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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 1

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Palavras: 2120
Acessos: 1072   |  Postado em: 26/12/2024

Notas iniciais:

peço desculpas por não postar semana passada, tive alguns contratempos.

Porem, contudo, entretanto e toda via ...

teremos um capitulo extra hoje

Queria agradecer os comentarios, as visualizações e os novos seguidores no instagram

Só para lembra @Scra.feno <me sigam 

Capitulo 13

 

Todo sábado, era sempre a mesma coisa: o mesmo cheiro, o mesmo piso branco, as mesmas pessoas, as mesmas portas, os mesmos caminhos. Não que fosse ruim, mas também não era bom. Abri a porta do consultório da Marília e me sentei na poltrona marrom escura de sempre. 

Agora, as paredes estavam de outra cor, um cinza bem clarinho, quase branco. As plantas pareciam maiores, ou talvez eu tivesse demorado a notar o crescimento delas. Marília usava calça bege e uma blusa branca. Ela me observava por cima dos óculos, esperando que eu dissesse algo além do "bom dia" que eu já tinha dito ao entrar. 

Ela me encarava com uma expressão de superioridade, algo que eu jurava ser a primeira vez que notava nela. Mas, por dentro, eu sabia: não havia ninguém superior aqui, fosse qual fosse a minha condição psicológica. 

- Estava esperando que falasse - ela disse, balançando a cabeça, como se confirmasse o óbvio. - Então, me diga, Helena... como foi sua semana? 

- Boa - respondi. Ela mexeu a cabeça, como se me analisasse, e era exatamente isso que ela estava fazendo. 

- Como assim, boa? Só isso? Você se encontrou com a Mariana? 

- Sim, na verdade, nós nos falamos todos os dias, e ontem jantei com ela no restaurante dela. - Ela balançou a cabeça, franzindo a testa. 

- E já aconteceu algo mais entre vocês? Quero dizer, me refiro a sex*. 

- Não. - Respondi rápido e firme, sem hesitar. 

- Você me disse que não consegue evoluir para isso com as pessoas, que elas se cansam e desaparecem. Não acha que a Mariana pode fazer o mesmo? - Cada palavra dela fez meu coração bater mais rápido. 

- Eu não sei... - Ela me encarou por um momento e começou a anotar algo em seu caderno. - Eu acho que não aconteceu ainda por falta de oportunidade, porque vontade não me falta... - Respirei fundo, coçando a nuca. O assunto era delicado demais, me causava vergonha. - Mas eu não sei como reagiria se realmente acontecesse, então estou deixando o tempo passar. Quando tiver que ser, será... Não quero me forçar a nada, achando que estou quebrando algum tipo de barreira ou tabu. 

- Sabe que isso é muito bom, né? O fato de você entender isso é um grande avanço. - Balancei a cabeça, sem muito o que acrescentar. - Então, a Mariana já sabe sobre a Victória? 

- Não. 

- Não acha relevante e importante que ela saiba? 

- Não sei. - Minha resposta foi seca, e o peso das perguntas de Marília parecia me deixar mais tensa, como se aquilo fosse um grande problema. 

- Olha, Helena, acho que é importante você contar a ela sobre isso. - Baixei a cabeça, encarando minhas mãos, que estavam sobre a bolsa, no colo. - Helena? - Ela me chamou, me forçando a encará-la. - Quero que entenda que falar isso em voz alta vai te fazer bem. Pode doer no momento, mas vai passar. 

- Mas e se ela, por acaso, quiser se afastar? 

- Isso vai mostrar quem ela é, e eu acredito que ela não vai reagir assim. Mas se reagir, tudo bem também. Você precisa entender que as pessoas podem desaparecer das nossas vidas, mesmo que a gente não queira. Lembre-se: você é dona da sua própria felicidade. 

Marília estava certa, mas isso não significava que seria fácil. Mariana era maravilhosa, mas eu não sabia qual seria sua reação. E isso tornava a decisão ainda mais difícil. 

Fui até o meu carro, já com a chave em mãos. Eu sabia o que precisava fazer. Dirigi até um café não muito longe da clínica, me sentei no fundo e pedi um café com bolo. Já estava perto da hora do almoço, mas não estava com fome o suficiente para comer. 

Meu celular estava sobre a mesa, e eu o encarava o tempo inteiro, esperando o café chegar. Mariana já tinha me mandado uma mensagem de bom dia, e eu já havia respondido. Não sabia quanto mais conseguiria esperar. 

Peguei o celular e liguei para ela. Eu precisava, ao menos, marcar um momento para conversarmos sobre aquilo. No entanto, ela não atendeu, o que me deixou um pouco angustiada. 

Deixei o celular na mesa novamente, e o encarei enquanto tomava meu café, esperando que ela me ligasse ou enviasse uma mensagem. 

Então a tela acendeu. O nome que apareceu, no entanto, foi o de minha irmã. Larissa não costumava ligar, então sempre que isso acontecia, me deixava preocupada. 

- Oi? - atendi, tentando disfarçar a apreensão. 

- Você pode vir ao hospital? - Ela falou com a voz chorosa, o que me preocupou ainda mais, fazendo com que eu esquecesse de tudo o que precisava resolver. 

- Estou indo. - Paguei o que devia e saí dali. 

Não sabia onde encontrá-la, então mandei uma mensagem antes de descer do carro. A resposta foi o número do andar e o local. Eu conhecia aquele lugar. Tive que passar um mês inteiro ali, todos os dias. 

Entrei no elevador e logo me veio à mente o cheiro daquele lugar, o barulho das pessoas sendo chamadas pelas caixas de som, o som das macas sendo empurradas... Cada coisa ali fazia meu estômago revirar. 

Andei pela sala de espera e encontrei Larissa conversando com algumas pessoas. Ela estava de jaleco, os cabelos amarrados, e parecia falar algo sério para uma família que a ouvia atentamente. Me encostei numa parede, no canto, para que ela me visse assim que terminasse a conversa. 

Enquanto observava minha irmã, percebi o quanto ela era forte. Quando ela se levantou, a família se pôs a chorar. Os três se abraçaram, e eu percebi que a conversa não havia sido boa. 

Ela me viu e veio em minha direção. Seu rosto mostrava tristeza, cansaço e decepção. 

- Me acompanhe. - Ela passou por mim, indo em direção a um corredor. Eu a segui, sem dizer uma palavra. Eu sabia que ela não estava bem. 

No final do corredor, havia uma porta com uma placa azul escrita "Somente funcionários". Ela abriu a porta e me fez passar. 

Ela se apoiou na parede com as duas mãos, chorando. Me aproximei e a abracei. 

- Segunda perda do dia, e ainda faltam doze horas de plantão. - Ela estava desolada. Eu achava que isso se devia às perdas de pacientes, mas havia algo mais. 

Larissa se jogou numa das camas do quarto, tirou os sapatos e ficou apenas com as meias brancas. 

- A mamãe está internada aqui - ela disse, rapidamente, como se não quisesse adiar o assunto. - Ela está em coma. 

- Em coma? - Falei, assustada. Eu precisava confirmar que tinha entendido certo. 

- Sim, não que isso te deixe triste. - Ela olhou para o chão. 

- Claro que isso me deixa triste, Larissa. Ela também é minha mãe, e eu não quero que ela morra. - Ela me olhou e passou a mão pelos cabelos. 

- Vocês não se falam há mais de cinco anos, Helena, por causa de uma mulher que já morreu. 

- Você sabe o porquê, e foi ela quem quis assim, ela e todos os outros... - Eu estava me exaltando, mas percebi e diminui o tom de voz. - Eu não sou a errada aqui. - Quase sussurrei. 

- O problema é que agora eu estou trabalhando e ela precisa de alguém. Você simplesmente não pode ir porque não fala com ela. Eu estou cansada, Helena! Sempre sou eu, sempre! Nossa mãe vai morrer, e vocês não vão mais se falar, porque ela vai morrer! E você vai falar com a porr* de um túmulo! Você não tem ideia do quanto eu queria ter a chance de conversar com a nossa mãe ainda. 

- Me poupe, Larissa. Você acha que quando ela souber que você transou com uma mulher, vai ficar do seu lado? Vai te apoiar? Vai comprar um cartaz? Uma bandeira gay? Não! Ela vai fazer o que fez comigo. 

- Ela está à beira da morte, Helena. Duvido muito que ela não queira ver você. - Ela segurou minha mão e respirou fundo. - Eu te chamei aqui porque quero que você vá até lá. Quero que, se ela sair disso, vocês voltem a se falar. 

- Eu não quero ir. 

Larissa soltou minha mão e se pôs de pé. 

- Vocês são duas teimosas... Tá bom, se ela morrer, eu te aviso por mensagem! - Ela começou a andar de um lado para o outro no quarto, como se estivesse tentando se manter calma. 

- Olha, eu entendo que você se sinta assim por tudo o que aconteceu, mas, independentemente de qualquer coisa, ela continua sendo sua mãe. Foi ela quem te gerou, te deu a vida e te ensinou a ser a mulher que você é. - Ela se sentou, calçando os sapatos pretos. 

- Eu sei. 

- Então, está na hora de vocês se perdoarem. Está na hora de vocês voltarem a ser família. Eu estou cansada de ter que me decidir entre vocês. É esse o ensinamento que você quer passar para sua sobrinha? 

- Não coloque a Lais no meio disso! - Falei rápido, me levantando e indo em direção à porta. 

- Eu vou com você. - Ela falou, e eu esperei que ela saísse. - Vamos ao quarto dela, pelo menos isso. Ela nem vai te ver. - Concordei com a cabeça e a segui pelo longo e triste corredor. 

A porta foi aberta e o corpo esguio da minha mãe estava ali, na cama, os bipes do aparelho medindo seus batimentos cardíacos me atordoando. Ver ela tão quieta, serena, fez meu coração se partir. 

- Pode silenciar isso, por favor? - Larissa balançou a cabeça e se dirigiu até o aparelho. 

- Você odeia hospital, não é? 

- Tudo aqui me lembra o tempo que passei aqui esperando a Victória ressurgir das cinzas. - Larissa me olhou com um sorriso triste e me abraçou de lado. 

- Eu a amava tanto, Lena. - Eu sabia que ela se referia a Victória, elas eram como irmãs. A relação delas era cheia de altos e baixos, mas sempre com muito respeito e amizade. 

- O que aconteceu com ela? - Falei, tentando mudar de assunto, apontando para nossa mãe. Não queria falar sobre Victória, especialmente ali. 

- Ela teve um AVC. Está em coma induzido, mas vai ficar bem. - Ela se aproximou de nossa mãe e segurou sua mão. - Queria que vocês voltassem a se dar bem. Sinto falta dos almoços de domingo, quando você vinha da faculdade, dos jogos no final da tarde. Lembra quando a gente vestiu as roupas do papai e fingimos ser dois homens? - Nós nos olhamos, cúmplices, e um sorriso nostálgico apareceu. 

- Eu estou tendo um dia péssimo. Ela chegou aqui ontem, eu tinha acabado de iniciar o plantão, e já cheguei aqui irritada. 

- Por quê? 

- Sabe a Mônica? - balancei a cabeça. - A gente teve um momento. 

- Como assim, um momento? 

- A gente se beijou, Lena, mas foi bem na hora que aquele filho da puta entrou na minha casa, sem bater, sem avisar. Você o conhece, né? Ele disse que não quer que a Lais fique com a gente. Vai pedir a guarda dela. - Ouvir aquelas palavras me assustou. 

- E é assim? Ele pode fazer isso? Nem pensão ele paga. - Ela me olhou, com uma sobrancelha levantada. 

- Pois é, amanhã vou procurar um advogado. Tenho pensado muito nisso, sabe? 

- E você e a Baba da sua filha? Eu sabia que rolava um clima entre vocês. Ela te olha de um jeito... 

- Não começa, deixa de ser emocionada. - Ela desviou o olhar para nossa mãe de novo e eu me aproximei. 

- Também sinto falta dela. Mas de ter uma família, não. Eu tenho você e a Lais. Vocês são suficientes para mim. Mas não posso negar que gostaria de ter uma boa relação com ela, ou, pelo menos, ter uma relação. 

- Esse é o momento de vocês se acertarem. Fique aqui. Deixe que ela te veja e perceba o quanto foi idiota todo esse tempo. - Larissa me olhou com ternura. 

- Para você, tudo isso parece fácil. Eu entendo. Mas não sei se consigo. 

- Faremos assim: assim que for tirá-la do coma, eu te ligo e você vem. - Balancei a cabeça em concordância, caminhei até ela e a abracei. - Eu amo tanto vocês. 

Nos abraçamos como se aquele gesto fosse resolver tudo. Não resolveu, mas amenizou, confortou... nem que fosse um pouco. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Amanhã teremos capitulo normalmente...

até amanhã!!!!! xeroooooo


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Comentários para 13 - Capitulo 13:
Mmila
Mmila

Em: 30/12/2024

Que situação complicada, mas a realidade quase sempre é essa mesmo nas famílias. 

Sem aceitação.

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