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MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 3

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Palavras: 1800
Acessos: 556   |  Postado em: 20/12/2024

Capitulo 18

 

 

                                     CAPÍTULO 18

Ágata depositou os dois celulares sobre a mesa, ou pelo menos tentou. Eles escorregaram de suas mãos; um caiu com estrondo sobre o tampo de vidro da mesa, o restaurante tinha um lado mais reservado só para clientes que não gostariam de ser reconhecidos por quem passava em frente a caminho da praia, nesse local as mesas e cadeiras todas eram mais requintadas, o local era climatizado, música ambiente, garçons exclusivos e também um caixa exclusivo, nessa parte, os profissionais eram bilíngues e  diaristas, o outro mais popular a clientela não se misturavam, quando conferia entrada e saída de mercadorias e receita ágata sempre sentava em uma dessas mesas. O outro aparelho caiu no chão. Num reflexo rápido, olhou ao redor do salão para ver se alguém tinha notado.

Geralmente, quando isso acontecia, os funcionários largavam tudo para ajudá-la, o que sempre a deixava constrangida. Morria de vergonha de ser tão desastrada, sempre esbarrando, derrubando ou tropeçando em algo. Às vezes, senti como se   suas mãos fossem feitas de sabão ou algo oleoso. O mais curioso era que só os celulares pareciam ser vítimas de seu azar. ―Já nem conseguia contar quantos aparelhos havia perdido com o display estilhaçado. 

Sua maior preocupação, naquele momento, era com o celular que caíra na mesa― ali estavam registrados todos os pagamentos via Pix e as contas bancarias. 

— Quebrou, Ágata? — gritou uma voz lá do caixa do lado exclusivo do restaurante.

Era Rafaela, sua mais recente melhor amiga. Antes, eram apenas colegas, mas de tanto se reunirem nos fins de semana com o resto da turma, a relação se transformou em amizade. Do grupo, Rafaela era a mais linda, com uma beleza diferente, facilmente poderia ser modelo, mas abominava a ideia. Queria ser admirada pela inteligência. Estudava direito e fazia outros cursos, sonhando em passar em um concurso para delegada. Agora, trabalhava meio período no caixa para pagar a faculdade e porque conseguia estudar tranquilamente nas horas vagas. Ela se esticou toda para ver o tamanho do estrago. 

— Ainda bem que não! ―respondeu Ágata―Parece que adivinhei; ontem, no shopping, mandei colocar a película.

Abaixou―se para pegar seu celular particular, o que caiu com a tela virada para o chão. Quando o virou, sua tela parecia uma pintura abstrata, com linhas estilhaçadas partindo do mesmo ponto e se espalhando em formas geométricas. 

— Puta que pariu! Porr*! Perdi tudo! — gritou, segurando o aparelho como quem segura uma vida esvaindo-se. Rafaela saiu do caixa e veio ver o motivo do desespero de Ágata. 

— Deixa eu ver. Sempre acontece isso comigo, é por isso que não compro mais iPhone — disse Rafaela, tirando o celular da mão de Ágata, que o apertava inconformada. 

— Eu só compro esses aparelhos pela velocidade e memória. ― Nem os ladrões querem mais! Acho que vou acabar comprando um Android mesmo. Só este ano, já tive dois prejuízos com essas merd*s. 

Rafaela desligou e ligou novamente. O celular estava funcionando, mas uma mancha lilás já aparecia no canto, e Ágata sabia que o display queimaria. 

— Está funcionando por enquanto. Passe tudo para esse outro celular antes que seja tarde; a qualquer momento, este aqui queima — Rafaela devolveu o aparelho a Ágata e voltou ao caixa para conferir o valor em espécie que o caixa da manhã deixava na registradora. Nunca um funcionário recebia o caixa sem dinheiro; eles deixavam uma quantia da casa para ser repassada nos turnos. Essa quantia era trocada em cédulas de 2, 5, 10 e 20 reais para facilitar o troco. 

Eram quase duas da tarde. Ágata tinha apenas mais duas horas antes de seguir para o quiosque no shopping. Os lojistas da praça de alimentação estavam incomodados com o sucesso dos quiosques, que ofereciam bons preços e boa qualidade, roubando-lhes a clientela. Com isso, reuniram-se com a administração, exigindo a diminuição do horário de funcionamento dos quiosques. E conseguiram: perderam duas horas de vendas. Para Ágata, era até bom, mas para alguns expositores que investiram todo o capital no pequeno negócio, era ruim devido ao preço exorbitante do aluguel do espaço.

 

Ela ligou seu celular e deixou os dois aparelhos próximos à caixinha de som JBL―presente de aniversário de seu pai, que conhecia seu amor por música e eletrônicos. 

O local onde Ágata pretendia trabalhar foi estrategicamente escolhido. Ela optou por ficar de frente para a entrada do restaurante, onde tinha uma visão ampla dos veículos que passavam na avenida e dos pedestres caminhando na calçada. 

Sentou-se, olhando a rua na esperança de ver Marcela chegando ou passando distante. Desde o dia em que Marcela viu Eduardo quase a beijando, nunca mais apareceu ou deu notícias. Ágata lamentava tanto ter perdido a oportunidade de ficar mais uma vez com a mulher que vinha ocupando seus pensamentos nos últimos dias. Não sabia como classificar o que estava sentindo, mas a verdade é que gostaria demais de conhecê-la melhor. Era difícil esquecer o sorriso irônico, o jeito rude e, ao mesmo tempo carinhoso de abraçar, cheirar o pescoço e os cabelos, deixando-a de pernas bambas. 

— Será que isso faz de mim uma mulher de vagabundo? — pensava. — Jamais! Não gosto de gente fora da lei. Ou... gosto? 

Sabia apenas que aquele beijo deixara marcas profundas. Se Marcela voltasse, seria ela quem fugiria, porque Ágata não a deixaria escapar. 

Espantou os pensamentos, guardando-os para a hora de dormir. Conectou a caixa de som ao celular e abriu o Spotify. Colocou Photograph, de Ed Sheeran, para tocar. Enquanto a melodia suave preenchia o ambiente, começou a organizar os comprovantes de vendas por Pix. As notas em papel estavam presas sob um caderno, protegidas do vento vindo do mar. 

Foi interrompida por uma notificação de mensagem. Abriu, achando que era um pedido de cliente — ainda que achasse estranho usarem seu número pessoal. Mas muitos amigos eram abusados, sabiam que, sendo com ela, ganhavam prioridade. 

Só que não era um pedido. Era um Pix no valor de 180 reais enviado em nome de Marcela Almeida Fernandes.

Seu coração disparou.

 

— Ágata, caiu um Pix no nome de Marcela? — gritou Rafaela do caixa. — No valor de 180? 

— Caiu, sim! Mas... por que mandaram para o meu celular e não para o do restaurante? 

Esperou Rafa atender o cliente antes de responder:

— Um dia, um cliente pediu seu número para esposa mandar o Pix direto pra você. Apontei o QR Code da parede, mas acho que ele viu seu número, que está logo abaixo do Gregório’s.

— Ainda bem que foi uma mulher — murmurou Ágata, aliviada. — Se fosse um homem, eu ficaria muito chateada. Vou mandar refazer o cartaz com os dados do restaurante, sem meu número pessoal.

Voltou a se concentrar. Conferiu um a um os Pix dos últimos trinta dias, mas não encontrou nenhum com o nome Marcela. Será que ela estava enviando direto para sua conta pessoal? Abriu o aplicativo do banco. O nome “Marcela Almeida Fernandes” aparecia cinco vezes. Transferências recentes. A primeira era de um sábado, às sete da noite. Outra, às nove, no valor de um sorvete.

A lembrança veio de repente — Alex, coberta de sorvete, correndo pelo salão. E o sussurro: “Eu sou uma menina. Estou fugindo. Eu e minha mãe.”

— Alex! Será que a mãe dela... é a Marcela?

Um sorriso brotou em seu rosto. 

— Falando sozinha, amiga? — Gorete chegou, já pronta para o quiosque.

— Estava pensando alto... lembra que te falei que conheci alguém?

— Claro que lembro. Inclusive no dia que você deu um esporro no babaca do Eduardo. Achei que ia me contar tudo, mas você se fechou. O que houve?

Ágata riu ao notar o olhar curioso da amiga. 

— Naquele dia, fiquei desesperada achando que ela pensou que o Eduardo ia me beijar. Fiquei mal por não conseguir falar com ela depois.

— Amiga, foco! Você está dizendo “ela” em vez de “ele”. O teu boy era aquele da moto, não era? 

— É, mas não era um boy. Era uma mulher... e que mulher. O nome dela é Marcela. 

Gorete ficou sem palavras.

— Mulher?! Sapatão? Você ficou com uma mulher?! — riu. — Essa é a surpresa do ano! Mas juro, não estou tirando sarro.

— Ei, que babado é esse de sapatão? — Rafaela apareceu, tapando a boca com a mão em concha, mas já se sentando.

— Pelo amor de Deus! Se eu quisesse que todo mundo soubesse, já teria gritado! — reclamou Ágata, se arrependendo de ter contado. 

— Ágata beijou uma mulher e se apaixonou. O Eduardo estragou tudo — contou Gorete. 

— Não foi assim! A gente só se viu uma vez... e ela sumiu. 

— Ela tem vindo quase todo dia — disse Rafaela. — Um dia até perguntou por você. Eu brinquei perguntando se eu não servia. 

Ágata a encarou com raiva, mas logo percebeu o absurdo. Não tinha o direito de julgar a amiga por algo que não era culpa dela. 

— Desculpa, amiga. Eu não sabia que vocês estavam... — Rafaela tentou se explicar. — Quando ela perguntou por você, achei que fosse outra coisa. Passei uma cantada, mas ela só sorriu e disse que o que queria só você podia resolver. 

— Quando foi a última vez que ela veio? 

— Antes da treta com o Eduardo, vinha quase todo dia. Pegava duas quentinhas, pagava em dinheiro e ia embora.

 

Gorete se intrometeu, curiosa: 

— Quem diria que sua frieza com os gatos era porque esperava uma gata. Como é beijar uma mulher? Os peitos não atrapalham? 

— Não atrapalha nada. E parece que me enganei... ela deve ter outros interesses. 

— Vagaba! Isso se pergunta para uma amiga, não para mãe! — disse Gorete, rindo. — E quer saber? Se ela quisesse a Rafa, já estaria com ela.

— Você acha? 

— Tenho certeza. Agora conta, é melhor beijar mulher ou homem?

 — Foi natural. E foi o melhor beijo da minha vida. 

— Espera! — interrompeu Rafaela. — Vocês chegaram a se beijar? Cadê minha amiga santinha?! 

Ágata riu. 

— A gente se conheceu no calçadão. Ela quase me atropelou. Eu estava com dor na bunda... 

— Marcela te trouxe no colo? — perguntou Gorete, maravilhada. 

— Subiu as escadas comigo nos braços. É tão cheirosa...

— É mesmo! — confirmou Rafa. 

— Deixa a Ágata contar! — repreendeu Gorete. 

— Não era só perfume. Era um cheiro único. O hálito, o jeito como me carregava... parecia que eu não pesava nada. 

As duas amigas se entreolharam, encantadas. 

Ágata não sabia o que o destino lhe reservava — mas se Marcela cruzasse seu caminho novamente, não haveria mais fuga.

 

 

 

 






 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - Capitulo 18:
Lea
Lea

Em: 21/12/2024

Rafaela vai perder a vida. Kkk

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 21/12/2024

Cuidado com tua vida Rafaela.......

kkkkkkkkkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 21/12/2024

Eita! Sai daí Rafaela.

Responder

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