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  • MINHA DOCE MENTIROSA
  • Capitulo 21

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MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 3

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Palavras: 2099
Acessos: 571   |  Postado em: 22/01/2025

Capitulo 21

 

 

 

         CAPÍTULO VINTE E UM



          As barraquinhas de comida do terceiro piso do shopping dividiam a clientela entre amantes de uma boa gastronomia e curiosos ávidos por novos sabores. A concorrência não agradava em nada os donos dos restaurantes de luxo da praça de alimentação, onde o concurso culinário acontecia.


 .         Ágata e Gorete trabalhavam feito loucas para atender a demanda que só crescia. Não que Ágata achasse ruim, ―era até empolgante― mas o espaço era mínimo e o conforto, zero. Muitos clientes comiam de pé pela falta de lugar para sentar.


          A deliciosa pasta flambada com parmigiano  era um espetáculo por si só, hipnotizava apenas com o cheiro do queijo derretendo no macarrão, atraindo pessoas para a fila  que não parava de crescer. A preparação ao vivo fazia os olhos brilharem e os estômagos roncarem. Era difícil para Ágata não suspirar só de imaginar o quanto ainda teria que trabalhar, sem descanso desde às 16 horas.


          Gorete, amiga de infância de Ágata, a quem  contava todos os segredos, era aquela irmã que a vida presenteia. Com o passar dos anos, virou sua parceira de estudos e depois de trabalho. Ambas estudaram gastronomia juntas e dividiam a paixão pela arte de comer e cozinhar. Por isso, Ágata aceitou o convite de Gorete para abrir um negócio. Em sociedade, dividiam tanto o trabalho quanto os lucros. Abastecendo-se diariamente com  os ingredientes comprados no Gregorio’s; Que já tinha a fama de oferecer a melhor massa.


          Gorete ficou responsável por cozinhar o macarrão e organizar os molhos, que já vinham prontos. Ágata preparava os pratos com precisão e charme.


— Ágata, mulher, não vai dar para atender essa multidão aí não. — Gorete cochichou, tirando uma panela fumegante de macarrão do fogo. — O espaço é pequeno e as mesas estão todas ocupadas, sem contar que o senhor que parece ser o dono do “Coisas do Sertão” está com cara de quem vai nos matar, olha aí!


— Eu não me importo com essa cara feia, ele que vá se fu… — Ágata interrompeu o palavrão no meio, arrancando risadas de Gorete e de uma moça que estava mais próxima do balcão.


— Falando sério, Ágata, é muita gente e pouco espaço.


          Gorete estava certa, é claro. Eram apenas oito mesas por barraca, todas já ocupadas, e a fila não parava de crescer.


— Vai dar, sim, vamos agilizar! Coloque três queijos parmesão aqui na tábua e já faz a roda em cada um. Separa as tigelas com molho pesto e espaguete, e uma panela cheia até a borda de fettuccine bem quente. Traz o maçarico e deixa o resto comigo.


          Ágata ligou para o pai e pediu embalagens de isopor para quentinhas, caso – e Deus queira que não acontecesse – ficassem sem pratos limpos. Ela lavou os pratos enquanto Gorete organizava o que havia pedido e se dirigia aos clientes.


— Boa noite, pessoal! Eu me chamo Ágata Chiara e essa é a minha sócia, Gorete. Aqueles dois jovens são os caras que realmente entendem de vinho aqui. Temos o prazer de oferecer a cada um de vocês a melhor massa que já provaram em suas vidas e o melhor vinho da nossa adega, mas estamos com um problema: de espaço: Então faremos  assim: a fila será de três em três, podem fazer o pedido e no ato pagar por  QR code e esperar aqui na frente. O vinho será servido na mesa pelo sommelier,   teremos uma única mesa onde o rapaz estará  os aguardando com as taças e os vinhos façam suas escolhas e “boun apetite”.


          Assim começou. Ágata montava os pratos diante de olhares vidrados, enquanto Gorete trazia os ingredientes prontos. O macarrão era coberto com três tipos de queijo e flambado até criar uma crosta dourada, e então Ágata adicionava uma porção generosa de molho pesto por cima. ― e pronto era pura magia de cheiros se misturando com cores e sabores os olhares de admiração lhe davam energia para continuar.


          O tempo passou num piscar de olhos. Ágata estava tão ocupada que nem teve tempo  de olhar o celular vibrando no bolso, só o ignorou. Provavelmente era  sua mãe mandando foto dos lugares lindos que frequentava ultimamente, sempre pedindo para “conversar”. Ágata era a filha, não o contrário; a mãe não precisava explicar nada. Nunca conversaram quando a mãe tinha tempo de sobra, e Ágata é que não ia se mandar para o Rio de Janeiro para livrá-la da consciência pesada.


          Em um raro momento de folga, Ágata tirou as luvas para arrumar a touca branca e deixou sua pele respirar. Seu olhar vagueou pela praça e ficou preso em um que já fazia parte de seus sonhos nos últimos dias. Seu coração errou mil batidas,do outro lado estava Marcela, com as mãos dentro da jaqueta e um boné que não combinava com o ambiente fechado. Ela apontou para o celular e o levou ao ouvido. Seria que estava avisando que ia ligar? Ou estava pedindo que Ágata ligasse? Como Ágata faria isso se não tinha seu número?


— Moça, aceita cartão?


          Um homem tocou em seu braço para chamar a atenção, fazendo-a pular. Ágata não tinha percebido que ele falava com ela.


— Desculpe, o que o senhor falou?


— Eu gostaria de saber se a senhora aceita cartão. Meu celular descarregou e não tem como ler o QR code. — Ele balançava o aparelho sem vida em sua mão para demonstrar o que dizia.


— Infelizmente não, mas se o senhor não tiver pressa, minha amiga aqui tem carregador universal. — Ele não negou imediatamente. — Gorete, atende o nosso cliente aqui.


          Marcela não estava mais lá. Uma sensação de vazio invadiu Ágata, a mesma que sentiu depois do beijo, que a deixou pensando que, se um dia a encontrasse, deveria fugir dela.


— Amiga, o que foi? Por que está com essa cara assustada? Não me diga que o imbecil do Eduardo está te filmando outra vez.


— Está, sim. — Danilo interrompeu, trazendo as taças sujas que tinha acabado de recolher. — Não olhem agora, mas ele está sentado no terceiro quiosque, tomando chope, e não tira os olhos daqui.


Gorete acompanhou o olhar dele, procurando o rapaz.


          Ágata ainda buscava na multidão o mesmo rosto. Marcela, que aparecia em seus sonhos quando dormia e agora também quando estava acordada, aparentemente. Ágata já devia estar delirando.


          Quando o movimento diminuiu e finalmente conseguiu olhar o celular, Ágata gritou de alegria ao ver um certo nome. Seus amigos pararam o que estavam fazendo para encará-la sem entender o motivo de tanta euforia, Ágata percebendo o que tinha feito tentou se justificar com uma desculpa.


— Foi mal, galera. Eu recebi uma notícia incrível da minha mãe, só isso. — Os rapazes não deram muita importância, mas Gorete que a conhecia bem não acreditou na desculpa.


Ágata puxou a amiga para um canto do quiosque e segredos.


— Veja isso.


          Ágata passou o celular para as mãos da amiga, ainda  tremendo. Tapou a boca de Gorete quando esta tentou ler a mensagem em voz alta.


“Estou te esperando no estacionamento. Setor azul, letra H, estou de moto.”


— Miga, o que tu tá esperando? Vai logo!


Os olhos de Gorete estavam arregalados de contentamento, tanto que alguém poderia pensar que o relacionamento era dela.


— Estou toda me tremendo, não sei nem por quê. Mas estou morrendo de medo amiga. — Ágata confessou. Era estranho que estivesse tão nervosa assim. Gorete revirou os olhos.


— Para de frescura e vai lá antes que ela desapareça outra vez! E não esqueça que o Eduardo está com a bunda pregada naquela cadeira, esperando a gente encerrar para se aproximar.


— Eu não posso sair agora, está cheio de serviço e o babaca pode me seguir.


Mas tudo que Ágata queria era correr para o estacionamento.


— Ele que não se atreva! — Danilo quase gritou, aparecendo do nada. — Podem ir as duas para o banheiro, ele não vai seguir ou entrar lá. Daí você se manda, pode deixar que a gente cuida de tudo aqui.


          Ágata não sabia se ele ouviu a conversa delas ou se achava que ela queria se encontrar com algum rapaz. Só o que importava é que a ideia dele era realmente boa. Ágata e Gorete tiraram o avental e foram juntas até a entrada dos banheiros. De lá, Ágata cortou caminho pela saída dos funcionários até o estacionamento.


          Marcela a esperava no local combinado. Ela estava linda, com uma calça jeans rasgada cheia de bolsos e uma camiseta preta justa. A jaqueta não estava mais em seu corpo; ela a tinha pendurado no guidão da moto. Nos pés, puta que pariu, um coturno preto. Só faltava uma arma de cada lado para Ágata desmaiar de tesão. Era como se uma Lara Croft da vida real estivesse na sua frente, olhando-a sem piscar.


          Devoraram uma à outra com os olhos. Á italiana sem saber o que dizer, e Marcela ocupada a examinando da cabeça aos pés. O coração de Ágata parecia um tambor de escola de  samba.


— Te procurei um dia desses, mas você estava com seu namorado. — Marcela sorriu, cínica.


A ironia não A incomodou. Se a conversa delas ia começar assim, ainda bem, nesse campo ela sabia atacar.


— Como eu falei da outra vez, eu não tenho namorado, marido ou amante. Nem namorada, noiva ou esposa, para não haver mal-entendido.


Ágata se aproximou até que estivessem quase se tocando.


— Bom, muito bom que não tenha um corno te esperando em casa.


Ela  não respondeu.


— Eu ainda não jantei, estou passada de fome. Como você é dona de um restaurante, pensei em te convidar para jantar longe daqui, o que acha?


             Ágata nunca pensou que um dia ficaria tão feliz com um simples sorriso, ou menos ainda, que só em olhar para essa mulher,  tivesse vontade de beijá-la e fazer outras coisas que até bem pouco tempo não sabia se um dia poderia sentir sentir tal desejo.


— Posso fazer a mesma massa que fiz no shopping. Eu também não tive tempo para comer nada. —  Sugeriu sem saber o que dizer.


— Por mais que eu queira provar sua comida, não acho justo. Você passou a tarde cozinhando em pé, deve estar morta. Vamos para a praia, podemos comer em uma das barracas, sem contar  que fica perto da sua casa.


          Marcela enquanto falava prendeu uma mecha do cabelo de Ágata atrás da orelha. Só então a italiana  lembrou que não tinha tirado a touca da cabeça, de tanta pressa que estava. Puxou o gorro e a touca descartável sobrou bem enfiando tudo no bolso do vestido arrependida de ter tirado o seu dólmã e entregue a Gorete.


          Quando olhou para a frente de novo, Marcela a puxou pela cintura, colocando a outra mão em sua nuca. Os corpos se encontraram e Ágata tomou a iniciativa.


          Passou os braços no pescoço de Marcela, toda colada nela, e a beijou nada carinhosamente. As bocas se moviam famintas, estalando e gem*ndo em pleno estacionamento. Ágata não se importava quem podia ver, só conseguia pensar que finalmente estava nos braços de Marcela.


          O estrondo da batida da porta de um carro próximo as assustou, mas principalmente Marcela. Ela olhava ao redor com urgência, procurando não se sabe o quê. Ainda segurando Ágata, girou de modo que a garota  ficasse entre ela e a moto. Pegou os dois capacetes e nem esperou que Ágata colocasse, ela mesma o fez. Subiu na moto e esperou por Ágata, sempre atenta à movimentação.


          A moto fazia um barulho louco de turbina de avião, culpa do cano de escapamento duplo, mas ganhava velocidade em pouco tempo. Marcela cortava entre os carros, o que garantia olhares atravessados dos motoristas. Ágata segurou a cintura de Marcela ainda mais apertado. Não que estivesse com medo, só queria sentir seu perfume único e se embriagar nele.





          


 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21:
Lea
Lea

Em: 30/01/2025

Agora vai...

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Mmila
Mmila

Em: 23/01/2025

Uau!!!

Enfim... se reencontraram.

Ainda tem o irmão da Marcela marcando colado.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Luna_ally
Luna_ally

Em: 23/01/2025

Valeu a pena esperar que capítulo sex ...... ansioso pelos próximos capítulos,não demora .....

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