renata estava ao seu lado, em silêncio, mas o toque leve de sua mão nas costas de Roberta dizia tudo: "Eu estou aqui."

— Eu não sei se consigo fazer isso. — A voz de Roberta soou rouca, quase falhando, enquanto ela desviava o olhar da câmera.

— Você consegue. — Eu disse, dando um passo à frente. Meu tom era firme, mas carregado de encorajamento pra ela. — Isso é só uma conversa. Você está falando com sua equipe, com as pessoas que confiam em você. É o que você faz todos os dias. Você faz Tribunal do Júri, Roberta Baldez. Uma camerazinha vai te abalar?

Ela balançou a cabeça, um sorriso triste surgindo por um instante. — Não é tão simples, Anna. Hoje... hoje estou me despindo de algo que mantive escondido por anos. E eles não vão olhar só para a chefe. Vão olhar para a mulher que eu sou, para cada escolha que eu fiz.

Foi quando Renata se aproximou, abaixando-se à altura da cadeira onde Roberta havia se sentado, tocando de leve suas mãos tremendo de tensão.

— Ei... olha pra mim, amor. — A voz de Renata era baixa, delicada, porém, firme. Roberta ergueu os olhos lentamente, e Renata sorriu, mostrando a Roberta que naquele momento difícil, ela estava ali. — Você sempre foi a mulher mais corajosa que eu conheci. Desde o dia em que me chamou para sair, até quando decidiu lutar pelo nosso casamento, mesmo com a minha cabeça dura dizendo que não queria mais. Você nunca desistiu de nós, além disso, nunca deixou ninguém dizer quem você deve ser. E eu sei que hoje não é diferente.

Roberta piscou, algumas lágrimas temiam em cair diante dos seus olhos, eu só vi Roberta vulnerável assim uma vez. Renata continuou a falar, mas eu já conseguia ouvir sua voz embargando.

— Eles podem tentar nos derrubar. Podem tentar te diminuir, te silenciar. Mas você não é só uma advogada, uma líder. Você é meu tudo, Roberta. Minha parceira, meu porto seguro. E agora... — Ela respirou fundo, segurando a mão de Roberta com força, como se as palavras fossem difíceis de sair. — Agora você é mãe também. A inseminação deu certo, meu amor. Nós temos um bebê a caminho.

Socorro! Roberta não me falou nada que elas estavam tentando ter um baby, que demais! AAAAAAAAAAA quero surtar de felicidade por elas, mas mantenho um largo sorriso na direção das duas.

Roberta levou uma mão à boca, lágrimas caindo livremente agora. Ela olhou para Renata, a surpresa pela notícia e o amor estampados em seu rosto.

— O quê? — A palavra saiu como um sussurro, a voz quebrada pela emoção.

— Nós vamos ser mães. — Renata sorriu através das próprias lágrimas, inclinando-se para beijar a mão de Roberta. — É isso que importa, sabe? Não eles, não o que dizem. É o que estamos construindo, o amor que compartilhamos. É isso que ninguém nunca vai poder tirar de nós.

Roberta soluçou baixinho, sua mão apertando a de Renata como se fosse sua boia em meio à tempestade. E então, como se um peso enorme tivesse sido arrancado de suas costas, ela respirou fundo, endireitando-se na cadeira. Quando abriu os olhos novamente, o brilho de determinação neles era impossível de ignorar.

— Você está certa. — Ela olhou para Renata, depois para mim e Fernanda. — Eles não podem tirar nada de mim. Nada do que é meu. Não vão destruir o que construímos. Nem nosso amor, nem nosso futuro.

Renata se levantou, colocando as mãos nos ombros de Roberta, em um gesto de apoio. Roberta olhou para a câmera com uma postura firme, segura, como a líder que sempre foi.

— Pode começar, Anna. Eu estou pronta.

Assenti, ajustando seu microfone que estava em seu vestido e dando play na câmera do celular que seria utilizado pelo departamento de TI mais tarde para editar o vídeo.

— Meu nome é Roberta Baldez, e sim, sou casada com uma mulher. Renata é minha esposa, minha parceira de vida, e hoje eu decidi não permitir que ninguém use o nosso amor como uma arma contra nós.

A mão de Renata permanecendo em seu ombro, um gesto silencioso de apoio. Quando continuou a falar, sua voz estava firme.

— Por muitos anos, me escondi. Fingi que parte da minha vida não existia porque achei que seria mais fácil assim. Mais seguro. Mas a verdade é que a segurança que eu buscava não era real, porque o medo sempre esteve lá, me consumindo. Hoje, isso acabou.

Ela respira fundo e continua, a coragem começando a tomar conta de todo o seu ser:

— Vocês podem estar pensando que estou falando isso, pois fui arrancada do armário, mas na verdade, eu nunca estive lá. Só achava desnecessário expor minha vida dessa maneira, eu sempre pensei na minha carreira em primeiro lugar, mas desde quando esse e-mail absurdo começou a circular, eu decidi viver minha verdade. E sabem por quê? Porque eu amo. Amo minha esposa, amo a família que estamos construindo, e agora, mais do que nunca, tenho um motivo ainda maior para lutar: nós temos um bebê a caminho.

Nesse momento, os olhos das duas se encontraram e elas sorriram. Sorri junto, estava quase chorando com aquele momento de coragem de Roberta.

— Às mulheres que me escutam agora, especialmente às mulheres lésbicas desse escritório: vocês não estão sozinhas. Sei o que é ser julgada por quem você ama, sei o que é se sentir pequena em um mundo que insiste em te apagar. Mas também sei o que é lutar, resistir e, acima de tudo, vencer. Não vamos nos calar. Não vamos nos esconder. Hoje, não vou pedir desculpas por quem eu sou. Não vou pedir desculpas por quem amo. Eu sou uma mulher lésbica, líder deste escritório e mãe em construção. E se alguém achar que isso me faz menos capaz, sugiro que olhem ao redor. Este lugar, este sucesso, esta força que nos trouxe até aqui... tudo isso tem o meu nome, e ele não será apagado.

Roberta se inclinou para trás, encarando a câmera com um último olhar firme.

—  Aos que acham que podem me derrubar: tentem. Mas saibam que eu nunca vou cair sozinha. Por hoje é só. Agradeço a quem assistiu até aqui. Um grande abraço, Doutora Roberta Baldez.

Desliguei o vídeo e eu, Fernanda e Diana começando a bater palmas pra ela. Renata apertou novamente os ombros dela, sussurrando algo ao seu ouvido, sorrindo.  E foi nesse momento que o sorriso de Roberta finalmente apareceu. Ela se inclinou para beijá-la, um beijo carinhoso, super fofo...

— Ai, que lindo! Será que um dia aparece alguém assim na minha vida, gente?

— É só parar de trabalhar feito louca e prestar atenção no assistente jurídico que vive te encarando — Dou uma risada da cara dela

— Que ódio, Anna! — Ela dá um soco no meu ombro e sorri em cumplicidade comigo

— Parabéns pelo bebê, Renata. Estou muito feliz por vocês! — Fernanda vai em direção a elas e abraça Renata, que comenta algo no ouvido dela, que sorri ruborizada.

Franzo o cenho para a cena, mas Roberta logo me puxa para um abraço.

— Ei, agora você vai ter um irmãozinho. — Ela ri — Dizem por aí, por bocas de matildes... que somos como mãe e filha. E desde quando sua mãe se foi, me sinto um pouco responsável por você. — Ela põe as duas mãos no meu rosto — Obrigada, Anna. Obrigada por me dar coragem, eu estou muito orgulhosa de você.

Enquanto Roberta segurava meu rosto com ambas as mãos, dizendo aquelas palavras, senti meu coração apertar.

 "Desde quando sua mãe se foi, me sinto um pouco responsável por você."

Ela sempre foi muito cuidadosa comigo. Independente da Dra. Baldez, foda pra caralh*, dona da empresa, ela sempre me viu como Anna, não como uma funcionária. E sempre deixou claro que pra mim, ela era Roberta. Ela sempre me viu como amiga, mas hoje, ela estava deixando claro que me via como família.

Por um instante, pensei na minha mãe. Nas brigas, nas mágoas acumuladas ao longo dos anos, e no buraco que ela deixou com a sua ausência. Como se tivesse algo inacabado entre nós duas.

“Eu não precisei de ninguém, eu sempre me virei sozinha.”

A velha frase me veio como um instinto automático, eu sempre a repetia na tentativa de justificar a ausência dos meus pais, mas... será que isso era mesmo verdade?

Bruna esteve do meu lado sempre, nos piores momentos. Alguns outros amigos também. Eu tive muita ajuda na vida de outras pessoas: de professores, de amigos e, profissionalmente falando, do meu ex chefe.

Mas ouvir aquilo agora, ela se sentindo "responsável" por mim, trouxe um tipo de conforto que era difícil admitir. Não era o mesmo que ter uma mãe, claro. Nunca seria. Mas talvez fosse algo que eu nunca soube que precisava: alguém que me olhasse e quisesse me proteger, sem questionar minha força ou capacidade.

Porém, as vozes inúteis da minha cabeça voltaram a dizer:

Será que isso significa que eu não sou tão forte assim? Será que precisam me proteger porque, no fundo, ainda sou a garota perdida que sofreu tanto para chegar aqui?

Então olhei nos olhos dela. E percebi algo: Roberta não via fragilidade em mim. Ela se apoiou em mim para ter a coragem de agora, de falar com todos sobre sua sexualidade.

Não era sobre fraqueza.

Era sobre força.

— Obrigada, Roberta. — Minha voz saiu quase como um sussurro, mas foi o bastante. Ela sorriu e me abraçou forte, a abracei da mesma forma também.

— Já posso enviar para o vídeo para o TI? — Digo, mudando completamente de assunto.

— Pode sim, sua anti sentimental. — Ela revira os olhos e ri, acabo rindo junto.

 

XXXXXX

            Depois que enviei o vídeo ao TI, fiquei aguardando o vídeo aparecer nos monitores espalhados pela empresa. Fernanda, vendo minha ansiedade, parou ao meu lado e me deu um sorriso.

            — Ansiosa, amor?

            — Para ver o vídeo? Não... eu sei que ele está incrível. Estou ansiosa pela reação das pessoas.

            — Confesso que eu também, mas antes disso, pediram pra eu te mostrar uma coisa. Duas, aliás. — Ela aperta os lábios para esconder um sorriso, mas era possível ver na imensidão azul do seu olhar que era uma surpresa boa.

            — O que é, então? — Pergunto, curiosa.

            — Vem, me segue.

            Ela me puxa pelas mãos, decidida a me mostrar o que quer que seja. Chegamos próximo a minha sala, ela troca um olhar cúmplice com Diana e abre a porta pra mim. Meu... Deus.

            A minha sala está... absolutamente nova.

            As paredes, que antes estavam queimadas e marcadas pelo incêndio, ganharam um tom de cinza claro suave, dando a sensação de amplitude e tranquilidade. O ambiente estava decorado com tons neutros... a estátua de mesa da deusa da justiça dava um charme ao ambiente.

            E o que me surpreendeu foi que, a Dra Baldez, havia passado as cadeiras confortáveis da sala dela para a minha. Aquela que eu falei que valia mais que o meu salário. Dou uma risada desse pensamento. Eu estava louca e impressionada aquele dia.

            A janela foi restaurada também, dando uma vista incrível para a lateral do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O ambiente estava mais leve, muito mais. Tudo de pesado trazido por aquele dia se foi.

            Volto à realidade com Fernanda apertando a minha mão.

            — Você gostou?

            — Eu... Nossa. Eu amei, não tenho palavras. — Digo com os olhos marejados

            — Você é uma profissional incrível, Anna. Você merece todo esse carinho que ela tem por você. Ela cuidou de cada detalhe.

            — Até das cadeiras — Rimos em cumplicidade

            — Preciso agradecê-la. — Digo, já me virando para ir em direção à porta, quando sou interrompida por Fernanda.

            — Espera...

            Ela tira uma chave do bolso. Era uma chave conhecida. Não... sério?!

            — Meu... meu... — Balbucio, tentando encontrar as palavras.

            — Seu carro, meu amor. — Ela me entrega as chaves com um sorriso orgulhoso

Eu a encaro, atônita.

— Não... isso não é possível. — Eu estava realmente sem palavras.

— A Dra. Baldez... — Fernanda começou, percebendo meu estado de choque. — Ela mandou recuperar o carro. Quando a perícia liberou o carro, ela mandou restaurar tudo. Eu nem sabia que ela tinha feito isso até agora, ela só me entregou e explicou.

Era incrível pensar que ela tinha feito tudo aquilo por mim, tudo o que me conectava aquele maldito dia estava sendo transformado.

— Eu juro que se vocês aparecerem com mais alguma coisa, eu...

Ela sorri, travessa.

Eu estava a ponto de puxar Fernanda para mais perto quando a porta se abriu, e a Dra. Baldez entrou na sala. Sua presença imponente fez com que eu automaticamente recuasse um pouco, ajustando minha postura.

— Anna, o vídeo está pronto para ser exibido nas telas de todos os departamentos. E ele também será encaminhado para os e-mails de todos os funcionários, como combinamos. — Ela olhou diretamente para mim, um sorriso discreto nos lábios.

— Você não existe, Roberta. — Vou na direção dela e a puxo para um abraço forte, nesse momento meus olhos marejam, mas não queria ser forte, eu só queria agradecer àquela mulher por tudo que ela fez por mim desde que ela me notou.

Então, me virei para ela com um sorriso genuíno, sentindo a gratidão transbordar.

— Dra. Baldez... Eu não sei nem como agradecer. A sala, o carro, tudo... Eu... — Engoli em seco, tocada pela generosidade dela. — Eu realmente não esperava nada disso. Muito obrigada, do fundo do meu coração.

— Olha só... ela tem coração! — Diz Roberta em tom zombeteiro — Achei que o seu coração só batia por uma certa ruiva do setor de civil, por isso mandei que ela lhe contasse sobre as surpresas.

Elas riem, cúmplices.

— Não precisa agradecer, Anna. Você merece. Agora, vamos mostrar ao mundo o que temos a oferecer.

Dra. Baldez deu um passo atrás e foi em direção ao corredor, parando exatamente próximo ao monitor daquele andar. A seguimos e, então, Fernanda apertou minha mão mais uma vez. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, as telas se acenderam, e o vídeo de Roberta começou a ser exibido para todos.

Não tinha mais volta. Todos começaram a prestar atenção e olhar para Dra Baldez, parada no corredor com Renata ao seu lado, segurando sua mão.

O vídeo termina e algumas pessoas começaram a bater palmas, sorrindo. Outros, começaram a bater palmas em suas mesas, enquanto alguns mantinham a expressão neutra... E, no fundo, a pergunta que me inquietava era: como seria o próximo passo de tudo aquilo?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, mil perdões por não ter postado domingo! 
Esses dias eu estava de tpm, chorando e reconsiderando toda a minha vida. Além de fazer um calor de 50 graus aqui no Rio de Janeiro, eu estava trabalhando feito louca. Trabalho aos finais de semana também. 

Sem falar que tive um bloqueio criativo e como escritora jardineira que sou (aquela que vai criando e conhecendo a história junto com os personagens, sem um planejamento), isso tem mais risco de acontecer. 

Esse capítulo preferi colocar em evidência mais o relacionamento da Dra. Baldez com a Renata, em como esse lunático ou lunática está conseguindo mexer com a vida de todo mundo. Lembrando que a história está nos 6 capítulos finais e eu pretendo muito terminar a história em meados de Fevereiro. 

Tá acabando =( 

Ah! Gostaria também de falar que atualizei o drive da história com algumas fotos. Vocês vão conhecer Dra. Baldez e Renata, também adicionei mais algumas imagens da Anna e da Fê e do capítulo especial de Natal. 

Cliquem aqui: O Nosso Recomeço - Google Drive

Beijos, até domingo! 

 


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Comentários para 39 - capitulo trinta e nove: exposed :
Mmila
Mmila

Em: 24/01/2025

Nossa, que capítulo!!!!!!

Força para essas mulheres maravilhosas.

Vamos ao (s) mandante (s) desses atentados. Que sejam exemplarmente punidos.

 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 24/01/2025 Autora da história
Capítulos decisivos!

Vocês acham que o capítulo ficou bom? Gente, eu tô com um bloqueio criativo enorme, não acho que esteja ficando tão bom quanto gostaria.


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Socorro
Socorro

Em: 24/01/2025

Bom dia Autora,

Mulheres maravilhosas!! Parabéns autora pela belíssima história... Pena que tá acabando!
tá na hora dessa Corja começar a pagar heim .. e esse Ralf já ultrapassou os limites aff

Volte logo !!! 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 24/01/2025 Autora da história
Domingo estou de voltaaaaa!

Não faço ideia do que vai acontecer no próximo capítulo, mas prometo que vai ser algo relacionado a isso! KKKKKKKKKKK


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