• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Detetive
  • Capitulo 59

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • UM DIA  NOS ENCONTRAREMOS
    UM DIA NOS ENCONTRAREMOS
    Por EdyTavares
  • Prova
    Prova de Amor
    Por Laura_Maria

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3939
Acessos: 753   |  Postado em: 17/12/2024

Capitulo 59

Capítulo 59

 

 

A última mensagem

        

Lisa

 

Acordei com a mensagem de Kenji com teor de urgência o que me despertou quase que instantaneamente, me preparei o mais rápido possível se era urgente algo sério havia acontecido e precisávamos agir, mandei uma mensagem a Rubí informando que Kenji tinha novidades e que eu iria vê-lo. Combinamos de nos encontrar em meu apartamento por volta das 14h para conversarmos a respeito do que havíamos descoberto, também remarquei o horário com Luna havia dias que não nos víamos e como Rubí passaria o domingo com Carolina e sua mãe sugeri que Luna viesse para o meu apartamento eu sentia falta da leveza que era estar em sua companhia e mesmo que os planos tivessem sido mudados momentaneamente eu ainda queria que ela ficasse comigo hoje e prometi a mim mesma que quando esse pesadelo acabasse eu ia pedi-la em namoro, se ela aceitasse eu seria extremamente feliz eu nunca pensei em firmar relacionamento porque eu era uma confusão e minha vida uma loucura instável, mas agora eu não conseguia me ver com alguém que não fosse a loira cacheada de humor duvidoso e sorriso fácil. Estacionei minha moto na garagem do prédio comercial em que o agente da SIFE havia se instalado e fui diretamente a sua sala, por ser domingo não havia quase nenhum movimento no lugar, mas eu tinha um cartão de livre acesso então não seria um problema.

_Bom dia! Demorei? – Me dirigi ao oficial que parecia atento ao que ouvia nos fones de ouvido, ele havia abandonado as roupas sociais e parecia mais à vontade como se tivesse saído de casa às pressas, usava um suéter de aparência confortável e jeans escuro cabelo levemente molhado e a barba por fazer, seus olhos revelavam cansaço assim como os meus, estávamos trabalhando direto e com quase nenhum descanso, mas era por uma boa causa.

_Que bom que chegou Lisa temos muito o que trabalhar, mas antes você precisa ouvir isso. – Disse voltando o áudio no computado e me entregando os fones.

As vozes que eu ouvi eram de Mônica e Terry conversando sobre queima de arquivos e dinheiro e só esse áudio já era conteúdo suficiente para prender o meu chefe e por Mônica em custódia, ela não poderia sair do país e teria seus bens bloqueados até o processo ser concluído, parecia um sonho a ser realizado e eu não via a hora de contar isso a Rubí, todos mereciam saber que parte do pesadelo estava tendo um fim e Rubí precisava saber que os dois seriam detidos.

_Isso é tudo que precisávamos para parar aqueles dois, se juntarmos isso a todo o material que temos eles não sairão da cadeia nem tão cedo. – Falei tirando os fones e encarando Kenji que parecia aliviado.

_Essa conversa foi gravada ontem, esperei até hoje para te contar por que precisava saber se eles voltariam a se comunicar, parece que a sua infiltrada conseguiu mesmo, não é?

_Eu falei que ela conseguiria, mas e agora o que faremos?

_Vamos trabalhar!

Passamos as últimas horas organizando relatórios e montando as provas para que Kenji pudesse enfim mandar emitir os mandatos, eram muitas coisas a organizar e não podíamos esquecer nenhum detalhe, no mundo jurídico qualquer brecha significava deixar esses dois livres e isso não poderia acontecer de jeito algum, Mirella ficaria muito aliviada em ver sua abusadora presa pelo resto da vida, as empresas dela já infringiram tantas leis que mesmo com todo o dinheiro que conseguisse não iria conseguir ficar solta nem tão cedo isso se conseguisse sair da cadeia antes de ser velha demais para levantar a mão a uma mosca. Faltava apenas algumas folhas de arquivo para finalizar quando o sinal de que um dos telefones grampeados fora acionado, Kenji e eu largamos tudo para ouvir a ligação e pôr os aparelhos para gravar de novo, era o telefone de Mônica o que indicava que era ela que estava fazendo a ligação, Kenji acionou os aparatos de rastreio muito mais potentes do que aqueles que usávamos no DP e eu quase perguntei como faríamos para ter um daqueles, mas a voz de Mônica interrompeu a minha linha de raciocínio.

_Onde vocês estão? – A voz de Mônica parecia furiosa.

_Quem tá falando? Se for alguma ex eu “tô” meio ocupado ago... – Disse o homem de forma entediada.

_Quem está falando é quem está te pagando e ajudando seu idiota, o que você pensa que está fazendo? Onde você está?

_Olha só se não é a chefona em pessoa, eu soube que você tem interesse em um deles então meu preço vai aumentar já vou logo avisando. - Continuou o homem com seu tom jocoso e despreocupado.

_Escuta aqui e presta bem atenção seu verme, eu não vou te dar mais nada! Vou buscar o que é meu hoje à noite e nosso negócio será finalizado e é bom que não tente nada lembre - se que os homens que estão com você são meus e com um estalar de dedos não sobrará nem a sua sombra para contar história estamos entendidos? -disse Mônica em um tom sombrio.

_Sim senhora.

_Ótimo, vou mandar o endereço e o horário da entrega e vamos acabar com essa história já perdeu a graça para mim, depois que eu pegar o que eu quero acabe o serviço e suma.

A ligação tinha sido encerrada sem que o homem do outro lado respondesse e não foi nenhuma surpresa para mim que o dono daquela voz fosse Jason, por fim Rubí tinha razão e tudo tinha sido arquitetado por Mônica, me sentei na cadeira ainda gélida, não sei se pela euforia, medo ou pelo choque de que podíamos acabar com tudo hoje. Olhei para a tela do rastreador ao qual Kenji mexia e falava algo, mas demorei para entender.

_Desculpa o que você disse?

_Eu perguntei se você sabe ao que Mônica se referia e se sabe que lugar é esse. – disse me mostrando as imagens na tela.

_Eu te falei que estávamos investigando o desaparecimento dos familiares da Rubí e que suspeitávamos de que Mônica estava por trás disso, mas até agora não conseguíamos ligá-la a nada disso, pelo menos não até agora e esse lugar eu não conheço, o que é isso um galpão?

_Sim e pelo que estou pesquisando já foi desativado a muito tempo, não entendo a ligação dela com este lugar. -Falou frustrado.

_Vou deixar você terminando isso, me avise quando emitir a busca e apreensão. – Minha mente só rodava em torno de contar a Rubí e aos outros o que tínhamos descoberto e não me demorei em mandar mensagem para que todos me encontrassem em meu apartamento em 30 minutos, eu não iria conseguir esperar, da última vez que esperei para dar alguma notícia minha irmã e meu sobrinho foram levados e eu não iria cometer o mesmo erro duas vezes. Coloquei o capacete e parti para casa, tudo repassava em minha mente até chegar na última ligação de Mônica a Jason, provavelmente era nesse galpão que ele estava os mantendo, mas porquê? E como um flash a resposta se fez, lembrei das reportagens nos recortes e da conversa com Rubí sobre seu antigo parceiro, Jason havia levado Dália e Arthur para o mesmo lugar onde seu pai falecera e Rubí precisava saber.

Acelerei pelas ruas quase vazias da cidade e em pouco tempo eu já avistava meu prédio e o carro de Luna virando na esquina, desacelerei para poder encontrá-la e só em ver que ela estaria ali eu sentia um alívio e uma força tão grande que nem conseguia explicar, antes que eu me dirigisse a garagem do prédio minha moto tomou uma fechada de um carro preto, eu desci da moto e tudo ocorreu tão rápido que mal consegui processar o que estava acontecendo, de repente eu estava de volta aquele pesadelo senti meu peito queimar e logo estava no chão o capacete me sufocava, mas eu não tinha forças para tirá-lo eu estava com dor pelo corpo, mas não sabia dizer aonde exatamente e tudo parecia confuso... Ouvi gritos, pneus acelerando, mais tiros, minha visão estava turva e de repente meu capacete foi tirado e eu senti a brisa fria atingir meu rosto... Minha boca estava com gosto de sangue e em meu campo de visão Luna surgiu alisando meu rosto e sua voz chorosa dizia algo sobre socorro e eu só conseguia pensar em como ela era linda, levantei minha mão e alisei seu rosto para limpar suas lágrimas, ouvi passos e com um baque Rubí surgiu ajoelhada ao meu lado meio afobada e prestes a chorar, ver Rubí ali me lembrou que eu precisava contar o que eu sabia, mas eu sufocava e cuspia sangue tentei algumas vezes falar e nada saía.

_Não fala nada Lisa, você precisa poupar forças, mas que porr* não quer parar de sangrar. – Dizia Rubí pressionando meu corpo em alguns lugares.

_Não... “tá” .... mais doendo. – Disse com dificuldade, parecia que cada palavra sugava as minhas forças.

_Cala boca Lisa pare de se esforçar. – Continuo Rubí agora ja chorando.

_Es...Cuta el... ão... No... Galp... ão. – Eu tentava clarear a mente, mas tudo estava ficando turvo e embolado eu me sentia nauseada, mas não sentia dor.

_O que? Que galpão do que você está falando, Lisa acorda fica comigo! Lisa! – A voz de Rubí parecia distante para mim e eu só sentia um cansaço enorme se apoderar de mim.

_Acho... que eu... “tô” mor... rendo dessa vez Rubí... Des... Culpa – Então era assim que era morrer? Me desculpar foi à última coisa que consegui falar antes da escuridão finalmente me engolir e eu não sentir mais nada só o vazio.

Rubí

 

Minutos antes

 

A única coisa em que eu pensava enquanto dirigia para casa de Lisa era na mensagem deixada por Jason, passei as últimas horas com Carolina que agora parecia mais ansiosa do que triste depois de saber boa parte do que estávamos investigando e tive que contá-la sobre as investigações sobre sua ex até para saber se ela tinha mais alguma informação importante a acrescentar. As ruas daquele domingo frio estavam quase desertas eu me sentia alerta, mas estava cansada física e mentalmente, um pouco antes de virar na esquina que me levaria ao prédio de Lisa ouvi tiros e acelerei o carro para me deparar com um cena que now primeiro momento eu não entendi muito bem, vi aquele carro preto dar partida e meu instinto ao ver o motoqueiro no chão foi sair do carro e atirar contra o carro suspeito, mas eu estava muito longe, minha ficha caiu quando vi Luna sair do carro e correr em direção da pessoa caída e foi ai que percebi de quem se tratava, era Lisa o alvo dos atiradores, corri o mais rápido que eu pude em sua direção, Luna parecia ligar para alguém, mas eu só queria chegar até Lisa.

“Não, não, não, não... de novo não ... Por favor, por favor...”

Era tudo o que eu pensava enquanto me aproximava das duas, Lisa tinha sido baleada, mas eu não conseguia assimilar quantos tiros ou quais poderiam ser fatais, eu tentava estancar um em que achei muito perigoso no peito e pedia a tudo que fosse sagrado que não tivesse sido tão grave quanto parecia ela tentava balbuciar palavras, mas quanto mais ela tentava mais sangue saia de sua boca e aquilo me apavorou.

_Não fala nada Lisa, você precisa poupar forças, mas que porr* não quer parar de sangrar. – Minhas mãos estavam ensanguentadas, abri sua jaqueta e com parte da sua blusa que rasguei tentava estancar o sangramento como havia aprendido no último curso de socorrista que eu fizera e agora me arrependia de não ter ido até o fim do maldito curso.

_Não... “tá” .... mais doendo. -Lisa dizia com dificuldade, mas com um leve sorriso e vi seu rosto perdendo a cor me deixando ainda mais aflita.

_Cala boca Lisa pare de se esforçar. – Minha voz saia esganiçada por causa das lágrimas. “Eu não podia perdê-la assim, mas que porr* ela não merecia isso.”

_ Es...Cuta el... ão... No... Galp... ão. – Ela sussurrou, mas não fazia o menor sentido nada do que ela dizia, minha cabeça zunia com meu pânico atacando, ao fundo eu ouvia o som de sirenes e me senti esperançosa por um breve momento.

_O que? Que galpão do que você está falando, Lisa acorda fica comigo! Lisa! O socorro já está chegando aguenta por favor eu não posso perder você, ei somos uma dupla, Lisa! – Eu tentava mantê-la acorda, mas ela parecia não me ouvir e ficava cada vez mais pálida.

Acho... que eu... “tô” mor... rendo dessa vez Rubí... Des... Culpa. – Seu sussurro foi claro aos meus ouvidos já que agora eu só chorava segurando seu rosto perto do meu e aquelas últimas palavras me fizeram congelar, eu estava perdendo Lisa e um filme passou pela minha cabeça, e lembrei de nossa última missão.

... “No caminho solicitei pelo rádio apoio para algemar e prender os bandidos derrubados pelo caminho. Chegamos ao local com cautela, fiz sinal para que Lisa fosse por um lado e eu por outro assim poderíamos interceptar os capangas de surpresa, inevitavelmente precisei atirar em alguns tentando acertar pontos não vitais e percebi que Lisa também já que o local estava cheio de pessoas com armas de alto calibre, mas entre os últimos vi o nosso cara e quando gritei voz de prisão ele tentou fugir o que me fez atirar o derrubando, assim que me comecei me aproximar ouvi meu nome sendo chamado e me virei vendo Lisa se jogar por cima de mim ouvi mais tiros, ela saiu de cima de mim se jogando de lado assim que ouvimos que estava tudo limpo dito por um dos policiais, percebi sangue no meu colete e automaticamente a olhei meu coração acelerou na mesma hora que percebi que o sangue não era meu.

_Mais que merd* Lisa onde você estava com a cabeça? Policial ferida chamem um paramédico agora! – Gritei enquanto fazia pressão no ferimento que não parava de sangrar.

_Desculpa... Puta merd* como isso dói..., mas o que eu podia fazer ele ia atirar em você. – Disse Lisa com cara de dor, mas bem consciente o que era bom.

_Não sei se você reparou, mas eu estou de colete sua idiota. – Falei tentando não deixar minha voz demonstrar como estava nervosa.

_Não precisa ficar com medo, acho que nem foi tão grave nem está doendo tanto e eu não vou morrer agora. – Disse Lisa tentando sorrir, mas claramente estava com dor.”

Em nossa última missão quando fora baleada ela me disse que ainda não morreria e fez graça da situação e agora eu só queria que fosse outra tirada engraçada mais não era. Enquanto eu via seus olhos se fechando eu me lembrava do seu primeiro dia, suas tiradas inteligentes, seu jeito sempre alegre e otimista, nossa última briga e como ela me ajudou com minha crise e mais uma vez eu tinha feito tudo errado, ela não poderia partir sem que eu me desculpasse e no fim quem pediu desculpas foi ela.

Uma dor que eu pensei que nunca mais sentiria se apossou de mim e demorei a entender que aquele grito dolorido era meu, eu segurava Lisa em meus braços como se ela fosse se partir e meu choro se tornou desesperado, não vi em que momento os socorristas chegaram até que mãos firmes me ergueram e começaram a trabalhar em Lisa que parecia dormir na maca, Luna me segurava, mas meus olhos estavam nos socorristas e quando a conduziram até a ambulância não pensei duas vezes e corri para o meu carro para segui-los, Luna fez o mesmo seguindo em seu próprio carro, minhas mão estavam trêmulas e manchadas com seu sangue, sequei as lágrimas e me forcei a dirigir.

Não percebi quando cheguei ao hospital tudo para mim estava no automático entrei na recepção quase que na mesma hora que Luna e nos dirigimos as enfermeiras, mas apenas pediram os dados dela e como não sabíamos muito precisei ligar para Carolina que tinha o telefone de sua mãe. Pouco tempo depois vi Carolina entrar na emergência e só consegui me levantar e receber seu abraço, dentro dos seus braços me senti pequena e chorei ainda mais, aos poucos fui me acalmando e tentando racionalizar tudo que havia visto. O pai de Lisa havia chegado e ido direto para o centro cirúrgico ver se conseguia alguma informação, conversei pouco som sua mãe e ela parecia prestes a desmaiar, logo me lembrei do telefone do agente com que Lisa estava trabalhando e liguei para informá-lo e também saber se ele tinha alguma ideia de quem eram aqueles atiradores.

Depois de alguns toques Kenji atendeu e ao longo da conversa ele parecia pensativo e não quis falar muito por telefone, passei o endereço do hospital e fiquei o aguardando, enquanto isso me direcionei até o banheiro para tirar o sangue que seco de minhas mãos e rosto, minha aparência já havia tido momentos melhores, meu cabelo estava soltou e descabelado fiz um coque samurai e alguns fios caíram por meu rosto e por hora iria ter que bastar. Quando voltei Enzi e González falavam com Luna percebi que um policial que era nosso conhecido anotava o que ela dizia, me aproximei sendo cumprimentada por eles dei meu depoimento liberando o policial que iria fazer a ocorrência.

_O que acha Rubí? Isso me parece queima de arquivo ela não teve chance nenhuma de defesa pelo que vocês disseram. – Comentou Enzi

_Eu tenho certeza de que foi encomendado, mas preciso ter provas de quem foi o mandante, peçam para...

_Coletar as imagens das câmeras de segurança nós sabemos, vamos tomar conta disso. – Falou González emocionado.

_Ela não merecia isso Roberto eu não consegui ajudar em nada... – minhas lágrimas haviam voltado e era difícil controlá-las.

_Ela vai sair dessa Rubí, Lisa é forte. – Disse González me abraçando.

 

[horas depois]

 

_Familiares de Lisa O’Brien?

_Somos os pais dela, sou o doutor John Maclain como ela está?

_O quadro dela é muito grave, ela levou cinco tiros e três foram em seu tórax em lugares muito delicados, removemos duas que não ofereciam tanto riscos no momento e agora estamos a estabilizando para a próxima etapa das cirurgias, ela perdeu muito sangue então precisamos que ela se mantenha estável para as próximas cirurgias.

_Mas ela tem chance de sobreviver? – Perguntei aflita com todo aquele papo médico.

_Ela tem um projétil que nos preocupa ele está alojado em sua cervical e precisamos operá-la com urgência, a questão é que como eu disse ela está muito fragilizada e uma operação dessas agora pode ser fatal, por outro lado quanto mais demorarmos a operá-la mais grave a lesão se tonará e caso ela sobreviva corre o risco de ficar paraplégica, sinto muito.

O médico continuou falando as consequências de cada etapa, mas tudo que eu entendia era que se não operar ela pode morrer e se operar ela pode morrer ou ficar presa em uma cadeira de rodas, Carolina me puxou para sentar com ela e dizia palavras reconfortantes, eu não sabia muito bem como reagir a notícia então me deixei ser consolada mesmo sem saber o que fazer com tudo aquilo.

Meu telefone tocou e vi que Kenji havia chegado, pedi que me esperasse na área verde do hospital onde os pacientes em recuperação iam para tomar sol, mas àquela hora não iria ter ninguém, achei melhor não conversarmos perto de sua família tudo que eles menos precisavam agora era saber sobre toda aquela merd*. Me despedi de Carolina que disse que ficaria mais algum tempo com Luna ela parecia precisar de amparo e eu concordei, fiz sinal para que Enzi e González me seguisse e fomos ao encontro do agente.

_Espero que ele saiba quem foi o mandante.

_Isso já não me importa Enzi vou matar todos eles de qualquer forma. – Disse fria sentindo nada além de puro ódio.

Os dois homens ao meu lado não disseram nada, mas eu sabia que estavam preocupados com minha sanidade, no momento tudo o que eu menos tinha era sanidade e talvez era isso que me faltava para acabar com tudo aquilo, um pouco da velha Rubí que era impulsiva e instável. Cumprimentei o agente que parecia tenso o apresentei a todos e nos sentamos para conversar, depois de um breve resumo de como tudo aconteceu Kenji nos contou o que haviam descoberto, contou sobre as armações de Mônica e Terry em executar alguém e agora sabíamos quem era a pessoa, com isso Kenji havia solicitado pedido de prisão dos dois e estavam nesse momento atrás deles.

Eu me mantive calada a espera do que mais ele tinha a informar, não me importava se eles iriam ser presos não até eu por minhas mão em cada um deles, Kenji continuou seu relato até chegar a última mensagem que eles receberam e nesse momento meu coração deu um salto, eles haviam descoberto quem haviam mandado sequestrar Dália e Arthur e não me surpreendeu ao ouvir o nome da ex mulher de Carolina e do meu ex chefe, no fundo eu sabia que eles tinham algo haver com tudo aquilo e era tudo o que eu precisava para ir atras deles, mas antes precisávamos achar meu filho e minha irmã e foi aí que as últimas mensagens de Lisa fizeram sentido. Quando Kenji finalmente mostrou as fotos do Galpão onde o rastreador da chamada encontrou o sinal eu sabia ao que Lisa havia se referido, Jason em sua obsessão e vingança havia os levado ao último lugar em que seu pai esteve e onde ele foi morto e agora ele queria que eu fosse até eles.

_Então tudo isso é por vingança? – Falou o agente tomando nota do que eu contava.

_Eu não sei as motivações deles, mas isso acaba hoje. – Disse me levantando e sendo seguida por Enzi e Roberto.

_E o que você vai fazer detetive Rubí? Invadir um cativeiro em uma área gigante sozinha e lutar com toda uma horda de bandidos sozinha? –  Kenji também se levantava e seu tom era de incredulidade.

_É exatamente o que eu vou fazer e o que você vai fazer Agente especial? – Falei me virando para encará-lo.

Kenji parecia desacreditado, mas algo em meu olhar o mostrou que eu não estava blefando, então ele passou a mão nos cabelos de forma tensa e me deu sua resposta.

_Acho que vou ter que montar uma equipe então, vamos resgatá-los detetive.

Agradeci com um aceno de cabeça e nos dirigimos para a saída do local, na noite anterior Lisa havia me dado o número de Mirella então liguei para que ela soubesse que não estava segura e contar o que havia acontecido a Lisa e diferente do que eu achei que a menina fosse dizer ela apenas agradeceu e comentou que ela iria ficar para poder informar os próximos passos de Mônica e de qualquer forma ela não perderia por nada assistir a queda de sua chefe, nos despedimos com a sensação que depois daquela noite todos nós ficaríamos livres desse inferno de um jeito ou de outro. A cada passo que eu dava eu deixava que toda a minha ira se focasse em um único objetivo, buscar minha família, nem que no processo eu tivesse que matar um por um.


 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 59 - Capitulo 59:
Lea
Lea

Em: 02/01/2025

Ninguém consegue parar essa quadrilha?

Lisa não merecia isso. Se ela não sobreviver....

E Dália e Arthur,o que não devem está sofrendo, também.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web