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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 1

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Palavras: 3738
Acessos: 757   |  Postado em: 17/12/2024

Capitulo 60

Capítulo 60

 

Resgate

 

Rubí

 

Minha cabeça trabalhava a mil por hora para organizar um plano de ação, baixamos a planta do galpão, dos depósitos e com ajuda de González marcamos as rotas de fuga e pontos cegos do local. Dessa vez eu não iria cometer erros, mas para as informações que tínhamos até eu concordava que era um plano arriscado e muito suicida, no entanto, eu não poderia perder o fator surpresa para contê-los então o jeito era abrir caminho até que o reforço de Kenji chegasse e torcíamos para que não demorassem. Cronometramos e revisamos cada detalhe e começamos a nos preparar.

O armamento que Lisa havia conseguido era pouco e a primeira parte era ser furtivo então tomaríamos as armas dos capangas que abatêssemos e usaríamos as nossas em último caso, Enzi e González concordaram em irem juntos depois de eu ameaçar nocautear os dois e ir sozinha, eu iria me sentir mais tranquila sabendo que eles estariam juntos depois que entrássemos.

_Pelo que sabemos Jason deve mantê-los no galpão central o B, afinal o plano é que eu vá até ele sendo assim a fábrica vai estar vazia, não faria sentido ele ficar por lá, mas se for inteligente deve ter posto meia dúzia de capangas espalhados é o caminho mais aberto que consigo pensar, depois que entrarmos seguiremos juntos até o primeiro galpão aonde vamos nos separar e começar a segunda etapa. Você e Enzi vão cobrir os fundos enquanto eu chamo atenção pela frente assim evitamos que eles fujam com Dália e Arthur, quando eu der o sinal vocês entram e procurem por eles, vou segurá-los o máximo que eu conseguir entre os galpões B e C, se em algum momento eu não responder o comunicador se protejam e aguardem o apoio de Kenji... Alguma pergunta? – Encarei os dois homens a minha frente, estavam tensos e claramente cansados, mas em nenhum momento deram sinal de desistência.

_Vou começar a equipar o carro. – Disse Enzi categórico.

_Ótimo vou passar nosso mapa a Kenji para... -Antes que eu terminasse a frase meu telefone toca com o contato do agente especial. _Bom ele não morre tão cedo.

_Detetive Valdez?

_Pode falar Agente eu ia te mandar a planta da fábrica e dos galpões agora mesmo...

_Agradeço isso vai agilizar as coisas, mas liguei porque pegamos Terry Morgan, achei que gostaria de falar com ele, estamos no DP.

_Eu chego em 20 minutos. – Disse sentindo minha raiva acender e desliguei já pegando minhas coisas.

_Onde vai Valdez? O que o Agente queria?  – Perguntou González confuso.

_Prenderam nosso ex-chefe e ele me chamou lá para conversar com ele. – Falei pegando minha chaves.

_Nem pense em ir sozinha eu vou adorar ver a cara daquele desgraçado. – Disse já pegando o casaco térmico.

_O que está havendo? - Comentou Enzi colocando a última caixa armada no seu carro por ser mais espaçoso.

_Pegaram o Terry, González e eu vamos até o DP, tudo bem nos esperar aqui?

_Sem problemas preciso finalizar algumas coisas, dê um oi por mim. – Disse Enzi sorrindo.

_Eu vou, não vou demorar.

 

Nosso Departamento não ficava longe do apartamento de Lisa e com a pressa que eu estava chegamos ainda mais rápido, Miguel me encarou da recepção assim que me viu entrar e sem questionar liberou nossa entrada, seguimos para o nosso andar e por onde eu passava os olhares eram de incentivo e encorajamento silencioso, pelo visto o motivo da prisão de nosso ex-chefe já havia sido revelado não oficialmente. Seguimos para área de interrogatório onde dei dois toques na porta, entrei assim que ouvi a permissão de Kenji sendo seguida por González, Terry ao me ver perdeu a cor na mesma hora e foi um deleite ver o medo em seus olhos, minha vontade era pegar a primeira arma e descarregar minha fúria, mas apenas me direcionei até o outro lado da mesa de interrogatória e me apoie nela o encarando.

_O que ela faz aqui? Eu não vou dizer nada sem meu advogado. – Gritou covardemente o pedaço de merd* que um dia foi meu superior.

_Você tem 10 minutos antes do advogado dele chegar e Gonzalez não deixe que as coisas saiam do controle por favor. – Com a confirmação de meu amigo Kenji apenas saiu da sala nos deixando a sós.

_O que você quer de mim Rubí? – Perguntou Terry de forma brusca na tentativa idiota de me assustar.

Minha voz saiu tão fria e de forma tão pausada que até eu me surpreendi.

_Minha irmã caçula acabou de fazer 19 anos, ainda é uma menina no começo da vida e vai ter que lidar com as marcas desse sequestro e queira a todas as forças do universo que não tenham feito nada com ela, meu filho fez 4 aninhos e como se não bastasse ter que lidar com aquela psicopata da Mônica vai ter que lidar com o trauma que você ajudou a causar nele e a Lisa advinha só, além de minha parceira ela é minha irmã do meio e agora está em uma mesa de operações lutando pela vida, tem noção que você feriu toda a minha família?  _ Agora me diz? Por quê? E espero que sua resposta me convença. – Completei enquanto dava a volta na mesa me aproximando dele, minha voz era quase um sussurro e o encarava de forma tão intensa que percebi quando engoliu a seco.

_Eu apenas...

A cabeça de Terry bateu com tanta força e de forma tão rápida na mesa que González se assustou, o sangue espirrou por todo canto enquanto Terry gritava de dor.

_Desculpe não me convenceu. – O agarrei pela gola desferindo um soco rápido em sua cara. _ Isso é por meu filho. _Esse é por Dália. - Outro soco e senti minha mão ficando melada com seu sangue. _ Esse é por Lisa. – Outro soco e Terry parecia que iria desmaiar, mas continuei o socando cegamente e quanto mais eu via seu sangue escorrer mais vontade de bater eu tinha.

_Já chega Rubí precisamos ir temos coisas a fazer.

 Depois de mais um soco eu larguei aquele homem desprezível se engasgando com seu próprio sangue.

_ Reze para que eles estejam bem porque se não a cadeia vai ser a menor de suas preocupações.

Ao sair da sala dois paramédicos já aguardavam do lado de fora.

_Toma limpa sua mão duvido que queira ir até o banheiro lavar esse sangue. – Falou meu amigo me entregando um lenço e um vidrinho de álcool gel.

_Obrigada, minha vontade era arrebentar ele até ficar irreconhecível na autopsia. -Falei me limpando e seguimos para o carro, no caminho até a saída acenei em agradecimento para Kenji que voltava para a sala para continuar o interrogatório.

Depois de voltar ao apartamento de Lisa e nos equipar em pouco tempo já estávamos parados no ponto onde adentraríamos no local, já havíamos feito o reconhecimento e passado tudo a Kenji que finalizava algumas questões com o grupo que iriam nos dar suporte e após muita insistência dele concordamos em aguardá-lo chegar, eu não queria errar por não saber esperar reforços dessa vez, mesmo que todo meu corpo gritasse para entrar lá e acabar com isso.

_Não se preocupe Rubí isso vai acabar hoje. – Enzi tentava me confortar e eu apenas confirmo com a cabeça para tranquilizá-lo, meu telefone vibra com a ligação de Mirella atendi e liguei o viva voz.

_O que foi Mirella?

_Rubí acho que Mônica está aprontando algo, ela acabou de me pedir para acionar o heliporto particular dela e a antiga babá de Arthur, acho que ela planeja fugir com ele pelo visto. – Mirella parecia escondida em algum lugar sua voz saia em sussurros.

_E onde ela está agora?

_Está se preparando para sair, mas eu não acho que vai para o heliporto porque ela pediu que ele estivesse pronto em uma hora, vou tentar descobrir para onde vai, mas não sei se consigo sem que desconfie.

_Não se preocupe Mirella isso ajuda bastante, não se ponha mais em risco e mais uma vez obrigada.

_Eu que agradeço e boa sorte. _A ligação foi finalizada me deixando pensativa.

_Acho que Mônica soube do Terry, se continuarmos esperando nosso plano pode falhar isso se já não falhou.

_Se eles sabem que estamos atrás deles estarão mais alertas, mas não acredito que saibam que descobrimos sua localização se não Jason já teria te pressionado. – Enzi parecia tentar racionalizar a situação e parecia ter razão.

_O que me leva a pensar que Mônica está vindo buscar Arthur e deixar que Jason cuide do resto que no caso são você e Dália. – Completou González.

_Exatamente, nesse caso não podemos esperar o Kenji, vamos ter que voltar para o plano original antes que nosso fator surpresa seja perdido, liguem os comunicadores, avisem Kenji e me prometam que vão sair vivos daqui. – Tentei falar sem deixar minha voz falhar, mas não consegui.

_Não se preocupe a rodada de bebidas no The Rock é por sua conta eu não vou morrer sem beber de graça. – González tentou brincar, mas eu sabia que estava tenso.

_Estaremos juntos em breve e com Dalia e Arthur, Rubí vai dar certo. – Completou Enzi seguro como sempre.

_Então vamos acabar logo com isso! _ Colocamos os Coletes, verificamos as armas e saímos do carro.

 

A noite estava congelando e nevava fraco, mas a probabilidade de o tempo piorar era enorme o que dificultaria uma fuga sem riscos. Descemos do veículo e andamos em silencio, nos posicionamos em uma das saídas mais distantes do nosso alvo, estava trancada apenas por um cadeado o que não foi empecilho para quebrarmos e entrarmos pelos fundos, andaríamos um bom pedaço até que chegássemos ao loca onde nos dividiríamos.

Nos comunicávamos por gestos mantendo atenção ao menor ruído para que não fossemos pegos de surpresa, perto de onde iríamos nos separar ouço o arrastar de pés sequenciados o que me dava uma vaga ideia de um vigia fixo, chegamos mais perto e dei o sinal para que me dessem cobertura iria aproveitar suas distração em tentar aquecer as mãos inutilmente no barril acesso à sua frente, em um golpe rápido o sufoquei em um mata-leão que o deixaria apagado por muito tempo.

_ Eles não estão para brincadeiras isso aqui é um fuzil se todos estiverem armados assim teremos problemas, Enzi avise a Kenji para que venham preparados. - Disse lhe entregando a arma, as munições e o rádio. O amarramos em uma sucata escondido de olhos curiosos e dei o sinal para que nos separássemos.

_Me lembra de nunca irritar a Rubí. - Ouvi Enzi falar no comunicador seguido de uma risadinha baixa de Roberto.

_Se concentrem, vou derrubar mais alguns guardas e me posicionar para parte 2 do plano vou esperar apenas por vocês. – Falei sem humor, se fosse qualquer outro dia eu entraria na brincadeira com alguma piada ácida, mas hoje eu não conseguiria.

Os dois rapazes entenderam e apenas confirmaram suas posições, o segundo guarda não foi tão fácil de derrubar furtivamente pois ele estava atento, me aproximei de um maquinário e esperei que voltasse a posição, assim que vi a ponta da arma a segurei para baixo o surpreendendo e antes que falasse algo o golpeei na garganta tirando seu ar, aproveitando seu desespero o nocauteei o deixando inconsciente. O rádio que ele carregava estava ligado, mas o seu canal estava mudo, achei melhor levar o rádio comigo peguei sua arma e suas munições. Assim que derrubei outro guarda já conseguia ver os armazéns A e B, eu estava armada até os dentes em minha coxa direita havia um suporte que abrigava um conjunto de seis facas curtas militares eram boas para atirar, mas péssimas para combates a média e longa distância, uma pistola semiautomática descasava em minha cintura com dois pentes sobressalentes e agora contava com um fuzil e alguns pentes de munição para eles, porém chegar atirando sem saber quantos haviam no local e sem ter Dália e Arthur protegidos não era uma boa ideia, respirei fundo soltando o ar condensado pela boca esperando a posição de Enzi e Roberto enquanto verificava o pátio onde os dois armazéns ficavam, mais à frente eu sabia o que iria encontrar, atrás do galpão B ficava o local onde vi meu parceiro morrer e se não estivesse errada Jason iria me atrair para o mesmo lugar, logo eles estavam ali dentro em algum lugar.

Para minha infelicidade carros com mais capangas estavam estacionando e começando a montar guarda e se espalhar o que mostrava que eles já sabiam da prisão de Terry e nos aguardavam, praguejei irritada, agora todo o perímetro estava cheio de capangas bem armados e isso complicaria tudo.

_Suas posições? –Esperei que alguem me retornasse.

_Estou no galpão C e so encontrei dois vigias, Enzi está no telhado consegue vê-lo?

Olhei forçando a vista pela neve que começa a cair mais pesada e de repente vi algo se esgueirando no telhado do Galpão B e se agachando.

_Estou vendo, Enzi o que você vê? – Perguntei tentando não tremer pelo frio, minhas mãos já davam sinais de dormência e as aqueci colocando as luvas com as pontas dos dedos cortados, não seria muito eficaz, mas ainda era melhor do que nada mais algumas horas daquela neve densa e o chão deixaria pegadas profundas.

_ Estou procurando uma telha quebrada ou uma brecha que eu possa espiar e ver com quantos estamos lidando além dos que acabaram de chegar, isso claramente não é bom. – Disse Enzi sussurrando.

_Nada bom, não sei se consigo entrar no galpão A sem começar um tiroteio. – Olhei ao redor pensando em uma solução, mas estava escuro demais para ver algo de longe, eu teria que explorar a área e achar uma abertura.

Comecei a me movimentar entre as sombras tentando evitar os guardas que reclamavam do frio, por andarem em duplas ou mais eu não conseguiria derrubar sem chamar atenção, próximo ao Galpão que Enzi montava guarda eu vi uma pequena construção com dois guardas vigiando, Em outra época deveria ser algum escritório ou sala de descanso dos funcionários e uma pequena esperança me atingiu, antes que eu pudesse falar algo vi uma movimentação ao longe um homem puxava alguem pelo braço e só podia ser minha irmã ela mancava e olhava para trás, vê-la daquela forma quase me fez jogar o plano para o inferno e matar todos de uma vez, mas eu precisava pensar em Arthur que provavelmente ainda estava naquele local que Dália tanto olhava.

_Rubí! Jason está trazendo Dália para dentro do galpão, pelo que vejo aqui dentro tem pelo menos uns 10 capangas, encontrei uma abertura e vou tentar entrar e ficar nas passarelas que vi na parte de cima, assim vou poder ouvir o que estão falando.

_Obrigada Enzi e tome cuidado, Roberto consegue ver aquela pequena construção nos fundos do Galpão B? Preciso que me encontre lá preciso ver se Arthur ainda está lá e tirá-lo daqui.

_Estou vendo, mas e os guardas? De onde vejo tem dois na porta e um fazendo ronda nos fundos.

_Eu me encarrego dos dois da frente que estão parados e você o vigia dos fundos, espere eu derrubar o primeiro e só depois avance.

_Entendido.

 

Antes que eu chegasse próxima o suficiente dos meus alvos fui pega pelas costas por um dos guardas, ele tentava me sufocar ao me arrastar, acredito que tentava me capturar, joguei meu corpo para o lado deixando sua virilha exposta e com um golpe certeiro ele arriou gem*ndo de dor me chamando de vadia, o encarei recuperando o fôlego e a imagem de Dália mancado veio a minha mente e sem pensar duas vezes peguei uma das minhas facas, puxei seu cabelo para trás e ainda olhando em seus olhos o apunhalei no peito, vi sua vida se esvair de seus olhos e só então retirei e limpei a lâmina na roupa dele antes de puxá-lo para um canto escuro, no rádio ouvia os comandos de posicionamento dos guardas ditas por Jason, ele queria preparar uma escolta ao que eu imaginava ser para a sua benfeitora que provavelmente já estava a caminho. Tomei fôlego mais uma vez e me aproximei perto o suficiente para atirar a primeira faca na perna e uma segunda faca no peito do primeiro guarda que caiu sem ver de onde veio o ataque, quando o segundo se virou para acudi-lo recebeu outra em seu pescoço o fazendo sufocar e cair de joelhos, puxei o primeiro para a lateral da estrutura onde era escuro e ouvi sinais de luta aos fundo o que indicou que Roberto já estava ali, puxei o segundo para o mesmo lugar e vi meu amigo se aproximando com a cara ensanguentada.

_O que? Ele era grande. – Falou ofegante e limpando a boca depois de cuspir um pouco do sangue.

_Imagino que sim, me dê cobertura eu vou entrar e se ele estiver lá dentro eu preciso que o tire daqui está me ouvido? – Disse o encarando séria ao que ele apenas confirmou.

Com Roberto de vigia abri a porta e o lugar parecia mesmo um lugar de descanso abandonada, havia um sofá velho, uma pequena cozinha, uma banheiro precário e no fundo do lugar uma cama de ferro onde ouvi uma tosse de criança vindo do emaranhado de pano e meu coração deu um solavanco, Arthur parecia alheio ao que acontecia ao redor, me aproximei devagar alisando o cabelinho empapado de suor ele estava com febre e parecia alta.

_Ei grande herói, acorde vamos para casa meu amor. – falei aos sussurros tentando não o assustar e não deixar minhas lágrimas caírem.

_Mama? – Arthur abriu os olhos devagar parecia cansado, até focar melhor em mim e se levantar me abraçando chorando. _Mamãe, você demorou muito.

Ele chorava abafado em meu pescoço e as lágrimas que tentei prender simplesmente caíram sem aviso, o apertei a mim como se minha vida dependesse disso e tentei acalmá-lo, ele ardia em febre e tossia muito enquanto chorava, eu queria apertá-lo a mim e nunca mais soltá-lo, mas não tínhamos muito tempo então me sentei com ele em meu colo e o fiz prestar atenção no que eu ia dizer.

_Filho, me escuta. – Disse secando suas lágrimas e ele tentou parar de chorar para prestar atenção em mim. _ Eu preciso ir buscar a tia Dália e preciso que você fique muito quietinho e obedeça ao tio Roberto lembra dele? – O menino balançou a cabeça afirmativamente.

_Um homem malvado bateu na tia Lia e levou ela embora. – O menino estava claramente assustado e ameaçava chorar de novo.

_Eu sei amor e vou ir até lá buscar sua tia para irmos para casa, confia na sua mamá aqui? – Limpei mais um pouco de suas lágrimas e sorri para passar confiança ao que parece ter funcionado, pois o menino sorriu de leve e se agarrou a mim.

_ Rubí recebi uma mensagem de Kenji, ele está a caminho chegará em cerca de 30 a 40 minutos, Dália está dentro do galpão sendo mantida refém de Jason que parece irritado por não conseguir falar com você. – Ouvi Enzi me passar as informações pelo comunicador estávamos sem tempo.

_Entendido, estou com Arthur e González irá levá-lo preciso que dê cobertura a ele até que esteja fora daqui. – Me levantei aconchegando Arthur e o envolvendo no cobertor em que o encontrei, apesar de ainda vestir os mesmos agasalhos do dia do sequestro lá fora o frio estava cortante.

_Filho olha o que eu trouxe para você? – Tirei o ursinho dele de dentro de meu colete e o entreguei.

_Bimo! “Obigado mamá”.

_Agora você vai estar protegido com o Bimo e vai para casa com o tio Roberto está bem? – Fiz carinho na bochecha quente do meu menino enquanto o passava para Roberto, mesmo todas as minhas células gritassem para que não o largasse mais.

_Não vou deixá-la aqui sozinha Rubí, isso é loucura! - Enzi estava apreensivo e deixava isso claro em seu tom aflito mesmo pelo comunicador.

_Eu me viro, por favor me ajude a tirar ele daqui Enzi ele está doente e sabe lá a quanto tempo está assim, eu vou ficar bem eu prometo. – Encarei González que já estava emocionado, era um manteiga derretida mesmo.

_Está bem estou indo, Roberto te encontro no caminho de onde viemos tomem cuidado. – Finalizou Enzi com a voz séria parecia aborrecido.

_Filho segure firme no tio e se comporte ele vai te levar para momi.

_E você, vai com a gente? – O menino parecia não querer me deixar e confesso que eu também não queria desviar meus olhos dele.

_Eu vou buscar sua tia e nos vemos em breve está bem? Eu prometo! – Arthur apenas me abraçou mais forte e se deixou ser levado por González que me abraçou e pediu em um sussurro que eu ficasse viva, ao que eu concordei sem ter muita certeza.

Observei meu filho se afastando me dando um tchauzinho, apesar de estar com o coração aliviado vê-lo se afastar tristinho me quebrou o coração, me recompus e olhei o relógio, peguei o celular e vi que havia recebido chamadas e como se adivinhasse Jason me ligou.

_Ora, ora quem resolveu atender a merd* do telefone, onde estava detetive? Não se importa com que acontece a sua família? - Ouvi Jason desengatilhar a arma aos berros.

_Jason fique calmo o que quer que eu faça? É só me dizer que eu faço. – Disse me agachando e me escondendo, precisava o enrolar para dar tempo de Enzi e González estarem fora de perigo.

_Sei que está a minha procura, mas vou facilitar, venha a fábrica onde meu pai morreu e espero que venha rápido não sei se seu filho ou sua irmã aguentarão muito tempo, se entregue a mim e vou me certificar de fazer você sofrer.

Jason desligou e se eu já estivesse em ação ele me teria em suas mãos, mas agora o jogo virou e em breve ele iria se arrepender de ter ido tão longe por uma vingança.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Daqui em diante são meus capitulos preferidos!!


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Comentários para 60 - Capitulo 60:
Lea
Lea

Em: 03/01/2025

Ainda não acabou... será que González e Enzi conseguirão sair do galpão sem mais problemas? Tomara que Arthur não esteja com pneumonia,ou algo mais grave.

E Lisa,como estará correndo a cirurgia.

Dália também machucada.

É muito sofrimento.

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