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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

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Palavras: 6633
Acessos: 1760   |  Postado em: 22/12/2024

capitulo trinta e um: reconexão

 

 

CAPÍTULO TRINTA E DOIS. RECONEXÃO. 

Meu coração dispara de felicidade quando leio a mensagem da concessionária. São quase 13h da tarde e o carro está pronto, me esperando. Finalmente! Parece até que o universo resolveu me dar um sinal de que as coisas podem começar a se ajeitar.

Fernanda nem imagina que vou estar de carro de novo. 

“Saudade de andar de carro com você” 

Lembro de suas palavras e decido respondê-las em minha mente: “Eu também tô, amor. Saudade de levar você em casa, te dar carona saindo do trabalho, abrir a porta do carro pra você entrar...” 

Pego a bolsa e vou direto para a concessionária. Durante o caminho, um sorriso bobo teima em surgir no meu rosto. O vendedor me recebe com a chave em mãos, e quando vejo o carro, é impossível conter a euforia.

— Está tudo do jeito que você pediu, Anna. Parabéns pela aquisição! — ele diz, entregando a chave com um sorriso de satisfação.

— Obrigada. Ele é perfeito — respondo, com os olhos brilhando enquanto contorno o carro com cuidado, admirando cada detalhe.

Abro a porta do motorista, respiro fundo e entro. O cheiro de carro novo, os acabamentos impecáveis, o painel brilhando... É tudo exatamente como imaginei. Ligo o motor e o ronco suave me faz sorrir. Já consigo imaginar Fernanda ao meu lado, surpresa, feliz, compartilhando esse momento comigo.

Ao sair da concessionária, dou uma volta pela cidade para me familiarizar com ele antes do jantar. Coloco nossa playlist no som do carro e canto junto enquanto dirijo. Meu coração estava mais leve até, como se eu tivesse mais perto de reconquistar a mulher que eu amo a cada quilômetro. 

O carro estava pronto. Eu estava pronta. Será que Fê também estava pronta para me deixar entrar de novo na vida dela?

É quando eu tenho uma ideia terrível.

Andando pelo shopping, resolvo entrar em uma loja de jóias. Peço para a vendedora me mostrar algumas alianças. Vou olhando cada uma e me apaixono por uma aliança prateada, com brilho e acompanhava um anel solitário. Eu tô morrendo de medo dela achar brega ou jogar a aliança na minha cara do jeito que ela andava brava comigo, mas decidi arriscar mesmo assim.

E se acalmem, eu não vou pedi-la em casamento.

Ainda.

Entretanto, eu queria que ela sentisse que eu vou levar a sério nosso compromisso e que não teria mais volta, eu era completamente dela. Queria que ela e o mundo soubessem disso, que eu estava completamente apaixonada. 

A vendedora me acompanha até o caixa e diz que eu fiz uma boa escolha, coloca as alianças em uma caixinha de veludo e me parabeniza pela compra.

É, eu estava mais pobre depois que passei o cartão, mas eu estava absurdamente feliz e zero arrependida. 

Chego em casa, tomo um banho caprichado e guardo a caixinha com cuidado no bolso do blazer que decidi usar para o jantar. Eu queria que ela visse isso como o gesto que realmente é: uma declaração de amor, sem exageros, sem melodrama, mas cheia de intenções sinceras.

De volta ao carro, dirijo pensativa. A música que estava tocando também não ajudava muita coisa. Escutar “Apologize - Timbaland feat. One Republic” é péssimo quando você quer reconquistar alguém, anotem. 

Um frio na barriga me consumia. 

Será que ela vai me dar mais uma chance? Ou será que ela não vai nem querer me ouvir? 

Chego ao restaurante, que era um charme à parte. O ambiente tinha uma vibe meio intimista, no primeiro andar possuía mesas comuns, mas no segundo, onde ficaríamos, as poucas mesas que tinham eram curtas de madeiras distribuídas pelo salão, eram rodeadas por pequenos assentos no chão, pareciam almofadas confortáveis. Tinha umas lanternas de papel vermelhas penduradas no teto para criar um ambiente aconchegante, a meia-luz. 

Deixo a caixinha com as alianças escondida no bolso do meu blazer, enquanto o garçom se aproxima para perguntar se quero começar com alguma entrada. Eu peço edamame e um pouco de sake para aquecer a noite. Cada detalhe tinha que ser perfeito.

Eu estava nervosa. Cada som que eu escutava da escada que levava ao segundo andar meu coração acelerava. Ansiedade que fala? Decido antecipar o futuro com os meus pensamentos, pensando na reação dela ao me ver. Eu estava colocando meu coração na mesa, literalmente. A questão era se ela iria acolher meu coração ou quebrar ele em pedaços.

Minha respiração para. Ela chegou.

Fernanda assim que termina de subir as escadas cruza seu olhar com o meu. A recepcionista fala com ela alguma coisa que não entendo e a direciona até nossa mesa. 

Eu não consigo parar de olhar para ela, enquanto seu olhar diz o quanto ela quer me matar — mas acho que consigo sobreviver até o fim da noite. 

Fê está linda, um vestido curto preto e um scarpin da mesma cor, ela usava acessórios na cor prata. Sorrio com isso involuntariamente, eu tinha escolhido a jóia perfeita para combinar com eles. 

Ela se aproxima, balançando a cabeça negativamente. 

— Eu já deveria saber. A Andressa me paga – Ela revira os olhos, exageradamente linda

— Boa noite pra você também – Dou um sorriso irônico, a fim de implicar com ela

Ela arqueia uma sobrancelha, cruzando os braços enquanto se aproxima ainda mais da mesa.

— Boa noite, Anna — responde com um leve sorriso no canto dos lábios, mas há uma pontada de sarcasmo na voz.

— Vai querer sake ou prefere começar com água? — pergunto, apontando para a garrafa que o garçom tinha acabado de deixar.

— Água. Vou precisar estar bem lúcida pra lidar com você hoje — retruca, sentando-se no assento acolchoado à minha frente, ajeitando o vestido com um movimento elegante.

Eu rio baixinho, mais para mim mesma do que para ela, e viro o resto do sake na minha taça.

— Você continua mandona. 

— E você continua irritantemente insistente — rebate, mas desta vez há um brilho nos olhos dela, algo que me dá uma pontinha de esperança.

— Porque vale a pena — respondo sem hesitar, minha voz mais séria agora.

Ela me olha com atenção, tentando me estudar para ver se eu realmente estava falando sério. Naquele momento, senti uma pontinha de esperança, mas o jantar iria ser um campo de batalha que eu estava disposta a lutar por nós duas. 

— Vai sentar de frente pra mim? Por que não senta aqui do meu lado? 

— Anna... 

— Está com medo? – Pergunto, divertida 

— Ok, Anna Florence. Você venceu. – Diz, revirando os olhos 

Ela se senta do meu lado e eu abraço, sentindo seu cheiro maravilhoso. Ela retribui o abraço e ficamos alguns segundos assim. O abraço da Fê era o melhor abraço do mundo, incrivelmente eu me sentia segura e protegida nele. 

O garçom nos pergunta o que queremos comer, selecionamos o que gostávamos e entregamos o menu a ele, começamos a conversar sobre o local, felizmente ela tinha gostado.

— Eu amei o local, nunca tinha vindo aqui. — ela comenta olhando ao redor, sorriu para a árvore de origamis e o aquário com peixinhos.

— Eu também não, mas sabia que seria especial se fosse com você.  — respondo e vejo que suas bochechas coraram

— Você não desiste mesmo, né? — diz, tentando disfarçar o sorriso que ameaça escapar.

— Nunca. Principalmente quando é algo que eu quero muito — replico com a voz baixa

Ela finge que ignora minha provocação e pega sua taça de água, girando-a levemente entre os dedos antes de dar um gole. Eu me perco por um instante observando a maneira como seus lábios tocam a borda da taça, a forma sutil como ela evita me olhar.

Pego o sushi e o molho com shoyu, ela presta atenção no meu gesto e quando nossos olhares se cruzam, ela desvia o olhar novamente. Será que ela estava hesitando pois estava com medo de se perder em mim novamente?

Ela desvia o olhar novamente, e dessa vez tenho certeza de que é para esconder o quanto minhas palavras a abalam. Há uma leve hesitação no ar, como se ela estivesse decidindo até onde pode ir sem se perder em mim novamente.

Decido aliviar o clima e perguntar sobre o trabalho, ela começa a contar sobre um novo caso do direito de família que ela estava lidando, eu morro de rir pela forma que ela contou da mulher que tirou o sapato para bater no ex-marido dentro do Fórum e que havia sobrado até para o Juiz. 

Fico toda bobinha pela forma como ela narra os detalhes, gesticulando com as mãos e o sorriso dela iluminando o ambiente com a energia boa que ela trazia. 

— Você faz parecer tão fácil — comento, inclinando a cabeça para o lado.

— O quê? —

— Ser encantadora assim, apenas contando algo do seu dia a dia.

Ela ri, balançando a cabeça como se eu estivesse exagerando, mas não tenta negar.

— Anna, por que estou aqui? 

Ela chega na pergunta que era o estopim da noite. Fico tensa, respiro fundo. Havia chegado o momento. 

Eu coloco o hashi sobre o prato com cuidado. Encaro Fernanda, meu olhar fixo no dela.

— Você está aqui porque eu preciso de você. — minha voz sai baixa, quase um sussurro, mas sincera. 

Ela franze o cenho, confusa, mas não interrompe.

— Não só hoje, não só aqui. Eu preciso de você na minha vida, Fê. Não importa o quanto eu tente fingir que consigo sozinha, ou que posso simplesmente seguir em frente sem sentir a sua falta... — faço uma pausa, sentindo minha garganta apertar. — A verdade é que eu não consigo.

Os olhos dela brilham, mas é difícil dizer se é emoção ou cautela. Talvez os dois.

— Anna... — começa, mas eu levanto a mão, pedindo silenciosamente que me deixe continuar.

— Eu sei que errei. Sei que te magoei quando você merecia tudo, menos isso. Errei em ter omitido algo que você sempre foi clara que eu deveria te dizer, mesmo que fosse algo bobo, sem importância. Mas, Fê, eu quero uma segunda chance. Quero fazer dar certo.

Ela permanece em silêncio, me estudando como se estivesse tentando encontrar alguma farsa, alguma dúvida.

— E se não der certo? — pergunta finalmente, sua voz firme, mas vulnerável.

— Eu não sei. — Dou de ombros, sincera. — Mas sei que quero tentar. Porque você vale qualquer risco.

Ela desvia o olhar, mexendo na borda da taça de água, e o silêncio que se segue é insuportável. Meu coração bate de forma descompensada no meu peito enquanto espero uma resposta dela ou qualquer sinal que ela me dará o que estou pedindo. Depois do que parece uma eternidade, ela volta a me olhar, seus olhos mais suaves, mas ainda tinha dúvidas ali.

— E como você sabe que não vai me machucar de novo?

Eu me inclino um pouco mais para perto dela, até estar perto o suficiente para que nossas vozes sejam só nossas, mesmo no meio do restaurante.

— Porque, Fernanda, se eu te perder mais uma vez, eu não sei se vou conseguir me perdoar e nem como vou viver com isso… eu queria te dizer que a bloqueei, dei um basta, bloqueei de todos os lugares possíveis. Se ela aparecer de novo ou não se mancar, a processo por stalking ou peço uma medida protetiva. Não sei. Só não quero ela perto de mim, de nós. 

Fernanda arregala os olhos nesse momento, parecendo surpresa com o que eu acabei de dizer. 

— Faria mesmo isso? — Ela pergunta

— Ela tirou minha paz interna por anos, agora que encontrei a minha felicidade ela não vai continuar tirando. Eu sei o que quero pra minha vida, eu quero você. 

— Anna... — Seus olhos marejam — Não precisa chegar ao extremo.

— Eu não quero que essa sombra do meu passado nos assombre mais. Eu te amo, Fê. Eu não quero falhar mais. Você é meu presente e meu futuro. A mulher da minha vida é você. 

Ela respira fundo, seus olhos presos nos meus, e por um breve momento, vejo algo ceder nela. Uma brecha.

— Você é mesmo irritantemente insistente — murmura, um sorriso pequeno e indecifrável nos lábios.

— E você é teimosamente encantadora — respondo, deixando escapar uma risada aliviada, embora eu ainda ansiasse por uma resposta concreta..

Ela não diz mais nada, mas quando seus dedos tocam os meus sobre a mesa, é como se o mundo inteiro tivesse parado por um instante. E, nesse toque, sinto que talvez, só talvez, eu tenha uma chance de reconquistá-la.

Fernanda desvia o olhar por um instante, como se precisasse de alguns segundos para absorver tudo o que eu acabei de dizer.

— Anna, eu... — sua voz falha por um momento, mas ela respira fundo e volta a me encarar. — Eu nunca duvidei que você me amasse, mas o problema nunca foi só sobre isso, você sabe.

— Eu sei, Fê. Sei que não é só sobre sentimentos, mas sobre confiança, sobre segurança... — interrompo, inclinando-me para frente, tentando fazer com que ela entenda a seriedade das minhas palavras. — E é isso que estou tentando construir com você agora.

Ela morde o lábio, lutando contra as lágrimas que ameaçam cair.

— Você parece tão certa, tão... diferente. — Seus olhos me analisam, como se estivessem procurando alguma coisa que mostre que vou vacilar.

— Perder você me ensinou a dar valor ao que realmente importa. 

Fernanda solta um suspiro trêmulo, e pela primeira vez na noite, ela pega minha mão com firmeza.

— Eu não quero que você se sinta pressionada a fazer isso por minha causa — diz, sua voz baixa, mas cheia de significado. — Não quero ser a razão de você mudar quem você é e o que sente.

Eu balanço a cabeça, segurando o olhar dela com a mesma intensidade.

— Fernanda Alencar, me escuta… não sinto mais nada por ela. Eu só consigo amar você. Eu só consigo pensar em você. Só consigo pensar em construir uma vida ao teu lado. Foi você quem me mostrou o que significa amar de verdade, você me inspira a ser alguém melhor, não só por mim, mas por nós duas. — pego sua mão e a ponho no meu peito esquerdo —  você sempre foi a dona do meu coração, eu não queria enxergar isso. E quando eu enxerguei, eu quis lutar contra. Eu fiquei com medo de me machucar, você sabe como sou…

Ela assente, com os olhos marejados, então sinto que devo continuar. 

— Depois que eu vi que não tinha volta, eu realmente fiquei completamente apaixonada por você. Me apaixonei quando flertamos no seu primeiro dia de trabalho, eu só não queria admitir pra mim mesma — sorri fraco — eu quero deixar o passado para trás e quero ser a mulher que você merece. 

Ela não diz nada, mas aperta minha mão com mais força. Os olhos dela estão marejados, mas um pequeno sorriso começa a surgir nos seus lábios.

— Eu também tô completamente apaixonada, Anna. Desde a primeira vez que eu te vi. Eu quero acreditar que podemos dar certo.

Meu coração dispara quando ela diz isso, mas eu não tremo na base, continuo seguindo meu coração. 

— Então me deixa te provar isso todos os dias — peço, com a voz embargada 

Tiro a caixinha de blazer, ela se assusta. Provavelmente ela pensou que iria pedi-la em casamento. 

— Calma. Não é nosso pedido de casamento ainda, mas eu comprei as alianças para selar o compromisso que eu tenho com você. O compromisso de ser sua, de ser honesta, de te fazer feliz. Você aceita ser minha namorada de novo?

Ela olha fixamente para a caixinha nas minhas mãos, ri de nervoso. Provavelmente tentando processar tudo o que eu tinha dito.

— Anna Florence, você não existe... — murmura, ainda olhando para a pequena caixa que eu segurava.

— Eu existo sim, e estou aqui, agora, para te mostrar que estou completamente disposta a começar de novo — digo, abrindo a caixinha para revelar nosso par de alianças. 

Ela volta a me encarar, seus olhos azuis estavam brilhando.

— São lindas… — sorriu e a ternura no rosto dela quase me desmonta

— É só o começo, Fê. Quero que essas alianças sejam um lembrete do que estamos construindo. Não é sobre um futuro distante, é sobre o agora, sobre o compromisso de fazer dar certo, um dia de cada vez.

Ela leva a mão à boca, tentando conter um soluço, e eu sinto meu coração quase sair pela garganta.

— E então? — pergunto, minha voz baixa, mas carregada de esperança. — Posso ter você de novo na minha vida? Me concede a honra de ser sua namorada novamente?

Fernanda encara nossas alianças por um momento, então, ela pega a caixinha das minhas mãos e sem dizer nada, tira uma das alianças de lá. 

— Você não precisava disso para me conquistar de novo, sabia? Sua louca. — murmura, enquanto coloca a aliança e o anel com o solitário no meu dedo.

— Mas precisava para te mostrar o quanto eu estou comprometida. — Respondo, sorrindo enquanto pego a outra aliança e deslizo no dedo dela, com cuidado.

Ela olha para a aliança em sua mão e depois para mim. Seus olhos transbordam amor, misturado com todas as dúvidas e cicatrizes do passado, mas, acima de tudo, esperança.

— Eu aceito, meu amor — diz finalmente, com um sorriso que ilumina todo o rosto.

Meu coração erra as batidas e antes que eu consiga dizer mais alguma coisa, ela puxa minha nuca e me beija. Um beijo carinhoso, como se ela pudesse dizer, naquele beijo, o quanto me amava.

Quando nos afastamos, Fernanda segura meu rosto entre as mãos, me olhando como se fosse a primeira vez.

— Não me decepcione, tá?

— Nunca, Fê. Nunca mais.

E, enquanto ela sorri, sinto que, dessa vez, estamos realmente começando algo novo. Algo que poderia, finalmente, ser para sempre.

Ponho uma mecha do seu cabelo ruivo para trás da orelha e ela olha pra minha boca, seguro o seu queixo e faço com que meus lábios rocem nos seus. Minha língua pede passagem para entrar e ela dá. Iniciamos um beijo lento, sem pressa, um beijo de saudade. Nós só queríamos nos sentir naquele momento. Eu não estava nem aí pro mundo, eu só queria meu amor de volta. Termino o beijo com um selinho e entrelaço meus dedos nos dela.

O restante do nosso jantar foi entre beijos, risadas, abraços e muita felicidade. Meu coração estava finalmente em paz e no lugar que ele precisava estar. 

Pedi a conta ao garçom e paguei enquanto Fê foi ao banheiro, ela estava deliciosamente linda nesse vestido que eu estava louca pra tirar. 

Saímos do restaurante de mãos dadas, Maria Fernanda estava com um brilho no olhar que a deixava mais leve e radiante, isso me deixa completamente feliz, saber que eu era a responsável por esse brilho. Era muito o amor da minha vida mesmo.  

Quando chegamos à calçada, ela olhou ao redor, curiosa.

— Anna, para onde você está me levando? A saída é para lá... — Aponta 

Eu sorri, mantendo o mistério.

— Confia em mim, Fê. É uma surpresa.

— O que você vai aprontar agora, amor?

Paramos em frente ao meu carro, brilhando sob a iluminação da rua. Era exatamente o modelo que ela havia sugerido semanas atrás, quando eu ainda estava em dúvida sobre qual carro comprar.

— Anna... — ela começou, a surpresa clara na voz.

— Eu ouvi suas dicas — interrompi, sorrindo enquanto fazia questão de abrir a porta do carona para ela. — Bem-vinda ao nosso novo companheiro de aventuras.

Fernanda riu, balançando a cabeça.
— Você realmente presta atenção no que eu digo, não é? — disse, seus olhos brilhando de admiração.

— Sempre. – Digo baixinho 

Encosto seu corpo na porta do carro e dou-lhe um beijo lento, suas mãos escorregam para a minha cintura e eu me arrepio. Puxo um pouquinho do seu cabelo e ela solta um gemido baixo, se afastando para respirar enquanto morde os lábios. 

— Vamos, vou te levar em casa. — Dou-lhe um selinho 

— Me leva pra sua casa. Na casa dos meus pais eu não vou conseguir. — Pisca e aproxima os lábios do meu ouvido — Hoje eu quero gem*r um pouquinho mais alto... 

Automaticamente meu sex* pulsa. Que safada. 

— Ei, você não era tímida e quietinha? — Mordo seu ombro nu, enquanto entrelaço nossas mãos 

Ela dá uma risada baixa, me puxando pra si e me dando mais um beijo em meus lábios. 

Dou um pequeno sorriso, ainda sentindo o calor do corpo dela contra o meu.

— Você sabe que eu nunca resisto a você, né? — murmurei, enquanto abria a porta do carro e a ajudava a entrar no banco do carona.

Fernanda sorriu, aquele sorriso travesso que me fazia ficar abobalhada.

Enquanto eu dava a volta para entrar no carro, minha mente já estava a mil. A ideia de tê-la tão perto, tão entregue, fazia minha pele formigar.

Assim que me sentei ao volante, ela colocou a mão sobre a minha coxa, suas mãos me alisando daquela forma estavam me fazendo ficar toda arrepiada.

— Tá difícil me concentrar assim, sabia? — brinquei, tentando manter os olhos na estrada.

— Não precisa se concentrar tanto. — Ela respondeu, com uma voz maliciosa que me fez engolir em seco.

A viagem foi rápida, mas carregada de uma tensão que só aumentava. Assim que chegamos à minha casa, ela desceu do carro antes mesmo que eu pudesse abrir a porta para ela.

— Ansiosa? — provoquei, trancando o carro e caminhando até onde ela me esperava na porta de entrada.

— Talvez... — Ela sorriu, segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos enquanto eu abria a porta de casa.

Assim que a porta de casa se fechou atrás de nós, Fernanda se virou para mim, um brilho decidido nos olhos.

— Então, Anna Florence, me mostra por que eu nunca deveria ter saído da sua vida.

Seu tom era desafiador, mas o sorriso em seus lábios era puro desejo. Eu a puxei para mais perto, nossos corpos se chocando enquanto eu segurava seu rosto com firmeza.

— Você já sabe a resposta pra isso, mas vou adorar te lembrar.

Nossos lábios se encontraram novamente, e dessa vez não havia nada de contido ou hesitante. Era puro fogo, uma urgência que parecia apagar qualquer distância que um dia existiu entre nós.

Fui guiando-a até o quarto entre beijos. Tudo acontecida naturalmente, nossos corpos estavam sincronizados. Cada movimento era natural, como se nossos corpos estivessem perfeitamente sincronizados.

— Faz amor comigo, Anna... — ela sussurrou, enquanto eu a deitava na cama e a olhava, maravilhada.

— Faço, minha vida... — Sussurro de volta, enquanto a beijo delicadamente.  

Fernanda tira o meu blazer devagar enquanto nos beijamos, sua língua procura a minha com urgência, com saudade, mas decidimos realmente manter um ritmo mais lento hoje. Minhas mãos passeiam pelas suas pernas, levantando um pouco do seu vestido. Sorrio entre o beijo enquanto ela tenta tirar a minha blusa que estava por dentro da calça, com certa dificuldade e suas unhas depois passam pela minha barriga – que eu sei que ela ama – pauso nosso beijo para olhar para suas feições, ela estava mordendo os lábios enquanto passava suas unhas no meu abdômen. 

Ela se senta na cama e me ajuda a tirar a blusa e o restante da minha roupa, me deixando só de calcinha. Seus olhos conectados nos meus como se estivéssemos em transe. Nada nesse mundo poderia fazer com que nós duas voltássemos atrás agora – estava escrito: éramos uma da outra. 

O beijo que se segue é mais lento, mas não menos intenso, ela me deixava louca quando me beijava assim. Enquanto nossas línguas se entrelaçam, minhas mãos encontram o caminho por suas costas, tocando-a sobre o tecido leve do vestido. Fernanda estremece com o toque e ela deixa escapar um sorriso entre o beijo. Ela não queria ficar longe de mim, quanto mais perto eu estivesse, melhor. É como se ela não quisesse ficar distante nunca mais. Sinto um arrepio na minha espinha quando ela murmura meu nome, suspirando. 

— Anna... 

Ela quer. E eu ia dar.

Meus lábios descem até seu pescoço, eu dava beijos suaves enquanto minhas mãos buscavam o zíper do vestido. Ela inclina a cabeça dando passagem, enquanto seus dedos percorrem minhas costas nuas, a pontinha das unhas deixando uma trilha de calor imensa. Só ela conseguia fazer isso comigo. 

— Fernanda... – Murmuro o nome dela, também suspirando. Eu estava enfeitiçada naquele momento. 

Acho o zíper e abro seu vestido, o tecido cai sobre os seus ombros, deixando seu corpo exposto. Termino de tirá-lo e ela vai se deitando devagar, puxando-me junto com ela. Sua respiração estava acelerada e aquele perfume doce que eu amo, misturado com o cheiro natural dela estava me deixando excitada. 

Nossos olhos se encontram mais uma vez e o mundo lá fora parece desaparecer. Deitada por cima dela, faço um carinho no seu rosto, contornando seus olhos... seu nariz... sua bochecha... até que por fim chego na sua boca, nessa hora ela dá um sorriso lindo que me faz perder o ar.

— Eu senti sua falta, amor. – Ela diz, com os olhos fechados e ainda sorrindo

— Eu nunca deixei de sentir a sua, vida. Não vai embora nunca mais, por favor. – Suplico 

Ela me puxa para mais um beijo, suas mãos começam a explorar meu corpo enquanto estou por cima dela. Seu seio toca o meu e sinto um arrepio diferente. Nosso beijo começa a ficar mais intenso. Quente. Cheio de volúpia. Sua mão direita toca minha bunda e ela aperta. Eu sei que ela estava morrendo de saudade disso. 

Ela troca de posição comigo e fica por cima de mim como uma deusa. Ela dá um sorriso safado pra mim e quando ouso colocar minhas mãos em sua cintura, ela me impede, colocando as minhas mãos por cima da minha cabeça presa nas suas. 

— Shhh... Fica quietinha. – Ela pede sussurrando

O que eu posso fazer? Obedeço. 

Ela continua segurando minhas mãos enquanto me beija, seus quadris começam a se movimentar bem lentamente sob o meu ventre, o peso dela sob o meu corpo e a forma como ela me beija, como ela me provoca e as risadas maliciosas que ela dá enquanto tento me soltar das suas mãos me deixam em estado de calamidade lá embaixo. 

Como eu posso resistir a uma mulher tão, tão gostosa? 

Consigo me soltar das suas mãos e capturo seus lábios cheia de desejo, paixão... Pego-a de forma bruta na cintura e a aperto, a deixando surpresa. Dou um aperto na sua bunda e um tapa também. Eu sei que ela gosta. Ela não consegue ficar de amorzinho por muito tempo. Sua feição de satisfação confirma isso, enquanto a ajudo a retirar sua calcinha, fico de joelhos na cama para retirar a minha e quando faço isso, ela vem na minha direção, me dá mais um beijo na boca voraz e a viro de costas pra mim, sua bunda de encontro ao meu sex*, ela rebol* lentamente, se empinando toda. 

Céus,  ela consegue ser tão, mais tão safada, que ela faz isso de propósito. 

— Você sabe que fico louca quando você fica assim... quando empina pra mim. — Digo no seu ouvido 

Sinto o corpo de Fernanda se arrepiar inteiro. Ela sorri e vai se deitando na cama devagar, ficando de quatro, ela sabe o efeito que isso me causa. Meu corpo inteiro está em alerta, cada centímetro ansiava pelo próximo toque, pelo próximo movimento. 

Decido entrar no jogo e posiciono-me atrás dela, minhas mãos passeiam pelas suas costas, indo até a curva de sua cintura até chegarem à sua coxa. Ela suspira, e o som desses suspiros que ela dá me atingem. Começo a beijá-la nas costas, enquanto minhas mãos deslizam para frente, tocando-a com cuidado, como se ela fosse feita de algo precioso – e para mim, ela era preciosa. 

Minha ruiva perfeita.

Ela vira um pouquinho para me encarar, seus olhos brilham de desejo, mas há algo a mais ali entre nós. Uma conexão. Uma entrega. Algo muito maior do que nós podemos nomear agora. 

A trilha de beijos nas costas de Fê vai acabando e eu decido continuar até suas nádegas, quando a beijo ali, seu corpo arqueia e eu dou um sorriso de canto. Continuo descendo os beijos e olho para sua entrada – agora encharcada – e dou uma risada baixa, satisfatória. 

— Anna, só você consegue me deixar assim... — diz ela com a voz baixa, quase um gemido.

Dou um tapa na sua bunda novamente e passo a língua na sua entrada, me saboreando com seu gosto. Fê está completamente exposta pra mim, suas pernas abertas e ela empinada estava me deixando louca. Começo a ch*pá-la e não demora muito para seus gemidos ecoarem pelo quarto. 

— Não esquece que eu tenho vizinhos. – Advirto 

— Não importa, só me fode. – Ela ordena 

Coloco dois dedos em seu sex* e ela quase grita. Rapidamente minha ruiva pega um dos meus travesseiros e posiciona seu rosto contra ele, mordendo o travesseiro com tanta força que me pergunto se eu estava machucando-a ou se aquilo tudo era tesão acumulado. 

Ela empina mais sua bunda pra mim e eu me delicio com aquela visão maravilhosa. Sua bunda estava vermelha, marcada por um tapa meu, seu sex* tão encharcado que quando eu fazia os movimentos de vai e vem, fazia um barulho gostoso de se ouvir. Ela não mentiu ao dizer que queria gem*r mais alto hoje. Meu coração acelera ao ver seu cuzinho tão à mostra, uma visão tão íntima e tentadora que me faz morder os lábios com força enquanto reprimo um gemido. Mordo os lábios ao pensar nisso. 

Saio de dentro dela com os dedos, lenta e provocativamente, enquanto ela suspira, sua respiração irregular denunciando o prazer. Então, sem hesitar, mergulho novamente com minha língua, explorando-a. Fernanda arfa alto, os sons dos seus gemidos escapando. e eu sinto seu corpo inteiro tensionar. Quando ela está assim, tomada pelo tesão, seus pés são os primeiros a revelar isso, seus dedos se curvam e se agarram ao lençol, como se precisassem de algo para ancorar toda aquela sensação. Paro de ch*pá-la e mordo devagar sua nádega esquerda, passando a mão em forma de carinho na mordida depois. 

Minha mão sobe um pouco mais, os dedos traçando linhas preguiçosas até alcançarem a entrada do seu ânus. Pressiono levemente com o polegar, apenas para sentir sua reação, mas o corpo dela endurece, e ela me chama, com um tom que mistura apreensão e doçura:

— Amor... Não.

Sua voz é um sussurro, mas firme o suficiente para me fazer parar imediatamente. Olho para ela, minha boca ainda entreaberta, e vejo que ela virou o rosto levemente para me encarar por cima do ombro. Há algo nos seus olhos – não é medo, nem desconforto, mas um pedido silencioso de que eu respeite seus limites.

Eu sorrio para tranquilizá-la, minhas mãos voltando a deslizar pela sua cintura em um gesto carinhoso.

— Tudo bem, meu amor. Só o que você quiser.

Ela relaxa instantaneamente, seu corpo se entregando de novo, e eu me inclino para deixar um beijo suave na curva de suas costas. Cada movimento meu agora é mais lento, mais cuidadoso, enquanto busco devolver a ela a segurança que me deu ao se expor assim para mim.

— Abre mais as pernas pra mim — Ela obedece sem hesitar, afastando as pernas enquanto o lençol amassa debaixo de seus joelhos.

— Isso. Agora quietinha aí.

Meu tom a faz estremecer, e eu sorrio ao ver como ela responde tão bem a mim, entregue e confiante. Me posiciono embaixo dela, meu corpo alinhado com o seu, o rosto na direção exata do seu sex*, que pulsa com a expectativa do que está por vir. Minhas mãos alcançam sua cintura, firmes, mas gentis, e eu a guio devagar, pressionando-a suavemente para que abaixe o quadril em direção ao meu rosto.

— Assim... Isso, amor. Bem assim.

Ela gem* ao sentir o primeiro toque da minha língua. Minhas mãos seguram seu quadril com firmeza pra ela não escapar da posição, pra ela não fugir do prazer imenso que estou disposta a dar. 

Seus gemidos ficam mais altos e entrecortados quando minha língua desliza pra dentro da sua entrada. 

— Assim, amor. Porr*…

Sua respiração é descompassada e seus dedos agarram o lençol com força. Ela tenta se mover, mas minhas mãos apertam sua cintura um pouco mais.

— Não se mexa, amor. — Minha voz é abafada, mas o comando claro faz com que ela pare, os músculos dela se contraindo enquanto obedece.

Eu aumento o ritmo, a pressão da minha língua mais firme agora, enquanto minha mão esquerda desliza até a parte interna de sua coxa, acariciando-a, alternando entre o carinho suave e apertos mais ousados.

— Anna... — ela sussurra, quase implorando, a voz embargada pelo prazer.

Eu sorrio contra sua pele, sabendo que estou exatamente onde ela me quer, onde eu quero estar. O mundo lá fora já não existe. Somos apenas nós duas, conectadas de uma forma que nenhuma palavra poderia descrever.

— Ok, senta pra mim, vai... – Sussurro, minha voz completamente rouca de desejo. 

Ela começa devagar, quase tímida, movendo-se em pequenos círculos enquanto solta suspiros entrecortados. Mas logo sua timidez se desfaz, e ela se entrega por completo, seus movimentos ficando mais intensos, mais firmes, como se quisesse extrair tudo de mim.

Paraíso.

Minha boca está em sincronia com ela, e cada gemido que escapa de seus lábios é como uma recompensa. Suas mãos vão para os meus cabelos, segurando firme, enquanto ela busca apoio. Ela está rebol*ndo deliciosamente na minha boca.

— Isso... desse jeito... continua…

Seus quadris aumentam o ritmo, e eu a incentivo com as mãos em sua cintura, apertando suavemente, guiando-a para que continue exatamente assim. Sua respiração está rápida, ofegante, e cada gemido é mais alto que o anterior.

O quarto estava pegando fogo e eu estava muito a fim de queimar com a bocet* gostosa na minha boca.

Ela joga a cabeça pra trás, perdida na sensação e eu não consigo deixar de admirar o quanto ela é linda assim: entregue, vulnerável, mas ao mesmo tempo, dona de si.

Seus movimentos começam a perder o ritmo, a respiração dela agora é entrecortada e irregular. Sei que ela está perto, muito perto.

— Não para... me faz goz*r...

Eu não paro. Aumento o ritmo e ela finalmente goz* com um grito abafado, o corpo inteiro tremendo enquanto ela tentava se equilibrar sobre mim. Seus músculos se contraindo, eu sentindo cada espasmo contra minha língua. 

Quando ela para, seu semblante é de cansaço, mas ela estava sorridente. Ela sai de cima do meu rosto e fica por cima de mim, a abraço pela cintura, enquanto deixo beijos leves no seu pescoço.

— Você é tão perfeita... — digo, a voz ainda rouca, mas agora com um tom de ternura. A puxo para os meus braços, nossos corpos colados. Passo os dedos pelos seus cabelos enquanto tento recuperar o fôlego.

— Eu te amo, Anna. — Ela diz, erguendo seu rosto, seus olhos encontrando os meus mais uma vez. 

— Eu também te amo, Maria Fernanda. Sempre vou te amar. 

— Mas agora… eu quero demonstrar de outra forma.

Ela passa a língua pelos meus lábios, enquanto suas mãos descem para o meu sex*, acariciando o meu clit*ris. Meu corpo se enrijece, mas ao mesmo tempo se acende. 

 — Fê... — suspiro, arqueando as costas.

Ela sorri contra a minha boca, acelerando o ritmo.

— Eu quero te ver perder o controle... só comigo — sussurra

Meus quadris começam a acompanhar seu ritmo, implorando por mais. Ela se afasta o suficiente só para me encarar, seus olhos azuis eram intensos e dominadores. 

— Abre pra mim, amor… deixa eu te sentir inteira. 

Quando seus dedos me penetram, um gemido escapa da minha boca. Que mulher. Ela sabia fazer aquilo com maestria, pois estava aumentando a pressão no meu clit*ris com o polegar, enquanto seus dois dedos trabalhavam dentro de mim. 

— Gosta quando eu te deixo assim? — pergunta, ofegante, mas com aquele tom provocador.

— S-sim... — balbucio, quase sem voz.

— Hmm… — murmura — então deixa eu melhorar essa situação.

Ela desliza os dedos lentamente para fora de mim e espalha minha lubrificação natural pelas minhas coxas. Fê me encara com um sorriso sacana, leva sua boca até onde ela espalhou o líquido e lambe cada gota, gem*ndo baixo como se meu gosto a deixasse ainda mais excitada. 

— Eu poderia me viciar nisso... — sussurra, antes de subir os beijos pelo meu ventre.

Ela abre minhas pernas com firmeza, sua boca encontrando meu sex* sem hesitação, a língua em círculos pelo meu clit*ris. Eu agarro nos seus cabelos, arqueando meu corpo, um gemido alto escapando sem qualquer tipo de vergonha.

— Porr*, amor… não faz isso. 

Ela riu, se divertindo com o meu desespero.

— Quer que eu pare, Anna? 

Respiro fundo, mantendo o silêncio.

— É, eu achei que não.

Ela diz e me encara com  olhos cheios de luxúria, e enfia a língua fundo dentro de mim, alternando entre me penetrar e sugar meu clit*ris com força. O som molhado, o calor da boca dela, tudo me enlouquece.

Convencida.

Gostosa.

— Isso... gem* pra mim — ordena entre um estalo e outro, voltando a sugar com mais intensidade.

Meu quadril se movimenta contra a boca dela, se ela continuasse brincando assim, ela ia me fazer goz*r em pouco tempo. 

Céus.

Fernanda me segura firme pelas coxas e meus movimentos são quase desesperados, ela estava me dominando, eu tava completamente rendida à ela.

— Eu quero sentir você goz*ndo boca, Anna... me dá tudo — ela exige, sem parar o ritmo.

Cada movimento da língua dela é o caminho para eu sentir o que era o paraíso. Explodo em um gozo forte, gem*ndo alto, minhas pernas tremendo, meu corpo não respondendo aos meus sentidos, enquanto Fernanda continuava lambendo todo meu gozo, sugando cada gota, meu clit*ris estremecendo de prazer, mesmo não aguentando mais. 

— Que delícia... — diz, antes de subir e me beijar, me fazendo provar de mim mesma enquanto ainda me recupero, completamente entregue a ela.

Sorrimos durante o beijo e eu aperto contra o meu corpo, suas mãos espalmam o meu rosto com delicadeza e ela encerra nosso beijo com um selinho. Ela sai de cima de mim e arrasta o corpo para o lado, me abraçando e entrelaçando a perna na minha. 

Ela me encara por alguns segundos, dá um sorriso lindo e eu retribuo com um sorriso relaxado, enquanto minha mão fazia cafuné nos seus cabelos. Não é preciso dizer mais nada, nós duas já sabíamos —  Nos amávamos. Nos pertencíamos. 

O sono a leva aos poucos, sua respiração ficando lenta e regular. Eu fico ali parada, imóvel, sentindo o calor dela contra mim. Meus olhos marejam, fico emocionada por todas as emoções que passamos até aqui. Tudo que construímos, esse obstáculo que acabamos de superar, a intensidade com que nos amamos e a paz que só ela sabia me dar. 

 

Encaro a mulher adormecida ao meu lado novamente e sei, com toda certeza, que ela é a mulher da minha vida.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Vocês não aguentam duas semanas de separação da Fê e da Anna, tive que fazer com que elas voltassem antes que eu fosse cancelada nesse site KKKKKKK 

Meus amores, gostaria de desejar um Feliz Natal pra vocês, com muita prosperidade e saúde, que não falte nada na mesa de ninguém e que esse dia seja repleto de felicidade em volta das pessoas que amamos. 

Meu maior presente de natal foi essa história e vocês, leitoras incríveis. Gratidão por tudo! 

Até quinta feira com fortes emoções em "ONR"! 

 

Beijos!


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Comentários para 31 - capitulo trinta e um: reconexão :
Lea
Lea

Em: 09/01/2025

Que reconciliação mais que perfeita!MARAVILHOSAS!

Anna, conversa com seu amor que,o sexo anal acontece. Com carinho,muito cuidado e amor. Vai ser perfeito também. 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 09/01/2025 Autora da história
AAAAAAAAAAAA que feedback maravilhoso! Será que vai rolar essa cena? Ainda estou pensando! hahahaha mas que bom que vcs estão curiosas, eu introduzi uma pré cena para saber a opinião de vocês mesmo... tô muito feliz, hein.


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Socorro
Socorro

Em: 24/12/2024

Ho ho ho ho 

ai sim !!!! 

capítulo maravilhoso, o amor sempre vence !!!

 

autora, Boas Festas !!!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 24/12/2024 Autora da história
O amor sempre vence mesmo!

Muito obrigada, feliz natal pra ti tbm ^^


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Mmila
Mmila

Em: 23/12/2024

Ufa!!!!! Que capítulo!

A felicidade voltou. 

Boas Festas autora!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 23/12/2024 Autora da história
Gostaram?
Estou introduzindo aos poucos algo que eu gostaria muito de trazer para essa história. Alguém soube identificar o que é? Hahaha



Mmila

Mmila Em: 23/12/2024
Limites?!?!?!



nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 01/01/2025 Autora da história
Tem relação com os limites sim... Boa observação.


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 22/12/2024

Que capítulo delicioso, finalmente a paz no paraíso.....

Amei....

Tenha um feliz e abençoado natal 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 23/12/2024 Autora da história
Não ia deixar vocês passarem o natal com as bichinhas separadas rs

Obrigada, meu bem. Boas festas!


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