Como falei cap novo <3
Como provavelmente não voltarei aqui antes disso, queria desejar para vocês todas as felicitações possiveis para esse fim de ano, que todos os sonhos e objetivos traçados para o ano de 2025 se realize.
feliz 2025 para todos!!! XEROOOO
Capitulo 14
Ao sair do hospital, meu celular tocou. Atendi já com ele conectado ao carro, sem prestar atenção em quem estava ligando. A verdade é que meu sábado estava cheio de emoções, e ainda havia o final da tarde e à noite inteiras pela frente, o que me fez esquecer de algumas coisas.
- Alô? - minha voz soava como a de alguém que não sabia com quem estava falando.
- Oi, Helena, me ligou e eu só peguei o celular agora - era a Mariana do outro lado da linha.
- Ah, é... eu queria conversar contigo, quando você puder.
- Pode ser quando você quiser, estou livre agora. Quer vir aqui?
- Onde você está?
- Acabei de chegar em casa.
Fiquei alguns segundos em silêncio, pensando.
- Pode ser. Me passa o endereço por mensagem.
- Mas está tudo bem?
- Está sim, e com você?
Sempre começávamos nossas conversas assim. Passei o caminho inteiro conversando com ela, contando sobre o que havia acontecido com minha mãe. Ela sabia que eu e minha mãe não tínhamos uma boa relação, mas não sabia o motivo. Hoje ela iria descobrir.
Ela me guiou por telefone até o condomínio, e quando cheguei em frente, desliguei a ligação para que ela pudesse liberar minha entrada. Ela me explicou tudo, então estacionei no local destinado a visitantes.
Saí do carro e fiquei impressionada com a beleza do lugar. Ao entrar, o primeiro elemento que me chamou atenção foi a grande piscina de águas cristalinas, refletindo o céu, que, pelo horário, começava a ganhar tons rosados. Ao redor, espreguiçadeiras alinhadas pareciam convidar para o descanso.
Enquanto eu observava, Mariana apareceu. Seu sorriso iluminou ainda mais o ambiente, e eu sorri de volta. Ao se aproximar, me abraçou, trazendo junto o doce cheiro de seu perfume amadeirado.
- Vamos subir? - ela perguntou, ainda em meio ao abraço.
Ela me puxou pela mão em direção a um dos edifícios. O hall de entrada tinha uma porta de vidro que dava direto para o elevador. Ela apertou o botão e, enquanto o elevador subia, me deu um beijo na bochecha e passou a mão pelo meu ombro.
Quando o elevador abriu, encontramos um longo corredor, com várias portas. Uma das primeiras era a dela.
- Nunca imaginei morar em um lugar assim - comentei enquanto ela abria a porta de sua casa.
Ao entrar, a sala de estar me encantou. Ampla e acolhedora, o design moderno se misturava com o conforto. As paredes tinham um tom suave de verde, criando uma atmosfera tranquila, e o piso de madeira clara dava calor ao ambiente. No centro da sala, um grande sofá creme ficava de frente para uma mesa de centro elegante em vidro e madeira. Ao lado, uma poltrona convidava ao relaxamento, e almofadas coloridas, em tons quentes, contrastavam com a neutralidade dos móveis.
A iluminação natural invadia o espaço através de uma janela que ocupava toda uma parede, oferecendo uma vista espetacular da cidade. A luz do sol, já quase se pondo, refletia nas vidraças, enquanto as luzes da cidade começavam a acender. O cheiro de lavanda no ar tornava o ambiente ainda mais perfeito.
- Aqui é lindo - comentei.
Mariana me abraçou por trás e me deu beijinhos no rosto.
- Eu também gosto daqui.
Sua mão entrelaçou a minha, e nossos corpos se aproximaram de forma que parecia não haver nada entre nós.
- Vem - ela disse, me conduzindo até o sofá. Eu me sentei na ponta, ainda admirando a vista.
Eu estava um pouco nervosa. O lugar, apesar de ser novo para mim, me trazia uma sensação de tranquilidade, uma paz que eu não sabia de onde vinha.
Mariana desapareceu por um corredor, voltando com uma garrafa de vinho aberta e duas taças.
- Acho que alguém gosta mais de vinho do que de café - ela sorriu, colocando dois apoia-copos na mesa de centro e nos servindo.
Antes de me entregar a taça, ela puxou meu rosto em sua direção e selou nossos lábios com um beijo demorado. Quando nos afastamos, sorrimos.
- Então, me conta - ela disse.
Respirei fundo e levei a taça aos lábios, bebendo quase tudo de uma vez só.
- Nossa, devo me preocupar? - ela perguntou, rindo, enquanto retirava a taça da minha mão. - Seja lá o que você tenha pra conversar comigo, não precisa ficar tão nervosa - ela disse, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e segurando meu rosto. - Fica tranquila.
Balancei a cabeça em concordância. Ela me puxou para os seus braços, fazendo-me deitar sobre seu ombro.
- Você sabe que eu e minha mãe não nos falamos, mas não sabe o motivo... - comecei a falar com calma, já que era difícil tocar nesse assunto. - Eu já fui casada... mas hoje sou viúva - a encarei e vi o espanto em seu rosto. - No início do nosso relacionamento, minha mãe não se importou muito. Ela não destratou a Victória, mas também não era toda carinhosa com ela. Quando minha mãe descobriu sobre o pedido de casamento, foi um caos. Ela simplesmente parou de falar comigo. Depois, a Victória morreu, e mesmo assim, minha mãe não me dirigiu nenhuma palavra. Passei por uma fase muito difícil, o primeiro ano foi o fundo do poço, e, para ser sincera, ainda estou saindo desse buraco... e você é a responsável por isso - a olhei e vi um sorriso estampado em seu rosto. Todo o nervosismo que eu sentia sobre falar sobre esse assunto com ela, agora não era mais tão ruim, não parecia mais um problema tão grande
- Olha, eu gosto muito de você - falei, encarando seus olhos. Me sentei de frente para ela. - Já fiquei com outras pessoas depois da Victória, mas nenhuma foi como você. Vim aqui porque quero que você saiba que não sou perfeita, que perdi alguém que amei e que ainda amo, e esse amor não vai desaparecer. Você consegue entender isso?
Ela balançou a cabeça, confirmando.
- Só quero que saiba que eu te quero muito, mas você precisa ter paciência comigo, porque eu sou quebrada - disse, com um sorriso no canto dos lábios. Ela me puxou para um beijo.
- Você é maravilhosa Helena, eu não mudaria nada em você. - Mariana arrendou meu cabelo, me puxando para um beijo avassalador, como se o que eu tivesse contado, tivesse acendido algo nela, ou com que nada do que eu disse mudasse sua vontade, seu desejo e seu sentimento
O beijo só aumentava mais a cada segundo, meu corpo mostrava o quanto eu a queria, fui deitando naquele sofá, sentido ela se moldar a mim, ficando por cima Mariana me beijava segurando firme agora minha cintura em um ato sôfrego de não me deixar sair - como se houvesse a possibilidade -
Em um ato inevitável, abri as pernas para que seu corpo pudesse encaixar mais ainda no meu, descobrindo assim que todo aquele meu nervosismo era em vão, sua boca desgrudou da minha para passear em meu pescoço, deitei minha cabeça como resposta, me fazendo arfar sem me importar, sem pudor, sentindo todo aquela tensão e prazer de uma boa preliminar
Além dos beijos, passei a sentir as mãos dela subindo por dentro da minha blusa e tocando meu corpo, fazendo todas as minhas terminações nervosas se acionarem, e todos os pelos enrijecerem. As mãos que vagava pelo meu corpo, chegou aos meus seios apertando e me fazendo gem*r um pouco mais.
Mariana olhou em meus olhos como se pedisse permissão para tal ato já realizado, respondido de mim com um sorriso, e minha mão puxando-a pela nuca para sentir novamente o sabor de sua boca. Mas o toque do meu celular nos fez parar e encarar uma à outra
-Pode ser algo com a minha mãe - ela confirmou se sentando em seus próprios pés, fazendo com que eu pegasse meu celular dentro da bolsa
O nome Larissa estava no visor, o que me deixou apavorada.
Fim do capítulo
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