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Corações Entrelaçados por Scrafeno

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Palavras: 2675
Acessos: 985   |  Postado em: 23/01/2025

Capitulo 17

 

-Você não precisava... - Mariana me olhava com um sorriso, como se não se importasse com o que eu dizia, interrompendo-me. 

-Mas eu vim. Não ia te deixar dirigir. Mais tarde quando eu saí do restaurante, eu venho te buscar, como combinamos - ela puxou meu queixo e me deu um beijo rápido. 

-Certo, só me liga antes, por favor. - Ela balançou a cabeça afirmativamente, e nos despedimos. 

Assim que entrei na casa do meu pai, procurei um lugar para recarregar meu celular. A casa estava cheia e o barulho vinha da sala, então tentei passar despercebida e entrei no quarto que era meu e de Larissa. Lá, encontrei algumas coisas que eu sabia que pertenciam a Lais. 

A pintura era a mesma, ainda havia um desenho que Larissa fez quando éramos crianças. O cheiro era o mesmo, parecia que nada tinha mudado. Era como se eu tivesse 12 anos novamente, olhando a rua pela pequena janela de vidro quadriculado. 

É estranho pensar o quanto fui feliz ali, onde cresci e me tornei quem sou. Claro que tudo isso faz parte de mim. Eu não sou apenas a Helena, contadora, lésbica que perdeu a esposa, como muitos falam. Eu não sou só isso. Eu também fui aquela menina cheia de sonhos, que sempre quis ser um pouco parecida com a mãe que tinha, que se via em lugares inimagináveis. Por isso, todo o lado da parede que era meu tinha desenhos de objetos astronômicos. Eu sempre quis conhecer a lua, Saturno sempre me fascinou, queria entender o espaço, talvez ser astronauta. Minha mãe sempre dizia: "Helena, você já vive no mundo da lua, filha." 

Eu era aquela criança diferente, mas não entendia o porquê. Nunca fui muito de ter amigos, nunca quis comemorar aniversários ou brincar de boneca. Preferia livros, jogos e música, não que eu tivesse o dom para nenhuma dessas coisas. 

-O que faz aqui? - A voz irritante e tão reconhecida surgiu logo atrás de mim, como uma chaleira apitando. 

-Aqui é a casa do meu pai, sabia? 

-Não precisa se defender, Lena. Estou perguntando por que está aqui e não lá embaixo com o resto da família. - Finalmente, olhei para minha tia quando ela terminou de falar. 

Ela era incrivelmente parecida com minha mãe: os cabelos pretos e longos, cheios de fios brancos, o rosto afilado, marcado pelas rugas e aquele olhar perdido. 

-Já estou indo. Só vim colocar o celular para carregar. - Respondi enquanto procurava um lugar para ligá-lo. Pelo canto do olho, vi o sorriso triste estampado no rosto de minha tia. Se posso chamá-la assim. Alguém que já me fez tanto mal. 

Ela logo saiu. Eu não queria ninguém por perto, na verdade. Não queria quase ninguém. Estava tão acostumada à vida que eu tinha, sem família, sem parentes, sem aderentes. Aprendi a me virar sozinha, a sofrer sozinha, a estar só. Minha própria companhia era triste, mas por muito tempo me foi suficiente. 

Andei pelo corredor em direção ao barulho. Parecia que todos falavam ao mesmo tempo, como se estivessem em uma competição para ver quem falava mais alto. Mas tudo ficou silencioso assim que entrei no cômodo. Todos ali me encaravam como se eu fosse um completo estranho. 

Talvez, se um alienígena chegasse à Terra, eles não ficariam tão assustados assim. 

-Oi, Lena - Larissa puxou minha atenção. Ela estava com um copo redondo na mão direita, com alguma bebida, e um cigarro entre os dedos. A outra mão apoiada na perna, me olhando com aquele olhar pedido, triste. 

Larissa estava um caco. Tão abatida que, só de olhá-la, meu coração se apertou. Queria poder ajudar, colocá-la nos meus braços e protegê-la de tudo. Ela bateu a mão esquerda no sofá ao seu lado, como um convite para que eu me sentasse. Caminhei até ela, enquanto todos observavam em silêncio. 

Me sentei ao seu lado e logo senti o cheiro do álcool. Ela me encarou com os olhos marejados, me fitou por alguns segundos, até que uma lágrima solitária escapou de seu olhar e rolou pela sua bochecha. Tentava disfarçar tudo com o sorriso mais falso do mundo, enquanto todos voltavam a conversar. Ela estava ali, com o sofrimento contido. 

-Vem, vou cuidar de você. - Me pus de pé, puxei-a. Ela titubeou, quase caiu de volta no sofá, soltando um "epa", seguido de um sorriso forçado, tentando amenizar algo. 

Segurei sua mão e, com um pouco de dificuldade, a levei até o quarto que era nosso. Sentei-a na cama e comecei a tirar seu sapato... Não precisávamos conversar, ela só precisava saber que eu estava ali. 

Larissa sempre foi uma pessoa forte, daquelas que quando era crianças matava as baratas. Eu, pelo contrário, morria de medo e corria delas. Nunca vi minha irmã reclamar de nada. Estava sempre com um sorriso no rosto, sempre parecia estar tudo bem. Ela era uma fortaleza, e todos se apegavam a ela. Mas a pergunta era: em quem ela se apegava quando precisava? 

Larissa sofria em silêncio. Queria demonstrar o quanto era durona, e até podia ser. Mas até a rocha mais forte se rompe com o pingar constante da água. 

E por mais que ela fosse uma poderosa rocha, agora ela precisava conter a água que insistia em pingar, tentando rompê-la. E eu não ia deixá-la sucumbir a isso. Não queria vê-la como eu. Ela era muito mais forte do que isso. 

A ajudei no banho e me deitei ao seu lado, ela só não estava nua porque sempre carregava uma roupa extra em sua enorme bolsa. Coloquei sua cabeça em meu ombro e fiz cafuné até que ela adormecesse. E era isso que precisávamos, descanso. 

Meu pai nos acordou mais tarde. Bem... no final, Larissa adiantou tudo o que precisava, contactando o plano que nossa mãe pagava.  

Era tão triste. Parecia que o mundo inteiro estava de luto, até o céu resolveu escurecer. 

-Não acredito, eu não consigo acreditar, Lena. Como eu vou conseguir continuar? 

Larissa vestia uma blusa preta, tentando conter o choro. Eu, por outro lado, não conseguia derramar uma lágrima sequer. Não que eu não estivesse triste, mas a questão é que eu sinto que já a perdi há muito tempo. 

O velório foi silencioso, pesado, como um peso no peito que não saía. Aquelas horas se arrastavam, como se o tempo tivesse decidido parar, como se o mundo tivesse desistido de seguir em frente. As pessoas falavam baixinho, trocavam olhares furtivos, mas ninguém realmente sabia o que dizer. O sofrimento parecia se espalhar pelo ambiente, encharcando o ar. 

Larissa estava ao meu lado, mas parecia distante, perdida em um lugar onde eu não conseguia alcançá-la. Seus olhos estavam vermelhos, inchados de tanto chorar, mas ela não dizia uma palavra. Eu também não sabia o que falar. Às vezes, o silêncio é tudo o que alguém precisa, e naquela hora, parecia que as palavras se tornaram desnecessárias. O vazio entre nós duas era mais eloquente do que qualquer tentativa de consolo. 

Meu pai estava sentado em sua cadeira de rodas no canto, com as mãos entrelaçadas, olhando fixamente para o caixão. A expressão em seu rosto era uma mistura de dor e aceitação, como se ele já tivesse se despedido dela há muito tempo, mas agora estivesse sendo forçado a vivenciar aquilo de novo. Ele estava fraco, abalado, e nem se dava conta de que minha presença ali era a única coisa que o mantinha de pé. Eu queria dizer algo, mas não conseguia. Não sabia o que dizer para alguém que foi um estranho para mim, alguém que estava tão ausente durante muito tempo na minha vida, mas que agora, naquele momento, parecia estar tão perdido quanto eu. 

Minhas tias, primas, parentes distantes estavam todos ali, mas parecia que eles não estavam, de verdade. O que restava era um lugar cheio de corpos e corações partidos, mas sem realmente conexão. 

Larissa se levantou lentamente, quase como se o peso de seu corpo fosse demais para ela. Olhou para mim, seus olhos marejados, e me puxou pelo braço. 

-Lena, eu... preciso ir até lá... - sua voz falhou. Era uma frase simples, mas carregada de uma angústia que eu não sabia como aliviar. 

Eu a segui até o caixão, sem dizer nada, porque, na verdade, o que poderia dizer? Aquele era o momento dela, e eu só queria estar ao seu lado. Quando nos aproximamos, ela parou, seus olhos se fixaram na face de minha mãe, e então, algo aconteceu. Ela caiu de joelhos, com um grito baixo, quase sufocado, e se agarrou à borda do caixão. 

-Mãe... - Ela sussurrou. - Eu não sei viver sem você... 

Eu me agachei ao seu lado, passei a mão por seu cabelo e a puxei para perto. A dor era tanta que eu sentia como se a cada suspiro de Larissa, minha alma se despedaçasse um pouco mais. Eu queria poder devolver a mãe dela, queria poder fazer tudo voltar ao normal, mas as palavras eram inúteis, e a realidade, cruel demais para ser desfeita. 

-Eu estou aqui, Larissa... - Falei, com a voz baixa, mas firme. - Eu vou estar sempre aqui, tá? Não importa o que aconteça, eu não vou te deixar. 

Ela assentiu, ainda em silêncio, mas a pressão de sua mão na minha dizia tudo. Nesse momento, éramos duas, unidas pela perda, pela dor, pela lembrança de uma mulher que, apesar de tudo, foi nossa mãe, nossa fortaleza. E mesmo que ela já não estivesse mais ali fisicamente, ela ainda nos ligava, ainda nos unia, no silêncio de um luto que nos engolia. 

As horas seguiram lentas, até que o momento de dar o último adeus chegou. O funeral foi simples, como ela sempre teria querido, sem grandes cerimônias, apenas o suficiente para que a despedida fosse digna. Mas, para mim, não existia dignidade naquele adeus. E, mais do que isso, eu não sabia como cuidar de Larissa, quando eu mesma sentia que estava à beira de me perder. 

Naquele momento, lembrei que a perda nunca é apenas a ausência de uma pessoa, mas também a falta de um pedaço de nós mesmos que nunca mais voltará. 

O clima ainda estava pesado, mas algo em mim sabia que a vida não podia continuar parada. Larissa parecia um zumbi, andando de um lado para o outro sem saber exatamente onde estava. Lais, pequena demais para entender a magnitude da dor que nos consumia, estava calada, os olhos grandes e curiosos, como se procurasse alguma explicação para aquele cenário que não fazia sentido algum. 

Foi então que Mariana apareceu. Eu sabia que ela estava querendo ajudar, mas também sabia que nada poderia tirar Larissa do buraco em que ela se encontrava. No entanto, um gesto de carinho, de apoio, ainda que pequeno, podia fazer a diferença. 

-Eu vim buscar vocês - Mariana disse, com uma leveza na voz que contrastava com a gravidade do momento. - Vamos, eu vou levar vocês para casa. Precisa de um tempo para respirar, não é? Pode ser bom mudar de ambiente. 

Larissa levantou a cabeça lentamente e a olhou com uma expressão vazia. Eu percebi o esforço de Mariana para se manter firme, tentando não parecer excessivamente otimista, mas oferecendo uma saída, ainda que temporária, para aquele torvelinho de sentimentos que nos rodeava. 

-Não sei... - Larissa murmurou, a voz rouca e quebrada. 

-Vai fazer bem, eu prometo. - Mariana insistiu. - A Lais também vai ficar com você. A gente vai para a casa da Helena, descansar, sair um pouco dessa situação. O que acha? 

Lais, que até então estava quieta ao lado da mãe, puxou a mão de Larissa e, com os olhos cheios de um brilho de inocência, disse: 

-Vamos, mãe. Quero ir pra casa da tia Lena! 

Larissa suspirou profundamente, como se não tivesse mais forças para recusar. A última coisa que ela queria naquele momento era ficar sozinha, mas também parecia ter perdido o controle sobre o que estava fazendo. No fim, ela apenas assentiu, e Mariana sorriu, aliviada. 

Nós três - Larissa, Lais e eu - entramos no carro com Mariana. O caminho até minha casa foi longo, e as conversas, como esperado, eram escassas. Lais, no entanto, estava mais animada do que qualquer outra pessoa naquele carro. Ela tinha essa habilidade rara de, com sua energia inocente e curiosa, fazer o ambiente parecer menos sombrio. 

Quando chegamos, Mariana estacionou o carro na frente da casa. Eu abri a porta e entrei rapidamente, indo para a cozinha preparar algo leve. A casa, como sempre, tinha um cheiro familiar de café e livros antigos. Mas hoje, ele parecia ainda mais acolhedor, como se tivesse a capacidade de absorver a dor de quem entrava, oferecendo um pequeno refúgio. 

Larissa sentou-se no sofá e, enquanto eu preparava o café, pude vê-la perder-se no vazio. Seus olhos estavam fixos no nada, como se o mundo à sua volta tivesse desaparecido. Eu sabia que o único conforto que ela tinha ali era a presença de Lais. Eu não sabia como ajudá-la, mas ao menos podia dar-lhe um espaço para respirar. 

Mariana, por sua vez, foi até Larissa e se sentou ao lado dela. Sem pressa, sem palavras apressadas, apenas estava ali, com ela. Eu podia ver como Larissa se permitia, aos poucos, ceder à companhia, como um pequeno alívio na tempestade que ela enfrentava. 

-Larissa, você precisa descansar, tá? - Mariana disse, acariciando suavemente a cabeça da minha irmã, como se fosse o gesto mais natural do mundo. - Vai ficar tudo bem, vou ficar com vocês. Se precisar de alguma coisa, é só chamar. 

Lais correu até mim, fazendo um barulho contagiante de alegria. Ela sempre foi essa criança cheia de energia, sempre tão cheia de vida. Mesmo diante de tanta dor, a presença dela trazia uma luz. Era como se, de algum modo, ela fosse um lembrete de que a vida continuava, mesmo que estivéssemos perdidos nela por um tempo. 

-Tia Lena, eu posso assistir? - Lais perguntou, com os olhos brilhando. 

-Claro, querida, pode sim. - Respondi, tentando esboçar um sorriso. Era difícil fingir que tudo estava bem, mas eu sabia que precisava ser forte para elas. Para minha irmã e para minha sobrinha. Eu precisava ser mais forte agora do que nunca. 

Mariana me olhou por um momento, e percebi que, por mais que ela estivesse ali para ajudar, também estava cansada.  Eu sabia o que isso significava. Era exaustivo, emocionalmente e fisicamente. 

-Vou dormir aqui também, tá? - Mariana falou, quebrando o silêncio, como se estivesse finalmente se permitindo relaxar um pouco. - Não vou deixar vocês sozinhas. 

Eu não poderia pedir mais do que isso. Mariana estava sendo tudo o que Larissa e eu precisávamos naquele momento. Ela não oferecia respostas ou soluções, mas a sua presença trazia uma sensação de segurança que, de alguma forma, ajudava a preencher o vazio que nos cercava. 

Quando finalmente todos se acomodaram, fui até o meu quarto, onde Larissa e Lais estavam no colchão ao lado da minha cama. Larissa estava deitada, ainda em silêncio, mas já com o semblante mais calmo. Lais, no entanto, estava animada com a ideia de dormir em minha casa junto com Mariana, e isso me fez sorrir, mesmo que por um instante. Mariana já havia se deitado em minha cama, decidindo descansar ali, perto de nós. 

-Eu vou ficar com vocês, tá? Não vamos deixar esse vazio tomar conta de tudo. - Eu disse, mais para mim mesma do que para elas. 

Larissa olhou para mim, um olhar vazio, mas ainda assim agradecido. Não precisava de palavras, naquele momento, apenas da certeza de que não a deixaria sozinha. Lais, com seus olhos grandes, perguntou: 

-Mariana, você vai me contar uma história antes de dormir? 

Eu ri baixo, com um sorriso sincero, vendo Mariana ir para o lado da cama para ficar mais perto de Lais 

-Claro, vou contar uma história. 

E, por mais difícil que fosse, eu sabia que aquelas pequenas coisas, os gestos de carinho, o toque suave, a história contada à noite, eram o que nos manteriam unidos.

 

Fim do capítulo


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